segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Varejo, crédito, seguro, consórcio... Até onde vai a Máquina de Vendas


Perto de completar um ano da união entre Ricardo Eletro e Insinuante, grupo cria novas empresas e se prepara para abertura de capital

Em março do ano passado, o mercado foi surpreendido pelo jeito matuto como as empresas Insinuante e Ricardo Eletro se uniram para formar a segunda maior rede varejista de eletroeletrônicos do País. Sem a assessoria de banqueiros, Luiz Carlos Batista, controlador da primeira, e Ricardo Nunes, fundador da segunda, conversaram até de madrugada e dormiram no mesmo quarto de flat no episódio que marcou o início das negociações. "Em um momento o Ricardo perguntou: cadê a toalha? Dali a pouco ele já estava de pijama. Acho que isso ajudou a fechar o negócio porque acabou com a formalidade", diz Batista. Perto do primeiro aniversário da fusão, porém, o clima de improviso ficou para trás. Enquanto Ricardo se encarrega de encerrar a integração de ambas as companhias, Batista ficou com a tarefa de pensar o futuro do grupo, que envolve não só a abertura de capital como a criação de novas empresas. "Agora os filhotes começam a nascer", diz Batista.

A primeira iniciativa dessa estratégia foi anunciada no início do mês, com a criação de uma empresa de serviços financeiros, em parceria com o HBSC. Segundo executivos próximos, o banco aportou R$500 milhões no negócio, mas não terá participação na nova companhia. Inicialmente, a intenção é oferecer cartões de crédito e empréstimos para clientes da varejista. No longo prazo, porém, o negócio (ainda sem nome) deverá ter vida própria e dar empréstimos para pequenos varejistas. Em entrevista ao Estado, Batista revelou seus próximos passos. Agora, a holding da Máquina de Vendas quer ter uma seguradora e uma empresa de consórcios.

Assim como aconteceu no caso da financeira, em que Itaú e Bradesco entraram na disputa com o HSBC, a Máquina de Vendas pretende promover uma espécie de concorrência entre as principais seguradoras do País. A nova empresa que surgir desse processo deverá vender seguros de vida e garantia estendida de eletrodomésticos, entre outros produtos. Para montar o consórcio de carros, motos e eletrodomésticos, a Máquina de Vendas precisa pedir uma autorização ao Banco Central.

A criação de empresas financeiras por parte de varejistas não é exatamente uma novidade. A Magazine Luiza, por exemplo, tem a Luizacred, joint venture com o Itaú que oferece de cartões de crédito a seguros. A Casas Bahia tem uma parceria com o Bradesco desde 2004. A rede Gazin, do Paraná, tem um consórcio de carros e eletrodomésticos. "Os serviços financeiros são cada vez mais importantes na receita das varejistas", diz Marcos Gouvêa, da consultoria GS&MD. "No exterior, as redes já oferecem serviços não financeiros, como a instalação de eletrodomésticos. Muitas delas viraram até operadoras de celular."

Bolsa. No caso da Máquina de Vendas, a expansão para além das geladeiras e fogões tem a ver com a tendência do setor em geral e com sua realidade particular: a preparação para o IPO. Bem ao estilo da empresa, alguns bancos de investimento começaram a competir pela vaga de assessor e, até o fim do ano, a varejista deve estar pronta para a abertura de capital. Ainda não foi decidido como as empresas da holding Máquina de Vendas serão levadas à bolsa: se em conjunto ou em partes. De todo modo, ao separar os negócios, a ideia é deixar claro para os investidores todos as facetas da holding - e assim conseguir uma valorização maior do grupo.

"A discussão, agora, é qual o melhor momento para o IPO. Os resultados do primeiro trimestre de 2011 não são os melhores para apresentar aos investidores porque o movimento no varejo é mais fraco mesmo. Mas, se esperar demais, a empresa pode ver a janela do mercado do mercado de capitais se fechar", disse um banqueiro próximo.

Apesar da expansão em várias frentes, o varejo continua sendo a prioridade da Máquina de Vendas. A intenção é que os novos negócios sirvam para promover as vendas da rede ao aumentar o tráfego de pessoas nas lojas. O modelo de holding também servirá como base para o crescimento via fusões e aquisições. Foi assim com a rede City Lar, do Mato Grosso, incluída no ano passado. Uma nova empresa foi criada, a Máquina de Vendas Norte, que está abaixo da companhia-mãe mas, ao mesmo tempo, mantém o antigo controlador, Erivelto Gasques, como sócio. "Ganhamos com a escala na hora de negociar compras com fornecedores de eletroeletrônicos e também de tecnologia para nossos sistemas", diz Gasques. "Mas toda a região Norte ficou sob minha responsabilidade, tenho toda a autonomia. A empresa não perdeu o dono atrás do balcão." A mesma tática deve ser usada para aumentar a presença no Sudeste (hoje há apenas 11 lojas no estado de São Paulo) e entrar no Sul.

"Corda do caranguejo". O estilo de gestão, que pretende respeitar peculiaridades regionais e manter a competitividade das redes, deu origem a uma relação quase umbilical entre os três sócios. Batista, Nunes e Gasques falam-se por telefone todos os dias - em alguns, várias vezes. Pelo menos uma vez por mês eles se encontram em uma reunião que dura o dia todo e ocorre em Salvador. Mesmo no tempo livre eles estão juntos. Foram assistir a Copa da Mundo na África do Sul e levaram mulheres e filhos para Miami (EUA) em setembro. Chegando lá, ficaram no mesmo hotel e usaram uma van para se deslocar pela cidade. Nunes costuma chamar o grupo de "corda de caranguejo". No carnaval, todos devem ir para Salvador se hospedar da casa de Batista.

Segundo pessoas próximas ao trio, o clima entre os empresários é ameno exatamente por conta da divisão de tarefas. Batista, responsável pelos novos negócios, tem passado a maior parte do tempo em São Paulo, perto dos bancos de investimento. Gasques trata das questões referentes à rede City Lar enquanto Nunes, de Belo Horizonte, comanda o dia a dia do grupo como um todo, especialmente Insinuante e Ricardo Eletro.

Expansivo e carismático, Nunes sempre foi a face pública de sua rede varejista: dando entrevistas, protagonizando propagandas de TV e atendendo diretamente os clientes. Até hoje ele trabalha como vendedor aos sábados e leva dois celulares para atender gerentes que ligam enquanto negociam com consumidores. "No varejo, não dá para ficar no ar condicionado, no segundo andar", diz Nunes. Mas agora que a Máquina de Vendas tornou-se uma holding com ambições expansionistas, Batista, uma figura até agora discreta, começa a se expor. A diferença é que ele precisa vender para outro público: banqueiros, investidores e futuros parceiros. Resta saber se, na nova empreitada, a empresa terá o mesmo sucesso.

Veículo: O Estado de S.Paulo

Shopping centers preveem vendas de R$ 97,4 bilhões


O consumo em alta anima os lojistas de centros de compras e este ano o setor prevê R$ 97,4 bilhões de faturamento, com 25 novos shoppings em operação. Ano passado o mercado contou com crescimento de 17% nas vendas, em relação ao ano anterior - cerca de R$ 87 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

"Para 2011, a tendência é que a economia e o varejo sigam em uma crescente. Porém, manteremos nossa posição conservadora, com alta estimada em 12% nas vendas, que pode ser ultrapassada até o final do ano", afirmou o presidente da Abrasce, Luiz Fernando Veiga.

A expectativa encontra o bom momento das administradoras de shoppings, como a BR Malls, que para aquisições no País aplicou R$ 1,3 bilhão em 2010, ao adquirir oito empreendimentos. Assim, viu diminuir em 50% seu lucro - R$ 495 milhões. Segundo Carlos Medeiros, presidente da BR Malls, as aquisições refletiram nos resultados, e os ativos adquiridos ainda não geraram retorno.

Neste ano, os aportes serão menores: R$ 250 milhões. Para o futuro, o objetivo é atingir um Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) de R$ 1 bilhão, em 2013.

Concorrente no setor, a também líder Multiplan divulgou que as vendas nos seus 13 shopping centers registraram um crescimento de 22,4% em 2010, em comparação com o ano anterior, e somaram R$ 7,5 bilhões, com concentração no último trimestre. Atualmente, o mercado nacional de shopping centers conta com 408 empreendimentos e 9,5 milhões de metros quadrados em área bruta locável (ABL).

http://www.abrasnet.com.br/clipping.php?area=1&clipping=18866

Lojas Renner está entre as ações mais baratas do setor na AL, diz Santander


São Paulo – As ações da Lojas Renner (LREN3) são as mais baratas do setor na América Latina, analisa o Santander em relatório. Desde o pico de preço da ação atingido em 29 de outubro de 2010, de 67,20 reais, os papéis já recuaram 26%, lembram os analistas Joaquin Ley e Tobias Stingelin, que assinam o documento.

O Santander, contudo, reduziu o preço-alvo para as ações da empresa de 77 reais para 69 reais para refletir o aumento de custos com o plano de expansão, depreciação e amortização, além uma menor posição de caixa devido ao plano de investimentos.

http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/lojas-renner-esta-entre-as-acoes-mais-baratas-do-setor-na-america-latina-diz-santander-2

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Coca-Cola quer vender café quente e gelado no Brasil


SÃO PAULO - O mexicano José Octavio Reyes, 58 anos, presidente da divisão da Coca-Cola para a América Latina, esteve na semana passada em São Paulo em uma visita de rotina, mas cheia de boas notícias. Afinal, a Coca-Cola do Brasil cresceu 11% em 2010, mais que o dobro do crescimento no mundo. Diante da ascensão da classe C, a estratégia — do próprio Reyes — de ampliar o uso de embalagens retornáveis no país se mostrou perfeita para reduzir o preço, tanto que os produtos da marca Coca cresceram mais do que as vendas totais. Exatos 12,5%, aproximando o Brasil da China, hoje o terceiro maior mercado da Coca. E o executivo revela: “Venderemos cafés prontos para beber no Brasil, quente e gelado”.

fonte: http://extra.globo.com/noticias/economia/coca-cola-quer-vender-cafe-quente-gelado-no-brasil-1161681.html

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Burger King - Embalagens Pop Art


O Burger King foi buscar na Pop Art dos anos 50 a inspiração para o design de suas novas embalagens.

