Dia das Crianças: em SP, preços podem mais que dobrar conforme região

Os pais que ainda não compraram o presente de seu filho para o Dia das Crianças deste ano devem pesquisar bastante antes de decidir a compra, pois o preço de um mesmo produto em regiões diferentes da cidade pode mais que dobrar, chegando à diferença de 133,78% de um lugar para outro.

O alerta é da Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, que, entre os dias 15 e 17 de setembro, apurou os preços de cerca de 70 itens em nove estabelecimentos distribuídos nas cinco regiões da capital paulista.

Diferenças

Conforme tabela divulgada pela entidade, entre as cinco regiões da cidade, a que apresentou mais produtos com o menor preço foi o Centro. Por outro lado, os estabelecimentos com maior número de produtos mais caros estão localizados na zona Oeste.

O item com maior diferença de preço (133,78%) foi o brinquedo Fala Filhinha. Entre um estabelecimento e outro foi verificada uma diferença de R$ 40.

O Procon-SP também aponta um aumento de 7,13% nos preços dos brinquedos pesquisados, na comparação com o mesmo período do ano passado. A variação ficou acima da inflação medida entre setembro de 2009 e agosto deste ano, de 4,37%, segundo IPC da Fipe.

Dicas

Além de pesquisar os preços e as formas de pagamento em vários estabelecimentos, o Procon-SP orienta aos pais que considerem o custo benefício do deslocamento, se o produto mais barato não estiver na sua região.

A entidade também lembra que, antes de comprar qualquer brinquedo, o consumidor deve verificar na embalagem os seguintes dados: faixa etária indicada, identificação do fabricante, instruções de uso e montagem, existência do selo do Inmetro (que indica que o produto foi fabricado e comercializado de acordo com as normas técnicas em vigor) junto com o selo de um órgão credenciado, como o IBQ e Falcão Bauer.

Produtos importados devem apresentar as mesmas informações exigidas pelos nacionais, em língua portuguesa. No mais, o órgão não recomenda a compra de brinquedos comercializados por ambulantes, pois muitas vezes eles não possuem certificação e não acompanham termo de garantia ou nota fiscal.
Fonte: Info Money Pessoal