sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CLASSE C PREFERE VAREJO DE RUA EM VEZ DE SHOPPING

Se há a opção de comprar em lojas localizadas em shopping centers ou estabelecimentos ao ar livre, os consumidores que integram a nova classe média brasileira – a chamada classe C – optam pela segunda alternativa. É o que revela o estudo “Classe C Urbana do Brasil: Somos Iguais, Somos Diferentes”, realizado pelo Ibope e divulgado nesta terça-feira (05/10).
Cerca de 60% de quem integra a classe C1 e 53% da classe C2 compram na rua, enquanto os que compram em shopping somam 38% e 29%, respectivamente. Já na classe AB1, 74% vão a centros fechados enquanto 67% compram em varejo de rua.
Apesar de notar o crescimento de público em centros de compras próximos a estações de metrô, em regiões periféricas e em localidades onde impera o comércio popular, de acordo com o Ibope há fatores que justificam essa escolha.
“Eles preferem o varejo de rua porque se sentem mais à vontade, ou porque os shoppings geralmente cobram estacionamento, ou porque fica perto do ponto de ônibus ou da casa dele...”, explica Dora Câmara, diretora comercial do instituto de pesquisa. “Isso não significa que eles não frequentam os shoppings, até porque conforme a renda dessas pessoas aumenta, seus hábitos de consumo mudam”, complementa.
Os consumidores da classe C também não usam a internet para comprar com a mesma assiduidade das classes A e B. Apenas 9% dos pertencentes à classe C1 compram pela rede, enquanto na AB1 esse percentual sobe para 30%.
De acordo com Dora, isso ocorre por dois fatores: a rede ainda é vista pela maioria como meio de se relacionar (28% acessam sites como Orkut, entre outros); e, apesar de 53% terem cartão de crédito, eles ainda temem apresentar dados sigilosos no momento do pagamento.
O Ibope ouviu 20 mil indivíduos com idade entre 12 e 64 anos de nove regiões metropolitanas, além de cidades do interior das regiões Sul e Sudeste do Brasil, durante o ano de 2009. Cada entrevistado respondeu a mil perguntas. A pesquisa representa 32 milhões do total de quase 100 milhões de brasileiros que integram a chamada classe C.
É importante ressaltar, porém, que o levantamento segue critérios diferentes de classificação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), por exemplo. A FGV determina a classe de um indivíduo de acordo com sua faixa de renda familiar (classe C, neste caso, são as famílias que ganham de R$ 1.126,00 a R$ 4.854,00 ao mês). Já o Ibope segue a metodologia que leva em consideração a quantidade de bens que cada família possui (quantas TVs, geladeiras, banheiros, etc).
Seguindo esses critérios, a pesquisa concluiu que a classe C é composta em sua maioria por afrodescendentes (negros e mestiços), é mais consciente no ato da compra (65% planejam uma aquisição antes de efetuá-la) e é preocupada com o nome na praça (61% evitam contrair dívidas).
Também se importam com a aparência (72% considera importante estar atraente ao sexo oposto e, 64%, manter-se jovem), com responsabilidade social e voluntariado (apesar de não fazerem muito para mudar hábitos de consumo ou executar algum trabalho solidário).
“Um aspecto importante é a questão da autoestima: eles querem parecer bem sucedidos perante a sociedade”, nota Dora. Por isso, 9,5 milhões dos entrevistados pretendiam comprar um automóvel novo ou usado em 2010 e 19% disseram que queriam comprar um imóvel no mesmo período.

VAREJO DE LUXO CONTINUA BRILHANDO

O dia de ontem fechou com a apresentação da CEO da Burberry, Angela Ahrendts. No cargo desde 2006, ela soma uma trajetória de sucesso no varejo de luxo, com passagens por Liz Clairborne, Henri Bendel e Donna Karan (marca que presidiu na década de 90). Ela inclusive venceu o principal prêmio do evento, World Retail Awards, na categoria "Liderança". O prêmio é um reconhecimento pela maneira como Angela conduziu a reinvenção da marca centenária (soma 154 anos), que passou incólume pela recente recessão. Famosa por seu trenchcoat, a marca hoje é referência em acessórios, moda e cosméticos. No último ano, as vendas cresceram 7%, um total de 1,2 bilhão de euros, com enorme sucesso de vendas na Europa e Ásia. Segundo ela, três aspectos unem a marca: Estilo, Estrutura e Valores. "Nossa marca é o que temos de mais forte, mas não queremos ser uma marca valiosa, intocável. Queremos ser uma ótima marca, e ponto. Todos os nossos esforços estão em proteger nossa tradição", explicou na palestra que era transmitida simultaneamente para todas as principais capitais mundiais em que a Burberry mantém operações. "Obrigada ao pessoal que está nos assistindo em Mumbai, Tóquio, Dubai, NY, Londres... Não fazemos nada sozinho, foi graças ao nosso time que podemos estar hoje comemorando bons resultados".

Como mencionei, Angela citou o esforço da marca em não se tornar "intocável". Foi justamente este também o mote do debate de hoje sobre varejo de luxo, que reuniu representantes da Sephora, LVMH, Printemps e Chalhoub Group (empresa que distribui 280 marcas de luxo no Oriente Médio). Segundo estudo divulgado aqui, 54% das mulheres francesas tem o hábito de comprar artigos de luxo. Destas 28% preferem as lojas de departamento porque tem maior variedade à disposição. Outras 14% escolhem as lojas multimarcas de luxo, 11% loja da marca, e 7% os sites de outlet de luxo. Outro dado, trazido por Fadi Jabbour, da Chalhoub Group, dá conta que as vendas de artigos de luxo no Oriente Médio cresceram 30% no último ano enquanto o varejo comum, entre 5 e 10%. Quando perguntados sobre a forma como encontraram de continuar crescendo mesmo em tempos econômicos tortuosos, eles foram mais ou menos no mesmo caminho de Angela, da Burberry: mantendo o espírito de exclusividade, mas sem tanto distanciamento. "Temos obsessão com a experiência de compra, e é justamente por isso que o crescimento do ecommerce exige tanto de nós: precisamos levar essa mesma experiência espetacular de compra que a consumidora tem em nossas lojas para a internet". Para se ter uma ideia, durante a crise, a Sephora conseguiu o curioso feito de aumentar seu market share. Feliz por estar entrando em novos mercados, Jacques Levy, CEO da Sephora citou que acaba de entrar no Brasil com uma operação de ecommerce (concretizada hápoucos meses com a Saks.com.br).

Ao final do painel me aproximei de Levy para colher um pouco de sua visão sobre o início da operação brasileira, mas ele não pode comentar nada por enquanto. "Nem em relação a uma opinião pessoal sobre perspectivas?", perguntei, a que ele respondeu "Desculpe, ainda não, muito cedo".
FONTE- NOVAREJO

SARAIVA AMPLIA SERVIÇOS FINANCEIROS COM GARANTIA ESTENDIDA

Para proporcionar uma experiência de compra mais completa aos seus clientes, a Saraiva oferece a partir de agora a opção da Garantia Estendida nas categorias de eletrônicos, informática e telefonia.
O serviço está disponível no site e-commerce da Saraiva www.saraiva.com.br e no televendas. O cliente poderá optar pelo prazo de extensão de 12 ou 24 meses.
A Garantia Estendida oferece, em casos de defeito após a garantia do fabricante, o reparo ou a troca do produto. Para disponibilizar o serviço, a Saraiva firmou parceria com empresas reconhecidas no segmento, como a Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros, Cardif do Brasil Seguros e Garantias S.A. e a corretora Willis Affinity.
“Agregar valor às categorias de produtos e fidelizar os clientes é a nossa meta”, declara Marcílio D’Amico Pousada, diretor presidente da Livraria Saraiva. De olho na evolução desse mercado de produtos e serviços financeiros, a Saraiva lançou em 2007 o Cartão de Crédito Saraiva, que hoje conta com mais de 130 mil cartões emitidos.
De acordo com Pousada, a estratégia da empresa é cada vez mais investir em possibilidades de crédito dentro do negócio.“Ser ágil, adaptável, criativo e com baixo custo de implementação é o foco da Willis na solução criada e disponibilizada para a Saraiva em seu projeto de Garantia Estendida” afirma Jose Otavio Sampaio, presidente da Willis Corretores de Seguros.
“A parceria da Bradesco Auto/RE com a Saraiva mostra a expansão da garantia estendida para novos segmentos e escolhemos um parceiro de forte atuação no mercado varejista”, afirma Ricardo Saad, presidente da Bradesco Auto/Re Companhia de Seguros.
O serviço de Garantia Estendida da Saraiva conta com mais de 3 mil assistências técnicas em todo Brasil e também uma Central de Atendimento exclusiva e especializada.
“A Saraiva é um dos líderes no e-commerce e televendas e vamos colocar à sua disposição toda a nossa experiência na distribuição da garantia estendida por meio de mais de 2 mil pontos de venda no varejo em todo o Brasil”, afirma Adriano Romano, vice-presidente executivo da Cardif Brasil.
FONTE - NOVAREJO

FECOMERCIO ESPERA VENDA DE 11 BI EM DEZEMBRO

As vendas dos varejistas da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) podem alcançar R$ 11 bilhões em dezembro, um acréscimo da ordem de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).
Cerca de 20% desse valor serão injetados pelo 13ºsalário, que, na Grande São Paulo, atingirá R$ 17,47 bilhões ante R$ 15,37 bilhões em 2009 (valores a preços atuais), uma evolução superior a 13%.
Esse cálculo do montante gerado pelo salário extra foi feito pela Fecomercio com base nas estimativas apresentadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e engloba a atividade ao longo do mês de dezembro, incluindo os valores movimentados nas festas de final de ano.
As estimativas de faturamento relacionadas exclusivamente ao Natal e Ano Novo serão apresentadas futuramente pela Federação.

Para Altamiro Carvalho, assessor econômico da Fecomercio, a diferença positiva de R$ 2,1 bilhões representa 2,1% do total das vendas estimadas para o ano de 2010, que tende a atingir R$ 100 bilhões e será determinante para se estimar o nível do impacto que o 13º salário terá sobre o consumo.
“É preciso, no entanto, ressalvar que grande parte desse volume de renda não será destinada ao consumo e que, também, uma parcela desse dinheiro já foi paga aos trabalhadores ao longo do ano, por ocasião de férias, política de antecipações de empresas etc”.

Carvalho ressalta ainda que mais importante do que o aumento em relação ao volume do ano passado é o crescimento desses recursos, decorrente da forte expansão na massa de rendimentos observada ao longo de 2010.
Segundo ele, certamente esse acréscimo vai impactar positivamente o consumo do final do ano. “É importante ter consciência quanto à necessidade de se contar com um ciclo positivo e sustentado da atividade econômica, pois esses volumes que agora ingressam na economia são consequência – e não a causa primária – de um período onde a conjunção de variáveis positivas permitiu se manter aquecido o mercado interno, com benefícios para toda a sociedade.”


FONTE - NOVAREJO

O SHOPPING DA NOVA CLASSE MÉDIA

A partir dessa sexta-feira, 29 de outubro, o enorme contingente populacional que circula nas imediações do Largo Treze de Maio, no bairro de Santo Amaro, ganha, finalmente, um shopping center para chamar de seu.
Em sua maioria, usuários da mega oferta de transportes públicos da região, entre metrô, trem metropolitano e terminal de ônibus, boa parte desta população está inserida na nova classe média brasileira, um dos maiores fenômenos da economia e responsável pelo crescimento das vendas no varejo nos últimos anos.
No entanto, independente dos avanços registrados em sua capacidade de consumo e de seus anseios por mais conforto e qualidade, a nova classe média – estimada em metade da população brasileira, pouco representa na frequência dos mais de 400 shopping centers tradicionais do país. Segundo a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), 79% dos freqüentadores de shoppings no Brasil ainda pertencem às classes A/B.
É exatamente neste nicho ascendente que a REP Centros Comerciais decidiu apostar. A empresa desenvolveu um conceito pioneiro batizado de “Mais Shopping”, na medida para contemplar a nova classe média em seus hábitos e perfil de consumo. Entre os principais diferenciais do novo modelo de shopping center, destaca-se a criação de um inédito conceito de mix, que reúne grandes marcas do setor e pequenos varejistas, em um mesmo ambiente dotado de todo o conforto e agilidade.
Primeiro de uma série e orçado em R$ 240 milhões, o Mais Shopping Largo 13 já é uma realidade e grande sucesso de inovação entre os lançamentos da indústria nacional de shopping centers. Totalmente comercializado, o novo shopping nasce interligado à estação Largo Treze do Metrô, com mais de 400 operações, combinadas entre lojas modulares, convencionais, âncoras, oito salas de cinema em formato stadium e dois pisos de estacionamento cobertos, entre outras estruturas.
“O mercado absorveu rapidamente o enorme potencial do negócio, com seus atributos de público-alvo, mix inédito e a localização imbatível, que concentra nas imediações população flutuante de cerca de 1,3 milhão de pessoas por dia, além da mega oferta de transportes públicos”, explica Marcos Romiti, responsável pelo planejamento e desenvolvimento do produto.

