sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mais verde e saúde para os gaúchos na cidade de Porto Alegre

Porto Alegre terá mais uma franquia da rede Mundo Verde, e a expectativa é instalar mais dez lojas no estado A maior rede de lojas de produtos naturais e orgânicos, a Mundo Verde, inaugura amanhã, 16 de setembro, nova unidade que oferecerá aos gaúchos mais saudabilidade. É segunda loja em Porto Alegre. A população da região poderá contar com nosso conceito completo em vida saudável. A tradicional capital gaúcha é uma das capitais mais arborizadas do país e já foi considerada pela ONU, por três vezes, a metrópole brasileira com melhor qualidade de vida. A loja fica localizada de frente para a conhecida “Praça da Encol”, local onde a população local costuma caminhar e praticar atividades físicas. O Mundo Verde será um parceiro importante da população na busca por uma vida mais saudável e também as pessoas que necessitam de uma alimentação específica para determinadas patologias e restrições. Segundo o diretor de expansão da marca, Marcos Leite, a inauguração da loja é um passo importante para o plano de expansão da marca na cidade. “Estaremos consolidando presença em bairros com grande público formador de opinião, para em seguida partir para lojas no centro e demais regiões da grande Porto Alegre. Pretendemos chegar a 12 lojas nos próximos anos e expandir para outras cidades do Estado do Rio Grande do Sul”, diz ele. As responsáveis pela abertura da loja são a professora Maria Ester Ullmann, 45 anos e a nutricionista, Laura Ullmann, 24. “Sempre tive vontade de ter meu próprio negócio, que estivesse dentro da minha área profissional, por esse motivo que optei pela Mundo Verde”, conta Laura. Nas prateleiras da nova unidade os consumidores encontrarão uma variedade de produtos com cerca de 5 mil itens, que incluem alimentos naturais, orgânicos, diet, light, além de diversos tipos de chás, suplementos para atletas, fitoterápicos, livros, CDs de relaxamento e presentes artesanais e ecologicamente corretos. O projeto arquitetônico da loja segue os padrões de sustentabilidade da rede desde o início de 2010. A iniciativa da Mundo Verde foi premiada no “Prêmio de Design ABF - RDI 2010", na categoria máster pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) em parceria com a associação americana Retail Design Institute (RDI).

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Atividade do comércio desacelera e sobe 9,6% no 1º semestre, diz Serasa

O comércio brasileiro encerrou o primeiro semestre deste ano com crescimento de 9,6% em relação ao mesmo período de 2010, o que representa uma leve desaceleração da atividade, mostra levantamento da empresa de análise de crédito Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (5). Entre janeiro e junho de 2010, o comércio varejista havia reportado avanço um pouco maior, de 10,7%, em relação aos primeiros seis meses do ano anterior.

Apesar do ciclo de aumento da taxa básica de juros e das medidas de restrição ao crédito adotadas pelo Banco Central desde o ano passado, o bom momento do mercado de trabalho ainda conseguiu sustentar um desempenho favorável para a atividade varejista na primeira metade do ano, avaliam os economistas da Serasa.

Para o segundo semestre, no entanto, a previsão é de que a desaceleração da atividade do comércio seja mais intensa, por conta da continuidade do aperto monetário e diante da perspectiva de um crescimento mais moderado da economia brasileira.

Setores

Na análise por setores, o destaque ficou por conta do segmento de material de construção, que registrou avanço de 12,8% frente ao primeiro semestre do ano passado. Em seguida, aparecem as categorias móveis, eletrônicos e informática, com alta de 9,3%, e combustíveis e lubrificantes, com incremento de 9,3%.
Fonte: Valor Online

Vendas de alimentos saudáveis crescem 136% em cinco anos

As vendas de alimentos saudáveis industrializados e embalados no país passaram de US$ 6,26 bilhões em 2005 para US$ 14,8 bilhões em 2010, o que representa um crescimento de 136%, de acordo com um estudo da Euromonitor, fornecido pela organização da feira Naturaltech. O estudo inclui alimentos embalados 'diet' e 'light', funcionais fortificados, orgânicos e os específicos para intolerância alimentar.

No mesmo período, o segmento de alimentos em geral cresceu 44%. A Euromonitor também estima um mercado de US$ 21 bilhões para as vendas de produtos industrializados considerados saudáveis no Brasil até 2015. A feira Naturaltech é especializada nesse segmento e acontece entre 21 e 24 de julho, em São Paulo.
Fonte: Valor Online

Vendas mensais do varejo registram queda de 4,79% em junho

As vendas no varejo brasileiro caíram 4,79% em junho na comparação com o mês anterior, de acordo com divulgação de sondagem da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Na comparação com junho de 2010, o varejo registrou elevação de 8,66%.

O indicador considera pesquisas dos lojistas do país para aprovar compras a prazo e pagamentos com cheques.

Segundo a CNDL, uma das explicações para a queda das vendas em junho frente à maio é que o Dia das Mães, comemorado no segundo domingo de maio, ainda supera o Dia dos Namorados (12 de junho). O mês passado também perdeu alguns dias úteis por causa do feriado de Corpus Christi.
Fonte: Valor Online

Maioria dos consumidores não adquire marcas que desrespeitam meio ambiente

Mais de 80% dos consumidores deixariam de adquirir produtos caso tenham conhecimento de que a marca não respeita o meio ambiente ou as práticas comerciais éticas.

De acordo com um estudo realizado pela UEBT (União para BioComércio Ético), conhecido como Barômetro da Biodiversidade, 84% dos sete mil entrevistados de sete países se negariam a comprar no caso mencionado.

Mensagem para preservação da biodiversidade

A pesquisa ainda revelou quais mensagens estimulariam os consumidores à preservar a biodiversidade. Em primeiro lugar, com 30% das citações, ficou a referência a dados alarmantes sobre espécies ameaçadas de extinção.

Outros 23% dos entrevistados disseram que seriam instigados a adotar posturas favoráveis ao meio ambiente caso soubessem que a biodiversidade está sendo utilizada como insumo para medicamentos e cosméticos.

Comunicação das empresas

Cerca de 90% dos entrevistados mostraram interesse sobre as práticas de abastecimento das empresas de cosmético, afirmando ainda que boicotariam uma marca caso os princípios éticos e ambientais não fossem respeitados.

O diretor de negócios da Beraca, empresa que fornece insumos amazônicos para a indústria cosmética e farmacêutica, Filipe Sabará, avalia que a preocupação dos consumidores tende a ser um reflexo da comunicação das empresas.
Fonte: Info Money Pessoal

domingo, 3 de julho de 2011

'Atacarejo' em expansão impulsiona comércio varejista

Enquanto o comércio varejista empregava mais pessoas em todo o país em 2009, o atacado gerava um volume maior de receitas. O ramo foi impulsionado, em parte, pelo modelo de "atacarejo", em expansão no país e que conjuga vendas tanto para revendedores como para clientes pessoa física.

Segundo a Pesquisa Anual de Comércio do IBGE, divulgada nesta quarta-feira, o varejo era composto por 1,2 milhão de empresas (79,4% do total no Brasil) e registrou R$ 661,1 bilhões de receita operacional líquida (41,9% do total) em 2009. Cerca de 6,46 milhões de pessoas estavam empregadas em varejistas --73,4% do total.

Já o comércio atacadista possuía 158,7 mil empresas --ou 10,8% do total. O setor registrou R$ 677,8 bilhões de receita operacional líquida, o que correspondeu a 43% do total. Segundo o IBGE, 1,47 milhão de pessoas estavam ocupadas nas empresas atacadistas --16,9% do total.

O IBGE pesquisou ainda o comércio de veículos. O setor obteve, em 2009, receita operacional líquida de R$ 238,5 bilhões (15,1% do total), era constituído por 143,5 mil empresas (9,8% do total) e empregava 855,5 mil pessoas --9,7% do total.

Pelos dados do instituto, as 1,47 milhão de empresas comerciais em funcionamento dos três ramos ocupavam 8,8 milhões de pessoas e geraram R$ 1,6 trilhão de receita. Juntas, pagaram R$ 95,1 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações.

De 2008 para 2009, o pessoal ocupado cresceu 8% e o número de empresas avançou 4,6%.

Fonte: Folha Online

CNI: otimismo quanto ao endividamento apresenta leve avanço em junho

O otimismo do brasileiro em relação ao endividamento futuro apresentou leve avanço em junho, de acordo com o Inec (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor), divulgado nesta quinta-feira (30) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O índice que mede o endividamento passou de 104,9 pontos em maio para 105,6 pontos este mês, o que representa um avanço de 0,7%. Em relação a junho de 2010, porém, o índice mostrou queda de 3,6%, já que naquele mês o índice era de 109,6 pontos.

No índice, uma pontuação acima de 100 significa otimismo e, abaixo dessa marca, pessimismo.

Perspectivas

Questionados sobre qual a expectativa para os próximos meses em relação ao próprio endividamento, 42% dos consumidores afirmaram que terão o mesmo número de dívidas dos últimos três meses.

Perfil

Na análise por renda, 31% dos consumidores que recebem até 1 salário mínimo declararam que estarão mais ou muito mais endividados nos próximos três meses. Na outra ponta, 18% dos entrevistados com renda superior a 10 salários mínimos deram as mesmas respostas.

Entre os indivíduos que ganham entre 5 e 10 salários e aqueles que ganham entre 2 a 5, 24%, nos dois casos, afirmam que estarão mais ou muito mais endividados.

Quando se comparam homens e mulheres, 24% deles e 28% delas dizem que ficarão mais ou muito mais endividados. Quanto à declaração de que estarão menos ou muito menos endividados, 30% dos homens e 33% das mulheres deram essa resposta.

Por faixa etária, consumidores de 25 a 29 anos apresentam o maior índice daqueles que acreditam que estarão mais ou muito mais endividados, com 31% das respostas.

O Inec é elaborado a partir de pesquisa de opinião pública de abrangência nacional, conduzida pelo Ibope com 2.002 pessoas. A pesquisa tem periodicidade mensal.

Fonte: Info Money Pessoal

´Coca-Cola´ Shoes promove moda e sustentabilidade

Uma das mais conhecidas marcas do mundo encontrou no Brasil o seu parceiro ideial para o primeiro licenciamento de calçados. A Coca-Cola Shoes, desenvolvida pela empresa gaucha Sugar Shoes, é a primeira linha de calçados com a marca.

Sucesso de vendas, os produtos Coca-Cola Shoes somam-se as outras linhas de produtos licenciados, como clothing, papelaria, artigos de decoração, entre outros, tão desejados por apaixonados pela marca e colecionadores aficionados.

A empresa Sugar Shoes, seguindo a comunicação da marca em todo mundo, desenvolveu uma linha de produtos feitos a partir de materiais reciclados e recicláveis. A linha Recycle, além de ser confeccionada com matéria-prima sustentável, também conta com todo material de divulgação com a mesma proposta – embalagens, material de PDV e o próprio estande da marca na Francal- Feira internacional da moda em calçados e acessórios - um espaço totalmente sustentável.

O piso do estande foi 100% produzido em plástico reciclado que, quanto mais reusado, mais resistente fica. As paredes foram montadas com pó de serragem compactada, que é reciclada e reciclável. Dentro do estande foram colocadas lixeiras para coleta seletiva, fabricadas com resina reutilizável.

A marca acredita que é possível economizar recursos naturais, sem abrir mão da criatividade. Até mesmo as prateleiras em que os calçados estão expostos foram feitas de materiais de reutilização. Os painéis e os mobiliários são reutilizados para todos os eventos da marca. Já as paredes, ao invés de pintura, receberam forração de papelão reciclado.