Com cores e traços que lembram Andy Warhol e Roy Lichtenstein, expoentes máximos do movimento artístico que estreitou fronteiras entre publicidade e arte, o novo visual também tem um motivo especial: foi na década de 50 que o primeiro restaurante Burger King nasceu, em Jacksonville, na Florida.

A previsão é de que a novidade chegue aos restaurantes europeus até o final deste ano. Por enquanto, não há informações sobre a adoção das embalagens no Brasil.

A rede Burger King tem operações em 74 países.

Coca-Cola ganha design futurista


A Coca-Cola ganhou formas futuristas pelas mãos do designer francês Jerome Olivet.

Carinhosamente chamada de "Mystic", a embalagem especial do refrigerante americano traz "linhas sexies" e mantém a famosa silhueta arredondada da garrafa, porém com traços mais esculpidos.

A variante para a garrafa de Coca-Cola, segundo o designer, não foi uma tentativa de criar uma embalagem eco-friendly, mas apenas um exercício para expressar a felicidade em três dimensões. Tudo dentro do conceito Coca-Cola: "Abra a Felicidade".

Grife de brigadeiros cria `remédio´ para TPM


O ateliê de brigadeiro gourmet Maria Brigadeiro, de São Paulo, criou um bom remédio para apaziguar o mau humor causado pela TPM: brigadeiro, claro. A novidade é que os doces vêm em caixinhas especiais, inspiradas nas tradicionais embalagens de medicamentos.

O novo design surgiu da brincadeira de Juliana Motter, proprietária do ateliê, em mandar sempre brigadeiro para as amigas na TPM.

A caixa do "remédio" custa R$ 30,00 e vem com oito bombons sortidos.

Coca-Cola tem garrafas desenhadas pela grife Gianfranco Ferrè

Whisky Ballantine's Finest cria garrafa com luz própria

Sprite lança latas criadas por consumidores

Natura traça planos para enfrentar o apetite do Boticário, Jequiti e Avon


Companhia vai investir R$ 300 milhões neste ano em inovação, gestão e logística e planeja ampliar sua fatia de mercado.

O lançamento de novas categorias de produtos também deve fortalecer a atuação da Natura no segmento de vendas diretas. Carlucci afirma que há ainda muitos espaços em brancos a serem preenchidos no portfólio de produtos, e a companhia vai começar a ocupar esses buracos.

No Brasil, Natura e Avon lideram o mercado de vendas diretas de cosméticos. Nos últimos tempos, porém, outras empresas planejam se lançar ou fortalecer sua posição nesse mercado, como O Boticário, que criou a marca Eudora, e a Jequiti, do Grupo Silvio Santos.

Concorrentes

Mesmo não citando nomes de nenhum concorrente, Carlucci tem ciência dos desafios que a Natura deve enfrentar daqui para frente. A L’Oréal, por exemplo, afirmou recentemente querer mudar a forma das brasileiras consumirem cosméticos e, para isso, vai ampliar o números de consultoras nas lojas onde a marca é vendida.

Já a Jequiti, maior aposta do Grupo Silvio Santos depois da venda do combalido banco PanAmericano, deve dobrar o faturamento em 2011.E O Boticário, com sua nova marca Eudora, planeja comercializar mais de 300 produtos por meio de venda direta. “Vamos ter que reinventar a Natura, mas vamos continuar a crescer”, afirmou Carlucci.

Franquia da grife Maria Filó custa R$ 500 mil


São Paulo - Criada em 1997, em Ipanema, a grife de roupas Maria Filó tem 40 lojas em doze estados. A maior parte ainda é de lojas próprias, só 15 unidades são franqueadas. Além disso, a marca atua em multimarcas.

Vendendo roupas, acessórios, sapatos e peças de decoração para um público jovem, a empresa aconselha que os novos franqueados tenham alguma experiência com varejo e moda.

Investimento inicial: a partir de R$ 500 mil
Prazo para retorno do capital: de 36 a 48 meses

Nintendo lança portátil 3DS, sua grande aposta em 3D


A Nintendo lançou neste sábado no Japão o tão esperado console 3DS, que permite a visualização de imagens tridimensionais sem necessidade de óculos, concretizando assim uma das apostas mais ambiciosas da empresa para conquistar o setor dos aparelhos portáteis.

No início da manhã local deste sábado, centenas de pessoas faziam fila em várias lojas de departamento de Tóquio, ansiosos para comprarem o 3DS, que a maioria deles já havia reservado pela internet desde 20 de janeiro, quando abriu o prazo de encomendas.

Ao preço de 25 mil ienes (US$ 305, ou carca de R$ 510), as reservas online para o Nintendo 3DS chegaram a se esgotar em menos de duas horas em sites como Amazon e Rakuten. E, já ao meio-dia local deste sábado, era impossível encontrar um aparelho à venda nas lojas de eletrônica de Tóquio.

O lançamento no mercado japonês ocorre um mês antes de outros lugares. O dispositivo chegará no dia 25 de março à Europa e dois dias depois aos Estados Unidos. O novo portátil da Nintendo pesa 230 gramas e vem com uma tela superior de 3,25 polegadas para imagens em 3D e uma inferior tátil de 3,02 polegadas, além de duas câmeras exteriores para imagens estereoscópicas. Com uma função na lateral do aparelho, é possível desativar a função 3D, algo que a empresa recomenda fazer para usuários menores de seis anos de idade.

Através de conexão de internet sem fio, o novo portátil torna-se compatível com outras versões da DS, entre elas o DSi e o DSiLL, e com o Wii, e dispõe de um sistema de conexão automática, batizado de Street Pass, que permite a troca de informações entre usuários ao estilo das redes sociais. O preço está acima de modelos como o Nintendo DSi e o Wii, que custam respectivamente 15 mil e 20 mil ienes (US$ 180 e US$ 245), mas a Nintendo acredita que o 3DS consolide seu domínio sobre outros dispositivos portáteis, como o PSP da Sony e os smartphones.

A companhia também procura recuperar o espaço de vendas perdido pelo DS e pelo Wii, dois produtos bem-sucedidos mas já antigos. Para finais de março, a Nintendo pretende que o 3DS atinja vendas globais de 4 milhões de unidades. A antecessora Nintendo DS, lançada em 2004, tinha vendido mais de 130 milhões de unidades no mundo até dezembro de 2010.

Para o ano fiscal 2010, que termina em março de 2011, a fabricante de Kioto espera que as vendas de toda sua linha DS (inclusive a 3DS) sejam de mais de 23 milhões de unidades, frente aos 16 milhões de unidades do Wii. Poucos jogos estão disponíveis por enquanto para o 3DS, entre os quais "Winning Eleven (Pro Evolution) Soccer" e "Super Street Fighter IV". No entanto, está previsto que o catálogo se amplie nos próximos meses. Com sua novidade, a Nintendo procura ganhar terreno frente à grande rival Sony e à investida de dispositivos eletrônicos como o iPad e o iPhone da Apple, que não esconde sua intenção de competir diretamente com os dois gigantes japoneses pela liderança do mercado de games portáteis.

Em meio a esta concorrência, entre abril e dezembro de 2010 (primeiros nove meses do ano fiscal japonês), os lucros da Nintendo se reduziram 74%, algo que a empresa atribuiu à apreciação do iene e à queda das vendas durante alguns meses sem novidades. Por isso, a companhia voltou suas atenções e expectativas ao mercado 3D, enquanto sua concorrente Sony aposta no lançamento - previsto para o fim do ano - daquele que será o sucessor do PSP, um novo console portátil batizado provisoriamente de Next Generation Portable (NGP). Este dispositivo terá internet sem fio, tela Oled tátil de cinco polegadas, resolução quatro vezes maior que o antecessor e tecnologia 3G, que o permitirá estar permanentemente conectado a redes móveis.

Email-marketing é a ferramenta preferida das empresas


Utilizado por 78% dos entrevistados, recurso consome até 10% do budget de marketing direto, segundo estudo da Abemd

O email-marketing é o instrumento mais usado por 78% das empresas entrevistadas em novo estudo da Abemd (Associação Brasileira de Marketing Direto), divulgado na quarta-feira (23). Realizado pela Simonsen Associados entre os meses de dezembro de 2010 e janeiro de 2011, o estudo envolveu 68 empresas prestadoras de serviço de marketing direto e empresas usuárias e clientes.

O levantamento apontou ainda que cerca de 45% investem até 10% do seu budget de marketing direto no canal. Para 50% das empresas, o email é responsável por trazer até 10% da receita total.

Dos entrevistados, 29% fazem de 10 a 50 campanhas mensais, utilizando o email marketing como ferramenta. Mais um dado do segmento é que 14% das empresas ouvidas enviam mais de 1 milhão de emails e outros 17% entre 500 mil e 1 milhão.

De acordo com Efraim Kapulski, presidente da Abemd, o estudo ressalta o crescimento significativo da ferramenta e sua utilização cada vez mais frequente para estreitar relacionamento e diálogo com seus mercados.

As empresas também foram questionadas em quais as atividades mais utilizam o envio de emails: 36% o exploram para promoção, 33% para vendas, 31% para ações de relacionamento, e 31% das empresas também responderam que utilizam o e-mail marketing para envio de conteúdo, newsletter e artigos.

Quanto à segmentação do público para o envio de email marketing, os números revelam sua importância: 74% das empresas dizem utilizar essa estratégia para atingir o consumidor. Entre os critérios de segmentação utilizados estão: 79% avaliam o comportamento prévio, 69% atentam para informação demográfica e 29% utilizam informação psicográfica.

O levantamento aponta ainda que 65% das empresas utilizam a ferramenta para atingir clientes atuais e 35% para conquistar clientes potenciais.

Para medir os resultados das ações, 90% das empresas dizem avaliar o retorno de erros, 81% contabilizam a abertura das mensagens, 81% observam a taxa de conversão, 69% medem o número de cliques e 69% a taxa de visitação ao site.

A pesquisa também mostrou que 60% das empresas ouvidas pretendem investir em uma solução de email marketing, sendo que 31% delas pretendem fazê-lo em caráter de urgência, ou seja, nos próximos três meses.