Variedade, conforto e preço baixo contemplam consumidor

O consumidor encontrará no local áreas convencionais reservadas para as grandes marcas ou nos espaços que constituem outro grande diferencial do Mais Shopping: as lojas modulares - criadas para atrair pequenos varejistas ou lojistas de rua que expandem seus negócios, pela primeira vez, para dentro de um shopping center. Em condições jamais ofertadas no setor, as lojas modulares foram entregues montadas e prontas para operar.
No contraponto e com a força de suas marcas, Magazine Luiza, Lojas Americanas, Marisa, McDonald's, Drogaria São Paulo, Hering, a rede mexicana de cinemas Cinépolis, entre muitas outras grandes e tradicionais do varejo (*ver lista abaixo), chegam ao Mais Shopping Largo 13, para garantir o equilíbrio do mix proposto pelos empreendedores e a diversidade prometida aos consumidores. “Trata-se de operação completa, pronta para oferecer variedade, conforto e preços baixos o ano inteiro”, afirma Romiti.

Graças a estas vantagens, além de atender o público do entorno - local onde não existe um shopping center, a expectativa dos empreendedores é receber, também, consumidores de outras regiões, principalmente em datas comemorativas e nas grandes estações do varejo. Em épocas normais, a projeção é que o Mais Shopping receba cerca de 1,5 milhão de pessoas por mês.

Público é recebido com promoções, vale-brindes e festividades

Enquanto uma mega e colorida campanha publicitária já convoca o consumidor potencial para a inauguração, perseguindo-o em seus circuitos diários do Metrô, nos trens metropolitanos e nas linhas de ônibus da região; os lojistas já aderiram a uma série de promoções - incluindo ações de “compre e ganhe”, descontos, distribuição de brindes e vale-compras, que começam a valer partir do dia 29 de outubro e por 11 dias corridos.

Mais de 50 mil jornais contendo os vale-brindes da temporada serão distribuídos no Largo Treze de Maio, por promotoras encarregadas de fazer o convite à visitação. Para facilitar o trajeto, um serviço de van leva e trás ficará à disposição dos interessados. Nas três entradas do shopping, a ordem é festejar, com malabaristas, pernas de pau, palhaços, distribuição de balões e banda de música itinerante.


Sobre as marcas presentes

Junto às operações dos pequenos varejistas nos mais variados segmentos, o consumidor do Mais Shopping Largo 13 conta com a Cinépolis, Magazine Luiza, Lojas Americanas, Marisa, McDonald's, Drogaria São Paulo, Hering, Casa do Pão de Queijo O Boticário, TNG, CVC, L'acqua di Fiori, Água de Cheiro, World Tennis, American Shoes, Bauducco, Oi Celular, Vivo, Star Point, Óticas Carol, Burger King, Giraffas, Subway, Bob`s, Mister Sheik, Divino Fogão, Roasted Potato, Bon Grillê, Chopp Brahma, Patroni Pizza e Spoleto, entre outras.


Raio X: Mais Shopping Largo 13
-Investimento: R$ 240 milhões
-52 mil m2 de área construída
-16 mil m2 ABL/ mais de 400 lojas
-Praça de Alimentação com 25 operações e 1.200 lugares
-Oito salas de cinema em formato stadium, com 1.100 lugares
-Dois pisos de lojas e dois de estacionamento
-Interligação com o Metrô Largo Treze e com o terminal de ônibus Santo Amaro
-Em frente ao maior Poupatempo de São Paulo
-Ao lado da Uninove, Sesc e Senai
-Endereço: R. Amador Bueno, 219
www.MaisShoppingLargo13.com.br


FONTE - NOVAREJO

Intenção de comprar bens duráveis cai pela segunda vez seguida em outubro

O indicador que mede a intenção do consumidor de comprar bens duráveis ficou caiu, pela segunda vez seguida, em outubro, frente a setembro, conforme revelou a Sondagem de Expectativas do Consumidor da FGV (Fundação Getulio Vargas).

No período, a intenção do consumidor passou de 88,9 pontos para 87,6 pontos (-1,5%). Na comparação com outubro do ano passado, houve alta de 6,4%, já que a intenção havia ficado em 82 pontos há um ano.

Perspectiva futura

Os dados da pesquisa mostraram ainda que, em outubro, o número de consumidores que acreditam que a intenção de comprar um bem durável irá aumentar é menor do que o registrado no nono mês do ano.

O percentual dos que têm essa percepção passou de 14,9% para 14,2%.

Já a parcela dos pessimistas aumentou, uma vez que o número dos que acreditam que a intenção irá cair foi de 26% para 26,6% no mesmo período.

Na comparação com outubro do ano passado, é possível notar que o número de otimistas hoje é maior, ao contrário da parcela dos pessimistas. Naquela data, 9,7% se declararam mais dispostos a comprar bens duráveis, enquanto 27,7% disseram o oposto.

Juros e inflação

A pesquisa ainda analisa a opinião dos consumidores com relação às taxas de juros e inflação. No primeiro caso, os dados mostram que 36,4% dos brasileiros acreditam que os juros irão subir, ante 9,6% que responderam o contrário.

Segundo o levantamento, a percepção sobre juros, na média brasileira, é de aumento nos próximos meses, influenciada por uma expectativa das classes de renda mais baixa.

A respeito da inflação, a sondagem mostrou uma expectativa de alta de 6,1% nos preços para os próximos 12 meses – no mês passado, a percepção era de inflação de 6%.
Fonte: Info Money Pessoal

Consumidor vai demorar para sentir reflexos do fim da exclusividade nos cartões

Passados quase três meses do fim da exclusividade dos cartões de crédito, muitos lojistas já estão sendo beneficiados. Os consumidores, porém, ainda não sentiram as diferenças em seu cotidiano - e devem continuar não sentindo, na opinião da economista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Ione Amorim.

Segundo ela, até o momento, as mudanças trazidas pelo fim da exclusividade entre credenciadores e a bandeira do cartão de crédito ainda não se refletiram em benefícios ao consumidor. “A redução do preço final cobrado pelos produto não está diretamente ligada à queda nos custos do comerciante”, declarou Ione.

Comerciantes estão negociando

O comércio, por outro lado, já começa a tirar proveito do aumento na competitividade no setor. Uma pesquisa elaborada pela Fecomercio-MG e pelo Sindicato dos Lojistas de Belo Horizonte mostrou que 61,3% dos comerciantes já realizaram algum tipo de negociação com a credenciadora (a fornecedora da máquina do cartão de crédito).

Destes, 76,5% disseram ter obtido redução no valor do aluguel da máquina (POS) – que ficou, em média, 40% menor.

Além disso, mais de 56% tiveram redução no valor da tarifa do cartão de crédito, 46,7% na tarifa do cartão de débito e 36,7% já estão pagando menos na taxa de conectividade.

No futuro

“As negociações são longas. Há restrições de contratos, vivência. Até que essas negociações se consolidem, com a entrada de novas empresas atraindo clientes com novidades, nenhuma redução de preços vai se refletir para o consumidor”, acrescentou Ione.

A economista do Idec salienta que esses movimentos são um pouco lentos, mas o fim da exclusividade não deixa de ser uma medida positiva. “O lojista sendo menos pressionado com seus custos, vai começar a buscar outras alternativas para fidelizar o consumidor, trazendo-lhe benefícios”, completou.
Fonte: Info Money Pessoal

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Vendas de água de coco em caixinha sobem 18% ao ano

Água de coco é uma das categorias cujas vendas mais crescem no Brasil. Segundo Ricardo Carneiro, diretor de unidade da Pepsico, líder de mercado com cerca de 70% de participação, o consumo da bebida em caixinha aumenta, em média, 18% ao ano.
Nas expectativas da empresa, as vendas deverão continuar com alta na casa dos dois dígitos nos próximos anos, ajudadas pelo apelo à saúde. O consumo nacional de água de coco é estimado em 350 milhões, dos quais 300 milhões são na forma in natura.
Fonte: Folha de S. Paulo

Conheça os produtos mais comprados neste final de ano | CM NOVAREJO

Conheça os produtos mais comprados neste final de ano | CM NOVAREJO

PERNAMBUCANAS ADOTA DIGITALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS

A Pernambucanas, uma das maiores varejistas do Brasil, adota a solução de digitalização de documentos da Acesso Digital nos 269 pontos de venda da varejista. O objetivo é atender às exigências do Banco Central no que diz respeito ao registro dos documentos necessários para a concessão de crédito, e garantir maior segurança e agilidade aos clientes que adquirem os cartões private label da rede.

"Com a digitalização, fazer o cartão das Pernambucanas será mais fácil, rápido e seguro. O consumidor não enfrentará filas grandes e poderá realizar as compras com o número do seu cartão após 20 minutos da emissão", afirma Alex Yamamoto, consultor da Acesso Digital.
Segundo Yamamoto, depois de digitalizada, toda documentação fica disponível na internet para avaliação da área de crédito em tempo real, o que, consequentemente, acelera o processo de análise e de identificação de possíveis fraudes.
Além de maior agilidade, a segurança é outro benefício garantido pela digitalização. Todos os documentos originais são escaneados e armazenados em um portal seguro na web, com esse processo, a Pernambucanas reduzirá consideravelmente os custos com impressão e arquivamento de papéis.
"As cópias dos documentos serão substituídas pelos arquivos organizados eletronicamente. Com apenas uma consulta vendedores e analistas da rede poderão verificar todas as informações cadastrais e compras realizadas pelo cliente", explica o consultor. Para os consumidores, o novo processo será um item a mais de segurança e verificação das compras realizadas com o cartão.

Para 45% dos brasileiros, sustentabilidade é consumir de forma equilibrada

Consumir equilibrando necessidade e desejo. A afirmação reflete o conceito de sustentabilidade para 45% dos consumidores brasileiros, mostra pesquisa realizada pela GS&MD – Gouvêa de Souza, que constata os impactos da sustentabilidade no comportamento do consumidor.

O percentual de brasileiros que acreditam que sustentabilidade é consumir de modo equilibrado é maior que a média dos 17 países consultados para o levantamento, que foi de 37%.

Embora tenha registrado um percentual significativo, a resposta não foi a única citada pelos consumidores. A maioria (86%) dos brasileiros acredita que sustentabilidade é preservar o meio ambiente. No mundo, essa percepção atingiu 74% das respostas.

Reciclar o lixo apareceu em segundo lugar entre os brasileiros, com 75% das respostas. Na média dos outros países consultados, novamente, o percentual é menor, de 61%. A percepção de que os recursos são finitos foi citada por 45% dos brasileiros e por 50% dos consumidores de outros países.

Considerando ainda as cinco respostas mais citadas para a pergunta “o que é sustentabilidade?”, 26% dos brasileiros responderam "prover o básico para mim e para minha família". Essa resposta foi citada por 39% dos consumidores de outros países.

O que não é sustentabilidade?

Quando perguntados o que não é sustentabilidade, 11% dos brasileiros responderam "ser voluntário". No mundo, 9% afirmaram o mesmo.

Buscar o equilíbrio emocional e manter uma alimentação balanceada foram respostas citadas por 9% dos brasileiros e por 13% dos consumidores de outros países.

Ainda dentre as respostas mais citadas, 6% dos brasileiros afirmaram que ter tempo livre não é sinônimo de sustentabilidade, ao passo que 6% disseram que praticar esportes. No mundo, essas respostas foram citadas por 13% e 14% dos consumidores, respectivamente.

Sobre a pesquisa

O estudo Metaconsumidor – A sustentabilidade presente na visão do consumidor foi realizada em 17 países (Canadá, Brasil, Portugal, França, Reino Unido, Austrália, Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Dinamarca, Espanha, China, México, Chile, Itália, Romênia e Turquia) em agosto deste ano.

Foram ouvidos 8.500 consumidores. No Brasil, foram realizadas 500 entrevistas, em São Paulo, Recife e Porto Alegre.
Fonte: Info Money Pessoal

Lojas Americanas inaugura mais uma unidade no Rio de Janeiro

Hoje, a Lojas Americanas vai inaugurar mais uma unidade no Rio de Janeiro, no shopping Pátio Mix, em Itaguaí, totalizando assim 98 lojas no estado. Para a ocasião, diversos itens estarão em promoção, possibilitando que os clientes comprem tudo o que precisam em um mesmo lugar, num ambiente moderno e bem sinalizado.