Privilegio dos pés brasileiros, os modelos Coca-Cola Shoes chegam ao mercado para lançar um novo conceito, no qual moda e sustentabilidade andam juntas.

Fonte: Varejista

FlaShop inaugura unidade do Ilha Plaza

A FlaShop abre loja de 50m² no Ilha Plaza Shopping, na Ilha do Governador. O estabelecimento irá oferecer mais de 400 itens exclusivos e oficiais do clube do Flamengo. Os clientes que forem na nova loja poderão comprar acessórios, bonés, artigos de papelaria, relógios, roupas para bebês, canecas, copos e bandeiras do time.

O Ilha Plaza Shopping fica na Avenida Maestro Paulo e Silva, 400, Ilha do Governador – RJ.

Fonte: Varejista

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Com preço em alta, cervejas perdem vendas

A venda de bens de consumo não duráveis no varejo cresceu em ritmo mais lento no primeiro quadrimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2010. Pesquisa da Nielsen com 134 produtos mostra um avanço de 2,3% em volume entre janeiro e abril, contra alta de 6,4% nos quatro primeiros meses de 2010.
Segundo o levantamento, o resultado reflete diretamente a queda na procura por bebidas, sobretudo cerveja, categoria cuja comercialização caiu 0,1% no primeiro quadrimestre – as vendas haviam crescido 14% no mesmo período de 2010. "Há, claro, a comparação com uma base muito alta. Mas a categoria é muito sensível a variações de preço", afirma Arlete Soares Corrêa, gerente de análises especiais da Nielsen.
O preço da cerveja, que já havia subido no final do ano, sofreu outro reajuste em abril, em razão do aumento de alguns impostos federais. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a bebida preferida dos brasileiros ficou 4,5% mais cara nos supermercados durante os primeiros meses do ano.
Na cesta de bebidas não alcoólicas, o crescimento das vendas entre janeiro e abril foi de apenas 3%. O resultado modesto tem relação com a queda na comercialização de refrigerantes no período.
Fonte: Valor Econômico

Walmart pode ser o “eterno vice” no Brasil

Com a possível união Pão de Açúcar-Carrefour, o gigante norte-americano não seria o líder de seu setor no Brasil nem se comprasse 17 concorrentes. Se realmente o Pão de Açúcar se unir ao Carrefour, o Walmart vai figurar em segundo lugar no ranking dos supermercados no Brasil.

Não há demérito na posição, mas ela não deixa de ser curiosa. O Walmart é, afinal, a maior empresa do mundo em vendas - e não apenas em seu setor. Atrás dela, nesse quesito, estão portentos como ExxonMobil e General Electric.

Com US$ 421,8 bilhões em receita em 2010 (ou R$ 675 bilhões, em valores atuais), o Walmart seria o 25º maior País do mundo, à frente da próspera Noruega. Somadas, as receitas de Pão de Açúcar e Carrefour em 2010 foram de R$ 65,1 bilhões (número que inclui os dados da Casas Bahia, agora parte do Grupo Pão de Açúcar).
Se o Walmart incorporasse todas as outras 17 redes de supermercados que compõem o grupo de 20 maiores empresas do setor no País, sua receita, com base nos dados de 2010, seria de R$ 50,65 bilhões, de acordo com as estatísticas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Fonte: Portal IG

BNDES dá R$ 4 bi para compra do Carrefour

Mesmo contra a vontade do sócio francês Casino, o empresário Abilio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar, se associou ao banco BTG Pactual e ao BNDES para comprar as operações do Carrefour no Brasil, formando um gigante sem concorrente à altura e com 32% do varejo supermercadista brasileiro. Para viabilizar o negócio, o banco BTG Pactual, de André Esteves, propôs uma complexa engenharia financeira que colocará os brasileiros na posição de maiores acionistas do Carrefour no mundo.

O dinheiro para viabilizar o negócio - que será questionado no Brasil e no mundo pela defesa da concorrência - virá do BNDESPar, braço de investimento do banco. Com o argumento de criar um "campeão nacional", o BNDES já se comprometeu a aportar R$ 3,91 bilhões - 85% do necessário -, tornando-se sócio da empreitada, com 18% da empresa que nasce. A empresa já é chamada no governo de "AmBev do varejo", em alusão à cervejaria brasileira que dominou o mercado global de bebida.

Segundo apuração do Portal Exame, o empresário Abílio Diniz só teria se decidido pela fusão com o Carrefour depois de consultar o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que por sua vez teria recebido o sinal verde da presidente Dilma Rousseff. Os R$ 690 milhões restantes (15% do total) virão de um fundo do BTG Pactual, que ainda emprestará R$ 1,15 bilhão à nova empresa.

No Brasil, Pão de Açúcar e Carrefour passarão a ter 2.386 pontos de venda em 178 municípios, com receita anual de R$ 65 bilhões. Isso se a operação for aprovada. Já a nova empresa terá 11,7% do Carrefour mundial.

Especialistas do setor temem que o poder da nova rede se reflita nos preços aos consumidores, reduza o poder de barganha de fornecedores e motive a demissão de funcionários.
Fonte: Folha de São Paulo e Portal Exame

Brasileiro teme mais volta da inflação do que a violência, diz pesquisa

O brasileiro tem mais medo da volta da inflação do que da violência urbana ou do desemprego, segundo pesquisa Pulso Brasil, divulgada nesta quarta-feira (22) pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). O levantamento foi realizado pelo Ipsus, que ouviu mil pessoas em 70 cidades de 9 regiões metropolitanas.

O questionário da pesquisa trouxe a seguinte pergunta: ‘O que faria você perder o sono?’ Do total de entrevistados, 26% escolheram a alternativa ‘a volta da inflação’, 23% ‘a violência urbana’, 20% ‘o desemprego’, 10% ‘a saúde pública’ e 7% ‘o aumento de novas taxas e impostos’.

Considerando respostas múltiplas - quando o entrevistado pode dar mais de uma resposta - , a inflação foi citada como um dos maiores problemas por 42% dos entrevistados, atrás da violência urbana (66%), da saúde pública (51%) e do desemprego (46%). Outros 24% citaram o aumento de novas taxas e impostos.

As entrevistas foram feitas entre os dias 23 e 31 de maio. Segundo a Fiesp, foi a primeira vez que a pergunta foi introduzida no questionário da pesquisa, que não possui periodicidade fixa.

Classe social e idade

Na avaliação por classe social, a inflação é o principal fator de temor nas classes AB (36%) e C (25%). Na classe DE, desemprego foi o mais citado, com 32% do total; a volta da inflação foi citada por 14%.

Na divisão por região do país, o aumento dos preços é a principal preocupação no Sul (53%) e Sudeste (28%). No Nordeste, a violência urbana aparece em 1º lugar (36%). Já no Norte, o item mais citado foi o medo do desemprego (26%).

Ainda segundo o levantamento, 30% dos homens temem a inflação, enquanto entre as mulheres, o percentual é de 22%.

A preocupação com a elevação dos preços foi mais acentuada entre os mais velhos. Segundo a pesquisa, 39% dos entrevistados com mais de 60 anos temem a inflação em primeiro lugar.

Na faixa entre 45 e 59 anos, 34% dos entrevistados deram a mesma resposta, enquanto entre 35 e 44 anos, o número cai para 23%, abaixo do temor do desemprego (25%).

Para aqueles com idade entre 25 e 34 anos e entre 16 e 24 anos, a principal preocupação citada foi, respectivamente, o desemprego (28%) e a violência (27%).
Fonte: G1

Hortifruti lança Projeto Ícones

Fazer uma alimentação adequada para ter uma vida mais longa e saudável, evitar doenças e manter o peso em dia é a dica de médicos, nutricionistas, especialistas e até dos amigos. Mas, na maioria das vezes as pessoas não conseguem identificar quais as propriedades funcionais de cada fruta, legume e verdura que vão comprar. Para facilitar essa escolha, a Hortifruti criou o projeto “Ícones”.

O objetivo é utilizar símbolos que facilitem o reconhecimento das propriedades das frutas, legumes e verduras (FLV’s). A ideia de criar os ícones nasceu devido a demanda dos clientes da Hortifruti que sempre perguntam aos nutricionistas da rede sobre as propriedades funcionais do produto que estão comprando.

“O consumidor tem muitas informações sobre as vantagens que os FLV´s representam na sua alimentação. O difícil é se lembrar delas na hora da compra. Resolvemos isso com os Ícones que de uma maneira prática e objetiva vão responder ao consumidor a seguinte pergunta: é bom para quê?”, explica Fabio Hertel, Diretor de Comunicação e Novos Negócios da Hortifruti.

Fabio afirma, ainda, que o projeto de comunicação começa nas 22 lojas da Hortifruti, mas pretende sair da loja e se transformar em um serviço para a comunidade. “Apostamos nesse projeto como um diferencial no atendimento e na prestação de serviço, que auxilie nas escolhas dos produtos. Com os Ícones, os clientes poderão fazer suas compras certos de que estão levando os produtos mais adequados para o beneficio que buscam”, diz Fabio Hertel.

Para que os clientes possam identificar os Ícones, a Hortifruti fará uma sinalização em cada produto e disponibilizará legendas espalhadas pela loja, em cartazes, folhetos e no carrinho de compras. Os Ícones também estarão nas sacolas, no site e em vídeo explicativo nas redes sociais.

“Os Ícones darão informações preciosas sobre as propriedades funcionais de cada produto. Esta é uma interação educativa que mesmo as crianças vão adorar. Queremos passar essa informação para os clientes de forma gradual para que a alimentação saudável se transforme cada vez mais em um hábito natural e cotidiano”, completa Fabio Hertel.
Fonte: Varejista

Le Postiche abre loja conceito no Rio de Janeiro

A Le Postiche chegou ao Shopping Via Brasil, que fica em Irajá, trazendo ao Rio de Janeiro um layout diferenciado de loja. O projeto tem assinatura do escritório de arquitetura Kawara Takano.

O novo formato de loja ressalta as diferentes necessidades das mulheres de acordo com os momentos da vida. Os móveis também foram desenhados exclusivamente para organizar os produtos em nichos: dia a dia, lazer, viagem, esporte, infantil, homem, organização e presentes.

Essa ação faz parte do reposicionamento da marca, que pode ser percebida tanto nos produtos quanto na arquitetura. Essa é a 20ª loja do Rio de Janeiro e 170ª do Brasil. Com o novo formato de loja, a Le Postiche espera aumentar o volume de vendas em 30%.
Fonte: Varejista

Rede Bob´s vai gerar mais de 350 vagas de empregos

A rede Bob´s dá continuidade ao plano de expansão traçado para o ano de 2011 e confirma a inauguração, até dezembro, de 30 novos pontos de venda em todo o estado do Rio de Janeiro. Com as novas unidades, a empresa vai gerar mais 350 vagas de empregos diretos. As novas contratações são para o cargo de atendente.

Para trabalhar em um dos restaurantes do Bob´s é necessário ter idade entre 16 e 22 anos e cursar o ensino médio. A empresa não exige experiência prévia e oferece treinamento na própria loja. Os currículos devem ser entregues nas unidades Bob´s ou cadastrados no site www.bobs.com.br.
Fonte: Varejista

Vendas do comércio do Rio voltam a crescer em maio

As vendas do comercio lojista da cidade do Rio de Janeiro registrou um aumento de 10% em maio em comparação com o mesmo mês de 2010, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, que ouviu cerca de 500 estabelecimentos comerciais. No acumulado dos cinco meses (janeiro/maio) as vendas cresceram 7,7% em comparação com o mesmo período de 2010 e em relação ao mês de abril o aumento foi de 8,1%.