Grupo Pão de Açúcar conclui negociações para adquirir 100% da Sendas


SÃO PAULO - A Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), controladora do Grupo Pão de Açúcar, concluiu as negociações para adquirir as ações remanescentes da rede de supermercados Sendas Distribuidora. A aquisição será feita por meio da Barcelona Comércio Varejista e Atacadista, subsidiária da CBD.

A negociação envolve 250 milhões de ações ordinárias classe A, representativas de 50% do capital votante da Sendas Distribuidora. O valor é de R$ 377 milhões.

Com essa aquisição, a CBD e as controladas, Sé Supermercados e Barcelona, passam a ter 100% do capital social da Sendas Distribuidora. Atualmente, elas detêm 57,43% do capital.

A operação foi aprovada ontem pelo Conselho de Administração da CDB, mas ainda deve passar pela assembleia geral de acionistas do grupo, no dia 14 de março, que pode suspender a aquisição, de acordo com fato relevante registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Se a compra for aprovada, o pagamento será feito em sete parcelas, sendo que a primeira, de R$ 59 milhões, na data do fechamento. O restante será pago em seis parcelas anuais iguais, com começo em julho deste ano.

Batavo ativa 73 mil PDVs em promoção


A partir do dia 26 de fevereiro, a promoção “Geladeira Premiada Batavo” chega a 73 mil pontos-de-venda com enxoval completo de material promocional. Essa é a maior ativação da marca no PDV e a primeira vez que uma única campanha conta com todos os canais de divulgação promocional: bobina de forração, folheto, cartazete, cantoneira em L, faixa de gôndola, woobler, embalagens promocionais e gargaleiras nos garrafões já montados de fábrica.
A promoção terá abrangência nacional e sorteará prêmios todas as semanas. No total, serão 24 geladeiras Electrolux duplex top de linha, sendo oito delas recheadas com R$ 50 mil – uma por semana. O consumidor também poderá ganhar na hora mais de 400 minigeladeiras Electrolux personalizadas pela marca.
Serão 17 categorias de produtos participantes, incluindo leites, iogurtes, produtos de mercearia e refrigerados nas linhas: Kissy, Pense Light, Bio Fibras, Batavito, Batavinho e Naturis Soja.
As embalagens promocionais estampam o selo da campanha em todos os produtos Batavo*, apresentando ao mercado a maior promoção multicategoria da marca. O código promocional impresso na embalagem deverá ser enviado por SMS para o número 49877 ou cadastrado no hotsite especial da promoção www.geladeirapremiada.com.br. Os sorteios terão abrangência nacional e acontecerão semanalmente pela Loteria Federal. A embalagem não deve ser jogada fora até o término da promoção, no dia 29 de abril.
A divulgação da campanha contará com comercial para TV, merchandising no programa Ana Maria Braga, da TV Globo, anúncio em portais de notícias e desenvolvimento de aplicativo no Facebook.

Vendas da Chrysler aumentam em fevereiro


A Chrysler anunciou nesta terça-feira um aumento de suas vendas de (+0,47%) em fevereiro, com 84.449 veículos negociados, contra 84.050 no mesmo mês do ano passado.

Lojistas catarinenses participam na Alemanha de uma das maiores feiras mundiais de varejo


Representantes do comércio de Santa Catarina integram comitiva da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para missão empresarial na Alemanha, de 26 de fevereiro a 02 de março, em visita à Euroshop 2011, uma das maiores feiras de varejo do mundo.

A Federação das CDLs (FCDL/SC), com mais de 36 mil associados, representará os lojistas catarinenses no evento, com expositores de mais de 50 países numa área de 200 mil m² e 17 pavilhões.

Sergio Medeiros, presidente da entidade, destaca que o evento será estratégico para o setor e acima de tudo uma oportunidade de aprendizado e troca de experiência com lojistas de vários países. “Pela multiplicidade de temas e soluções da Euroshop 2011 teremos muito a aprender. Será um intercâmbio precioso de informações e acesso às mais recentes tecnologias do varejo mundial”, destaca o empresário de Rio do Sul.

Ele destaca que movimento lojista de Santa Catarina poderá acompanhar diariamente informações do evento: “serão flashes diários no site FCDL/SC Notícias (www.fcdlscnoticias.cdl-sc.org.br), além de posts no twitter @SergioFCDL_SC”. Os resultados ainda serão apresentados em encontros de lideranças e associados.

A feira será dividida em quatro grandes setores:

- Eurocis, com exposições sobre tecnologia de informação, abrangendo sistemas de pagamento, gestão de produtos, soluções em mobilidade, inteligência em negócios e sistemas de segurança;

- Euro concept, que contempla design e arquitetura para lojas, gôndolas, equipamentos, móveis, iluminação, refrigeração e ar condicionado;

Euroexpo, apresentando materiais de comunicação, construção de stands, lojas móveis e infraestrutura/tecnologia de eventos; e

- Eurosales que vai expor visual de merchandising, manequins, promoção de vendas, marketing nos pontos de vendas, decorações sazonais para lojas e shoppings centers e área para projetos.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A venda da Daslu


Laep, dona da Parmalat, compra a Daslu em acordo de R$ 65 milhões

Marcus Elias, controlador do fundo, vai injetar R$ 21 milhões na operação e pagar as dívidas com fornecedores em até 72 meses, com deságio de 60%

O fundo Laep Investments, do empresário Marcus Elias, será o novo controlador da Daslu. O empresário, um dos donos da Parmalat, ofereceu R$ 65 milhões pela marca e pelos ativos da butique de luxo da empresária Eliana Tranchesi.

A proposta, aprovada ontem em uma assembleia de credores que durou cinco horas, será agora submetida à Justiça. Elias foi o único interessado a formalizar uma oferta à Daslu - com dívidas privadas de R$ 80 milhões e impostos atrasados que ultrapassam os R$ 500 milhões.

Após lucro recorde, Pão de Açúcar mira drogarias e postos de gasolina


Após lucro recorde, Pão de Açúcar mira drogarias e postos de gasolina

são paulo - Depois de atingir um lucro líquido de R$ 819,2 milhões em 2010, o que representa um crescimento de 25,2% sobre o ganho acumulado em 2009 (R$ 654 milhões), o Grupo Pão de Açúcar (GPA) não descarta a possibilidade de ir às compras em 2011, em busca de explorar nichos. O foco, no entanto, não será eletrônicos e eletrodomésticos, como aconteceu em 2008 e 2009, com a aquisição do Ponto Frio e a Casas Bahia. Em 2011, a área de postos de gasolina e drogarias estará no radar da varejista. As lojas, que atualmente estão ligadas aos supermercados da rede, poderão ser abertas de forma independente.

De acordo com Hugo Bethlem, vice-presidente executivo do grupo o GPA não descarta a aquisição de grupos de drogarias para aumentar sua atuação nesses setores. "Esse é um braço importante em que queremos crescer e profissionalizar o serviço prestado", disse.

Conforme Enéas Pestana, presidente do Pão de Açúcar, a rede identificou nas operações já existentes que ambos os negócios são lucrativos e se somam à estratégia de expansão do grupo. Atualmente, o grupo opera 81 postos de gasolina e 153 drogarias, a maioria ligados diretamente a hipermercados.

Segundo o executivo, as drogarias e postos de gasolina têm um volume de venda menor, mas com compras individuais médias de maior valor. "É uma operação que se assemelha mais ao [perfil do] Pão de Açúcar e do Extra Fácil", explica. Conforme afirmou Bethlem, o GPA pode ir às compras para drogarias, mas com relação aos postos o crescimento será orgânico. "Tivemos experiências não muito boas com relação aos postos de rua, então, não é nosso foco", disse. O executivo diz ainda que a compra de redes de eletrodomésticos mostrou que o GPA não é uma companhia "só de alimentos". "A gente pode usar nossa plataforma de varejo para ampliar nossa atuação", diz.

Marca Extra

Em termos de estratégia de marca, tanto as drogarias quanto os postos de gasolina deverão ganhar prioritariamente a marca Extra. Atualmente, os postos de gasolina, por exemplo, recebem a identificação das lojas às quais estão ligadas. Existem, atualmente, postos com a marca Compre Bem, por exemplo.Dentro da inclusão das drogarias e postos de gasolina na estratégia do grupo como um tudo, Pestana diz que é possível o desenvolvimento de lojas da rede que possam servir como operação de conveniência em postos de gasolina. "Atualmente, temos o Extra Fácil, que é vista como de conveniência, mas as unidades têm de 200 a 300 metros quadrados. Podemos desenvolver uma loja menor, para um posto de gasolina", explica

Samsung lança notebook ultrafino para brigar com Apple


A Samsung Electronics lançou um notebook ultrafino nesta quinta-feira (24), numa tentativa de ampliar sua presença no segmento mais sofisticado do mercado de computação pessoal móvel, dominado pela Apple.

A Samsung, que emerge como uma das mais fortes rivais a desafiar a Apple nos mercados de smartphones e computadores tablet, também ataca o setor de notebooks, onde a Apple tenta replicar o sucesso que teve com o iPhone e o iPad com a linha MacBook.

A Samsung lançou o modelo 9 Series para competir com o ultrafino MacBook Air, lançado em outubro. A companhia sul-coreana afirmou que o novo notebook custará 2,5 milhões de wons (US$ 2.218) na Coreia e que será lançado a partir do próximo mês nas Américas e Europa.

A Apple superou a Hewlett-Packard no trimestre passado como maior fabricante de computadores móveis do mundo, impulsionada pelas fortes vendas do iPad, segundo a empresa de pesquisa de mercado DisplaySearch.

A empresa vendeu mais de 10 milhões de notebooks e tablets no último trimestre, obtendo uma participação de mercado de 17 por cento, quase um milhão a mais que a HP, que ficou com 15,6% do mercado.