Com a inauguração no Rio de Janeiro e outras três neste mesmo dia – em São Paulo, Rio Grande do Norte e Maranhão –, a rede totaliza 506 unidades em todo o país. O shopping Pátio Mix fica na Rodovia Rio-Santos, Trevo Itaguaí – Vila Ibirapitanga.
Fonte: Varejista

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CONHEÇA AS MELHORES LOJAS DE E-COMMERCE DE 2010

Durante a segunda quinzena de outubro o comércio eletrônico brasileiro conheceu as melhores lojas do setor, conforme opinião de consumidores. As empresas foram homenageadas durante a sétima edição do “Prêmio Excelência em Qualidade Comércio Eletrônico B2C – 2010”, organizado pela e-bit, com a presença das principais redes varejistas do país.

Ao todo, 17 lojas virtuais receberam o troféu Diamante, enquanto nove conquistaram os prêmios Ouro, Prata e Bronze, a partir de votação pública de mais de 300 mil votos.

“A premiação da e-bit já é um evento tradicional do setor. Desde 2004, as lojas com melhor desempenho no e-commerce são devidamente recompensadas com os troféus bronze, prata, ouro, diamante e principalmente, o Diamante Azul. Isso reforça ainda mais a relevância que essas empresas têm para um setor que vem crescendo em média 40% ao ano nos últimos 5 anos”, afirma Pedro Guasti, diretor geral da e-bit.

Para concorrer ao prêmio de Loja Diamante, é necessário que o varejista tenha avaliação máxima dos consumidores, por pelo menos noventa dias, no primeiro semestre de 2010.

De acordo com Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da e-bit, as lojas premiadas merecem ser lembradas pela boa execução em todas as frentes de negócio: “Consideramos todos os resultados obtidos na pesquisa de satisfação do consumidor, que envolvem aspectos como o processo de compra, prazo de entrega, atendimento ao cliente, fidelização, entre outros. A participação do consumidor é essencial para o reconhecimento das lojas”, explica o executivo.

Entre as empresas cadastradas na e-bit, 17 delas conquistaram o título de Diamante, entre as quais, a de maior pontuação obteve o título Diamante Azul.

Além dos troféus, a premiação permite ainda que os ganhadores divulguem selos nas suas páginas. O “Prêmio Excelência em Qualidade Comércio Eletrônico B2C – 2010” contou com o apoio e patrocínio das seguintes empresas: FControl, Vendapontocom, Total Express, CiaShop e Virid.

Conheça a lista completa dos ganhadores do Prêmio “Excelência em Qualidade Comércio Eletrônico B2C - 2010:

Melhor Loja Diamante – Diamante Azul

- WalMart

Lojas Diamante vencedoras

- Livraria Cultura
- Droga Raia
- Fast Shop
- Fnac
- Livraria da Travessa
- Livraria Saraiva
- Magazine Luiza
- Marisa
- Onofre em Casa
- Pão de Açúcar Delivery
- Passarela Calçados
- Siciliano.com.br
- Sorte Online
- Ultrafarma
- Videolar.com
- WalMart
- Zelo

Melhores Lojas Ouro – Votação Popular
1° lugar: Compra Fácil
2° lugar: Lojas MM
3° lugar: Extra.com.br

Melhores Lojas Prata – Votação Popular
1° lugar: TAM Linhas Aéreas
2° lugar: Vivo
3° lugar: Barato Mania

Melhores Lojas Bronze – Votação Popular
1° lugar: Calçados Online
2° lugar: Lojas Bom Preço
3° lugar: 28 Camisas Inteligentes

UM VAREJO EM REINVENÇÃO

Em doze anos da maior feira de tecnologia da América Latina, essa é a primeira vez que o setor de varejo ganha painel exclusivo. Sob a mediação da jornalista Graça Sermoud, a transição entre o varejo tradicional e o digital foi debatido.

Segundo a mediadora, o setor de varejo se comporta com cautela quando o assunto é tecnologia. “O setor é bem conservador quando se fala na era digital, mas está mudando”, considera.

Para Ricardo Pastore, coordenador do Núcleo de Estudos do Varejo da ESPM, esse conservadorismo pode ser explicado pela história traçada pelo varejo a partir do plano real. “Com o fim da inflação e, por consequência, a interrupção do ganho inflacionário, as empresas passaram a investir em tecnologia”, explica.

De lá pra cá, o varejo cumpre a sua lição de casa de automatizar os seus processos. “Entretanto a loja ainda é um vazio tecnológico”, enfatiza o acadêmico da ESPM.

Na maioria das redes de varejo, a tecnologia só atinge o consumidor na última etapa do processo de compra, quando ele está no caixa. A interação do PDV com o consumidor ainda é ignorada, embora haja muita tecnologia disponível. “O PDV deve se transformar em um ponto de relacionamento com o consumidor e a tecnologia é essencial para isso”, ressalta Pastore.

Ricardo Augusto de Oliveira do Carrefour acredita que o ‘vazio tecnológico nas lojas’, citado por Pastore, ocorre também pela forma como o consumidor tem adquirido os produtos. “Ninguém vai a uma rede de varejo para ter um encantamento tecnológico. As pessoas estão mais preocupadas com os produtos e a sensação trazida por eles”, afirma o gerente de tecnologia da rede francesa de varejo.

Para ele todo o varejo está se reinventando para se adaptar aos novos hábitos dos consumidores. “Informatizar as redes de varejo de maneira unificada não é tarefa fácil. Ainda mais quando falamos de um País como o nosso com uma diferença muito grande do sudeste para cima e do sudeste para baixo”, fala ao evidenciar as disparidades tecnológicas do Brasil.

Representada no painel por Alexei Koslovsky, a Telefônica oferece soluções para o varejo e julga que a questão já é outra. “O grande diferencial não é a tecnologia, mas sim a qualidade”, ressalta o diretor de Telecomunicações.

Severiano Leão Macedo, gerente de suporte de vendas da Alcatel-Lucent tem o mesmo ponto de vista. “Concordo que tecnologia por si só não é suficiente. Os fornecedores precisam oferecer soluções específicas para o varejo”, acredita.

Para o canal direto no PDV, a empresa de Severiano possui tecnologia para atender, atrair, apresentar, efetuar a venda e manter o relacionamento com o consumidor. De todas as funções, a última é a mais importante. “O varejo nunca pode perder a capacidade de se relacionar”, lembra.

Online X Loja física: os opostos complementares

A tecnologia empregada em um PDV físico de varejo e aquela utilizada em ambiente online são diferentes, porém há um ponto em comum: a rentabilidade. “A aplicação de inovações tecnológicas no varejo só será efetivada caso seja algo rentável”, sentencia o gerente de tecnologia do Carrefour.

Severiano da Alcatel-Lucent enxerga na experimentação do PDV virtual dentro do ambiente físico da loja uma modo de alterar hábitos de consumo. “Um quiosque do e-commerce da loja dentro do PDV geraria uma experimentação natural. A população está preparada para isso e há tecnologia disponível no mercado”, avalia.

Ricardo Augusto de Oliveira lembra da importância de não se gerar concorrência da loja com a própria loja, uma vez que um e-commerce é uma unidade de negócios diferente da loja física. “Essa sugestão (do quiosque) assim como outras devem ser estudadas, já que a internet possui uma capilaridade geográfica infinita e a loja física tem seu raio de atuação bem definido”, explica ao exemplificar que uma promoção na loja virtual pode ser barganha de compra na loja física, trazendo transtornos.

Durante as considerações finais de cada palestrante outros temas foram abordados. Ricardo Pastore relembra como as redes sociais não devem ser usadas como um veículo de MKT de massa. “É preciso utilizá-las como uma canal de comunicação que crie fidelização à marca”, finaliza.

Já Ricardo Augusto de Oliveira do Carrefour deu destaque à necessidade de um modelo de banda larga mais acessível para o crescimento do e-commerce e inserção dessa nova classe C no consumo online. Severiano da Alcatel-Lucent em sua finalização, enfatizou como celular deve ser mais explorado como mais um PDV do varejo.

Escrito por Juliana Gonçalves NOVAREJO

FGV: confiança do consumidor é recorde em outubro

A confiança do consumidor manteve-se praticamente estável em outubro, mas em patamar elevado: o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou este mês o maior nível da série histórica, iniciada em 2005, segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Aloísio Campelo. De acordo com a fundação, o indicador está quebrando recordes há quatro meses, o que configura a sequência mais longa de resultados recordes na história do índice. A leve alta de 0,1% no ICC em outubro contra setembro foi a oitava elevação consecutiva do indicador.

Campelo comentou que não há uma única explicação apenas para a manutenção da confiança do consumidor em patamar elevado. "É uma combinação de fatores. Todas as variáveis estão bem favoráveis em outubro", disse. Ele observou que a satisfação do brasileiro quanto aos rumos da economia continua aumentando; além disso, o consumidor convive com bons resultados no mercado de trabalho, o que ajuda a melhorar o humor e projetar boas estimativas em relação aos rumos futuros de suas finanças pessoais. "É possível que, pelo fato de o Brasil ter passado pela crise de uma maneira melhor do que os outros emergentes, isso possa ter influenciado a resposta favorável dos consumidores quanto à situação atual da economia", acrescentou. Há dois meses, a avaliação do consumidor quanto à economia atual é a melhor da série, no âmbito do ICC.

Para o técnico, o bom humor do consumidor é perceptível na avaliação sobre a situação atual financeira da família. "Esta avaliação tinha 'rateado' no início do ano, por conta das compras relacionadas ao IPI (quando o consumidor antecipou compras para aproveitar preços baixos em bens duráveis, beneficiados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados). Mas a partir do segundo semestre, a avaliação sobre a situação atual das finanças da família só tem melhorado", disse. Tanto que as expectativas em outubro para as finanças familiares para os próximos meses foram as melhores desde maio de 2008, de acordo com a FGV. "O consumidor foi às compras e ficou um pouco endividado. Mas a partir do final do primeiro trimestre, ele começou a ajustar suas contas", explicou.

No entanto, o otimismo do consumidor em outubro não eliminou uma certa cautela nas compras futuras. Isso porque as expectativas de compras de bens duráveis pioraram, de setembro para outubro. A parcela de consumidores entrevistados que estimam um volume maior de compras de duráveis nos próximos meses caiu de 14,9% para 14,2% de setembro para outubro.

Para Campelo, isso mostra que o consumidor ainda promove ajustes em seu orçamento, por conta da antecipação de compras efetuada no final do ano, e no início de 2010, devido ao benefício fiscal do IPI. "O consumidor brasileiro, historicamente, sempre foi pouco endividado, pois não havia muita oferta de crédito no Brasil", disse, acrescentando que o cenário agora é outro. "Temos muitas opções de financiamento, para imóveis e carros, que são de longo prazo. Nós observamos as vendas de bens duráveis explodirem; então, é razoável supor que, depois disso, haveria uma 'ressaca'", disse. "Os consumidores mais avessos ao risco podem estar deixando este período de endividamento passar, antes de comprar mais duráveis", disse, comentando que não há uma "euforia" nas estimativas de compras duráveis. "Até existe um ímpeto na compra de duráveis, mas não é forte. Eu diria que é mais moderado", resumiu.

A confiança do consumidor em outubro foi puxada basicamente por famílias de maior poder aquisitivo. Segundo Campelo, o indicador de média móvel trimestral do ICC somente nas famílias com ganhos de até R$ 2.100 mensais caiu 0,1% em outubro. O técnico observou que isso pode ter sido influenciado pelo avanço da inflação no varejo de setembro para outubro, principalmente de alimentos - cuja compra tem grande impacto no orçamento das famílias de menor renda. Ainda segundo a fundação, a projeção de inflação para os próximos 12 meses subiu de 6,0% para 6,1%, de setembro para outubro.
Fonte: O Estado de São Paulo

Brasileiro troca dívida mais cara por mais barata para ter dinheiro no Natal

Os brasileiros estão correndo atrás dos bancos para sanar suas dívidas antes que chegue o final do ano, quando estão previstos novos gastos por conta das datas comemorativas e das férias escolares. Nesta corrida, eles têm trocado as dívidas mais caras pelas mais baratas.

De acordo com os dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, divulgada nesta terça-feira (26) pelo Banco Central, a carteira de crédito pessoal registrou elevação de 1,8% entre agosto e setembro, impulsionada pelos empréstimos consignados – com desconto em folha de pagamento – que tiveram representatividade de 60,6% do total.