“Além do quinto mês consecutivo de venda positiva, outra boa notícia é que as dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas) aumentaram 2% e as consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 10,5% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio.

A pesquisa mostra que os indicadores do mês de maio foram puxados principalmente pelo crescimento de 10,7% do Ramo Duro (Móveis, Eletrodomésticos, Jóias e Óticas) e 8,1% nas vendas do Ramo Mole (Confecções e Moda Infantil, Calçados e Tecidos). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 10,6%, seguida da venda à vista com mais 9,5%.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 9,3%, as do Centro mais 9% e da Zona Norte mais 7%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas do Centro faturaram mais 24,4%, as do Norte mais 9,6% as da Zona Sul mais 9,4%.

Serviço de Proteção ao Crédito

A inadimplência no comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro cresceu 1,5% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio. É o maior índice registrado nos cinco meses do ano. No acumulado de janeiro a maio também houve um aumento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2010.

A boa notícia para o comércio é que as dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas) aumentaram 2% e as consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 10,5% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado (janeiro/maio) as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 6,5% e 11,1%.

Cheque

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque no mês de maio em relação ao mesmo mês do ano de 2010, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram 1,3% e 3,8%, e as consultas diminuíram 8,5%, indicando que poucos clientes utilizaram o cheque nas suas compras.

No acumulado de janeiro/maio em comparação com o mesmo período de 2010, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 0,8% e 4% e as consultas diminuíram 3,6%.
Fonte: JB Online

Inflação recua em seis das sete capitais analisadas pela FGV, com deflação em quatro

A inflação está perdendo fôlego e desacelerou em seis das sete capitais analisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas), na segunda semana de junho, sendo que em quatro delas houve deflação, conforme mostra o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal).

Emtre a semana encerrada no dia 15 de junho e a terminada no dia 22, os preços dos produtos e serviços caíram de maneira mais intensa em Salvador (-0,08%), Rio de Janeiro (-0,07%), Porto Alegre (-0,52%) e São Paulo (-0,29%).

Já em Belo Horizonte e Recife, os preços subiram, porém de maneira menos intensa que na semana anterior. Nessas cidades, a inflação passou de 0,38% para 0,08%, no primeiro caso, e de 0,73% para 0,36%, em Recife.

Apenas em Brasília o aumento dos preços foi mais intenso, e passou de 0,26% para 0,3% entre uma semana e outra.

De maneira geral, no período, a variação dos preços medida pelo IPC-S ficou negativa, em -0,15%, 0,17 ponto percentual menor que a verificado uma semana antes.

São Paulo

Os preços dos itens hortaliças e legumes (de -2,53% para -4,27%), medicamentos em geral (de 0,3% para -0,28%) e material para reparos de residência (de 0,96% para 0,7%) foram os que mais contribuíram para a deflação de 0,29% registrada na capital paulista entre uma semana e outra.

Dos grupos de produtos e serviços analisados pela FGV, os preços desaceleraram em três: Alimentação (de -0,53% para -1,02%), Habitação (de 0,46% para 0,44%) e em Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,6% para 0,57%).

Os preços dos produtos e serviços dos grupos Vestuário (de 0,66% para 0,96%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,34% para 0,53%) e Despesas Diversas (de 0,24% para 0,26%), por outro lado, aumentaram ainda mais na semana encerrada no dia 22.

No período, os preços dos itens do grupo Transportes registraram a mesma queda de 1,56% da semana anterior.

Rio de Janeiro

Na capital fluminense, dos sete grupos analisados, quatro apresentaram aceleração: Habitação (0,21% para 0,24%), Vestuário (de 1,41% para 1,6%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,70% para 0,80%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,35% para 0,4%).

Os grupos Alimentação (-0,78% para -1,11%), Transportes (de 0,17% para -0,43%) e Despesas Diversas (de 0,01% para -0,09%) apresentaram deflação.
Fonte: Info Money Pessoal

Consumidores terão preços mais competitivos, diz Diniz sobre fusão

O presidente do conselho de administração do grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, se pronunciou nesta terça-feira (28), por meio de nota, sobre a proposta de fusão com o Carrefour, segunda maior rede varejista do mundo, e disse que a operação, se aprovada, garantirá aos consumidores dos dois grandes varejistas "serviços ainda melhores a preços mais competitivos".

"Como todos sabem, estou sempre em busca de novas oportunidades de crescimento para o Pão de Açúcar, que já é, hoje, a maior empresa de varejo do Brasil e da América do Sul.
Nesse contexto, iniciei conversas com os principais acionistas do Carrefour, na tentativa de alinhar eventual negócio no Brasil, que acabou evoluindo para uma ideia de associação global."

O grupo francês Carrefour anunciou nesta terça-feira ter recebido uma proposta de fusão de ativos no Brasil com os da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), holding que detém as lojas do Pão de Açúcar, Compre Bem e Extra.

Segundo a nota divulgada pelo Carrefour, a proposta foi apresentada na segunda-feira (27) pela empresa brasileira Gama, que pertence ao fundo BTG Pactual, do investidor André Esteves, com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Carrefour informou ainda que seu Conselho de Administração foi informado a respeito dos termos da proposta e que irá analisá-los nos próximos dias. Se a operação for concretizada, a Gama se tornará um acionista de referência do Carrefour, número dois mundial do setor de distribuição com uma participação de 18% em seu capital.

A proposta surge depois que o Pão de Açúcar adquiriu nos últimos anos as redes de varejo Ponto Frio e Casas Bahia, operações que ainda não passaram pelo crivo do órgão de defesa da concorrência no país, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ela também acontece após semanas de rumores sobre contatos do empresário Abílio Diniz, do Pão de Açúcar, com o Carrefour na França.

"A operação será, a princípio, muito benéfica para o Carrefour, cujos resultados no Brasil são decepcionantes e que em 2010 perdeu a liderança na distribuição de alimentos para a CBD", afirma uma nota de análise do agente da Bolsa Aurel.

"As sinergias e as reduções de custos potenciais, combinada com a força de venda do novo conjunto, devem melhorar a rentabilidade da nova entidade", acrescenta o texto.

Confira a íntegra da nota divulgada por Abílio Diniz:

"Como todos sabem, estou sempre em busca de novas oportunidades de crescimento para o Pão de Açúcar, que já é, hoje, a maior empresa de varejo do Brasil e da América do Sul.
Nesse contexto, iniciei conversas com os principais acionistas do Carrefour, na tentativa de alinhar eventual negócio no Brasil, que acabou evoluindo para uma idéia de associação global.

Recentemente um fundo de investimentos do BTG PACTUAL se interessou pela potencial operação, tendo enviado à companhia, na data de hoje, proposta para uma associação entre Pão de Açúcar e Carrefour envolvendo não apenas o mercado brasileiro, mas também o mundial, o que representaria um importante passo para a internacionalização da empresa. A proposta prevê investimento do BNDESPAR, que se interessou pelo negócio.

Se aprovada, a operação implicará uma mudança significativa na dimensão da companhia. O Grupo Pão de Açúcar fortalecerá e consolidará sua posição de liderança no setor de varejo brasileiro. No mercado internacional, com a participação a ser adquirida no Carrefour França, terá condições de levar os produtos brasileiros para todos os mercados estrangeiros onde o Carrefour já está presente, colocando o Brasil como um dos protagonistas do comércio varejista global.

Com a expansão de escala e os ganhos com sinergias, os consumidores de Pão de Açúcar e Carrefour terão serviços ainda melhores a preços mais competitivos. Seus acionistas, por sua vez, terão uma companhia maior, mais eficiente, mais lucrativa e com uma governança corporativa mais moderna. Enfim, seriam ganhos para a companhia, para seus empregados e acionistas, para os consumidores e para o Brasil.

Considero que são enormes os benefícios do negócio e vou analisar a proposta juntamente com meu sócio e co-controlador, o Grupo Casino. A decisão final será tomada seguindo os trâmites de praxe, previstos na lei e nos Acordos de Acionistas, em assembléia geral de acionistas, após o exame pelo Conselho de Administração da companhia."
Fonte: G1

Pão de Açúcar e Carrefour poderão fechar lojas próximas, diz BTG

Com a operação de fusão proposta ao Carrefour aos ativos da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), holding que detém as lojas do Pão de Açúcar, Compre Bem e Extra, que foi anunciada nesta terça-feira (28), até 7% das lojas dos dois grupos que estiverem muito próximas poderão ser fechadas ou transferidas para outra região onde a concentração for menor, segundo cálculos estimados por Claudio Galleazi, sócio do BTG Pactual, fundo que apresentou a proposta do Carrefour.

"A gente estima que (poderão ser fechadas) de 5% a 7% das lojas nessas regiões onde tem superposição", afirmou o executivo, que ressaltou tratar-se de uma estimativa, já que a proposta ainda terá que passar por muitas etapas antes de sair do papel: precisa ser aprovada pelos acionistas dos grupos Pão de Açúcar, Carrefour, Casino, e ter ainda a aprovação do Conselho de Administração do BNDES. Caso os grupos cheguem a um acordo, o caso terá que ser levado também para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A maior concentração das lojas das duas companhias está em regiões metropolitanas como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde poderá haver alguma reestruturação. Porém, Galeazzi afirma que, a princípio, as marcas de todas as redes das duas companhias, incluindo os "atacarejos", serão mantidas.

"A sinergia vai trazer máximo aproveitamento de logística, redução dos estoques, redefinição de centrais de distribuição", disse o sócio.

Caso a operação seja aprovada e concluída, Pão de Açúcar e Carrefour terão de 26% a 27% do varejo no Brasil, segundo afirmou Galleazi. Considerando apenas os supermercados e hipermercados, passa para 30%.

Depois de aprovada pelos acionistas, a proposta de fusão será enviada ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, que poderá aprovar ou vetar a operação.

O Novo Pão de Açúcar (NPA), nome dado ao novo grupo, se a operação de fusão for permitida, terá 2.386 lojas, sendo 1.822 do Pão de Açúcar e 564 do Carrefour, em 178 municípios.

Em 2010, a receita líquida dos dois grupos, juntos, chegou a R$ 65 bilhões - R$ 36 bilhões do Pão de Açúcar e R$ 29 bilhões da operação brasileira do Carrefour.

A proposta foi apresentada na segunda-feira (27) pela empresa brasileira Gama, que pertence ao fundo BTG Pactual, do investidor André Esteves, com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Aporte de até 2 bilhões de euros

Segundo o BTG, caso seja aprovada pelos acionistas, a NPA teria 50% da filial brasileira do grupo Carrefour e 11,7% da companhia francesa no mundo, virando o maior acionista. Essa participação pode crescer para até 17%. Se a fusão der certo, as ações seriam divididas com os novos sócios de Abílio.

A proposta prevê aporte de 2 bilhões de euros caso a operacao seja aprovada pelos acionistas das empresas envolvidas. Segundo o BTG e a Estáter, desse total, 1,7 bilhão de euros seriam aportados pelo BNDESpar, 300 milhões de euros pelo BTG Pactual, por meio de subscrição de ações. Também está previsto que a dívida de 500 milhões de euros seja assumida pela instituição financeira, por meio de fundo.

Hoje, o grupo Casino tem 36,9% de participação no Grupo Pão de Açúcar e Abilio Diniz, 21,4%. A holding Wilkes, criada por Diniz e o grupo Casino, detém 25,2% do Grupo Pão de Açúcar, sendo 7,8% de Diniz e 17,3% do Cassino.

Com a criação da NPA, a Wilke teria participação de 20,5%, sendo 6,4% do brasileiro e 14,1% do grupo francês. Já a participação direta de Abilio Diniz na NPA passaria de 13,6% para 10,5% e a do Casino, de 19,6% para 15,7%.