A Samsung afirmou nesta quinta-feira que tem como meta ser a sexta fabricante mundial no mercado de computação pessoal móvel neste ano, um posto acima do ranking do ano passado.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Telefonia, bancos e varejo são os campeões das reclamações feitas no Procon

Do outro lado da linha é uma gravação. Música de espera, números de protocolo, sistemas fora do ar e prazos contados em dias úteis. A lista, que faz parte do procedimento das empresas no atendimento pós-venda, nem precisa ser mais extensa para que consumidores relembrem momentos desagradáveis. O pior é quando o cliente, além de enfrentar a burocracia dos SACs, não consegue resolver o problema. Apenas no Distrito Federal, ao longo de 2010, mais de 68.400 pessoas fizeram reclamações formais ao Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF). Quando somam-se também as consultas realizadas, este número salta para 227.700, um crescimento de 5,2% em relação a 2009. Desse total, os setores de finanças, varejo e telefonia figuram no topo da relação.

A pedido do Correio, o Procon elaborou um ranking com as 10 empresas mais citadas pelos clientes no ano passado. Na classificação não estão contabilizados apenas os pedidos de quem buscava reivindicar direitos e fazer denúncias, mas também os que foram até a instituição para tirar dúvidas sobre os procedimentos adotados pelas organizações comerciais durante a solução dos problemas. O Grupo Brasil Telecom (Oi), com 11,5% dos registros, ficou no topo da lista, seguido da Claro, com 5%; do Grupo Itaú, com 3,9%; da TIM Celular, 3,8%; da NET Brasília, 3,6%; da Vivo, 2,7%; do Grupo Ponto Frio, 2,3%; do Banco do Brasil, 1,9%; do Grupo Ricardo Eletro, com 1,8%; e do BRB, 1,4%.

De acordo com o diretor do Procon-DF, Oswaldo Morais, apesar do grande destaque negativo para as empresas de telefonia, o sistema financeiro ainda se sobrepõe e apresenta maior número de problemas formalizados. Ou seja, que não são resolvidos com a simples intermediação do Procon. “Como existem menos operadoras de telefonia e o número de reclamações é alto, elas dominam a lista nominal. Acontece que, somando todas as reclamações contra os bancos, eles superam esse patamar”, explica.

O conjunto de companhias nesta escala de reclamações, segundo o diretor, também pode aparecer como forma de alerta para os consumidores que estiverem interessados em contratar serviços. Ele aconselha os futuros clientes a buscarem mais detalhes sobre as empresas antes de fechar negócio. “É possível verificar, pelo número 151, a situação de cada prestadora. Se há reclamações registradas contra ela, pendências ou qualquer outro tipo de conflito que não tenha sido resolvido. Esta é uma ajuda que fica sempre disponível para a população e deve ser utilizada”.

Nestlé triplica lucro em 2010

Operação global da companhia lucrou 35,45 bilhões de dólares no ano passado. A soma corresponde ao triplo do lucro líquido obtido em 2009 e foi influenciada pela venda de sua participação na Novartis - fabricante de produtos oftalmológicos Alcon. O negócio foi fechado por cerca de 28 bilhões de dólares.
Em receita, a multinacional apresentou aumento real de 6,2% no ano passado. Apesar da alta no preço das commodities, a empresa prevê novo crescimento em 2011.
Fonte: Portal Exame e Valor Econômico

Walmart investe em marca própria para manter preço baixo

A rede prevê o lançamento de 300 itens durante o ano de 2011, o que possibilitará oferecer produtos mais baratos e ajudará a manter a nova política de preços da empresa com o slogan “preço baixo todo dia”. No ano passado, a rede lançou apenas 50 novos itens de marca exclusiva. O Walmart pretende ainda concentrar os lançamentos em três marcas: Bom Preço (de alimentos e limpeza doméstica), Sentir Bem (produtos light e orgânicos) e Equate (marca mundial do grupo, voltada a itens de higiene pessoal).
Segundo José Rafael Vasquez, vice-presidente comercial do Walmart no Brasil, o objetivo é que até o final deste ano os itens de marca própria representem de 30% a 40% das vendas do Todo Dia, uma das redes de lojas do grupo, onde a marca própria tem mais espaço. “Hoje marca própria representa um dígito de vendas totais e, dependendo da categoria, menos de um dígito”, comentou o executivo.
Fonte: Valor Econômico

Rais de 2010 deve ser entregue até fim do mês

Empresas de todos os setores precisam entregar a declaração até o dia 28 de fevereiro ao Ministério do Trabalho. Os empregadores que não cumprirem o prazo, omitirem informações ou declararem dados equivocados estão sujeitos a multas que variam de R$ 400 a R$ 40 mil. A Rais (Relação Anual de Informações Sociais) é um censo anual do mercado formal de trabalho.
Chamado de GDRAIS, o programa para fazer a declaração e o manual de instruções estão disponíveis no site do Ministério do Trabalho ou na página construída especificamente para a Rais.
Empresas com CNPJ que não tenham mantido empregados ou tenham ficado inativas no ano-base 2010 precisam entregar a Rais negativa. Os estabelecimentos localizados nas cidades do Rio de Janeiro que decretaram estado de calamidade em função das forte chuvas têm prazo diferente: de 28 de fevereiro até 25 de março.
Veja quem precisa declarar a Rais:
*Inscritos no CNPJ, com ou sem empregados
*Todos os empregadores, conforme definidos na CLT
*Pessoas jurídicas de direito privado
*Empresas individuais, inclusive as que não possuem empregados
*Cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas
*Empregadores urbanos pessoas físicas (autônomos ou profissionais liberais)
*Órgãos da administração direta e indireta dos governos federal, estadual ou municipal
*Condomínios e sociedades civis
*Empregadores rurais pessoas físicas
*Filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas a pessoas jurídicas domiciliadas no exterior
*Conselhos profissionais, criados por lei, com atribuições de fiscalização do exercício profissional, e as entidades paraestatais
Fonte: Infomoney

Mais de 80% dos consumidores usam internet para pesquisar preços

Internet é capaz de fornecer diversas informações aos usuários. Como não poderia deixar de ser, os consumidores fazem uso dessa ferramenta para pesquisa produtos, lojas, preços, novidades, entre outros.

De acordo com estudo da eCMetrics, divulgado nesta sexta-feira (18), 81% dos consumidores brasileiros utilizam a internet para pesquisar preços. Já 74% fazem pesquisa de imagens de modelos e opções de produtos.

A ferramenta também é utilizada para pesquisa de detalhes de desempenho e dimensões de produtos (68%), locais de compra (67%) e lançamentos (64%).

Para a realização da pesquisa, foram entrevistadas 2.440 pessoas, por meio da internet, em janeiro de 2011.

Interação

Os consumidores também estão buscando interagir com as empresas. Segundo o levantamento, 92% acessaram o site de uma empresa nos últimos seis meses. Além disso, 53% dos consumidores brasileiros tornaram-se membros de uma comunidade virtual de empresa ou fan page de empresa no último semestre.

De acordo com o estudo, 42% dos consumidores gostariam de participar diretamente de pesquisas no site do fabricante da marca. Já 41% gostariam de usar internet para agendar visitas aos revendedores. Tirar dúvidas no site do fabricante, por meio de contato direto com as pessoas responsáveis (40%), fazer compra do produto diretamente no site do fabricante da marca (38%) e fazer compra do produto no site do revendedor (37%) são outros desejos mencionados.

Ainda segundo o levantamento, ações ligadas ao relacionamento de consumidores com empresas pela internet indicam uma tendência para o engajamento fututo entre os dois. Conforme o estudo, 28% dos consumidores pensariam duas vezes antes de publicar fotos usando o produto ou serviço, mas, ainda assim, fariam isso. O mesmo acontece com 25%, que criaria um perfil pessoal em comunidades virtuais dedicadas exclusivamente ao debate sobre produtos ou serviços.

Além disso, 22% dos consumidores brasileiros pensariam duas vezes antes, mas fariam parte de rede social do fabricante da marca. Outros 21% postariam comentários sobre sua experiência no uso de produtos ou serviço.

O estudo concluiu que o internauta brasileiro está disposto a dialogar com as empresas e quer ser ouvido e participativo nas decisões relacionadas a produtos e serviços que utiliza, por meio de redes sociais e outras formas de atendimento on-line.
Fonte: Info Money Pessoal

Estratégia do marketing de experiência estimula consumo

Comunicar e fortalecer os atributos de uma marca através do estímulo emocional. Esta é a proposta da music branding, ou ambientação musical. Baseada nas associações afetivas, imaginárias e sensoriais, a música influencia o estado de espírito, o comportamento, as emoções e, até mesmo, o consumo.

Forma de arte e expressão que combina sons, a música atravessa fronteiras, culturas e credos influenciando as pessoas ao longo da história. Ao utilizá-la como experiência sensorial, o varejo obtém resultados positivos. A afirmação está embasada na experiência da ListenX. Há oito anos no mercado, a empresa desenvolve soluções customizadas para proporcionar uma atmosfera mais agradável nos ambientes, além de contribuir para incrementar o valor agregado das marcas.

Alexandre Casanova, diretor da ListenX, explica: “O music branding é uma ferramenta imprescindível para estimular a permanência dos clientes nos ambientes, sejam eles lojas, restaurantes, academias e até hotéis. Através da análise do perfil dos frequentadores, bem como da faixa etária e classe social é possível customizar uma programação musical inteligente, alinhada à estratégia de marketing”, arremata.

Música e energia

Ao se especializar em soluções sob medida para atender as especificidades de diversos segmentos, a ListenX desenvolveu uma metodologia exclusiva para avaliar o nível de energia da música. A unidade classifica a influência física e emocional que cada melodia exerce sobre o ser humano.

Casanova explica: “A extensão do nível de energia contido em cada música pode sofrer variações e, de acordo com o segmento de atuação da empresa e o ambiente pode impactar de maneira diferente nos diversos perfis de público”, esclarece. “Por isso, é fundamental montar uma estratégia específica para cada estabelecimento considerando o público consumidor, os horários de pico, a proposta de marketing e os atributos da marca”.

Para o executivo, o conhecimento do perfil dos consumidores é imprescindível para o desenvolvimento de uma programação musical alinhada à comunicação da empresa e a percepção da marca por parte dos clientes.