O consignado é uma modalidade mais barata exatamente porque quem concede este crédito tem a garantia do desconto do valor devido direto do salário do devedor. Em contrapartida, as modalidades mais caras, como o cheque especial e o cartão de crédito, apresentaram reduções nas concessões em setembro, de 1,1% e 0,9%, respectivamente.

Recuperação do crédito

“Os bancos estão fazendo campanha para recuperar o crédito. Se houvesse redução em novembro e dezembro, o motivo seria o recebimento do décimo terceiro. Mas como foi em setembro, pode ser mais porque a pessoa mudou de modalidade, para restabelecer a situação financeira”, explicou o vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel de Oliveira.

Mas, de acordo com ele, muito mais do que a campanha dos bancos, o crédito tem sido restabelecido por uma iniciativa do consumidor. “Para aquele que está pagando a dívida em dia, é confortável a situação para o banco, então é o consumidor quem tem de tomar a iniciativa para trocar de débito”, afirmou. Já para aqueles que estão atrasados, o banco pode procurar para negociar a situação.

Cheque especial

O cheque especial apresentou um movimento interessante no mês de setembro: queda da inadimplência, porém um aumento da taxa de juros. Os atrasos na modalidade superiores a 90 dias caíram de 10,1% da carteira em agosto para 9,3% em setembro. Já os juros médios mensais subiram de 8,48% ao mês em agosto para 8,53% ao mês em setembro, os únicos a apresentarem alta no mês.

“Quando se diminui a inadimplência, se espera que caia a taxa de juros. O cheque especial teve um movimento atípico. Um motivo para isso pode ter sido que os bancos que têm taxas de juros maiores podem ter emprestado mais, ou seja, a migração de mais uso do cheque especial em taxas mais altas”, explicou Oliveira.
Fonte: Info Money Pessoal

Consumo no varejo será cada vez mais digital, diz pesquisa da CDL-POA

O consumo do mercado do varejo nos próximos anos deverá ser cada vez mais digital. É o que aponta um estudo promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA) e realizado pela MatériaPrima Pesquisa + Ação. O estudo foi apresentado nesta terça-feira durante o tradicional Almoço do Varejo.

A primeira tendência apontada no estudo permite afirmar que algum processo do varejo será virtual. Se a compra for realizada em ambiente físico, com a presença de produtos e vendedores, o pagamento não será feito em moeda de metal, papel ou plástico, mas sim através de um sinal digital enviado de telefone celular, autorizando a movimentação de valores entre a conta do consumidor e a do varejista.

O levantamento mostra ainda que os consumidores intensificarão o uso de aplicativos móveis para comunicar o que gostaram e o que não gostaram sobre sua experiência de varejo em tempo real, por meio de redes sociais como o Twitter.

Outro aspecto importante para o varejo será a preocupação com a idade dos consumidores. O público mais velho valoriza etiquetas maiores, produtos ao alcance das mãos, corredores mais largos, espaço para descanso, fácil acesso às áreas comuns, atendimento treinado, além de mais tempo para as compras.
Fonte: Zero Hora

Starbucks abre 35 vagas no Rio de Janeiro

A Starbucks Brasil seleciona candidatos para 35 vagas no Rio de Janeiro, sendo 30 para baristas e cinco para coordenadores de plantão.

As inscrições devem ser feitas até 29 outubro diretamente nas lojas do Shopping Leblon ou Botafogo Shopping (veja endereços abaixo).

Integridade, gostar do que faz e de conhecer pessoas e aprender, além de ser dedicado ao trabalho, são qualidades valorizadas pela empresa. Entre as atividades do barista, destacam-se o atendimento ao cliente e o preparo de bebidas, café em grãos e alimentos, buscando sempre proporcionar uma experiência única para o cliente.

Os candidatos ao cargo de barista devem ser maiores de 18 anos, ter ensino médio completo e disponibilidade para trabalhar em escala de revezamento, inclusive aos finais de semana,

Os candidatos ao cargo de coordenador de plantão devem ter experiência em coordenação/gerenciamento de equipe, ser maior de 18 anos, ensino médio completo e disponibilidade para trabalhar em escala de revezamento, inclusive aos finais de semana.

Os interessados devem apresentar currículo e uma foto 3x4 até 29 de outubro, das 10h às 18h nos endereços abaixo.

Locais

Starbucks® Coffee, Botafogo Praia Shopping, Praia de Botafogo, 400, Lojas 343/4 e 345, 3⁰ pisoStarbucks® Coffee, Shopping Leblon, Praça Central, 1º Pisom, na Avenida Afrânio de Melo Franco, 290

A Starbucks Coffee mantém um canal permanente para recebimento de currículos: rh@starbucks.com.br. Os interessados devem colocar no assunto o cargo de interesse: ‘Barista Rio de Janeiro’ ou ‘Coordenador Rio de Janeiro’.
Fonte: G1

Coca-Cola, Omo, Nestlé e Nike são marcas mais citadas pelos brasileiros

O Brasil é hoje o segundo maior mercado para a Nestlé. A filial brasileira fechou 2009 com o maior crescimento entre todas as subsidiárias da companhia suíça. Esses resultados explicam, segundo a empresa o retorno da marca, com 3% das citações, ao Top do Top depois de um hiato de três anos. Ao seu lado, outras três marcas de segmentos distintos: Coca-Cola e Omo, ambas com 6% e já acostumadas com a liderança, e a Nike (3%), que conquista a premiação pelo segundo ano consecutivo.

Para o presidente da Nestlé Brasil, Ivan Zurita, o crescimento da marca entre as mais lembradas "é reflexo direto dos investimentos que temos feito no país". Ele cita como exemplos a regionalização e lançamentos de produtos voltados para o público de baixa renda.

Entre as ações adotadas nos dois últimos anos, Zurita destaca um supermercado flutuante para as populações ribeirinhas da Amazônia, embalagens de custo mais baixo para produtos tradicionais e ainda um maior investimento no sistema de vendas porta a porta.

"Intensificamos o desenvolvimento de produtos que se adaptam a esses segmentos", diz. "O nosso bom desempenho foi resultado decorrente, em boa parte, do crescimento do consumo nas classes C, D e E", explica o presidente da Nestlé Brasil.

Já o diretor de comunicação e marketing da empresa, Izael Sinem Junior, calcula que o público de baixa renda represente hoje R$ 1,3 bilhão. "Quase 10% do nosso faturamento, que, em 2009, chegou a R$ 16 bilhões."

A Nestlé chegou ao Brasil em 1921 e está presente em 98% dos lares nacionais, segundo pesquisa da consultoria Kantar Worldpanel. Com investimentos anuais em marketing, em torno de R$ 500 milhões, que incluem desde patrocínio à seleção brasileira de futebol e ao time de vôlei Sollys Osasco a espetáculos de estrelas como a cantora norte-americana Beyoncé e Roberto Carlos.

"Desde o leite Ninho, a Nestlé está presente na vida afetiva dos consumidores", diz Washington Olivetto, chairman e CCO (chief creative officer) da W/McCann.

Agência responsável por campanhas da empresa, como o sorteio de 50 calhambeques para o aniversário dos 50 anos de carreira de Roberto Carlos, veicula atualmente a minissérie "Galera Animal", exibida na TV.

Nove filhotes defendem o ambiente e a sustentabilidade sem ligação direta com a marca. Esses personagens vão ganhar vida em outras ações da Nestlé.

Para Ivan Pinto, diretor da Central de Cases da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), a Nestlé, apesar de ser uma gigante, não fica presa à sua tradição. "Ela se atualiza e inova nos produtos. Na comunicação, sempre fala a linguagem da época", diz.

Essência

Marca acostumada a figurar entre as Tops, a Omo conquistou 18 vitórias em todas as 18 edições dessa categoria, que passou a fazer parte da pesquisa Folha Top of Mind em 1993.

No Brasil desde 1957, o sabão em pó é líder de mercado, com share de 50,8% em junho, segundo a Nielsen. Está presente em 80% dos lares nacionais, de acordo com a empresa.

Só para ter uma ideia de seu potencial, o produto sozinho representa 20% do faturamento da Unilever no Brasil.

"Essa posição de Omo no mercado resulta do conhecimento profundo das consumidoras e de suas necessidades, das inovações e da consistência de comunicação", avalia Kess Kruytthoff, 42, presidente da Unilever Brasil. E 2009 foi especial. "Atingimos nosso maior patamar de share dos últimos anos".

"Isso se deve ao sucesso dos produtos que lançamos e a campanhas de repercussão entre o nosso público-alvo", diz Priya Patel, diretora de marketing da área de higiene e limpeza da empresa.

Neste ano, a Unilever lançou novas versões de Omo e investiu na interatividade de sua plataforma digital, que integra blogs, redes sociais e aplicativos para celular.

Não parou por aí. A marca, tradicional, adaptou-se aos sentimentos de hoje, na avaliação de Ivan Pinto, da ESPM. "O slogan atual, 'Porque se sujar faz bem', é uma sacada incrível, um pulo."

Para Alexandre Gama, presidente da NEOGAMA/BBH, a agência de Omo, "a marca deve inovar, mas sem perder sua essência".

Tradição

No Brasil desde 1942, a Coca-Cola é outro destaque do Top do Top. "Aqui, as pessoas se identificam com nossas mensagens em níveis acima da média global", diz Luciana Feres, diretora de marketing das marcas Cola da Coca-Cola Brasil. "O que explica essa identificação entre os brasileiros e a Coca-Cola é o otimismo, valor que está no DNA de ambos."

Outro fenômeno que aproxima a marca dos brasileiros é o futebol. Patrocinadora da Copa desde 1950, a Coca- Cola promoveu globalmente a maior campanha publicitária da sua história no Mundial da África do Sul. O Tour da Taça percorreu mais de 80 países neste ano, seguido por sorteios de viagens, ingressos e bolas dos jogos da seleção.

No Brasil, os investimentos totais da empresa pularam de R$ 1,5 bilhão, em 2008, para uma previsão de R$ 2 bilhões neste ano, com o lançamento da Coca Light Plus na lata "sleek", mais fina e alongada.

"É a marca mais valiosa do mundo, mas essa posição, que poderia ser cômoda, é usada como motivação", diz Mario D'Andrea, presidente e CCO da JWT Brasil, agência autora da campanha da Copa para a empresa.

Lugar certo

Pelo segundo ano consecutivo entre os mais lembrados do Top do Top, a Nike consolida sua ascensão, com 3% de menções, mesmo índice do ano passado. Com apenas 11 anos de atuação no Brasil, a marca se destacou entre os jovens de 16 a 24 anos, com 22% das citações.

Para a Nike, esse resultado foi ancorado nos pilares: futebol, corrida, esportes de ação e sportswear. "O país passa por uma grande transformação. Nós estamos conectados com o crescimento, as mudanças e com o nível de consumo de esporte que há aqui", diz Cristian Corsi, 41, presidente da Nike do Brasil.

Na avaliação de Corsi, "estamos no lugar certo, no momento certo, com as pessoas certas". "O Brasil vai sediar Copa do Mundo e Olimpíadas", diz ele. "Que outro país teve esse privilégio nos últimos anos e quantos vão ter no futuro?"

Os números do mercado brasileiro ajudam a entender o otimismo. O presidente da Nike do Brasil estima 2010 como ano recorde de faturamento para a empresa. O Brasil, diz, tem duas características marcantes: a paixão pelo esporte, direcionado ao futebol, e pela arte, por meio da música.

Além do faturamento do período, a Nike viveu um ano-chave. O diretor de marketing, Tiago Pinto, conta que os últimos 12 meses foram um marco histórico em investimentos de marketing: a Copa, o patrocínio da seleção brasileira, o centenário do Corinthians e o destaque do Brasil no cenário internacional.

Segundo Alejandro Pinedo, diretor-geral da consultoria Interbrand no Brasil, a "Nike não precisa nem assinar o nome, basta o símbolo. Fala claro ao seu público-alvo, os jovens."
Fonte: Folha Online

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Transwireless desenvolve relógio de ponto adaptado à nova lei

A portaria 1510 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) obriga que os relógios eletrônicos de ponto emitam comprovante em papel com o registro dos horários de entrada e saída. Para atender a exigência da lei, que entra em vigor a partir de março do ano que vem, a TransWireless lançou o WOLREP, com tecnologia PTM (People Time Management) desenvolvida para automatizar a coleta de dados. O aparelho tem entrada USB e memória de 4Gb. Gera arquivos em formato de texto, que atende a nova lei, imprime pelo menos 7.200 comprovantes por bobina, além de ter a possibilidade de funcionar em 110 V ou 220 V.