Com isso, o brasileiro teria 16,9% da nova empresa e o grupo francês 29,8%. O restante da NPA estaria dividido da seguinte forma: BNDESpar com 18%, BTG com 3,2% e 32,1% no mercado.
Fonte: G1

Fusão Pão de Açúcar/Carrefour preocupa fornecedor e sindicato

A possível aquisição da rede de supermercados Carrefour pelo grupo Pão de Açúcar preocupa fabricantes de eletroeletrônicos, alimentos e bebidas, que temem perder força nas negociações com o "gigante" do varejo que resultaria dessa união.

O negócio também causa apreensão aos sindicatos por conta de demissões nas áreas de sobreposição de lojas.

A concentração no setor varejista mina o poder de barganha da indústria e de produtores de alimentos, segundo relataram à Folha fornecedores do setor.

Hoje, as cinco maiores redes varejistas detêm 60% do mercado, segundo Claudio Felisoni, coordenador do Provar (Programa de Administração de Varejo, da Fia-USP). "Se a fusão de Carrefour e Pão de Açúcar se concretizar, essa nova empresa terá 32% do mercado."

Rogério Sobreira, professor de economia e finanças da FGV, concorda que o negócio pode trazer impactos negativos para fornecedores e consumidores. "O fornecedor é forçado a reduzir o preço [dos produtos], mas a empresa pode não repassar para o preço [final], aumentando sua margem de lucro."

Quando o grau de concentração do setor aumenta, diminui a competição por preços. Por isso, segundo ressaltam os especialistas, o papel do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) é essencial.

A possível união de Carrefour e Pão de Açúcar deve estimular novas fusões e aquisições, segundo especialistas em varejo e representantes da indústria.

"O Walmart, que é o mais afetado por essa união, deve se movimentar. Lojas regionais e pontos de venda que terão de ser fechados por esse novo gigante devem ficar na mira da rede norte-americana", diz Felisoni.

Emprego

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que representa funcionários das duas redes de supermercados, pediu uma reunião com a direção do Pão de Açúcar e do Carrefour para discutir os impactos da fusão no emprego.

"Como as duas empresas têm sede em São Paulo, há cargos administrativos que devem se sobrepor. Queremos a manutenção de empregos, como ocorreu na fusão de Pão de Açúcar com Casas Bahia e Ponto Frio", diz Ricardo Patah, do sindicato.

São ao menos 2.000 funcionários do setor administrativo do Carrefour e 5.000 do Pão, segundo o sindicalista.
Fonte: Folha Online

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Classes C, D e E perdem impulso de ir às compras

Um dos principais motivos é a inadimplência. Mais endividada e com os ganhos corroídos pela inflação, essa parcela da população começa a atrasar as prestações. Em maio, a inadimplência cresceu pelo quarto mês seguido, avançando 8,21% em relação ao mesmo mês de 2010. O maior volume de atrasos está nos financiamentos com prestações baixas: 75,74% dos inadimplentes no mês passado tinham prestações atrasadas de até R$ 250, sendo que aqueles com parcelas de até R$ 50 representavam 32,67% do total, um salto em relação aos 24,97% de calote nesses contratos em janeiro.
Apenas no Estado do Rio de Janeiro, 15,7% dos entrevistados da classe C disseram ter alguma prestação atrasada (contra 12,1% de um ano antes) e 21,6% afirmaram que o orçamento familiar será deficitário após o pagamento das despesas, de acordo com o PEC (Perfil Econômico do Consumidor Brasileiro), da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro.
Segundo Christian Travassos, economista da instituição, nesses casos, a gordurinha do orçamento não foi suficiente para lidar com a alta da inflação e um forte acúmulo de consumo nos últimos anos. Esses consumidores assumiram compromissos além de sua capacidade de pagamento e agora vão reduzir as compras para conseguir pagar as dívidas.
Pesquisa realizada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), também de maio, mostra que o índice de confiança da classe C caiu 6,5% e chegou aos 144 pontos, próximo da média do País, de 143 pontos. Foi a segunda vez este ano que o indicador dessa classe de renda se aproxima da média nacional, fenômeno que não ocorreu em todo o ano passado. “A classe C foi a mais afetada pelas medidas do Banco Central para encarecer o crédito, justamente porque depende mais dos parcelamentos para poder comprar”, afirma Emílio Alfieri, economista da ACSP.
Atenta a todos esses sinais, a Fecomércio-SP já trabalha com a perspectiva de uma estagnação nas vendas no primeiro semestre em relação à primeira metade de 2010. Os dados da pesquisa conjuntural do comércio varejista na Região Metropolitana de São Paulo mostram um crescimento de apenas 0,1% no faturamento do varejo de janeiro a abril, comparado a igual período do ano passado.
A Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, divulgada na semana passada, registrou a primeira queda nas vendas em 11 meses. Outro fator que pesou nas contas foi o encarecimento dos alimentos, que consomem boa parte dos R$ 1,3 mil que ganha a classe C. Um levantamento da consultoria Kantar Worldpanel em 8,2 mil domicílios mostrou desaceleração no consumo de todas as camadas da população no primeiro trimestre, frente ao mesmo período do ano passado. Entre o público C, o consumo por unidade continua subindo, mas em ritmo menor: 3% de janeiro a março, ante taxa de 16% nos primeiros três meses de 2010.
Fonte: O Globo-RJ

Julgamento da união Sadia-Perdigão é adiado

Atendendo ao pedido da BRF – Brasil Foods, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu que não irá julgar o processo de fusão entre Sadia e Perdigão hoje, 15/06, como estava previsto.
Depois de se reunir durante toda a tarde de ontem, 14/06, com os outros integrantes do órgão que participam do julgamento, o conselheiro Ricardo Ruiz achou melhor dar mais prazo para tentar que o Cade e a empresa cheguem a um acordo, o que evitaria a dissolução do negócio. Ainda não foi divulgada uma data para o próximo julgamento.
Fonte: Folha de S. Paulo

Produção de alimentos orgânicos deve crescer 40% em 2011

Com a entrada neste ano da lei que regulamenta o cultivo desses produtos no Brasil, o mercado deverá ganhar um impulso. Estima-se que o faturamento dos agricultores de alimentos orgânicos poderá crescer cerca de 40% em 2011. Com isso, eles deverão fechar o ano com uma receita de R$ 700 milhões.
Segundo a Brasillbio (Associação Brasileira de Orgânicos), o setor já havia tido alta de 40% no ano passado, chegando a faturar R$ 500 milhões. A explicação para esse crescimento é o consumidor estar mais consciente dos benefícios oferecidos por esses alimentos.
De acordo com a lei sancionada em janeiro de 2011, os produtos aprovados como orgânicos pelo Ministério da Agricultura ganham um selo de identificação. A ideia é que o consumidor reconheça mais facilmente esses alimentos nas gôndolas dos supermercados e outros canais de vendas.
Mesmo com o ritmo acelerado de crescimento, os orgânicos ainda representam uma pequena fatia de 0,2% da produção agrícola brasileira, que movimenta R$ 255,3 bilhões ao ano, segundo a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

Provador digital permite ver como ficará a roupa antes de vesti-la

A Intel demonstrou esta semana, durante o Research@Intel Day 2011 – seu evento anual de inovação – uma tecnologia que pretende alterar o modo como as pessoas provam roupas. Trata-se de um “provado virtual”, que permite que o consumidor veja como uma peça lhe cai antes de vesti-la de fato.

O protótipo apresentado é semelhante a um espelho – bem mais espesso, no entanto. A tela, em vez de exibir o reflexo de quem estiver à sua frente, constrói um avatar 3D baseado em suas medidas, mostrando-o em seguida.

As roupas da loja deverão ser inseridas no sistema. Assim, o cliente poderá selecioná-las e experimentá-las – apenas com gestos. A ideia é que os consumidores possam provar uma grande quantidade de peças com mais comodidade e velocidade, já que eles só levariam ao provador aquelas que lhe servissem em suas versões virtuais.

Caso a tecnologia caia no gosto dos varejistas – e entregue o que promete – não seria surpresa se fosse adotada para as compras online. Afinal, uma vez elaborado o avatar, ele poderia ser salvo no sistema, tornando desnecessária sua recriação. O usuário, a partir daí, poderia acessá-lo pelo computador, vestindo-o com as roupas que desejar.

Vale lembrar que dos 74 milhões de internautas brasileiros, apenas 1,47 milhão costuma comprar roupas pela Internet – de acordo com pesquisa do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi). O número é pequeno se comparado aos 23 milhões de usuários que utilizam serviços de e-Commerce.
Fonte: IDG Now!

Burger King anuncia novo sócio de olho na expansão no Brasil

A Burger King Corporation e a Vinci Partners fizeram uma joint-venture para a criação de uma empresa que se tornará a master franqueada da marca no país.

A Burger King do Brasil será responsável por toda a gestão e desenvolvimento do negócio. Atualmente a rede conta com 108 restaurantes e o plano é atingir mil nos próximos cinco anos.

Iuri Miranda, diretor-geral da marca no Brasil, assumirá o comando, sendo nomeado CEO da Burger King do Brasil. "Agora vamos trabalhar com nossos franqueados para expandir as operações da empresa", afirmou.

Presente em mais de 70 países e territórios, a Burger King Corporation é controlada pelo fundo 3G, de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, que comprou o controle da rede em outubro do ano passado. A receita supera US$ 2,5 bilhões anuais.
Fonte: Folha Online

Vendas de smartphones crescem no primeiro trimestre

De acordo com o Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, as vendas de dispositivos móveis totalizaram 427,8 milhões de unidades no primeiro trimestre de 2011, o que representa um aumento de 19% na comparação com o mesmo período de 2010. A comercialização de smartphones cresceu em ritmo mais acelerado do que os demais dispositivos no período, e o mercado competitivo levará a uma adoção em massa destes dispositivos.

“Os smartphones responderam por 23,6% das vendas totais de celulares no primeiro trimestre de 2011, um aumento de 85% em relação ao último ano", disse Roberta Cozza, analista de pesquisa do Gartner. "Essa participação poderia ter sido ainda maior, mas os fabricantes anunciaram uma série de dispositivos mais sofisticados durante o primeiro trimestre de 2011 que não seriam lançados até ao segundo trimestre de 2011. Acreditamos que alguns consumidores adiaram as compras para esperarem por estes modelos”.

Globalmente, o terremoto e o tsunami no Japão terão um efeito menor sobre o mercado de dispositivos de comunicação móveis do que o inicialmente previsto. O Gartner estima que as vendas dos fabricantes para os canais cairão no segundo trimestre de 2011.As vendas da Nokia nos três primeiros meses de 2011 chegaram a 107,6 milhões de unidades.

A participação de mercado da companhia registrou uma queda de 5,5% no período, levando-a ao menor patamar de vendas desde 1997. Desta forma, a Nokia adotará uma política agressiva de reduzir preços médios de vendas (ASPs) de seus produtos em mercados onde os provedores de serviços de comunicações (CSPs) controlarem os canais de vendas. Com isto, a empresa pretende manter a distribuição de dispositivos Symbian enquanto espera o seu primeiro telefone Windows 7 chegar ao mercado. No entanto, a Nokia enfrentará desafios de concorrentes Android e de algumas restrições de oferta do Japão.
Fonte: JB Online

Multicoisas é eleita a melhor franquia de 2011

A Multicoisas, rede especializada em soluções para o dia a dia, acaba de ser premiada como a Melhor Franquia do Ano pela Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

A empresa, que atualmente possui 117 lojas, e pretende abrir outras 35 ainda esse ano, ampliando 33% o seu faturamento, também foi pentacampeã como melhor franquia na categoria Casa Decoração e Presentes.
Fonte: Varejista

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Roque: O Vendedor (Desmotivado) - Por Diogo Francischini

Compras online já foram feitas por 19% dos internautas brasileiros, diz Ipea

Dezenove por cento dos internautas brasileiros já fizeram compras de produtos e serviços pela internet. Esse porcentual representa 11,97 milhões de pessoas de um universo de 63 milhões que acessaram a web em 2009, segundo a sondagem "Vendas Online no Brasil: uma Análise do Perfil dos Usuários e da Oferta pelo Setor de Comércio", realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com a pesquisa, divulgada hoje (2) em Brasília, o perfil do consumidor que faz compras online é de homem que pertence à classe A, tem entre 35 e 44 anos, possui ensino superior completo, mora na zona urbana e está empregado.