“Com isso, o conteúdo veiculado muda ao longo do horário de atendimento, conferindo um ambiente ainda mais agradável e atraente, propício ao consumo com menor custo psíquico (percepção de tempo e esforço)”, finaliza.
Fonte: Varejista

Rio de Janeiro ganha unidade da S.O.S Express

A S.O.S Educação Profissional - rede de ensino técnico e profissionalizante – acaba de inaugurar uma S.O.S Express em Saquarema, Rio de Janeiro. Essa é a segunda escola nessa modalidade inaugurada no País.

Com capacidade para 500 alunos, a S.O.S Express de Saquarema oferece cursos de informática, assistente administrativo, secretária e recepção, assistente de departamento pessoal, assistente de marketing, técnicas administrativas e organizacionais, desenvolvedor de websites e operador de computadores. Os cursos são divididos por módulos e o aluno pode optar em fazer as aulas no horário que for mais adequado para ele, com a flexibilidade de aumentar ou diminuir a carga horária.

A S.O.S Express tem como foco as classes C e D e conta com uma metodologia de ensino interativa, além de instrutores que acompanham o desenvolvimento do aluno e com custo acessível e horários flexíveis.
Fonte: Varejista

Lojas virtuais cobram a mais para entrega na hora marcada

Dois dos três principais conglomerados de comércio eletrônico do país estabeleceram cobrança extra para cumprir o que determina uma lei estadual em São Paulo --entregar produtos com hora e turno agendados.

A taxa é irregular, afirma o Procon, órgão do governo responsável por fiscalizar a aplicação da lei no Estado.

O setor diz não ter condição de cumprir a lei "a ferro e fogo", por impor custos maiores ao processo de entrega.

Funciona assim: o consumidor compra uma TV LED a R$ 2.799 e frete grátis, por exemplo. Para escolher data e turno -o que a lei manda, portanto-, o produto sai a R$ 2.904, 3% mais caro. Um celular vai de R$ 399 para R$ 477 -19% a mais.

A cobrança extra é disseminada entre as lojas virtuais. Sob a forma de "entrega expressa", instituíram-na as empresas da B2W (Submarino, Americanas e Shoptime) e da Nova PontoCom (Extra, Ponto Frio e Casas Bahia), entre outras.

A Comprafácil.com, outro dos gigantes do setor, não oferece o agendamento.

Multas

Em vigor desde novembro de 2009, a lei da entrega fez 163 autuações em três operações, a última em novembro. A lei prevê multas de até R$ 6 milhões. Já houve multas; o Procon não informa o nome das empresas nem o valor.

O não cumprimento tem gerado atrito entre as partes.

Em reunião com os grupos de comércio eletrônico, no final de 2010, o Procon sinalizou que vai endurecer a fiscalização, até com a suspensão das vendas, afirmou à Folha Carlos Coscarelli, assessor-chefe da diretoria do órgão.

"[Suspender] É o passo seguinte, quando tentamos interferir no mercado e a multa não resolve", disse.

O setor reagiu rápido: em dezembro, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico entrou na Justiça para impedir o Procon de aplicar multas -oficialmente, a entidade pede que o agendamento seja opcional, não obrigatório. A ação ainda não foi julgada.

Desde o final de 2009, três empresas --Fnac, Livraria Cultura e Fast Shop- já obtiveram decisões na Justiça para anular multas do Procon, em um universo de 15 ações.

Reembolso

Consumidores que pagam a taxa extra têm direito a reavê-la, afirmam advogados, com base no princípio de que uma mesma empresa não pode vender o mesmo produto por preços distintos. A orientação é procurar o Procon ou o Juizado Especial Cível.

"É uma malícia do fornecedor, que é abusiva", afirma Mariana Alves, advogada do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor). Roberto Senise Lisboa, promotor de Justiça do Consumidor, concorda.

"Acho que está errado. A regra tem que estar clara para quem compra", disse o eletrotécnico Joarez Freitas, 63, que tentou comprar um suporte de TV pela Americanas.com e não recebeu o produto. Ele não pagou pela taxa extra nem sabia da existência da lei de entrega.

Outro lado

A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, que representa o setor, afirma, porém, que como está, a lei da entrega é prejudicial às empresas.

O texto da lei não é claro, na avaliação de Leonardo Palhares, coordenador jurídico da entidade, o que dá margem a uma interpretação "a ferro e fogo" pelo Procon.

Por sua vez, o setor também tem a sua interpretação -entende que o texto não proíbe cobrar para agendar.

De acordo com Palhares, a regra "complica a vida do setor e do consumidor".

Primeiro, ao obrigar a troca da entrega setorizada pelo agendamento, o que encarece o serviço -atender à demanda exige cinco vezes mais caminhões nas ruas, o que afeta o trânsito e polui.

"Há uma sobrecarga logística enorme, além de gerar atrasos nas entregas."

Outro fator a dificultar o cumprimento da lei está no fato de os Correios, por onde passam 35% das entregas do comércio eletrônico, não terem agendamento.

"Os grandes têm escala para contratar operadoras privadas, mas as pequenas empresas, que dependem dos Correios, não", diz Palhares.

E o consumidor, acrescenta, não faz questão de agendar entrega, só em casos excepcionais. Ele compara São Paulo aos EUA, país líder em transações on-line -e que não exigem agendamento.

O serviço, diz, deveria ser oferecido como algo opcional, e não como regra. O setor cresce a 35% por ano, com satisfação perto de 90%.

O Extra, o Ponto Frio e as Casas Bahia dizem não cobrar pelo agendamento, mas sim pelo serviço de entrega. Nas três, no entanto, o preço final do produto sobe se a entrega é agendada. Submarino, Americanas e Shoptime disseram cumprir a lei.
Fonte: Folha Online

Consumidor agita comércio popular no período pré-Carnaval

Desde janeiro deste ano, os atacadistas já invadiram o comércio popular de São Paulo para comprar itens para o Carnaval. Agora, é a vez dos consumidores de varejo, que não estão com medo de colocar a mão no bolso para comprar itens para festejar.

Na região da rua 25 de Março, o gasto médio tem sido de R$ 40, com fantasias, confetes e serpentinas. As formas de pagamento mais usadas, tendo em vista o valor baixo, são dinheiro, cartão de débito e crédito.

Já a região do Bom Retiro pega carona na data comemorativa com a venda de roupas de Verão, que acabam sendo usadas pelos consumidores durante as festas. Neste caso, porém, o tíquete médio é maior, de R$ 80, sendo que a forma mais usada de pagar é o cartão de crédito, seguido por dinheiro e cheque.

Março: mês da folia

O Carnaval mais tarde neste ano, no mês de março, tem ajudado nas vendas do comércio popular da cidade de São Paulo.

“Quando o Carnaval é longe do início do ano, a expectativa de vendas é maior. Neste ano, as vendas devem crescer 15%”, afirmou o diretor da Univinco (União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências), Marcelo Mouawad. De acordo com ele, os lojistas físicos e da internet estão se abastecendo desde janeiro. “Além disso, o consumidor já está começando a consumir”, completou.

Na 25 de Março, a Armarinhos Fernando espera um aumento de 3% a 5% nas vendas em relação ao mesmo período do ano anterior, comenta o gerente da rede, Ondamar Ferreira. Já a Semaan, com duas lojas na região, aumentou seu estoque e projeta crescimento de 5%.

No Bom Retiro, a expectativa é de que as vendas subam 2% no período pré-Carnaval. "As pessoas aproveitam as últimas liquidações de Verão, principalmente consumidores de varejo. As peças que usam no Carnaval são de Verão, como vestidos e shorts”, disse a secretária executiva da CDL Bom Retiro (Câmara de Dirigentes Lojistas do Bom Retiro), Kelly Cristina Lopes.
Fonte: Info Money Pessoal

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Moda: 41% dos brasileiros já compraram vestuário por impulso

Quem nunca comprou aquela calça ou aquele vestido que pareciam tão atraentes na vitrine? Pelo menos 41% dos brasileiros já compraram por impulso por causa da atratividade do produto, mostra pesquisa do Iemi (Instituto de Estudos e Marketing Industrial).

O estudo avaliou o comportamento dos consumidores na compra de vestuário e constatou que a propaganda, o próprio local da compra, os catálogos da marca e amigos influenciam 79,5% dos consumidores entrevistados.

Contudo, 53,6% deles afirmaram que efetuaram a compra dos itens de vestuário sozinhos.

Renovando o guarda-roupa

A pesquisa também identificou os motivos pelos quais os entrevistados efetuam compras de vestuário. Para 30,9%, o principal motivo para a compra é a substituição de uma peça antiga. A vontade de se sentir bonito é razão citada por 24,2% dos entrevistados.

Dar-se um presente é motivo apresentado por 17,6% dos pesquisados. E quando um amigo compra uma peça, tem gente que quer igual. Essa razão foi citada por apenas 0,2%.

Considerando o tipo de vestuário comprado, as roupas casuais ganharam espaço e são as preferidas de 40,5% dos pesquisados. O jeans e as roupas sociais são os itens mais comprados por 29% e 10,3% dos entrevistados, respectivamente.

Perfis

A pesquisa identificou que existem quatro perfis de consumidores, quando o assunto é moda: os multiplicadores, os seguidores, os funcionais e os independentes.

Os multiplicadores são os primeiros a comprar novidades. Eles representam 3% da população e 56% deles são homens dispostos a pagar caro pela novidade.

Já os seguidores são adeptos da novidade, mas só compram quando os preços estão mais baixos. Eles representam 39% da população e 50,4% deles são homens.

Para os funcionais, o que importa é estar bem vestido. Para tanto, eles buscam o equilíbrio entre preço e qualidade e preferem fazer suas compras na época de liquidação, quando os preços já estão mais acessíveis. Eles representam a maior parcela da população, de 50%.

Os independentes representam 8% da população e se importam mais com conforto e praticidade pelo melhor preço. Este último quesito é tão importante, que os independentes chegam a gastar quatro vezes menos que um multiplicador.

Fonte: Info Money Pessoal

Vendas à vista saltam 15,1% na primeira metade de fevereiro

As vendas a prazo cresceram 11,0 % na primeira quinzena de fevereiro, em comparação ao mesmo período em 2010, segundo dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Esse resultado, segundo a entidade, reflete a base fraca de comparação por causa do Carnaval, que no ano passado ocorreu em fevereiro.