Público com menor renda não costuma ler rótulos

Enquanto 44% das pessoas das classes A e B afirmam ter o hábito de ler os rótulos dos produtos, na camada C, esse índice cai para 38%. A diferença é ainda maior quando o público analisado pertence às classes D e E: apenas 30% fazem leitura das informações apresentadas nas embalagens. Os dados são de uma pesquisa feita em 8,2 mil lares pela Kantar Worldpanel a pedido da Apas (Associação Paulista de Supermercados).
“A falta do hábito de ler rótulos é uma contradição em um mercado no qual o consumidor estaria cada vez mais preocupado em escolher alimentos saudáveis”, afirma João Carlos Galassi, presidente da Apas. Desconsiderar as informações citadas nos rótulos aumenta a probabilidade de erros na escolha de produtos.
Um exemplo ocorre com os sucos prontos para beber, produtos em que boa parte das embalagens disponíveis no mercado traz o termo ‘néctar’. O detalhe significa, na verdade, uma diferença na formulação, já que para ser classificada como suco, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento define, entre outros pontos, que a bebida seja obtida da “fruta madura e sã ou parte do vegetal de origem, por processamento tecnológico adequado, submetida a tratamento que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo”. Já os néctares levam água, açúcar ou adoçantes e devem ter apenas uma porcentagem da polpa, que, em sabores como maracujá, pode ser de apenas 10%.
Fonte: Valor Econômico

Classes D e E aumentam gasto com cartão de crédito

Os consumidores de baixa renda, que ainda usam pouco a modalidade, elevaram em 16% o valor médio da fatura entre junho de 2008 e do ano passado. O gasto médio passou a ser de R$ 383.
O aumento foi superior ao da classe C, que aumentou em 7% o valor médio da fatura, passando a gastar R$ 510. Na classe B, o incremento foi de 14%, para R$ 879. A única classe que registrou queda com os gastos no cartão de crédito foi a A, que diminuiu em 10% o valor médio da fatura, para R$ 1.620.
Os dados são da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). A entidade mostrou que há um potencial maior de crescimento para o mercado de cartões nas classes D e E, pois a penetração é de apenas 15%.
Fonte: Infomoney

Varejo cresce quase 8% em setembro

Segundo pesquisa IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), no mês de setembro, as vendas no setor varejista cresceram 7,9% em comparação com igual período do ano passado. O levantamento foi feito com os 35 maiores varejistas do País pelo IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo).
O acréscimo nas vendas no nono mês do ano foi ligeiramente superior ao percentual da última previsão feita pela entidade, que estimava alta de 7,4%. Até o final de outubro, o IDV espera um crescimento de 7,7% na comparação com o mesmo mês de 2009.
As maiores taxas de crescimento, sempre superiores a 10%, têm sido observadas no comércio de bens duráveis, como eletrodomésticos, informática, materiais de construção e móveis. Lojas de semi-duráveis, como vestuários e livrarias, mantêm crescimentos dentro da média do varejo, enquanto super e hipermercados, farmácias e o segmento de alimentação fora do lar também crescem, mas a patamares inferiores à média.
fonte - portal sm

Crianças preferem eletrônicos em vez de brinquedos no Natal

Há pouco tempo, a maioria dos meninos e das meninas botava um carrinho com controle remoto ou uma boneca no topo de suas listas de presentes de Natal.

Mas, agora, crianças de cinco anos estão pedindo aparelhos eletrônicos como iPhones e iPads.

Uma pesquisa da Duracell – que entrevistou, pela internet, 2.138 pais e crianças – revelou que quase uma em cada quatro delas disse que o presente que mais gostaria de receber no Natal é um iPhone 4, um iPad ou um iPod.

Segundo o estudo, 66% das crianças entre 13 e 16 anos colocam produtos hi-tech no topo de suas listas de presentes de Natal. Entre os pequenos de cinco a oito anos o índice é de 17% e de 50% para as crianças com idade entre nove e 12 anos.

Outros aparelhos que fazem parte da lista de desejos das crianças são o Kinect, sistema do videogame Xbox 360 que "entende" o movimento do usuário, os hamsters movidos a pilha ZhuZhu, o controle Move, do PlayStation, e a câmera em alta definição Flip.

Mesmo quando brinquedos conhecidos aparecem na lista, são suas versões eletrônicas, como o videogame em Lego do Harry Potter, a Barbie Video Girl, que tem uma câmera embutida, e o Buzz Lightyear Jet Pack, uma versão com direito a jato e sons do astronauta do filme Toy Story.

A Duracell diz que o público com menos de 16 anos já está totalmente envolvido com as tecnologias de adultos.
Fonte: Portal R7

Festas de fim de ano fazem intenção de compra aumentar

Se depender da vontade de compra do consumidor, este definitivamente será o melhor Natal da década. Pesquisa do instituto Provar (Programa de Administração do Varejo) mostra que o índice de intenção de compras teve leve alta em relação ao terceiro trimestre deste ano: passando de 75,6% para 76,2%.

Apesar da expansão, o presidente da entidade, Cláudio Felisoni, afirma que o índice é 0,8% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A animação do segmento com a data acontece porque o valor a ser desembolsado em presentes deve ser maior do que em 2009.

"A expectativa de gasto é maior. O volume de vendas será bem superior ao do Natal passado. Estamos estimando que as vendas passem um pouco do que foi registrado em 2009, ficando 10% acima do período, que teve desempenho muito bom."

A pesquisa - feita com 500 consumidores - mostra ainda que a categoria que deve registrar maior procura são as ligadas ao segmento de cine e foto, com 14,2% das intenções de compra, seguidos pelos produtos de eletroeletrônicos, com 13,2% (alta de 26,9% em relação ao trimestre anterior), e informática, com 12,4%.

"Boa parte disso se deve ao fato de que as pessoas estão mais dispostas a comprar, a mais a crédito e os prazos estão alongados, o que torna o resultado muito positivo", avalia Felisoni.

Além de querer gastar mais nos presentes, os consumidores pretendem também investir em melhorias na casa no fim do ano. De acordo com a pesquisa, enquanto o gasto médio para reforma na casa no ano passado era de R$ 2.500, neste ano, o consumidor já prevê até R$ 4.728 para isso.

Para Felisoni, isso acontece por conta do bom momento da economia nacional. "Há aumento real da massa salarial, alongamentos de prazos e as taxas de juros, apesar de alta, nunca estiveram tão baixas, a despeito da taxa básica de juros", conclui.
Fonte: Diário do Grande ABC

C&A inaugura loja com novo conceito em Itaguaí, no Rio de Janeiro

A C&A inaugura sua primeira loja, na cidade de Itaguaí, no próximo dia 28 de outubro. A unidade localizada no PátioMix Costa Verde será aberta com o novo modelo, que proporciona ao cliente uma experiência inovadora de compra, em um espaço moderno, funcional e estimulante. A loja localiza-se à Rodovia Rio Santos, s/nº, confluência com a RJ 009, na Vila Ibirapitanga.

Para a abertura, a C&A prepara algumas ações especiais para o cliente: 10% de desconto nas compras realizadas com o cartão C&A até o dia 31/10 (exceto celulares e eletrônicos), entrega de sacolas diferenciadas e retornáveis aos clientes (até o final do estoque); e ofertas exclusivas de inauguração (até o final do estoque).

Novo conceito de loja

A loja com novo conceito de arquitetura e design foi inspirada no dia a dia das grandes cidades e utiliza conceitos como internacionalidade, diversidade, modernidade e inovação. Aliando design moderno e conforto, com iluminação e exposição das peças totalmente diferenciadas, já na entrada da loja são percebidas as mudanças. Uma ampla passarela foi criada para recepcionar o cliente e a iluminação valoriza os produtos e suas cores. As coleções também ganharam destaque expostas em vitrines e mesas de vários tamanhos e com diversos manequins.

A loja ainda possui um lounge, localizado na frente dos provadores, para proporcionar maior conforto aos acompanhantes, enquanto os clientes experimentam as roupas. Os provadores contam com uma dupla de espelhos, um para a frente do corpo e outro para as costas; bancos de apoio, vários cabides, portas no lugar de cortinas e maior espaço interno.

Este novo conceito utiliza, ainda, cores atrativas e forros em diferentes alturas para demarcar as divisões entre as seções e as marcas. Desta forma, o cliente tem mais facilidade para circular e escolher o produto de sua preferência.
Fonte: Varejista

Bombril lança linha Evita Mofo

Qual a mulher que nunca sofreu com o aparecimento de mofo nas roupas que ficam guardadas nos armários e closets? Principalmente, aquelas peças que ficam esquecidas por um tempo sem serem usadas. Para solucionar esse problema, a Bombril acaba de incrementar a marca Mon Bijou com o lançamento da Linha Evita Mofo.

A linha é composta por três versões: Pureza, Harmonia e Neutro, sendo que as versões Pureza e Harmonia, além de combater o mofo, perfumam as roupas com fragrâncias que já são sucesso nos amaciantes Mon Bijou.

“Esta é uma categoria muito popular nas regiões mais úmidas e litorâneas e queremos expandi-la nas demais regiões do país. Os novos produtos imprimem modernidade à marca e o grande diferencial está nos itens perfumados que trazem aromas com maior intensidade”, esclarece Marcos Scaldelai, diretor de marketing da Bombril.
Fonte: Varejista

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Vendas do Pão de Açúcar crescem 15,9% no 3º trimestre

No total, vendas totalizaram R$ 7,939 bilhões no período
As vendas brutas do Grupo Pão de Açúcar, que contemplam todos os formatos operados pelo Grupo, inclusive Ponto Frio, totalizaram R$ 7,939 bilhões no terceiro trimestre de 2010, com crescimento de 15,9% em relação ao mesmo período de 2009. Já as vendas líquidas atingiram R$ 7,1 bilhões no período, um aumento de 16,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados anunciados hoje são preliminares e não-auditados.

No conceito "mesmas lojas", que considera apenas as lojas com no mínimo 12 meses de operação, as vendas brutas cresceram 12,5% em relação a igual trimestre do ano passado e 7,6% em termos reais, ou seja, deflacionadas pelo IPCA. Já as vendas líquidas nominais no conceito mesmas lojas cresceram 13,1% frente ao terceiro trimestre de 2009.

As vendas brutas do grupo, excluindo as operações da Globex, empresa que reúne as bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio, totalizaram R$ 6,219 bilhões, um crescimento de 10% em relação ao terceiro trimestre de 2009. As vendas líquidas atingiram R$ 5,585 bilhões no período, com alta de 10,1%. No conceito mesmas lojas, as vendas brutas e líquidas cresceram, respectivamente, 7,7% e 7,8%.

Ainda no conceito 'mesmas lojas', as vendas brutas de produtos alimentícios apresentaram elevação de 7,7% no período, com destaque para as categorias de Bebidas e Perfumaria & Limpeza. As vendas de não-alimentos cresceram 7,8%, com destaque para a categoria de Bazar e Têxtil, que registrou expansão superior à média de não-alimentos.

Segundo informações da empresa, entre as bandeiras do Grupo, os destaques no terceiro trimestre foram Assaí e Extra Supermercado cujas vendas brutas no conceito mesmas lojas cresceram, respectivamente, 19,6% e 24,1%.

Nos nove primeiros meses do ano, as vendas brutas do Grupo Pão de Açúcar totalizaram R$ 23,540 bilhões, com elevação de 32,4% em relação a igual intervalo de 2009. Já as vendas líquidas atingiram R$ 21,051 bilhões no período, um aumento de 33,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Excluindo as operações da Globex, as vendas brutas do Grupo Pão de Açúcar totalizaram R$ 18,849 bilhões de janeiro a setembro, com crescimento de 13,7% em relação ao mesmo período de 2009. As vendas líquidas atingiram R$ 16,943 bilhões no período, um aumento de 15,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. No conceito mesmas lojas, as vendas brutas cresceram 10,4%. No mesmo conceito, as vendas líquidas aumentaram 11,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Entre as bandeiras do Grupo, até setembro de 2010, destacaram-se Assaí e Extra Supermercado, cujas vendas brutas no conceito mesmas lojas cresceram, respectivamente, 19,1% e 33,5%.