Por região, os internautas do Nordeste são os que menos utilizaram a web para o consumo de produtos e serviços - apenas 12%. No Sudeste é onde se encontra a maior proporção de compradores online entre os internautas (23%). A região é seguida de perto pelo Sul (20%), Norte (19%) e Centro-Oeste (19%). Além disso, os homens estão mais abertos a compras pela web que as mulheres. Do total de internautas em 2009, 22% dos homens fizeram compras online; entre elas, foram 17%.

A pesquisa do Ipea mostra que as compras pela internet já fazem parte do cotidiano de mais da metade dos internautas da classe A: 59% adquiriram produtos e serviços por meio do comércio eletrônico. Na classe B, 33% já compraram online; na classe C, 13%; e nas classes D e E, 5%.

Esses dados são parecidos quando o nível de educação do consumidor é analisado. Enquanto o comércio online já tem a adesão de 41% dos internautas com ensino superior, ele está presente na vida de apenas 7% dos usuários que têm só o ensino fundamental e de 18% dos que cursaram ensino médio.

A faixa etária que mais recorre ao comércio de produtos e serviços pela internet vai dos 35 aos 44 anos (29%), acompanhada de perto pelos que têm entre 45 a 59 anos (26%) e dos que estão entre os 25 e 34 anos de idade (26%). Vêm em seguida os internautas com mais de 60 anos (22%) e os da faixa que vai dos 16 aos 24 anos (18%). Já na faixa entre 10 e 15 anos, só 4% dos usuários já compraram pela internet.
Fonte: O Estado de São Paulo

Quase metade dos brasileiros possui novos modelos de TV

As novas tecnologias desenvolvidas nos aparelhos de televisão vêm ganhando terreno nos lares brasileiros. Estudo da CVA Solutions com 7 mil entrevistados mostra que 45,4% deles possuem um aparelho do tipo Flat (LCD, LED, Plasma e 3D). Um ano antes, o índice era de 31%.

Em contrapartida, a penetração desses modelos entre os consumidores faz com que a presença dos modelos Tubo venha amargando quedas: de 69%, em 2010, para 54,6% neste ano.

“A próxima fronteira para o crescimento do mercado de televisores será o caminho em direção à TV 3D e à Smart TV, cuja premissa é a interatividade. As empresas, no entanto, terão que melhorar seus custos para aumentar sua participação no mercado”, adianta Sandro Cimatti, sócio diretor da CVA Solutions, empresa de pesquisa de mercado e consultoria, subsidiária da norte-americana CVM.

Custo

Na análise sobre custo-benefício percebido, o segmento de televisores conquistou uma nota de 8,30 (em uma escala que varia de 1 a 10) entre 23 setores da economia pesquisados. A nota deixou para trás áreas como bancos, aparelhos e telefonia celular e planos de saúde.

O valor percebido para os setores pesquisados pela CVA se baseia na nota de custo-benefício percebido e tem como melhor segmento o de eletrodomésticos, com nota 9,28, e o pior o de planos de saúde, com 6,39.
Fonte: Info Money Pessoal

Americanas.com não cumpre decisão, e Justiça aumenta multa

Apesar de proibida por decisão judicial, a Americanas.com segue vendendo para o Rio de Janeiro.

Por isso, a desembargadora Helda Lima Meirelles, da 5ª Câmara Cível do TJ (Tribunal de Justiça do Rio) decidiu ontem ampliar o valor da multa estabelecida semana passada em liminar pedida pelo Ministério Público do Rio: de R$ 20 mil para R$ 100 mil diários.

Em ação civil pública, o MP-RJ busca resolver o problema dos atrasos nas entregas de produtos vendidos pelo site. A Americanas.com foi proibida de efetuar novos negócios no Rio até que as entregas em atraso sejam normalizadas.

A Americanas.com informou que não comenta processos em andamento.

Na decisão, havia sido estipulada multa de R$ 20 mil caso a determinação de suspender as vendas fosse descumprida. Como elas seguem sendo feitas normalmente no site, a desembargadora determinou que a multa fosse quintuplicada.

O processo contra a Americanas.com corre na 7ª Vara Empresarial do Rio desde janeiro. Não há previsão para o julgamento. O promotor Júlio Machado pediu a suspensão das vendas devido ao número de reclamações crescentes contra o site.

O MP pediu ainda, na última terça, bloqueio de R$ 860 mil da Americanas.com, referentes a multas retroativas pela decisão da Justiça tomada em fevereiro, que obrigava a empresa a normalizar todas as entregas atrasadas.
Fonte: Folha Online

Walmart debate consumo consciente em seminário da FNQ

A rede de supermercados Walmart participa de um painel de debate sobre a necessidade de uma mudança na cultura do consumo, realizado durante o 19º Seminário Internacional em Busca da Excelência, que a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) promove nos dias 9 e 10 de junho, em São Paulo. Por meio de palestras e apresentação de cases de sucesso, o evento aborda os desafios de gestão das organizações para promover a inovação voltada para o crescimento sustentável.

Sob o tema “Gestão da inovação para sustentabilidade”, o seminário ainda pretende debater a insustentabilidade do atual modelo econômico, em que o foco dos esforços da sociedade e das organizações ameniza provisoriamente os sintomas e não soluciona totalmente as causas dos problemas da humanidade, que atualmente é fundamentada na cultura de consumo e no uso exponencial dos recursos naturais.

O evento contará com a palestra da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e as apresentações do ex-secretário do Meio Ambiente do México Victor Lichtinger e do professor da Fundação Getúlio Vargas, Renato Orsato, autor do livro “Estratégias de Sustentabilidade: quando vale a pena ser verde?”.

Haverá ainda painéis de debates com a apresentação dos cases das empresas de energia Grupo AES e Elektro, da petroquímica Braskem, do Instituto Akatu de Consumo Consciente, do banco Itau Unibanco e da empresa de alimentos e bebidas PepsiCo, que mostrarão suas boas práticas de inovação e suas contribuições para a sustentabilidade.

Para o diretor executivo da FNQ, Ricardo Correa, é preciso que as organizações e a sociedade saibam cooperar e promover a inovação na gestão para conquistar a sustentabilidade.

“Vivemos em uma sociedade de consumo que alimenta a economia. Essa combinação é insustentável e traz um desafio de gestão, que demanda muito mais do que a criação de produtos que não poluem o ambiente. Para conquistarmos uma economia mais sustentável, é fundamental que haja uma mudança de cultura e de atitude das pessoas e das organizações, reduzindo assim o consumo e usando de maneira consciente os recursos naturais”, destaca.

Para mais informações e inscrições, acesse www.fnqsebeinternacional2011.com.br.
Fonte: Varejista

quinta-feira, 19 de maio de 2011

PANAMERICANO LANÇA SEU 1º CARTÃO PRÉ-PAGO MULTIUSO

O banco PanAmericano, que tem como acionistas o BTG Pactual e a Caixa Econômica, pretende investir ainda mais no segmento de supermercados e atacadistas. Além da distribuição de cartões híbridos entre as marcas parceiras (que podem ser usados nos estabelecimento emissores e em outros locais), o banco lançou na última semana, durante a Feira APAS 2011 - 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados - o primeiro cartão pré-pago multiuso do mercado.
Diferente dos cartões pré-pagos com usos específicos, o multiuso poderá ser usado para compras em toda a rede MasterCard (no Brasil e no exterior) e vai oferecer funcionalidades de saque e transferência, visando a população não bancarizada. “Além de facilitar compras, inclusive na internet, ele facilita o controle de despesas, possui funcionalidades via celular e protege o dinheiro do consumidor, já que virá protegido por uma senha e em caso de perda e roubo pode ser bloqueado e o saldo mantido”, explica José Luiz Acar Pedro, diretor superintendente do Banco PanAmericano.
Para os varejistas, o executivo explica que a principal vantagem será dispensar a avaliação de crédito para a emissão do cartão pré-pago. “Por não requerer qualquer tipo de comprovação de renda, o cartão pré-pago é uma ferramenta de inclusão financeira. Desta forma, ao distribuí-lo, o varejista facilita o pagamento de seus consumidores”, ressalta Pedro.
O multiuso está em fase de implantação, mas no médio prazo o banco pretende estabelecer parcerias nos moldes dos cartões híbridos. “Nossos planos são formar também parcerias com supermercadistas e atacadistas de forma que eles distribuam os produtos para seus clientes e, eventualmente, façam recargas no ponto de venda. O cartão, que levaria a marca do parceiro, pode ser um canal para diversas promoções e a fidelização de consumidores”, explica Eliel Teixeira, diretor de Cartões do Banco PanAmericano.
A recarga poderá ser feita em toda a rede bancária, via boleto. Para tanto, o cliente deverá acessar o site www.prepagopanamericano.com.br e imprimi-lo. Em até 60 dias será oferecida outra opção de recarga, por meio das lotéricas da Caixa e nos checkouts dos varejistas que aderirem ao modelo de negócio. Por enquanto, o cartão pré-pago está sendo comercializado apenas na loja do PanAmericano da Av. Paulista (em São Paulo).

INOVAÇÃO NA CADEIA DE LOGÍSTICA

medida que as empresas tentam criar uma vantagem competitiva no atual mercado global com tantas opções, algumas tendem a enfatizar seus serviços, enquanto outras focam no preço e na eficiência. Mas, no final, todas têm as mesmas metas essenciais para o crescimento das vendas e da lucratividade a longo prazo: diferenciar-se e oferecer valor aos clientes.
A inovação na cadeia de fornecedores pode gerar valor para os clientes através do aumento da eficiência, garantindo fornecimento confiável e possibilidade de preços competitivos. As estratégias descritas neste artigo mostram como a Dow Corning maximizou sua capacidade de fabricação e reduziu custos, fornecendo aos clientes os produtos, os preços e a praticidade que eles desejavam por meio de um modelo de negócios na web, a XIAMETER®.