Já as vendas à vista saltaram 15,1% no mesmo período, segundo o SCPC/Cheque, também devido ao mesmo fator, além das liquidações antecipadas na área de roupas e calçados no ano passado.

A ACSP destaca que, na comparação entre os 10 primeiros dias de fevereiro de 2011 com mesmo período de 2010, também com o mesmo número de dias úteis, mas sem o efeito do Carnaval, as vendas a prazo aumentaram 6,6%, enquanto os pagamentos à vista evoluíram 10,9%.

'Ou seja, se este ano o Carnaval caísse em meados de fevereiro, esses seriam os resultados prováveis do termômetro das vendas desse período', explica a entidade.

Já a inadimplência apresentou alta moderada no período. Os registros recebidos (carnês em atraso) registraram alta de 11,5% na primeira quinzena de fevereiro, enquanto os cancelamentos (carnês que saíram do registro) subiram 4,2%.

Fonte: Valor Online

Cade aprova compra de rede de móveis pelas Casas Bahia

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou no dia 9 de fevereiro a compra das Lojas Romelsa pela Casas Bahia em mais uma movimentação do setor varejista no Brasil. A compra da rede Lojas Romelsa, que tem sede em Salvador (BA), foi efetuada em junho de 2009, mas ainda dependia do aval do Cade.

O entendimento do órgão neste no caso da Lojas Romelsa foi que por ser tratar de mercados distintos, devido a diferença de preços praticados nas lojas físicas e venda on-line, não ocorre a concentração. Os valores da compra não foram informados pela Casas Bahia.

Segundo a assessoria de imprensa do Cade, o mercado espera agora a avaliação da fusão do grupo Pão de Açúcar com as Casas Bahia anunciada em dezembro de 2009.

A compra do controle da Casas Bahia transformou o Pão de Açúcar na quinta maior empresa do país, com R$ 40,2 bilhões de faturamento --considerando dados de 2009. Os grupos se tornaram sócios de uma nova holding, que é dona da Globex, rede de bens duráveis que era subsidiária integral do Grupo Pão de Açúcar.

A concentração no varejo, principalmente após o negócio entre Pão de Açúcar e Casas Bahia, estimula a fusão de redes menores, segundo consultores de varejo. A indústria é contrária ao movimento porque perde poder de negociação e fica nas mãos de grandes clientes.

Movimentações

Em 29 de março de 2010, as redes de móveis e eletrodomésticos Insinuante, da Bahia, e Ricardo Eletro, de Minas Gerais, anunciaram a união de suas operações. O obejtivo das dias juntas é ampliar seus negócios no Nordeste, no Rio de Janeiro e no interior de São Paulo.

Já em 16 de julho, foi a vez de o Magazine Luiza, terceira maior rede de varejo do país, acertar a compra das Lojas Maia, rede paraibana de eletrodomésticos e móveis. O valor da negociação não foi divulgado oficialmente, mas deve ficar em torno de R$ 300 milhões.

O mercado nordestino é muito cobiçado pelas maiores empresas de varejo do país. Nessa região, é comum que prevaleçam como campeões de vendas empresas locais. Para ser ter uma ideia de como esse mercado é fechado, a gigante Casas Bahia chegou à capital baiana apenas em abril de 2009, quando já atuava em praticamente todas as regiões.

Garoto e Nestlé

A compra do grupo nacional Garoto pela Nestlé, no início de 2002, reuniu duas das três maiores empresas de chocolate do país (a outra era a Lacta) e formou uma "gigante" com domínio de cerca de 50% do mercado, percentual que variava conforme os critérios. O preço não foi divulgado à época. Essa concentração foi apontada como lesiva ao consumidor pelo Cade e por isso foi vetada pelo órgão antitruste.

Fonte: Folha Online

Percentual de cheques sem fundos é o menor desde 2005 para janeiro

Em janeiro, 1,7% dos cheques emitidos foram devolvidos, segundo pesquisa da Serasa Experian divulgada nesta quinta-feira (17). Trata-se do menor percentual verificado em meses de janeiro desde 2005, quando fora registrada devolução de 1,53% dos cheques.

Os economistas da Serasa atribuem esse resultado à evolução do mercado de trabalho em 2010. Aliada a esse fator, está a mudança de hábito do consumidor, que tem substituído o cheque pelo cartão de crédito. "Apesar desta queda em janeiro, a atenção agora fica voltada para fevereiro e março, meses em que há maior pressão sobre o orçamento familiar, em razão do pagamento de impostos, como IPVA, IPTU e despesas escolares", disse a Serasa, por meio de nota.

Por regiões

Entre os estados, Roraima foi o que mostrou o maior percentual de cheques devolvidos (11,38%). Na contramão está São Paulo, que registrou o menor percentual, 1,29%. Considerando as regiões, a Norte foi a que apresentou o maior percentual de cheques sem fundos, 3,80%. Na região Sudeste, foi verificado o percentual mais baixo, 1,39%.

Fonte: G1

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CASH & CARRY TROPICAL

A reinvenção do cash & carry está a caminho. Comparar o modelo brasileiro com o norte-americano, o holandês, ou qualquer outro é cometer um atentado ao bom senso. No Brasil o atacado por autosserviço vem corrigir um erro estrutural e conceitual do atacado distribuidor. Embora em processo de descoberta de todo seu potencial e abrangência, o cash & carry abastece bares, pizzarias, lanchonetes, restaurantes, padarias, comerciantes e processadores de alimentos artesanais, ou seja, basicamente os transformadores profissionais.

Além dessas atividades, travestido em atacarejo, esse modelo de autosserviço, atende ao consumo doméstico. Em sua origem, em 1972, quando o Makro, originário da Holanda, desembarcou no Brasil, o canal era exclusivo para compradores profissionais, com passaporte. Para liberar o passaporte o Makro exigia a apresentação do contrato social da empresa e a comprovação do vinculo do comprador, como sócio ou funcionário, autorizado a comprar.


O Makro acabava de chegar, quando algumas redes de supermercados ensaiavam um modelo rústico de atacarejo. Em grandes lojas o Supermercado Paes Mendonça, da Bahia e o Disco, do Rio de Janeiro, por exemplo, dividiam o espaço em dois setores – atacado e varejo. No setor de atacado essas lojas expunham os produtos em caixas fechadas ou fardos e praticavam preços menores, enquanto reservavam ao setor de varejo uma operação normal de supermercado.

Esse modelo de loja, na época, que ficou conhecido como atacarejo, nunca foi bem compreendido e consequentemente não vingou, até porque envolvia duas operações distintas sob o mesmo teto, em uma época que não havia automação, scanner, nem código de barras no Brasil e as caixas registradoras eram operadas manualmente, se limitando a registrar o preço das mercadorias e a seção da loja.

Hoje, o atacado por autosserviço é um dos modelos que mais cresce no Brasil, principalmente depois do ingresso de grandes grupos, como Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart. O conhecimento desse modelo de negócio sempre esteve no campo das suposições, pelo total desconhecimento do shopper e de seu comportamento de compra. A Pesquisa Cash & Carry, do Portal Giro News, é a primeira iniciativa concreta para se estabelecer parâmetros de analise nesta modalidade de atacado

WALMART.COM.BR LANÇA NOVA CATEGORIA

O e-commerce do Walmart lançou a categoria “Papelaria” em seu site, que terá cerca de 3.500 itens nessa categoria com opção de pagamento em até 12 vezes sem juros em todos os cartões. Essa será a 21º categoria do site que, com a expansão, passa a contar com 70 mil itens. A página terá foco em marcas com boa participação de mercado, como Bic, Faber Castell, Tilibra, Foroni e Sestini, além de ser lançada já com ações focadas na volta às aulas.

"O foco da nova categoria de papelaria é entregar ainda mais conveniência para nossos consumidores, proporcionando facilidade de pagamento e variedade de produtos em um único local. No mix teremos desde cadernos, canetas e mochilas até adesivos decorativos, scrapbook, fragmentadoras, material de escritório e canetas finas para que o consumidor encontre toda a solução desde material para volta às aulas até o utilizado no dia a dia. Dessa forma, a categoria vem agregar à categoria de livros mais conveniência para os consumidores”, afirma Fábio Henrique Gabaldo, diretor Comercial do e-commerce do Walmart.

Vivenda do Camarão Anuncia 15 Novas Lojas

A Vivenda do Camarão - rede de frutos do mar– anunciou a abertura de 15 novas unidades para o primeiro semestre de 2011. Entre as praças que receberão as franquias estão o Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. No ano passado, a empresa registrou um crescimento de 27% em faturamento em comparação ao mesmo período em 2009 e a expectativa para 2011 é alcançar um incremento de 25% a 30% com a inauguração de mais 25 pontos de venda.

Brasileiros Gastam R$ 93 bilhões em Shoppin

O setor varejista nacional fechou 2010 com um faturamento de R$ 638 bilhões, um resultado 13,5% superior ao registrado em 2009. Desse total, a venda realizada em shoppings nacionais representa cerca de 16%, que corresponde a aproximadamente R$ 93 bilhões. Segundo dados divulgados pela Alshop, os eletrodomésticos respondem por uma média de R$ 22,217 bilhões, com 24% do consumo total. Já o vestuário foi responsável por R$ 18,870 bilhões e os calçados, por R$ 7,954 bilhões, registrando participação de 21% e 8,5% no faturamento, respectivamente. (Uol)

COM FRANQUIA, ESPETINHOS MIMI AMPLIA PDVS

A Espetinhos Mimi ampliou sua presença em todo o país na virada do ano, chegando agora ao Nordeste e a Minas Gerais por meio de novas franquias. O número de pontos de venda está ultrapassando a meta de 40 idealizada pela empresa: são 49 entre os instalados e os quase prontos, sendo que 18 unidades tiveram o contrato assinado em 2010. O presidente da Mimi, Fausto Martins Borba, atribui esse sucesso ao fato da empresa ter participado de feiras nacionais e regionais de franquias.

Os modelos de franquia são Mimi Carrinho, Mimi Quiosque, Mimi Express Shopping, Empório Mimi e Mimi Grill. Cada um desses modelos tem características próprias e o investidor deve aplicar de R$ 21 mil a R$ 250 mil, dependendo do modelo e da metragem do estabelecimento.