Globex

No trimestre, as vendas brutas da Globex, que incluem as vendas das lojas, do comércio eletrônico (pontofrio.com e extra.com) e da operação de atacado, atingiram R$ 1,720 bilhão, 43,8% acima do mesmo período no ano anterior. As vendas líquidas totalizaram R$ 1,514 bilhão no período, um crescimento de 51,4% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. No conceito mesmas lojas, as vendas brutas e líquidas cresceram, respectivamente, 33,2% e 28,5%. Ainda no conceito mesmas lojas, as vendas brutas dos sites (pontofrio.com e extra.com) tiveram alta de 61,2%.

Nos nove primeiros meses do ano atingiram R$ 4,691 bilhões, montante 49,5% superior ao mesmo período no ano anterior. As vendas líquidas totalizaram R$ 4,108 bilhões no período, um crescimento de 62,6% em relação a igual intervalo de 2009. No conceito mesmas lojas, as vendas brutas cresceram 47,0%. Ainda no conceito mesmas lojas, as vendas brutas dos sites (pontofrio.com e extra.com) cresceram 50,1%.

FONTE - ESTADÃO

Walmart busca aquisições no exterior e cliente de baixa renda nos EUA

Mercados mais atraentes que a empresa está avaliando são África do Sul, China, Argentina, Chile e México
A rede norte-americana de supermercados Walmart, maior varejista do mundo, informou que está procurando por novas aquisições internacionais, em um esforço para impulsionar seu crescimento, já que o mercado nos EUA permanece frágil.

"A divisão internacional é um motor do crescimento para a empresa e continuará a ser", disse o diretor da divisão internacional do Walmart, Doug McMillon. "Queremos aquisições inteligentes que agreguem valor ao longo do tempo", acrescentou. Segundo ele, os mercados mais atraentes que a empresa está avaliando são a África do Sul, China, Argentina, Chile e México. As vendas internacionais do Walmart atingiram US$ 100 bilhões no ano passado, com mais de 4 mil lojas em todo o mundo.

Enquanto isso, a rede varejista também anunciou planos para abrir lojas de pequeno e médio porte em grandes cidades dos EUA, reconhecendo que está perdendo clientes de baixa renda para seus competidores. "Nós vamos crescer", disse Bill Simons, presidente e executivo-chefe do Walmart norte-americano.

Entretanto, ele acrescentou que o grupo planeja construir as novas lojas sem elevar o total de investimentos planejado, já que vai tirar dinheiro de um plano de remodelar as lojas "supercenter". O diretor acrescentou que consumidores que ganham menos de US$ 70 mil por ano são 68% da clientela da rede. As informações são da Dow Jones.

FONTE - ESTADÃO

Lucro do McDonald's sobe 10% no 3º trimestre

A receita da companhia aumentou 4,3%, para US$ 6,3 bilhões
A rede de lanchonetes McDonald's anunciou uma alta de 10% em seu lucro no terceiro trimestre deste ano, para US$ 1,39 bilhão (US$ 1,29 por ação), ante o US$ 1,26 bilhão (US$ 1,15 por ação) do mesmo período do ano passado. A receita da companhia aumentou 4,3%, para US$ 6,3 bilhões, enquanto as vendas no conceito mesmas lojas - que reúne unidades com mais de um ano de funcionamento - cresceram 6%. Os resultados do McDonald''s superaram as estimativas dos analistas, que esperavam um ganho de US$ 1,25 por ação e uma receita de US$ 6,23 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

Em outra divulgação de balaço do dia, o lucro da fabricante de máquinas e equipamentos pesados Caterpillar saltou 96% no terceiro trimestre, para US$ 792 milhões (US$ 1,22 por ação), de US$ 404 milhões (US$ 0,64 por ação) no terceiro trimestre do ano passado. A receita da companhia subiu 53%, para US$ 11,13 bilhões, após a queda de 44% registrada um ano antes. Os resultados ficaram acima da projeção dos analistas, que estimavam um lucro de US$ 1,09 por ação e uma receita de US$ 10,65 bilhões.

A Caterpillar também elevou suas metas para este ano e agora espera ganhos de US$ 3,80 a US$ 4,00 por ação - acima da faixa de US$ 3,15 a US$ 3,85 prevista anteriormente. A companhia tem reorganizado suas instalações produtivas neste ano para aumentar sua capacidade industrial na China, no Brasil e em outros mercados onde o setor de construção está estimulando a demanda por máquinas.

AT&T

A AT&T, que atua no setor de telecomunicação nos EUA, informou que seus ganhos quase quadruplicaram no terceiro trimestre deste ano, para US$ 12,34 bilhões (US$ 2,08 por ação), ante os US$ 3,19 bilhões (US$ 0,54 por ação) de um ano antes. Excluindo as vendas e os ganhos fiscais, o lucro da AT&T subiu para US$ 0,55 por ação, de US$ 0,53 por ação, enquanto a receita aumentou 2,8%, para US$ 31,58 bilhões. Analistas previam lucro de US$ 0,55 por ação e receita de US$ 31,25 bilhões.

A companhia registrou 2,6 milhões de novos assinantes de seus serviços móveis no trimestre, acima dos 2 milhões adquiridos no mesmo trimestre de 2009. Agora a base de assinantes da AT&T é de 92,8 milhões, uma alta de 14% na mesma comparação.

Inflação no varejo tem leve alta na 3ª semana de outubro

Pressionado por transportes e alimentação, IPC-S avançou de 0,65% para 0,66%
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou levemente na terceira semana de outubro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 25, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice subiu 0,66% até a quadrissemana encerrada em 22 de outubro, após avançar 0,65% no IPC-S anterior, referente à quadrissemana encerrada em 15 de outubro. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, três apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, do indicador de até 15 de outubro para o índice de até 22 de outubro.

Taxas de inflação mais fortes em transportes (de 0,05% para 0,30%); alimentação (de 1,45% para 1,51%); e em despesas diversas (de 0,17% para 0,23%)foram a principal contribuição para a aceleração no avanço de preços varejistas, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S). A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje o IPC-S de até 22 de outubro, que mostrou alta de 0,66%, após subir 0,65% no IPC-S imediatamente anterior.

Segundo a fundação, em cada uma destas classes de despesa que apresentarem inflação mais intensa, na passagem do IPC-S de até 15 de outubro para o indicador de até 22 de outubro, houve aumentos mais intensos de preços, ou fim de deflação, em produtos de peso no cálculo da inflação varejista. É o caso de álcool combustível (de 3,14% para 5,42%), hortaliças e legumes (de -2,51% para 0,03%) e cerveja (de 0,66% para 1,85%).

As outras classes de despesa apresentaram desaceleração de preços, no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,34% para 0,29%); saúde e cuidados pessoais (de 0,51% para 0,38%); educação, leitura e recreação (de 0,30% para 0,24%); e vestuário (de 0,85% para 0,60%).

A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 22 de outubro, as elevações de preços mais significativas foram apuradas nos preços de feijão carioquinha (26,53%); batata-inglesa (10,51%); e leite tipo longa vida (2,31%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas nos preços de mamão da Amazônia - papaya (-18,59%); manga (-22,79%); e cebola (-14,90%).

fonte - ESTADÃO

Grupo Petrópolis inaugura site do Projeto AMA

O Grupo Petrópolis, ampliou suas ações do projeto AMA – Área de Mobilização Ambiental - e lançou o hotsite de seu programa de sustentabilidade, cuidado e respeito com a natureza. Dividido em seis partes, o hotsite apresenta uma área dedicada a explicações sobre o Projeto com o conceito e benefícios das ações desenvolvidas. Em Resultados e Metas o internauta encontra informação sobre o projeto para a integração entre a empresa e o meio ambiente.

Na parte "Aconteceu na AMA" estão digitalizados alguns dos registros do projeto publicados na mídia. No canal "Você Sabia?" há sugestões, dicas e curiosidades sobre ecologia. Em Eventos, encontra-se o calendário de atividades de mobilização ambiental a serem desenvolvidas nos próximos meses. Na "Galeria de Fotos", o internauta pode acompanhar o plantio das 1,1 milhão de mudas de árvores nativas que o projeto faz nas cidades de Petrópolis, Teresópolis, Boituva e Rondonópolis, onde estão localizadas suas fábricas.

O www.projetoama.com.br conta ainda com um Contador Ecológico que permite acompanhar o número de árvores plantadas ao longo de toda a iniciativa.
Fonte: Varejista

Marcas populares globais tornam-se luxo no Brasil

Ao se instalarem no mercado brasileiro, marcas internacionais veem os preços de seus produtos pressionados por alta tributação e entraves logísticos. Os valores levam os fabricantes ao reposicionamento de sua marca, voltando-a para o público brasileiro consumidor "de luxo".

"Marcas consideradas básicas e comuns no [mercado] internacional correm o risco de ser percebidas como marcas de luxo [no Brasil]", afirma Carlos Ferreirinha, consultor para o setor de luxo.

Os tributos levam a maior parcela da culpa. Os produtos das estrangeiras que são nacionalizados perdem na competição com cargas tributárias de outros países. Para os importados, há ainda o adicional do imposto de importação -- que pode chegar a 35% para os carros.

Especialistas apontam que preços mais altos no Brasil são uma forma de as estrangeiras viabilizarem uma operação rentável no país. O ajuste no preço é ainda mais importante para os produtos que não atingem escala.

"Muitas marcas têm como tradição defender os mercados de origem. A complexidade da expansão [internacional] faz elas cobrarem um prêmio", aponta o consultor de varejo Alberto Sorrentino.

Para Arthur Wong, coordenador da marca smart no Brasil, trazer o carro a um preço muito baixo não sustentaria os custos.

"Precisamos valorizar a marca. Se eu tenho uma bolsa Louis Vitton, não posso vender a R$ 100. É matar a marca. O smart é da Mercedes-Benz, isso tem valor. Se eu trabalhar com preços muito baixos talvez isso afete muito a nossa marca", afirma Wong.

Um modelo vendido a 13 mil euros (R$ 31 mil) na Itália custa cerca de R$ 61.400 no Brasil.

Sorrentino afirma que o apelo internacional sustenta a operação das fabricantes. "Marcas globais são desejadas. A marca sustenta o posicionamento."
Fonte: Folha Online

Melhora da economia inclui todos os setores, diz Serasa

Houve uma melhora generalizada no desempenho da economia no terceiro trimestre deste ano. Nenhum segmento da indústria, do comércio, dos serviços e do agronegócio, dos 99 avaliados por um estudo da Serasa Experian, empresa especializadas em informações financeiras, teve piora entre julho e agosto em relação ao mesmo período de 2009.

O resultado ganha relevância porque foi especialmente a partir de setembro do ano passado que o ritmo de atividade deslanchou, após o baque da crise. O estudo, que reúne cerca de 700 indicadores de 99 segmentos e é uma espécie de radiografia do Produto Interno Bruto (PIB) do País, detectou que 76 segmentos melhoraram o seu desempenho no terceiro trimestre na comparação anual e 23 ficaram estáveis. No primeiro e no segundo trimestres deste ano, ainda havia segmentos piores na comparação anual, algo que não ocorreu no último trimestre.

"Esses resultados indicam que o PIB do terceiro trimestre será robusto na comparação anual, porque a maioria dos setores tem desempenho melhor em relação ao ano anterior", afirma Marcos Abreu, gerente de Análise Setorial da Serasa Experian. Ganhos da massa de rendimentos, aumento real do salário mínimo, redução do desemprego e alongamento dos prazos de pagamento impulsionaram o consumo e explicam o excelente resultado do comércio, que foi a estrela da economia no período, diz Abreu.
Fonte: O Estado de São Paulo

Dono da Louis Vuitton compra fatia de 14,2% na Hermès

A LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton, grupo francês de produtos de luxo, disse neste sábado (23) que comprou 15.016.000 ações da Hermès International, que representam uma fatia de 14,2% do capital acionário da companhia.

A empresa disse que "apoia totalmente a estratégia" que a Hermès tem implementado e que não tem a intenção de fazer uma oferta de compra, de adquirir o controle da Hermès e nem de tentar uma representação no conselho.