Passo a passo

A primeira estratégia deste modelo é ter regras comerciais claras que criem eficiência intrínseca. Uma dessas regras estipula requisitos obrigatórios de tempo de processamento (lead time) de pedido. Os tempos de processamento necessários baseiam-se nas estratégias de estoque e produção sob encomenda. Os clientes se adaptaram a esse processo e a quantidade de entregas atrasadas caiu, o que é uma vantagem para todos.
A segunda regra comercial que aprimorou a eficiência na cadeia de fornecimento é o requisito de pedido mínimo. Em muitos casos, o pedido mínimo obrigatório e múltiplo no Xiameter.com é de paletes cheios. A eficiência que esse requisito criou nos deu a capacidade de vender com preços mais competitivos. Embora essa abordagem não atenda diretamente às necessidades de todos os clientes, nossa rede de distribuição global oferece flexibilidade para todos que precisarem.
A terceira estratégia envolve a eficiência na padronização e na consolidação do transporte. As quantidades mínimas de pedido promovem o uso eficiente dos depósitos com a utilização total do espaço disponível. Da mesma forma, os preços são cotados com base em quantidades eficientes e lógicas de um único produto, com uma mesma data de remessa.
Com a consolidação de pedidos e entrega em caminhões ou navios cheios, podemos limitar o número de remessas e reduzir os custos de transporte. Tudo isso aprimora a utilização dos ativos. Além disso, as empresas que conseguem encontrar uma maneira de padronizar produtos e processos podem gerar economias significativas. Assim como oferece “produtos padrão”, a marca XIAMETER® oferece também “processos padrão”, como nossa estratégia padronizada para os Incoterms, por exemplo. São oferecidos “serviços padrão” de depósito, como o empacotamento termo-retrátil, mas são evitadas solicitações personalizadas, como etiquetas especiais ou lotes combinados.
Nossa quarta estratégia baseia-se na tecnologia da informação. A capacidade de chegar até os clientes online e incentivá-los com preços e ofertas especiais faz com que possamos gerenciar a demanda de acordo com o suprimento disponível e reagir rapidamente às diferentes condições do mercado. O site da XIAMETER opera em “tempo real”, vinculando diretamente o sistema de entrada de pedidos ao gerenciamento de planejamento de produção e inventário. Quando um cliente faz um pedido online, a fábrica é automaticamente notificada pelo SAP para produzir o material sob demanda.
Em troca pela conformidade com as regras comerciais, os clientes se beneficiam com os preços competitivos de mercado e a praticidade da compra online. A facilidade de uso do modelo de negócios tem sido um fator determinante na aceitação dos clientes. Eles podem conferir preços, obter informações sobre os produtos, fazer pedidos e verificar o status e histórico deles 24 horas por dia. Alguns clientes fazem pedidos à noite ou pela manhã e gostam de fazer isso a qualquer hora e em qualquer lugar. Temos inúmeros exemplos. Quando um gerente de fábrica se esqueceu de fazer um pedido antes de viajar de férias, ele fez todo o processo em poucos minutos em um cybercafé. Outra cliente fez um pedido grande pelo aparelho móvel, durante uma viagem, mantendo o estoque da fábrica cheio.
Segundos após fazer um pedido, o cliente recebe a confirmação do preço e da quantidade, junto com as condições de crédito e de frete, e a data de remessa, que é baseada na capacidade de fornecimento atual. Não há necessidade de ligar para o atendimento, enviar um fax com o pedido ou esperar a resposta. A maior parte da papelada foi eliminada, uma vez que toda a documentação relacionada ao produto e à entrega está no site e a plataforma de TI envia automaticamente confirmações, avisos de remessa, informações sobre alfândega e impostos e faturas em formato eletrônico. O trabalho termina no momento em que o cliente clica para finalizar o pedido.
Além disso, ele se beneficia da proteção de preços em seus pedidos, que podem ser feitos com até 90 dias de antecedência. Como os preços são baseados no mercado, os clientes podem fechar valores que podem estar mais baixos hoje do que no futuro. Se eles precisam de silicones padrão, pouco ou nenhum serviço técnico e podem planejar suas necessidades de material com antecedência, esse modelo de negócios é o ideal para suas necessidades. Com mais de 2.100 produtos, a empresa já é o maior portal mundial na web para a compra de materiais à base de silício padrão de alta qualidade.
A demanda para que os gerentes de cadeia de fornecimento reajam rapidamente às mudanças e reduzam os custos está mais forte do que nunca. Alinhar os negócios centrais da empresa com os recursos da cadeia de fornecimento é essencial. Além disso, é importante fazer um modelo de negócios bem sucedido desde o início e estar com os processos implantados para gerenciar as operações de acordo com condições externas sempre crescentes. A boa notícia é que as estratégias certas e a execução eficiente podem gerar um retorno imediato sobre o investimento.

Bons ventos a favor das marcas próprias

té 2015, a China tomará dos Estados Unidos o posto de “Maior Mercado Varejista do Mundo”. É o que garante o analista Paul Martin, da PlanetRetail, empresa internacional de consultoria e inteligência em varejo.
Martin apresentou seu ponto de vista sobre as novas tendências globais de consumo, ao lado da colega da mesma empresa Natalie Berg, durante a APAS 2011, evento que aconteceu de 9 a 12 de maio em São Paulo. Realizado pela Associação Paulista de Supermercados, é considerado o maior do mundo nesse setor – recebeu 75 mil pessoas.

Para Martin, o foco em lucro e em ser de fato uma empresa multicanal devem mover os varejistas no cenário atual, em que EUA e Europa enfrentam tempos de “vacas magras”. Para aqueles que ambicionam cruzar as fronteiras atrás dos tão almejados mercados emergentes, ele alerta: “É preciso aceitar que nem todos os mercados estão prontos; o mercado local permanece vital”.
Natalie abordou outro tema de grande interesse para varejistas no mundo todo: marca própria. “Marca própria finalmente se tornou uma ‘MARCA’”, brincou lembrando que a Great Value, MP do Walmart, é a maior marca de alimentos nos Estados Unidos. “É inegável o quanto estes produtos evoluíram em termos de qualidade, posicionamento, embalagem e inovação. Não é só preço”, ressaltou. Até porque, em alguns casos, a MP nem é a opção mais barata. E ela dá lucro.
Natalie está envolvida em pesquisas sobre marca-própria há algum tempo e descobriu curiosidades como: hoje no Reino Unido, a marca própria da Tesco, Finest, gera mais lucro para a rede que a venda de Coca Cola. “MP não é mais apenas um produto a mais para se expor na prateleira. Ela pode concretizar todo o conhecimento sobre o consumidor e seus hábitos, bagagens que o varejista vem juntando todo esse tempo. É a prática da teoria”.

Preço de celular cai menos no Brasil, diz pesquisa

O brasileiro continua pagando por um dos serviços de celular mais caros do mundo. O alerta é da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que apontou que, enquanto o mundo viu uma redução média de 22% nos custos de celular nos últimos dois anos, no Brasil a queda foi de apenas um terço da média ou cerca de 7%. Para a entidade, o Brasil ainda não completou sua liberalização do mercado e monopólios ainda são um obstáculo.

A queda nos preços internacionais fez com que o número de celulares no planeta passasse de 4 bilhões em 2008 para 5,3 bilhões no fim de 2010, apesar da pior crise econômica mundial em 70 anos. No caso do Brasil, o País passou a ter mais celulares que habitantes. Em 2002, essa taxa era de apenas 20%. Porém, se a expansão ocorreu no País, os preços continuaram elevados. A queda no custo das chamadas é bem inferior ao que os africanos estão tendo. Em dois anos, as ligações na África tiveram redução de preços de 25%.

Em 2009, um brasileiro gastava em média 5,66% de sua renda para usar o serviço de celular, contra 7,5% em 2008. A taxa é mais de cinco vezes a que operadoras cobram na Europa. E apenas 40 países de um total de 161 analisados têm celulares mais caros que o Brasil. Em Mianmar, por exemplo, o custo do celular chega a 70% da renda média de um cidadão.

Todos os países dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e todos os sul-americanos pagam menos pelo celular que os brasileiros. Macau, Hong Kong, Dinamarca e Cingapura são os locais mais baratos para o celular, onde o serviço é responsável por meros 0,1% da renda média. Nos países pobres, a média é de 17%.
Fonte: O Estado de São Paulo

Vendas de materiais de construção recuam 1,41% em abril, diz Abramat

As vendas internas da indústria de materiais de construção caíram 1,41% em abril na comparação com igual período do ano anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Em relação ao mês de março, houve queda de 4,14%.

Este é o segundo mês consecutivo de retração para o setor no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, após 16 meses seguidos de alta. Em nota, a entidade atribui o declínio à reação do mercado a série de medidas adotadas pelo governo para conter a alta da inflação.

Ao mesmo tempo, o número de empregados na indústria aumentou 3,57% na comparação com abril do ano passado. Ante março, porém, o resultado representa queda de 2,79%.

No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, o índice aponta para leve acréscimo de 0,96% em relação a igual período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, entretanto, as vendas apresentam alta acumulada de 6,14%. Para Melvyn Fox, presidente da Abramat, isso mostra que o setor continuará crescendo, e acompanhará a tendência da economia brasileira como um todo.

No balanço mensal é possível constatar também que a performance da indústria de materiais básicos permanece bem inferior a de materiais de acabamento. No mês passado, o faturamento da indústria de materiais de base registrou queda de 5,44% em relação a um ano antes, enquanto o de materiais de acabamento cresceu 7,08%. Essa diferença, conforme a entidade, se deve ao avanço das obras iniciadas na retomada de crescimento pós-crise. Frente a março foi apurada retração nos dois segmentos. Segundo Fox, como o ciclo natural de uma obra pode durar de um ano e meio a dois anos em média é provável que se atinja o equilíbrio entre os dois segmentos nos próximos meses.

Apesar da desaceleração informada em abril, a Abramat reafirma a projeção de crescimento de 7% nas vendas de materiais para este ano, com perspectiva de melhora no cenário principalmente ao longo do segundo semestre.
Fonte: O Estado de São Paulo

CNC: intenção de consumo é a menor em 16 meses

A intenção de consumo das famílias em maio registrou o menor patamar em 16 meses, revelou hoje a Confederação Nacional de Comércio (CNC). O levantamento mostra que o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 2% em maio ante abril, na quinta queda consecutiva nesta base de comparação, e atingiu 129,9 pontos - o menor nível desde o início da pesquisa, em janeiro de 2010. Pela metodologia utilizada, a pontuação máxima é de 200.

Na comparação com maio do ano passado, o ICF recuou 2,3% em maio deste ano - a primeira queda neste tipo de comparação. Todos os sete componentes do indicador apresentaram quedas neste mês na comparação com abril. Um dos destaques negativos foi a intenção de consumo de bens duráveis, como automóveis e geladeiras, que apresentou queda de 4,5% em maio ante abril e recuo de 6,5% ante maior do ano passado.

Para a confederação, o cenário menos otimista nas intenções de consumo pode ter sido influenciado pelo fato de o consumidor se posicionar menos satisfeito com o patamar atual de sua renda. Além disso, o crédito mais caro tem reduzido a intenção de consumo do brasileiro, em particular de bens duráveis, na avaliação da entidade.

A CNC não descartou a possibilidade de as vendas do comércio varejista apuradas pelo IBGE mostrarem patamar de crescimento menor este ano, por causa do menor interesse de consumo do brasileiro. Até o momento, a projeção da entidade para as vendas do comércio varejista em 2011 é de alta de 7,4%. No ano passado, as vendas do comércio subiram 10,9% - uma alta recorde na série histórica apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2001.
Fonte: O Estado de São Paulo

Fecomercio defende proibição gradativa das sacolas plásticas

A Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio) sugeriu nesta quarta-feira que a proibição no uso de sacolas plásticas seja adotada de forma gradual. A medida foi aprovada ontem pela Câmara Municipal de São Paulo e depende de sanção do prefeito Gilberto Kassab.

Pelo projeto, a medida começa a valer no dia 1 de janeiro de 2012 e fica proibida a venda e distribuição de sacolas plásticas nos comércios da cidade.

A entidade que representa o comércio afirmou que 'o assunto deveria ser debatido de maneira mais ampla, focando principalmente na reciclagem de lixo e coleta seletiva na cidade'.

Para a Fecomercio, o prazo estipulado pelo projeto é curto para conscientização da população e adaptação do comércio.

José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fecomercio, afirmou que poderia haver um período para a implantação gradativa da lei. 'As sacolas plásticas são úteis para acondicionar o lixo doméstico e é preciso pensar em soluções mais amplas para isso', disse.