PEPSICO AMPLIA PRESENÇA NO NORTE E NORDESTE DO PAÍS

A PepsiCo deve inaugurar ainda neste primeiro semestre sua 16ª fábrica no Brasil. Com aporte de R$ 20 milhões, a nova unidade produzirá achocolatados e estará instalada em Feira de Santana, na Bahia. O objetivo da multinacional norte-americana é ampliar a sua presença nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Segundo a companhia, só as regiões Norte e Nordeste representam para o negócio da PepsiCo um faturamento maior que em qualquer outro país da América do Sul. (DCI)

Em dois anos, atacarejo atraiu 3 milhões de lares

A maior frequência de visitas ao ponto de venda, sobretudo por parte dos consumidores das classes média e baixa, impulsionou o crescimento das lojas do segmento cash & carry, conhecido como atacarejo. A conclusão é de um levantamento realizado pela Nielsen entre novembro de 2008 e outubro de 2010. Segundo a pesquisa, o formato atraiu novos consumidores de mais de três milhões de lares nos últimos dois anos. O aumento no gasto médio por compra também teve influência positiva no desempenho desse modelo de loja.

Entre novembro de 2009 e outubro de 2010, as famílias de classe baixa aumentaram em 16% o número de visitas a lojas de atacarejo, em comparação com o período anterior. O gasto médio do público de menor renda também apresentou alta de 17%. No mesmo intervalo de meses, a classe média elevou em 14% a frequência de visitas a esses pontos de venda e em 19% os gastos nas lojas de cash & carry.

Do total das vendas do formato, a classe média responde por 45%. O restante fica dividido entre o público de alta e de baixa renda, com participação de 28% e 27%, respectivamente. Com 26% de participação, o Nordeste lidera as vendas do formato por região, seguido da Grande São Paulo (23%) e interior de São Paulo (20%). Grande Rio de Janeiro e região Sul ficam com a menor fatia do segmento, com participação de 3% e 8%, respectivamente.

Gasto mínimo das classes C e D com cartão de débito ultrapassa R$ 40

O estudo, realizado pelo Instituto Ipsos, mostra ainda que o supermercado está entre os estabelecimentos nos quais estas classes econômicas utilizam o cartão de débito com maior frequência. A pesquisa foi feita sob encomenda para Mastercard, com o objetivo de conhecer o hábito financeiro e de consumo em geral das classes C e D.

De acordo com o levantamento, a despesa mínima destes consumidores com o cartão de débito é de cerca de R$ 47. Além do autosserviço, esta forma de pagamento também foi identificada como preferida no abastecimento de combustível, pagamento de prestações de crediário, em compras de vestuário e lazer.

Quase metade das categorias teve queda de preço em 2010

Das 139 categorias de consumo em larga escala analisadas pela Nielsen, 45% apresentaram redução de preços entre dezembro, janeiro e fevereiro de 2009 até junho, julho e agosto de 2010. No período anterior, apenas 36,7% dos itens haviam registrado queda no valor de venda ao consumidor.

A cesta de perecíveis é a principal responsável pelo resultado. Itens como petit suisse e margarina apresentaram importantes reduções de preço, respectivamente de 7,4% e 5,1%. Na mercearia, um dos produtos mais importantes para as vendas do setor, o leite asséptico, foi vendido 6,7% mais barato do que no período anterior e, com isso, elevou o volume de vendas em 6,8%. Em compensação o açúcar, outro item básico, registrou reajuste de 39,9% nos preços.

Outro departamento em que os preços caíram consideravelmente foi a mercearia salgada. Quem comprou farinha de trigo no período analisado pagou 14,9% a menos, enquanto as etiquetas de preço na gôndola de óleos e azeite apresentaram valores 8,9% inferiores.

Entre os produtos de limpeza, dois itens se destacaram em termos de redução de preço: sabão em barra (-7,3%) e lã de aço (-6,7%). Nas vendas, destaque para os concentrados de limpeza, com crescimento de 22,8%, impulsionado pela comercialização da linha multiuso e perfumada.

Vendas de bebidas e perecíveis crescem acima da média

Dos 139 bens de consumo analisados pela Nielsen, as cestas com maior evolução de vendas são as de bebidas e alimentos perecíveis, segundo dados de dezembro/2009, janeiro e fevereiro/2010 até junho, julho e agosto do ano passado, em comparação com mesmo período anterior.

As bebidas não alcoólicas registraram crescimento em volume de 10,2%, com destaque para bebida à base de soja (alta de 18,8%), isotônicos (16,4%), água mineral (15,6%) e sucos prontos (14,9%).

Entre as bebidas alcoólicas, a elevação nas vendas foi de 9,7% no período analisado. A alta foi puxada pelos 13,6% de crescimento na comercialização de cervejas.

Com evolução de 8,3%, os alimentos perecíveis também registraram bom desempenho. Sobretudo o leite fermentado, cujas vendas subiram 20,4% em volume. Na sequência aparecem os queijos, cada vez mais consumidos pelos brasileiros e que, no período analisado, obtiveram 15% de acréscimo nas vendas.

E-commerce registra faturamento de R$ 15 bilhões em 2010 no Brasil

Realizar compras sem sair de casa já se tornou um hábito entre os brasileiros. Mais de 23 milhões de pessoas compraram pela internet no último ano. O E-bit estima que em 2010, o varejo eletrônico faturou em torno de R$15 bilhões. A expectativa para 2011 é de 19% de crescimento em todo o mundo, afirma pesquisa JP Morgan.

Só na época do Natal, as vendas via web cresceram 40%. Dados do E-bit apontam que entre o dia 15 de novembro a 24 de dezembro foram movimentados R$2,2 bilhões em vendas de bens de consumo pela web. O pico de vendas foi em 14 de dezembro, com 224 mil pedidos. O valor médio dos pedidos feitos pela internet ficou em R$ 370,00.

Um dos pioneiros em e-commerce no país e com mais de oito mil itens na sua loja virtual, a Eletrônica Santana registrou crescimento de 90% em relação ao mesmo período no ano passado. Rubens Branchini Martins, diretor comercial, diz que seus consumidores gastaram a média de R$220 com produtos eletro-eletrônicos, principalmente acessórios para linha Apple (IPod, IPad e IPhone), para TV digital e informática, equipamentos de segurança, além da linha saúde e beleza.

Para 2011 Martins promete superar 100% em incremento de vendas. “O primeiro mês do ano já alcançou este índice mensal se comparado ao mesmo mês do ano passado”, conclui.
Fonte: Varejista

Serasa: atividade no comércio desacelera em janeiro

Após uma forte expansão no fim do ano passado, a atividade no varejo começou 2011 em desaceleração. De acordo com o indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito, o movimento dos consumidores nas lojas em todo o Brasil cresceu 9,8% em janeiro ante o mesmo mês do ano passado. O resultado ficou abaixo da expansão anual de 12,8% registrada em dezembro.

A alta em janeiro foi puxada pela expansão de 15,0% do segmento de materiais de construção. Em seguida, com crescimento de 10,4%, aparecem as lojas de móveis, eletroeletrônicos e informática. O único dos seis segmentos analisados que registrou queda na atividade foi o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, que recuou 1,4% na comparação com janeiro de 2010. Segundo os analistas da Serasa Experian, as fortes chuvas na região Sudeste podem ter atrapalhado as vendas da coleção de verão no período.

Na comparação com dezembro de 2010, na série com ajuste sazonal, a atividade do comércio caiu 2,7% em janeiro deste ano. Mais uma vez, a retração foi liderada pelo setor de tecidos (baixa de 1,9%). Na sequência aparecem móveis (recuo de 1,3%) e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (baixa de 0,6%).

A Serasa Experian prevê que a expansão na atividade do varejo será mais moderada em 2011, devido às medidas macroprudenciais de restrição ao crédito implantadas pelo governo e ao início do processo de aumento da Selic (a taxa básica de juros da economia).

Metodologia

O indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é construído, exclusivamente, pelo volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da empresa. A amostra é composta de cerca de 6 mil empresas comerciais.
Fonte: O Estado de São Paulo

Magazine Luiza realiza liquidação exclusiva para consumidores do Nordeste

Depois do sucesso absoluto nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, chegou a vez da população do Nordeste conhecer a promoção mais verdadeira do varejo brasileiro: a Liquidação Fantástica do Magazine Luiza, que acontece agora com exclusividade na região, neste sábado, 5 de fevereiro.

As 141 lojas da rede, distribuídas pelos Estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Bahia, Pernambuco, Piauí e Maranhão, abrirão suas portas às 6h da manhã, oferecendo descontos que chegam a 70% em todos os seus produtos.

Serão milhares de itens em oferta, que prometem satisfazer os sonhos dos clientes dispostos a conferir a novidade que a rede leva às 83 cidades da região. São produtos de todos os setores, como eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e informática, negociados diretamente com os fabricantes para atender exclusivamente aos consumidores da liquidação.

“Fomos pioneiros em transformar um momento que era ruim para todo o varejo no verdadeiro mês das liquidações – já que antes da Liquidação Fantástica janeiro apresentava o pior resultado em vendas”, afirma Frederico Trajano, diretor de Vendas e Marketing do Magazine Luiza.

Segundo Trajano, com o lançamento da Liquidação Fantástica no Nordeste, a empresa espera mudar também o calendário de vendas do local. “Estamos levando nossa experiência e tradição para essa importante região do país e temos a certeza de que, depois dessa ação, o varejo do Nordeste não será mais o mesmo”, analisa o diretor.

Para Luiza Helena Trajano, a realização da Liquidação Fantástica nos estados nordestinos é uma prova de que a empresa prima por estender suas vantagens promocionais a todas as suas lojas, independentemente da localização. “Nosso respeito pelo cliente vem em primeiro lugar e queremos atender a todos de maneira semelhante. Por isso, estamos dando agora aos nossos consumidores do Nordeste a mesma oportunidade que é oferecida há 18 anos aos nossos clientes do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país”, enfatiza a presidente.
Fonte: Varejista

Carrefour promove "Liquida Têxtil"

Para esquentar as vendas do mês de fevereiro e dar uma força para os clientes renovarem o guarda-roupa, o Carrefour preparou uma grande liquidação no setor de vestuário. É a chamada Liquida Têxtil, que oferece descontos de até 70% em todas as peças da Moda Verão. A partir do dia 4, mais de 800 produtos estarão em oferta nos hipermercados da rede.