A LVMH disse que seu objetivo é tornar-se uma acionista de longo prazo da Hermès e "contribuir para a preservação da família e atributos franceses que estão no coração do sucesso global" da companhia.
Fonte: O Estado de São Paulo

Pesquisa mostra que 42% dos internautas pertencem à classe C

Trata-se de uma mudança significativa, já que, em 2009, a participação desse público era de apenas 29% do total. O estudo “The Stampede – Conheça a nova Classe Média Digital” será divulgado mundialmente hoje pela agência de marketing Razorfish em parceria com o portal Terra.
Outro dado da pesquisa é o grande potencial de consumo desses novos usuários: das 3,7 milhões de pessoas que pretendem comprar um computador em 2010, 57% ganham entre três e dez salários mínimos.
Fonte: Brasil Econômico

'Radiografia' do PIB mostra avanço em 76 segmentos econômicos

O bom desempenho da economia na prévia do terceiro trimestre teve reflexos em todos os 99 segmentos de negócios avaliados pela Serasa Experian. Entre julho e agosto, nenhum tipo de comércio, indústria, agronegócio, serviços apresentou desempenho pior do que o registrado no mesmo período de 2009.
Em 76 segmentos analisados, os resultados superam os do período anterior, enquanto nos outros 23 houve estabilidade. O estudo reúne aproximadamente 700 indicadores econômicos de 99 setores, e é considerado uma espécie de radiografia dos resultados do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.
“Esses resultados indicam que o PIB do terceiro trimestre será robusto na comparação anual, porque a maioria dos setores tem desempenho melhor em relação ao ano anterior", afirma Marcos Abreu, gerente de Análise Setorial da Serasa Experian. Entre as razões, estão menor taxa de desemprego, aumento de renda da população e possibilidade de parcelamento nos pagamentos.
Fonte: O Estado de S. Paulo

Bombril e Arcor investem na ampliação de unidades fabris

A Bombril está desembolsando R$ 60 milhões na expansão da fábrica de Sete Lagoas (MG). Com o investimento, a capacidade produtiva será ampliada em mais de 8 vezes enquanto a receita gerada deverá crescer em R$ 303 milhões. A previsão é de que as obras sejam concluídas até dezembro de 2012.
Já a Arcor investirá em toda a América Latina o valor de US$$ 300 milhões até o final de 2011. A Argentina, sede da companhia, irá receber metade do investimento. O restante será dividido entre Chile, México, Peru e Brasil. A Arcor tem cinco complexos fabris no País.
Fonte: Brasil Econômico/ Folha de S.Paulo

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

SPOLETO LANÇA MODELO DE NEGÓCIO SUSTENTÁVEL NA RIO FRANCHISING BUSINESS 2010


Maior rede de culinária italiana do país, o Spoleto inova mais uma vez e lança na Rio Franchising Business 2010 um modelo de negócio sustentável. O Spoleto 21 é um projeto desenvolvido para se adaptar e atender às questões econômicas, sociais e ecológicas exigidas para o novo século. O principal objetivo é reduzir custos e otimizar os processos (tornando-os mais eficientes), diminuir o investimento e aumentar a rentabilidade dos franqueados.

Na prática, o novo modelo sustentável contempla:

· redução de 30 a 40% de água com novo sistema de lavagem dos utensílios;

· exclusão do consumo de gás, com implantação de fogão elétrico com tecnologia de indução;

· diminuição do quadro de funcionários por loja e maior remuneração salarial da equipe;

· lojas a partir de 35m2, com 20% de redução nos custos da obra.

- O Spoleto 21 é totalmente focado na sustentabilidade e reúne os três pilares: social, econômico e ecológico. Consideramos um projeto revolucionário com o qual vamos ganhar eficiência, aumentar resultados e diminuir custos. Também valorizaremos ainda mais nossos funcionários. Até 2013 queremos estar entre as 50 melhores empresas do país para trabalhar e continuar crescendo dois dígitos por ano – declara Renata Rouchou, diretora de expansão do sistema Umbria, detentor das marcas Spoleto, Domino’s Pizza e Koni Store.

Os primeiros modelos sustentáveis recém-inaugurados estão em Joinville (Santa Catarina), Anápolis (Goiás), Mauá (São Paulo), Campina Grande e João Pessoa (Paraíba), Brasília e Rio de Janeiro. Ainda em 2010 a rede estima implantar 15 novos projetos em todo o país. Os próximos serão no Rio de Janeiro (o restaurante do RioSul Shopping vai inaugurar em novembro), Palmas (Tocantins) e Valparaiso (DF). O investimento mínimo no Spoleto 21 é R$ 290 mil.

Diversificar / Expectativa Rio Franchising

Uma das estratégias para expansão é diversificar as áreas de atuação. Mais do que lançar o conceito sustentável de negócio, o Spoleto pretende expandir para diferentes segmentos. Hoje também está presente em supermercados, faculdades, rodoviárias e aeroportos.
Há ainda um modelo exclusivo voltado para postos de gasolina e lojas de conveniência. Chamado de compacto e lançado em 2008, ele segue os mesmos padrões do restaurante tradicional, mas é formado somente por forno e pista fria de ingredientes.

A expectativa do Spoleto para a Rio Franchising 2010 é buscar mais interessados no Estado do Rio de Janeiro, principalmente no interior. A marca vai oferecer oportunidades imediatas para a cidade de Resende e empreendimentos que serão lançados no Grande Rio com abertura prevista até 2013. A estimativa é inaugurar mais cinco unidades na capital fluminense e chegar a novos bairros, como por exemplo, o Méier, na Zona Norte.
- Tivemos um retorno muito posivito nas outras edições da feira e conseguimos, inclusive, fechar vários repasses de lojas próprias. Pelo menos cinco novos negócios vieram ou foram finalizados no evento. Esperamos obter performance similar este ano, estamos otimistas – declara a diretora de expansão Renata Rouchou.

Crescimento América Latina

Presente no México desde 2005, o Spoleto já conta com 23 lojas no país. A previsão para este ano é chegar a 40 unidades e alcançar novos mercados na América Latina como Argentina, Chile, Peru, Costa Rica e Equador. As negociações com alguns desses países já andam bastante avançadas com grupos locais interessados na Máster Franquia.

Investimento em nova fábrica

Outra grande novidade do Spoleto para 2010 é o investimento de R$ 10 milhões na nova fábrica da rede em Volta Redonda, cidade escolhida estrategicamente por ficar entre o Rio de Janeiro e São Paulo, estados que concentram o maior número de restaurantes da rede (135). A unidade fabril, com 25 mil m2, será inaugurada no segundo semestre e vai abastecer todas as lojas da rede espalhadas em 23 estados e no Distrito Federal.

Selo ABF / Prêmios AllShop e AMF
Pelo nono ano consecutivo, o Spoleto ganhou o Selo de Excelência em Franchising 2010, concedido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Também constam no currículo três prêmios consecutivos Alshop Lojista, para o qual a rede concorre neste ano à premiação hour concours como melhor franquia na categoria culinária rápida, e o da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) como melhor lojista de culinária rápida nos shoppings do país. Em 2008, a empresa conquistou a premiação concedida pela Associação Mexicana de Franchising (AMF) de Melhor Franquia de Alimentos e Bebidas do México, país pelo qual começou sua expansão internacional em 2005.

Para a diretora de franquias do Spoleto, Tânia Nahuys, a conquista dos prêmios é o reconhecimento de um bom relacionamento com os franqueados e da admiração dos consumidores. "A cada ano aumenta o nosso gosto de vitória, pois os prêmios são a prova da satisfação e do bom relacionamento que temos com os franqueados e os clientes. É o reconhecimento do investimento que fazemos na franquia e mais um motivo para refletirmos em que aspectos podemos melhorar”, afirma.

Um pouco mais sobre o Spoleto Líder no segmento de culinária rápida italiana no Brasil, o Spoleto – maior empresa do sistema Umbria - possui atualmente 262 restaurantes, 236 no Brasil e 26 no exterior (23 no México e três na Espanha). A rede obteve em 2009 crescimento de 19% em pontos de venda, com 36 novas lojas.

O Spoleto registrou no ano passado faturamento de R$ 290 milhões, 15% a mais do que em 2008. A projeção para 2010 é manter o mesmo ritmo de crescimento e assinar 36 novas unidades ao longo do ano, chegando ao faturamento de R$ 326 milhões (o equivalente a 12% de crescimento).

O Spoleto pertence ao grupo Umbria, 100% brasileiro de gestão de food service, formado ainda pelas redes alimentícias Domino’s Pizza e Koni Store. O sistema – que engloba a controladora das lojas próprias, distribuidora, fábrica e franquias das três marcas da holding - registrou crescimento de 18% em 2009, chegando ao faturamento de R$ 362 milhões. No período, foram assinadas 50 novas lojas (com previsão de abertura até 2011). Hoje o Umbria conta com 331 restaurantes e o objetivo é em 2010 conquistar 45 novos pontos para as três marcas do grupo, chegando a aproximadamente 380 lojas.

RAIO X SPOLETO

SPOLETO – Raio X Spoleto 21

Investimento médio em loja - a partir de R$290 mil (sem taxa)

Investimento médio em loja de rua - 150m2 = a partir de R$ 450 mil (sem taxa)

Faturamento médio mensal - R$ 90 mil

Taxa de franquia - R$ 60 mil

Taxa de publicidade - 2% do Faturamento bruto mensal

Taxa de royalties - 6% do Faturamento bruto mensal

Margem de lucro médio - 15% a 20%


Prazo médio de retorno do investimento - 24 a 36 meses

Área mínima para o funcionamento de uma loja Shopping – 30 m2

Número mínimo de funcionários por loja - 8 funcionários

Capital de Giro - R$ 15 mil

Prazo do Contrato - 5 anos

Telefone (21) 3956.8600

Email franquia@spoleto.com.br

Site www.spoleto.com.br


fonte- PÓLEN COMUNICAÇÃO

Onde está o verde?

NA ERA DAS REDES SOCIAIS UM NOVO CRM

O Twitter já se consagrou como uma das ferramentas mais conhecidas e exploradas quando falamos em rede social. Para Gustavo Amorim, diretor de marketing da SAP Brasil, o varejista deve entender e saber utilizar esta ferramenta a seu favor.
Numa apresentação dinâmica e utilizando o Twitter em tempo real, Amorim mostrou as estratégias de construção de inteligência on-line integrada a um CRM social desenvolvida pela SAP Brasil. Com um simples propósito, o de ampliar a capacidade de entendimento e interatividade com seus clientes, o diretor reforçou o poder de penetração e de influência das redes sociais no mercado atual.
“Temos que utilizar isso a nosso favor. Hoje, qualquer empresa pode ter sua imagem associada a milhões de pessoas através das redes sociais. Basta saber trabalhar com este novo modelo de CRM que seus resultados serão excepcionais”, pontou Amorim.
“Um choque de realidade”
Num primeiro momento Amorim reforçou a importância de se conhecer esse novo consumidor. Como primeiro passo as empresas usam as redes sociais como uma “bússola” para monitoramento do perfil de seus clientes. Porém, hoje as redes sociais são muito mais que isso, elas agregam valor a sua marca e são responsáveis por boa parte do tráfico de informação depositado na web. Como segundo passo elas devem controlar essas informações.
Mas como controlar esse ambiente? Segundo Amorim, não há controle. “A interatividade é um comportamento moderno. O CRM social é parte disso. Não podemos controlar as informações divulgadas pelo Twitter, por exemplo, mas podemos sim, alavancar nossas ações seja para solucionar problemas, reclamações de clientes ou potencializar nossas melhores qualidades”.
Segundo Amorim, o cruzamento de dados da plataforma de CRM social da SAP e o Twitter geram esse tipo de monitoramento. “Em resumo, você monitora seus seguidores em tempo real e entra em contato com ele pelo mesmo canal sem sair da sua plataforma de CRM. Através de uma inteligência on-line, você analisa as informações, as impressões deste cliente e consegue entender o problema levantado e buscar sua solução ou cria uma campanha em prol de uma ação para impactar aquele cliente e seus seguidores ”, exemplificou Amorim.
Para terminar Amorim frisou que o CRM social não substitui o CRM tradicional, “ele amplifica suas capacidades de gerar ações, obter resultados e divulgar sua marca, entre outras coisas”.
ESCRITO POR MARCELO BRANDÃO

O FUTURO COM O CUPOM FISCAL ELETRÔNICO

Nércio Fernandes, fundador e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Linx, apresentou as vantagens do programa S@T durante o Multiretail. A utilização do cupom fiscal eletrônico inova a experiência de compra e facilita os processos para o lojista. Segundo ele, o cupom eletrônico conseguido por meio do sistema S@T deve trazer benefícios para todos.
A finalidade do sistema é simplificar as obrigações dos contribuintes varejistas com a implantação de um sistema que possibilite a geração e transmissão de cupons fiscais eletrônicos, dispensando a guarda de documentos fiscais em papel e agilizando o envio das informações fiscais para a SEFAZ, em tempo real , com assinatura eletrônica e validade jurídica.
Nércio apresentou os seguintes benefícios para cada um dos lados:
Aos lojistas:
A utilização de uma impressora comum;
O menor custo com manutenção;
Diminuição da sonegação e concorrência desleal
O equipamento tem um menor custo em comparação com o Emissor de Cupom Fiscal
Facilidade de instalação do equipamento
Maior segurança.
Aos consumidores:
Disponibilização das informações dos cupons fiscais para consulta no sistema SEFAZ em tempo inferior ao atual
Maior segurança.
Ao SEFAZ:
Garantia da procedência do documento fiscal
Diminuição do prazo de registro dos documentos fiscais.
Nécio fala da autenticação local da venda pelo equipamento. “Não tem que esperar a resposta da receita, pois o conteúdo fica armazenado”, afirma. Além disso, a ferramenta permite uma transição periódica das vendas do equipamento S@T para o SEFAZ automaticamente. “Ao ter uma rede local, o processo é simplificado, principalmente para os grandes contribuintes”, revela. Caso o software não funcione, há a possibilidade de se transmitir os dados pela internet.
Embora as vantagens do sistema já tenham sido estudadas, não existe cronograma definido para implementação do projeto. “Ele deve ser inicializado de forma voluntária a partir do segundo semestre de 2011”, revela.
O novo equipamento deve custar em torno de R$ 400 cada um. “Precisa ser nesta faixa para ser mais barato que a impressora oficial”, ressalta.
Nota diferente e nota verde
Nécio apresentou o novo cupom fiscal que contém um cabeçalho e um rodapé. Na parte superior há a possibilidade de se colocar a logomarca e os dados da empresa. No rodapé, a chave de identificação com o código de barras.
No corpo da nota pode constar o CNPJ do consumidor, caso ele tenha optado pela nota fiscal paulista. O cupom ecológico foi pensado para economizar papel. “A opção de ter uma nota ecológica (e resumida) e a normal será do consumidor e não do lojista”, afirma.