Para ele, há risco de as pessoas não acondicionarem de forma devida, o que pode provocar outros tipos de problema, como enchentes. Goldemberg defende ainda mais tempo para que a indústria de sacolas reutilizáveis se adapte à crescente demanda que virá.

'A Fecomercio recomenda aos comerciantes que, aos poucos, ofereçam aos consumidores embalagens alternativas alinhadas com a preservação do meio ambiente', afirmou.
Fonte: Valor Online

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Mitos e verdades sobre a inflação

Quando o assunto é inflação, o cenário atual é preocupante. As discussões têm-se revelado inócuas e as medidas do governo, tímidas. Na população ganha corpo uma sensação de perda de controle do processo. O consenso sobre as origens do problema é nenhum. Tampouco quanto às medidas para combatê-lo. O resultado é uma espiral crescente de preocupações, alimentada por uma onda generalizada de aumentos nos setores de alimentos, serviços, produtos manufaturados e custos administrados pelo governo. Vivemos em um ambiente fértil para proliferar todo o tipo de visões catastróficas. A hiperinflação vai voltar. Os preços estão fora de controle. Os alimentos vão sumir dos supermercados. O confisco da poupança pode voltar. Existem catástrofes à vista para todos os gostos e tendências no imaginário popular.

Temores e insegurança trazidos por uma inflação crescente são veículos ideais para ressuscitar na mente da população os momentos difíceis vividos em décadas passadas até a chegada do Plano Real. Falta de alimentos, aumentos desenfreados de preços, intervenção na poupança, sequestro de gado no campo e outras práticas e situações pouco amistosas. Nascido em fevereiro de 1994 o Plano Real, ainda em sua fase adolescente, apresenta características evidentes de envelhecimento precoce, exigindo uma plástica reparadora. O Brasil do Real não tinha reservas internacionais. A taxa de desemprego era o dobro da atual. O mercado consumidor estava estagnado. A lei de responsabilidade fiscal não existia. Os bancos estaduais eram ferramenta de geração de caixa a governos estaduais perdulários. O governo arrecadava 27% do PIB. Nossa moeda estava desvalorizada. As reservas externas eram de cerca de US$ 30 bilhões. O saldo da balança de pagamentos era próximo de zero.

O quadro atual é profundamente diverso. Portanto, alguns princípios modelares do plano já não são mais tão eficazes como foram no passado. Caso típico da taxa SELIC. Para recuperar os atributos visuais do Plano Real, recomenda-se a aplicação de botox para acabar com as rugas incorporadas pelas deformações de propósitos incluídas ao longo do tempo em sua concepção original. Três pontos merecem destaque: em primeiro lugar, a taxa básica de juros perdeu sua efetividade como instrumento regulador da pressão inflacionária. O segundo ponto é que trocamos a formação de uma poupança interna pela venda de títulos públicos atrelados à Selic, captados a custos estratosféricos. O terceiro ponto é que, com a crise do sub-prime em 2008, a saída foi incrementar os gastos públicos e desonerar a carga tributária. A partir daí, o ufanismo cingiu o semblante dos políticos.

Situação semelhante ocorreu em 1973. O mundo vivia a primeira crise do petróleo e nossos governantes faziam planos mirabolantes. O Brasil era uma ilha de prosperidade. A perspectiva econômica ufanista nos levou a uma tremenda inflação, controlada só vinte anos depois. Hoje, o sobrepeso do Estado sobre a economia compromete seriamente a eficiência das medidas corretivas. Vivendo à custa de uma dieta rica em calorias, proporcionada por uma concepção de Estado onipresente e clientelista, só temos conseguido aumentar o déficit nas transações correntes em relação ao PIB. De positivo em 0,8%, em 2003, para negativo em 2,3%, em 2010. Considerados os ajustes contábeis.

Medida saneadora seria a realização de uma lipoaspiração para eliminação das gorduras localizadas. Para maior eficiência, tal procedimento precisaria ser acompanhado de cirurgia de redução do estômago para limitar o ímpeto de um Estado voraz, que consome quase metade de tudo o que se produz no País. Em cirurgias desse tipo é sempre possível uma recaída. Para evitá-la, recomenda-se que o Estado livre-se rapidamente das áreas de infraestrutura, reduzindo seu apetite por verbas, cargos e tentações inomináveis às quais a montanha de dinheiro de seus orçamentos expõe os dedicados funcionários. Privatizar aeroportos, ferrovias, portos, rodovias e hidroelétricas seria bastante saudável.

Para mantermos uma dieta menos calórica, recomenda-se a contratação de administradores com experiência comprovada nas diferentes áreas de atuação, dispensando desse trabalho milhares de gestores políticos despreparados, que fingem gerir mais de um trilhão de reais a cada ano, fruto do trabalho suado dos brasileiros. Somente com a aplicação dos conceitos de produtividade e qualidade poderemos nos livrar da falta de competência gerencial.

A situação atual não pode ser creditada a um governante específico. Tampouco, as medidas devem ser aplicadas a um ministério em especial, órgão ou empresa do governo. Devem fazer parte de uma reengenharia na forma de administrar, entender o País e projetar o futuro. Uma oportuna revisão do Plano Real poderia representar o necessário PAC da Economia para equacionarmos e colocarmos em ação algumas questões críticas do Brasil, para que não venhamos a passar vexame nos eventos de 2014 e 2016.

Neste conjunto de situações, não é menor a responsabilidade de milhões de eleitores que, ano após ano, a partir de visões locais, interesses regionais ou partidários, outorgam cargos e grandes responsabilidades a políticos desqualificados. Alguns dirão ser esse o preço da democracia. Caso seja esse seu entendimento, pare de se preocupar com a inflação, viva feliz e sem reclamar da incapacidade até agora demonstrada pelo governo de adotar as medidas necessárias.

. Por: Carlos Stempniewski, mestre pela FGV, administrador e consultor, é professor de economia e política das Faculdades Integradas Rio Branco.

Vem aí a ABF Franchising Expo 2011

A maior e mais esperada feira de franquias da América Latina acontecerá entre 08 e 11 de junho, no pavilhão Vermelho no Expo Center Norte, na capital paulista. A 20ª edição deve bater mais um recorde de público, chegando a 45 mil visitantes, num espaço de 30.000 m². São 420 expositores e co-expositores, e expectativa da ABF é movimentar cerca de R$130 milhões em negócios.

A ABF Franchising Expo já conta com a confirmação de 13 delegações de entidades e empresários de países como Uruguai, Rússia, Índia, China (Macau), México, Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Portugal, Espanha, Grécia, África do Sul e Austrália, interessados em expandir seus negócios por aqui ou levar as redes brasileiras para o mercado internacional.

Para interessados em ampliar seus conhecimentos sobre o franchising, a ABF Franchising Expo 2011 realizará cursos rápidos, que serão ministrados durante os quatro dias da feira. A programação tem como objetivo principal ampliar o conhecimento do público visitante sobre o atual mercado de franquias. Cada curso terá uma taxa de R$ 10,00. Na programação estão as palestras: Passos para comprar sua franquia, Avaliando a franquia do seu sonho, Cuidados ao montar a empresa, entre outras.

Serviço
ABF Franchising Expo
Data: De 08 a 11 de junho de 2011
das 13h às 21h (sábado,das 12h às 18h)
Endereço: Expo Center Norte - Pavilhão Vermelho
Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - SP

Inadimplência do consumidor tem alta de 15%

O aumento é referente ao mês de abril comparado a março, conforme dados da Serasa Experian. Esse é o segundo aumento consecutivo. Em março ante fevereiro deste ano, houve um crescimento de 3,5%. Na comparação de abril com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência aumentou 17,3%.

De acordo com os economistas da Serasa, a renda cada vez mais comprometida com as dívidas e os gastos realizados em decorrência dos feriados prolongados elevaram a inadimplência do consumidor em abril. Eles ressaltam que o mês passado teve apenas 19 dias úteis, o que contribuiu para um crescimento menor, quando relacionado com sua base de comparação – março –, com 21 dias úteis.

As dívidas não bancárias (cartões de crédito, com financeiras, lojas em geral e empresas prestadoras de serviços, como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) e as bancárias, que representam juntas quase 87% do indicador, foram as responsáveis pelo crescimento do índice, ambas com contribuição de 1,7%. Em contrapartida, as dívidas com os títulos protestados (-12,6%) e os cheques sem fundos (-14,6%) caíram e contribuíram negativamente com 0,2% e 1,7%, respectivamente.
Fonte: Valor Econômico

Varejo teve expansão em 20 regiões frente a março de 2010

As vendas no comércio varejista cresceram em 20 das 27 unidades da federação em março frente ao mesmo mês do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em volume, as maiores altas foram registradas no Tocantins (16,5%), Roraima (14,6%), Paraíba (11,0%), Maranhão (10,3) e Ceará (10,0%).

Mas, em relação à participação na composição da Pesquisa Mensal de Comércio, os destaques foram São Paulo (4,7%), Minas Gerais (8,5%), Rio de Janeiro (4,2%), Ceará (10,0%) e Rio Grande do Sul (2,1%).

Tendo como base o varejo ampliado, que inclui os resultados das vendas de veículos e motos, partes e peças, além de material de construção, houve expansão nas vendas de dez estados. As maiores taxas foram verificadas em Roraima (13,8%), Espírito Santo (12,8%), Acre (8,9%), Tocantins (8,8%) e Mato Grosso (5,3%). Entre as unidades que registraram desempenho negativo frente a março de 2010 estão Piauí (-13,2%), Sergipe (-10,8%), Distrito Federal (-10,4%) e Rio Grande do Norte (-9,4%). Os maiores impactos negativos na pesquisa do varejo ampliada foram de São Paulo (-3,5%), Rio de Janeiro (-5,3%), Distrito Federal (-10,4%), Bahia (-6,2%) e Pernambuco (-5,2%).

Na comparação de março frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal, 17 estados registraram expansão no varejo. As maiores variações foram em Piauí (5,8%), Alagoas (4,3%), Sergipe (3,8%), Espírito Santo (3,8%) e Rio de Janeiro (3,1%).
Fonte: O Estado de São Paulo

Nova tecnologia agiliza fila nos supermercados

Com dinheiro em mãos, o brasileiro vai mais frequentemente às compras. Os varejistas comemoram o aumento do consumo, mas já estão atentos à consequência quase que inevitável do sucesso nas vendas: as indesejáveis filas. Um novo sistema que agiliza a leitura do código de barras das mercadorias antes mesmo do cliente passar pelo caixa está sendo apresentado no estande da Toledo durante a maior feira supermercadista do país, a Apas.

Com baixo custo e sem necessidade de espaço físico adicional, o sistema, apelidado de Papa-Fila, funciona com o software PreScan, da Datalogic. Enquanto o cliente aguarda na fila, o operador utiliza um leitor sem fio para conferir os códigos dos produtos que estão nos carrinhos e cestas. Os dados são transmitidos a um cartão de identificação e armazenados na memória do leitor.

No checkout, o consumidor apenas entrega o cartão ao caixa e faz o pagamento. Para implementar o conjunto, formado por leitores (Magellan 2300 HS) e scanners bióticos (com ou sem balança), não há necessidade de modificações no espaço físico.