A tradicional Liquida Têxtil Carrefour tem ofertas para atender a todos os bolsos e gostos. A promoção acontece até o dia 20 de fevereiro e suas ofertas variam de acordo com o estoque de cada loja. No Cartão Carrefour, o cliente Carrefour ainda pode parcelar suas compras em até 6 vezes sem juros.
Fonte: Varejista

Grupo Petrópolis apresenta as novas embalagens de Itaipava e Crystal

O Grupo Petrópolis apresenta ao mercado suas latas de 269 ml. Menores e mais finas, as novas latas de Itaipava Pilsen e Crystal Pilsen, além de gelarem mais rápido, são uma nova alternativa de formato e preço ao consumidor.

“Nosso objetivo com esse lançamento é seguir a tendência de diversificação de formatos, adequando nossos produtos às diversas situações de consumo”, explica o gerente de marketing e relações com o mercado do Grupo Petrópolis, Douglas Costa.

A previsão é que as latas de 269 ml cheguem ao mercado na primeira quinzena de fevereiro. Logo em seguida será a vez da Itaipava Fest, que permanece com as mesmas características da lata 310 ml: tinta especial refletiva, que brilha na luz negra. Por fim, Itaipava Premium e Crystal Premium também terão o novo formato.

As novas latas serão distribuídas individualmente ou em embalagens de 12 unidades. “Para o lançamento da nova embalagem estaremos trabalhando materiais de ponto de venda (PDV) direcionados aos canais de distribuição. Também vamos inseri-la no contexto da comunicação de nossas marcas”, explica Costa.
Fonte: Varejista

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tire o telefone do gancho

"Tire o telefone do gancho". Essa foi a primeira frase que escutei ao adentrar certa vez em uma farmácia. A frase foi dita pelo entregador da farmácia. O motoboy em questão parecia já estar incomodado com os muitos pedidos via delivery. Você sabe como é: mudança no clima e uma típica noite fria fazem com que muitos evitem sair de casa, motivo pelo qual as entregas de farmácias e pizzarias costumam ganhar ímpeto.

Mas a despeito do aumento do volume causado por situações ambientais, fiquei curioso com a queixa do entregador. Enquanto estava no caixa, perguntei ao atendente sobre as entregas e questionei se o entregador recebia remuneração por quantidade de entregas. A resposta: SIM!

A partir daí, fiquei confuso. Como pode alguém que é remunerado pela quantidade de entregas reclamar justamente da BOA quantidade de entregas? Inquieto que estava, provoquei o atendente quanto à questão e seu ponto de vista. Segundo o atendente, a suposta queixa do entregador não era uma questão de insatisfação e sim apenas uma brincadeira, um passatempo e uma forma de satirizar as situações do dia-a-dia.

Ainda insatisfeito, questionei quanto aos tipos de brincadeiras que ocorriam quando a situação era inversa. Ou seja, uma situação de baixo volume de entregas. “Aí não tem brincadeira”, decretou o atendente. “Quando as entregas estão em baixa o entregador fica quase que desesperado”.

Situação um tanto quanto paradoxal não é mesmo? Se tenho entregas para fazer, ainda que de “brincadeira”, reclamo das mesmas e sugiro retirar o telefone do gancho como forma de cessar a demanda por novas entregas. Se não há entregas, clamo aos céus por uma ligação que torne importante os meus serviços e remunere minha função. Talvez seja por isso que tanta gente anda de lado na vida ou por vezes patina. Talvez, mesmo sem perceber, vivem em conflito entre o que desejam para si e o que desejam fazer para conseguir obter.

No que pese a atuação quase esquizofrênica do entregador, para os gestores, empreendedores e empresários fica o alerta: quando brincadeiras deste tipo acontecem no “palco” da loja, imagine o que acontece nos bastidores. De um jeito ou de outro, recordem que “tire o telefone do gancho” foi à primeira frase que ouvi ao adentrar a farmácia e, portanto o meu primeiro contato com a empresa. Comportamentos como estes são inaceitáveis em um ambiente de varejo e precisam ser combatidos com vigor e banidos da cultura.

Os funcionários; sejam eles entregadores, garçons, atendentes ou quem quer que seja, precisam entender qual o impacto destes comportamentos no ambiente cultural, nas relações com o cliente e nos resultados da empresa e compreender que este tipo de atitude geralmente culmina por causar problemas para toda a cadeia, inclusive os próprios funcionários.

Diante desse raciocínio fica a pergunta: funcionário que causa impacto negativo no ambiente da empresa está fazendo sabotagem ou cometendo suicídio?

Reflita sobre isso e triunfe!

Scher Soares é administrador de empresas e diretor do Grupo Empresarial Triunfo.
scher.soares@grupotriunfo.com

Você aceitaria ser um camelô virtual?

Não é novidade que qualquer empreendimento sem planejamento está fadado ao fracasso ou, no melhor dos casos, a se manter estável, sem crescimento até seu empreendedor se cansar e desistir do negócio.

Quando converso com empresários que querem iniciar uma loja virtual ou que sentem necessidade de ampliar uma já existente, procuro, antes de tudo, saber o que significa para eles ter um empreendimento virtual. Tento mensurar o grau de importância que é atribuído ao projeto virtual em comparação a outros empreendimentos que os empresários já possuem, como lojas físicas.

A empolgação para lançar ou expandir seus negócios no ambiente virtual é notável, afinal, é um setor que cresce anualmente a taxas com dois dígitos. O primeiro pensamento é sempre: “Vamos lucrar muito!”. Uma postura positiva é essencial para novos projetos. Como consultor, cabe a mim incentivar e pontuar alguns passos. Assim, costumo dizer: “Show de bola! A vontade de fazer a coisa acontecer é um excelente começo. Você sabe como fará isso?”.

Geralmente, as respostas ficam em torno das seguintes ideias: “tenho muita experiência com meu comércio e agora quero apenas fazer um site para colocar meus produtos na internet”; ou “não pensei muito nisso, mas acho que não deve ser tão difícil assim”.

É verdade que não é mesmo tão difícil, mas se a tarefa não for planejada e não tiver o investimento correto, dificilmente crescerá. Precisamos pensar que atenderemos ao público consumidor de maneira muito mais extensa e nesse ponto, se isso não for levado em conta, certamente estamos fadados a atendê-los de forma amadora, tal qual um camelô, sem base, sem planejamento, sem conhecimento, sem experiência e muito menos credibilidade.

Abrir uma loja virtual não é tão diferente de abrir uma loja de rua ou de shopping, mas há pontos que merecem muita atenção. A base é a mesma, mas o projeto é diferente, afinal, estamos lidando com muito mais consumidores do que quando falamos em lojas físicas.

Em um ponto físico, há preocupação com cada detalhe: ambiente atraente e convidativo, postura e habilidade dos vendedores para que tenham bom desempenho nas vendas, equipes responsáveis pelo financeiro, administrativo, tributário, compras, marketing etc. Enfim, tudo deve funcionar em prol do crescimento da empresa, certo?

Parece óbvio, mas nem sempre o empresário age assim quando pensa em abrir sua loja na internet. No ponto virtual, o foco parece sempre ser o máximo de lucro como mínimo de investimento. E esse mínimo de investimento muitas vezes impede que a operação virtual rume ao crescimento. O empresário parece não acreditar que esse segmento exige investimentos. E é aí que eu percebo que para ele o negócio virtual não tem tanta importância quanto o seu negócio físico. E isso é preocupante.

Onde quero chegar com esse raciocínio? Bem, se você está convencido que para ter uma loja física bacana precisa de um ponto legal, precisa de bons vendedores, além de fazer a propaganda de maneira certa para ter resultados, sabe que esse investimento não é baixo e nem único, que consome boa parte da receita da empresa, é contínuo e dá resultado, eu pergunto: por que então os empresários pensam diferente em relação às lojas virtuais? Por que acham que realizar um investimento inicial para desenvolver a loja, não planejar e investir em todas as outras atividades necessárias para o negócio deslanchar é o mais correto a fazer? Quanto é investido em uma boa loja física para que ela comece a dar retorno?

Geralmente as lojas virtuais têm o potencial de serem mais lucrativas que a loja que mais fatura em uma rede física. O empresário até acredita nisso, mas não ao ponto de investir na sua loja virtual, que tem todo este potencial de faturamento, o mesmo que investe mensalmente para, no mínimo, manter sua melhor loja física funcionando. Mas ainda assim espera resultados melhores. Incoerente, não?

Faça essa conta. Quanto você gasta com aluguel, funcionários, estoque, fundo de marketing de uma loja física? É um bom dinheiro, certo? Bom, se você tem esse número em mãos, sabe a porcentagem que ele representa do faturamento desta loja física. Esteja certo que, na sua loja virtual, você também investirá mensalmente uma porcentagem parecida e, dependendo das expectativas, até mais, para fazer o negócio andar e que levará um tempo para você ter de volta o que investiu. Mas também saiba que você está fazendo a coisa certa. Você está se planejando e dimensionando para crescer.

Se você não fizer isso, certamente não crescerá e após alguns meses cansará da brincadeira, como disse no início. Quem não realiza um bom planejamento para fazer os investimentos corretos, terá uma loja virtual que não transmite credibilidade, que não oferece conforto e comodidade, além de produtos e serviços de qualidade.

Se o processo fosse inverso, e você quisesse migrar do mundo virtual para o físico, agindo desta maneira você facilmente perceberia que não abriria uma loja física de qualidade. Você abriria uma banquinha de camelô. Como tenho certeza que não iria querer isso para sua loja física, por que iria querer isso para sua loja virtual?

Quando for iniciar sua operação de loja virtual, pense em tudo isso. Não deixe sua marca, forte no mundo real, parecer um camelô no mundo virtual.


Rafael Forte é Diretor de Atendimento da WX7, empresa de desenvolvimento de soluções web
rafael.forte@wx7.com.br