ESCRITO POR JULIANA GONÇALVES

O QUE FAZER COM O SACO DO SALGADINHO?

Doritos, Fandangos, Cebolitos, Ruffles... Na hora de beliscar, quase ninguém pensa no descarte da embalagem. No fim, ela vai parar numa lixeira qualquer e, depois, em algum aterro sanitário. A Pepsico, que detém as marcas da Elma Chips, quer acabar com isso. Claudia, Pires, gerente de sustentabilidade da companhia no Brasil, falou sobre a proposta nesta quarta-feira (20) no 13° Fórum de Varejo da América Latina, que acontece durante o MultiRetail.
Ela ressalta que a Pepsico já tinha ações para reaproveitar garrafas PET, por exemplo, que há mais de dez anos são transformadas em vasos para flores e plantas. Porém, nada voltado às embalagens de salgadinhos, feitas com BOPP (película de polipropileno biorientada, mais maleável e própria para esse tipo de produto).
No ano passado, a empresa repetiu no Brasil uma parceria que já existia nos Estados Unidos. Cerca de 600 brigadas, formadas por condomínios ou grupos de pessoas engajadas (um total de 55 mil envolvidos), recolhiam os saquinhos e enviavam a cooperativas de costureiras. Com o material, elas faziam artigos como bolsas, por exemplo, com a estampa de Doritos, Fandangos, etc.
Neste ano, os consumidores passaram a participar através de um cadastro no site da Terracycle, parceira na ação, e a cada embalagem coleta eles computavam R$ 0,02 que eram destinados a instituições de caridade. Mais de 234 mil embalagens foram coletadas.
“Começamos a pensar: o que ontem encarávamos como lixo, será que não pode ser matéria-prima para uma outra indústria?”, lembra Claudia. O contato foi feito com a fabricante de displays utilizados pela própria Pepsico para expor os snacks nos pontos de venda. Depois de um teste, foi comprovado que a resina do BOPP poderia ser reaproveitada.

Foi feito um acordo com uma recicladora para coleta do material. Depois de coletado, o material é processado, lavado e moído. E, aí, transformado em display. Os demais componentes, como o rótulo e até a borrachinha que o segura no chão, também são reciclados. A Pepsico deve fechar o ano com 20 mil peças produzidas e 13,5 milhões de embalagens reaproveitadas.

“Pra gente, o display sai 7,8% mais barato com o material reciclado. Para a Fábrica de Ideias, que faz a peça, também é vantajoso porque ela tem um produto diferenciado a oferecer. E a recicladora, que antes trabalhava só com PET, agora trabalha com BOPP e tem mais gente na linha de produção”, conclui Claudia.

ESCRITO POR THIAGO BORGES

OS IMPACTOS DA SUSTENTABILIDADE NO VAREJO

No painel A Sustentabilidade em Toda a Cadeira de Abastecimento, ocorrido durante o MultiRetail, o sócio sênior da GS&MD – Gouvêa de Souza Rodrigo Catani apresentou as principais características da sustentabilidade no varejo. “O consumidor está cada vez mais consciente que consegue influenciar no varejo. E faz isso”, diz o empresário.
A grande questão que permeia os varejistas é o quanto de verde é suficiente para cativar e fidelizar o consumidor e agir em prol do meio ambiente? Catani citou pesquisas que mostram que o consumidor está disposto a ser mais fiel às marcas sustentáveis, assim como o mercado financeiro investe e facilita o crédito quando essas práticas são identificadas.
Além da pressão do consumidor e de investidores, ainda existem os concorrentes, planos de governo, ONGs, imprensa e colaboradores que cobram atitudes sustentáveis para estimular a competitividade e aumentar a rentabilidade do negócio.
Atualmente algumas atitudes exemplares estão em prática no Brasil. Sacolas plásticas estão sendo eliminadas em alguns estabelecimentos, assim como estão nascendo as lojas sustentáveis, eficiência enérgica, reduções do uso de água, reciclagem de embalagem etc.
“Soluções compartilhadas de transporte com outras empresas já é bem mais usado nos EUA, mas ainda há muito receio no Brasil”, afirma Catani. O empresário finaliza dizendo que ser sustentável é o futuro do varejo, mas há a necessidade de investimento consciente. “Ser verde também tem que significar ser azul nos números”, finaliza.
Carrefour garante sua qualidade
Afinal, o que o varejo tem a ver com o aquecimento global? Com essa questão, o gerente de sustentabilidade do Carrefour Daniel Charleaux abriu a palestra que mostrava o case de sucesso de sua empresa. “O consumidor 2.0 está preocupado com a origem do que está consumindo”, diz Charleaux.
A ideia primária do Carrefour para sustentabilidade era que deveriam suprir as necessidades da geração atual sem prejudicar as futuras, mas com o tempo viram que era muito mais do que isso. Mais do que tomar cuidado com as práticas, a sustentabilidade é um novo jeito de fazer negócio.
A empresa traçou um mapa de atuação para conscientização que consistia nos “5 Cs”. Consumidor, comunidade, colaborador, clima e cadeia passavam a ser considerados nesse processo. A prioridade passou a ser então como mostrar a sustentabilidade para o cliente. Desde 1999 a prática já funciona no Brasil.
O selo Garantia de Origem certifica todos os produtos da marca Carrefour. Com ele os consumidores têm a certeza de que a rede atribui qualidade total ao produto. Com esse selo, loja, cliente e fornecedor passaram a obter o sucesso esperado.
Conscientização sustentável
O diretor de meio ambiente da Tetra Pak Fernando Von Zuben apresentou algumas ações sustentáveis mantidas pela empresa. Segundo o empresário, as questões de sustentabilidade norteiam a empresa. “A preocupação ambiental tem crescido muito. Tão importante quanto emitir é receber a informação do consumidor, perceber suas expectativas”, afirma.
Como citado no início do texto, o tema reciclagem sempre foi muito abordado no cenário brasileiro e tem sido muito procurado nos últimos tempos, o interesse real aumentou bastante, e Von Zuben confirma essa tese. Atualmente, a Tetra Pak tem, inclusive, uma campanha televisiva chamando o consumidor a reciclar suas embalagens.
“Em agosto foi aprovada uma legislação que regulamenta aterros sanitários. Um dos grandes problemas ainda no Brasil é que 55% de todo o lixo produzido é jogado a céu aberto”, diz o diretor. Pontua ainda que essa forma de descartar o lixo prejudica tanto o ar quanto o lençol freático brasileiro.
Atualmente existem 600 cooperativas engajadas em reciclagem. Mais da metade do rendimento dessas organizações ainda é composta por papel e papelão. No site www.rotadereciclagem.com.br, os interessados podem localizar o centro de recolhimento mais próximo.
No varejo, a Tetra Pak atua para as marcas Carrefour e Pão de Açúcar. Distribui coletores, PEV e diversas outras ações de coleta e conscientização. “As empresas que colocam embalagens nas prateleiras têm que criar estratégias par reciclagem”, afirma o diretor.
A Tetra Pak atua também com educação e conscientização de reciclagem em escolas e cidades de todo o Brasil.

PENSE, ATUE E VENDA O VERDE

“A sustentabilidade é uma das formas de se modificar o modo de se fazer negócio”, afirmou o sócio sênior da consultoria internacional McMillan Doolittle, coordenador do estudo sobre sustentabilidade no varejo em conjunto com a NRF e autor dos livros “Greentailing” e “Diferenciação no Varejo”, Will Ander.
Will iniciou sua apresentação pontuando as mudanças sofridas pelo varejo. Desde 1850, com as lojas de departamento, até 1995, com o advento da internet. Will alertou como a bandeira do “gaste menos” não é interessante para o varejo. “É preciso ter cuidado e pensar em economia por outra ótica”, disse.
Com base em pesquisa realizada no mercado americano, o especialista afirmou o anseio do consumidor por mudanças e mais informações sobre produtos ‘verdes’. De 1990 a 2005 pouco coisa mudou com relação à consciência do consumidor sobre sustentabilidade. “Já em 1990, 95% das pessoas fariam algum esforço para comprar produtos sustentáveis”, afirma.
Os compradores ativos de produtos sustentáveis somavam 11% em 1990, em 2005, também eram 11%. Dois anos mais tarde, em 2007, esse número pulou para 30%, para Will esse ano marcou uma evolução no consumo, e 60% dos consumidores já consideravam o quesito ‘sustentável’ no seu comportamento de compra. “Antes as pessoas não tinham muita opção, a qualidade dos produtos ‘verdes’ em relação ao custo-benefício não compensava”, relembra ele.
Para o consultor um dos principais desafios para as empresas hoje é comunicar as boas práticas relacionadas à sustentabilidade. “Os consumidores precisam de mais informações sobre o que é sustentável e o que não é. Só assim eles conseguirão decidir na hora da compra”, pondera. Ele acredita que mensagens no site, displays no próprio PDV são necessários para comunicar as boas práticas que as empresas estão realizando.
Além disso, antigamente os produtos sustentáveis sofriam o estigma de possuírem uma qualidade inferior aos outros produtos. De acordo com o especialista isso já foi superado e é comprovado com números do mercado americano. De 2007 até 2009 a avaliação sobre a qualidade dos produtos ‘verdes’ foi crescendo. Em 2007, 32% dos consumidores consideravam ‘muito boa’; em 2008, esse número vai para 62%, e em 2009 estava em 59%.
Embora as pessoas estejam acreditando mais nos produtos verdes, elas não querem pagar mais por eles. “Mais uma vez aí o quesito ‘transparência e informação’ se faz primordial. 21% dos americanos acreditam que esse item influencia na hora da compra”, afirma. “O consumidor quer uma maior variedade de produtos sustentáveis, mais informações sobre eles e mais iniciativas da indústria e do varejo”.
Will por várias vezes citou o Walmart como um exemplo por “estar à frente das questões sobre sustentabilidade nos EUA”, afirma. A maior rede varejista do mundo é expert em oferecer produtos e práticas ‘verdes’ com um bom custo-benefício. A redução do uso de energia e do desperdício são fortes aliados neste processo.
“Para se ter sucesso é necessário integrar os conceitos de um varejo sustentável no seu negócio, ou seja, ter um negócio socialmente responsável e economicamente viável”, alerta.
Segundo ele o ‘pensamento verde’ deve fazer parte da missão da empresa. Esse posicionamento deve estar refletido em toda a cadeia de fornecimento e na estrutura da loja. “Há diversos exemplos americanos com empresas de varejo usando a iluminação natural em seus PDV, além de madeira de reflorestamento, tintas à base de água, entre outros”, ressalta.
Sobre o comportamento dos americanos
Will apresentou os seguintes dados para ressaltar à preocupação sobre sustentabilidade:
50% deles dizem reciclar seus resíduos sempre; 20% o fazem quase sempre.
84% dos consumidores têm uma ecobags, porém, apenas 1/3 deles levam ao PDV já que a maioria esquece em casa ou no carro.
O mercado de alimentos orgânicos cresceu 13% em 2009 e triplicou seu faturamento em 15 anos.