“O cliente fica satisfeito, pois a leitura dos itens é feita enquanto ele está na fila, reduzindo bastante o tempo de espera. Para o supermercado, a rapidez das operações é convertida em aumento de vendas, gerenciamento do tráfego em horários de pico e redução do número de checkouts. Antes do Papa-Fila, isso era um objetivo difícil de ser atingido”, destaca o gerente de vendas para o mercado comercial da Toledo, Mário Pandolfo.
Fonte: Varejista

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mulheres alavancam índice de vendas no setor varejista

As mulheres estão surpreendendo o Walmart. Diferentemente do que ocorria anos atrás, hoje é o sexo feminino que compra mais produtos de tecnologia. De acordo com pesquisa realizada pela rede varejista americana, 63% das compras realizadas na área de tecnologia de suas lojas são feitas por mulheres. Além de consumir mais do que os homens, o público feminino também influencia a decisão de compra em mais de 80% dos casos. O fator pode ser considerado um incremento importante nas vendas efetuadas no Dia das Mães, o mais rentável dos últimos nove anos, com crescimento de 12,4%. "Especificamente em tecnologia, o perfil da consumidora no Brasil está mais próximo do que era exclusivo aos homens em outras épocas. Não à toa as empresas se mostraram bastante preocupadas em atender ao público feminino com linhas de produtos exclusivos", explica Cláudio Felisoni de Angelo, coordenador de pesquisa do Programa de Administração do Varejo (Provar).



Em outros setores, como higiene e beleza, limpeza, alimentos, bebidas e telefonia móvel, o consumo feito por mulheres também proporcionou crescimento nas vendas no varejo. Relatório de tendência do consumidor organizado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) mostra que nas vendas de celulares, as mulheres foram responsáveis por alta de 14% nas vendas em 2010. Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009, a cesta de beleza e higiene cresceu consideravelmente se destacada a classe C. De dois anos atrás para 2010, o volume aumentou 7%, índice pouco inferior aos 8% constatado nas classes D e E.



Esta pequena fatia do levantamento ilustra o otimismo do setor supermercadista para 2011, que prevê avanço de 4% nas vendas gerais em comparação a 2010. Na carona dos ótimos resultados de vendas obtidos junto ao público feminino, o setor varejista registrou alta de 6,53% nas vendas do Dia das Mães, segundo apuração da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Os dados foram coletados junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e ficaram acima do esperado pela Fecomércio (4%) e abaixo do que projetavam os comerciantes pesquisados pelo Serasa Experian (9,6%).



A variação foi calculada com base nas vendas entre o último sábado de abril e o primeiro de maio, que se concentraram nos segmentos de vestuário e calçados, perfumaria, e jóias e semijoias. Segundo dados da entidade, o tíquete médio foi de R$ 80,00. Em relação ao otimismo dos varejistas, 52% esperavam aumento de 10% nas vendas e 28% previam crescimento maior do que 10%. O índice acompanhou a tendência apontada pelo Serasa Experian, em sua Pesquisa de Expectativa Empresarial, com 59% dos comerciantes otimistas em relação ao período.



"As promoções do varejo, baseadas no parcelamento com valores cada vez menores, foram um importante estímulo para as vendas. Já são comuns, por exemplo, as parcelas mínimas de R$ 10. Os dias de frio no sul e sudeste favoreceram as vendas de confecções, que ofereceram várias opções de preços", registraram os economistas da Serasa Experian no documento de divulgação da pesquisa divulgada.



Investimentos

O presidente do Walmart Brasil, Marcos Samaha, anunciou na última semana os planos de investimento da empresa para 2011. Serão 80 novas lojas com investimento de R$ 1,2 bilhão ao longo do ano. "O Brasil é um mercado extremamente estratégico para o Walmart. Com a estabilidade econômica dos últimos anos, a empresa vê um excelente potencial de crescimento no nosso mercado e por isso vai continuar investindo em expansão", diz Samaha. Nos últimos 5 anos, o Walmart já somou R$ 6 bilhões em investimentos no País, com a construção de 177 lojas e cerca de 25 mil empregos gerados.



Os recursos serão destinados prioritariamente para a abertura de 80 novas lojas compreendidas nos formatos hipermercados, supermercados, lojas de atacado, clubes de compras e lojas de vizinhança. A maior parte delas será voltada para as classes C, D e E, com as bandeiras Todo Dia (varejo) e Maxxi (atacado). "Nosso plano de expansão vai continuar apoiando o desenvolvimento socioeconômico da população brasileira", afirma Samaha. "O foco nos formatos direcionados à classe média emergente será ainda mais forte em 2011", acrescenta.



Além da abertura das novas unidades, Samaha ressalta que parte dos recursos será destinada à reforma de unidades antigas, melhorias no sistema logístico e em tecnologia. Ao todo, os investimentos vão permitir a geração de mais 7 mil empregos diretos e mais de 20 mil indiretos em 2011. "Estamos investindo não apenas em novas lojas, mas ampliando também o programa de apoio a fornecedores regionais, programas de responsabilidade social e projetos de preservação do meio ambiente", completa Samaha. Em 2010, a companhia abriu 45 novas lojas e gerou 6 mil postos de trabalho.

Perfil do consumidor do futuro em debate na Convenção Estadual do Comércio Lojista

Melhor informado e mais seletivo, o consumidor do futuro exigirá muito esforço das empresas de varejo para ser conquistado. O tema é o ponto central da 43ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, de 26 a 28 de maio, em Chapecó (SC), iniciativa da Federação das CDLs de Santa Catarina e Câmara dos Dirigentes Lojistas de Chapecó.

“Muitas mudanças serão rápidas e irreversíveis”, alerta Sergio Medeiros, presidente da FCDL SC, “em especial o crescimento do comércio eletrônico e as técnicas de venda nas lojas físicas, além da diversidade de modalidades de pagamento”.

Ele pondera, entretanto, que o conceito de comércio eletrônico evoluiu e não se limita a vender por meio de um site. “As tecnologias de informação representam um recurso essencial para se relacionar e fidelizar os clientes”, diz o dirigente lojista. Em médio prazo, segundo Sergio Medeiros, a venda por meio virtual de itens como materiais esportivos, perfumes e cosméticos, livros, eletroeletrônicos, joias e relógios será equivalente ou superior às praticadas no comércio físico.

“O desafio das lojas físicas será transformar as compras em experiências, valorizar a presença dos clientes e criar meios de relacionamento”, recomenda o presidente da FCDL/SC.

Os meios de pagamento igualmente evoluirão – já existem cartões de crédito e débito agregados aos smart phones e a tendência é a substituição do dinheiro por formas virtuais. “A acirrada competição das grandes empresas de cartões envolverá diretamente lojistas e consumidores e precisamos estar preparados para isso”, lembra Mauro Finco, empresário que responde pela vice-presidência de Eventos da Federação das CDLs catarinense.

Finco também adverte que o balanço social de quem produz ou vende será um diferencial para o consumidor do futuro: “ainda nesta década os lojistas conviverão com uma ampla parcela de clientes que escolherão os produtos de acordo com a origem das matérias-primas ou se as empresas são socialmente responsáveis”.

O vice-presidente da FCDL/SC acredita que as massivas campanhas de educação ambiental estão formando uma geração mais informada, mais educada e seletiva.
Fonte: Varejista

Expo Noivas & Festas começa hoje no Rio de Janeiro

Começa hoje, no Rio de Janeiro, a Expo Noivas & Festas, maior feira de casamentos do Brasil, que atua há 17 anos no mercado com muito sucesso. O evento apresenta todas as tendências de serviços e produtos para o segmento, sempre trazendo ao público o que há de mais interessante e inovador no mercado de casamentos, desde os convites até a lua-de-mel. São mais de 280 empresas expositoras concentradas no Pavilhão 2 do Riocentro, até o dia 15 de maio.

O espaço será palco de muitas novidades de serviços e produtos para o setor, que movimentou no Brasil em 2009 cerca de R$ 10 bilhões, segundo José Luiz de Carvalho Cesar, diretor e organizador da Expo Noivas & Festas. Já a última pesquisa do IBGE aponta que a taxa de nupcialidade legal no Brasil apresentou, em 2008, o seu maior índice desde 1999. De acordo com o estudo Síntese de Indicadores Sociais 2010, a taxa chegou a 6,7 por mil, entre a população com mais de 15 anos.

Além de estarmos em maio, o famoso Mês das Noivas, o mercado de casamentos está borbulhando com novidades e inspirações por conta do casamento do Príncipe Willian com Kate Middleton, que aconteceu em Londres, no dia 29/04. A Expo Noivas & Festas reúne vários expositores que apostam no Casamento Real como uma nova tendência para o setor. Segundo o organizador da feira, a expectativa é a de que o mercado impulsione cerca de 10% em 2011 por influência do casamento de Willian e Kate Middleton.

“Esse foi o casamento mais esperado e comentado do século e com certeza vai impulsionar ainda mais nosso segmento”, comenta José Luiz de Carvalho Cesar.
Fonte: Varejista

Pesquisa revela produtos que são preferência de consumidores

Pesquisa realizada pelo Simerj (Sindicato que representa o Comércio Varejista de Materiais Elétricos, Eletrônicos e Eletrodomésticos no Município do Rio de Janeiro), em parceria com a Fecomércio, revela as preferências de compras de consumidores.

Foram ouvidas 2900 pessoas, entre os dias 11 e 17 de março de 2011, em cinco locais da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (Centro da Cidade, Copacabana, Duque de Caxias, Madureira e Niterói), que avaliou a pretensão de compra de dez produtos eletroeletrônicos. Entre os itens pesquisados estão: ventilador, televisão, telefone celular, computador e máquina de lavar.

A pesquisa apontou que os consumidores que têm a intenção de adquirir um ventilador, uma máquina de lavar e um celular, comprarão os produtos ainda este ano. O ventilador tradicionalmente apresenta intenção de compra no curto prazo. Isto se dá devido às altas temperaturas e o preço médio relativamente menor. No entanto, no caso do telefone celular, o forte apelo à troca é motivado pela constante evolução tecnológica.

Em relação ao mercado de computador, o portátil do tipo notebook que, desde a pesquisa de dezembro de 2009 vem sendo apontado como o mais desejado, está subindo cada vez mais na preferência dos consumidores. Cerca de 70% dos entrevistados manifestaram a intenção de adquirir este produto. Ainda de acordo com a pesquisa, o consumidor pretende gastar em média R$ 1.624,89 na compra do computador ideal.

Já no que diz respeito aos televisores, quando questionados sobre o valor, a maioria dos entrevistados manifestou o interesse de gastar R$ 1.749,61 para adquirir a televisão certa.
Fonte: Varejista

Pequeno varejo deve apostar em relacionamento para aproveitar maior frequência de consumidores

Lojas e supermercados devem pautar sua atuação pelo relacionamento com o cliente para aproveitar a maior frequência deles nas lojas.

Essa é a opinião do professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing Ricardo Pastore.

Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (9/5), durante feira da Associação Paulista de Supermercados, aponta que o número de vezes que o cliente vai às compras anualmente subiu de 106 para 123.

Nesse cenário, degustações, demonstrações de novos produtos e cartão com a bandeira da loja são algumas ações que o pequeno varejista pode adotar para que o cliente volte mais vezes ao local.

Promoções podem entrar na estratégia, mas devem ser customizadas, seguindo o perfil de cada consumidor, aleta Pastore. "Os clientes não se mobilizam tanto em busca do menor preço", assinala.

O empresário também precisa cuidar do atendimento - inclusive nos bairros populares, onde a população tem baixa renda. Nesses locais, destaca o professor, a confiança do consumidor na empresa é fundamental para o sucesso.

Outra medida a ser adotada - principalmente para enfrentar a concorrência crescente das grandes redes - é a operação em rede, em que diversos lojistas se associam em centrais de negócios para aumentar o poder de negociação com os fornecedores.
Fonte: Folha Online

Defesa do consumidor e representantes do comércio discutem Lei da Entrega

A Comissão de Defesa do Consumidor vai realizar, a partir das 14h30 desta quarta-feira (11), audiência pública para discutir a chamada Lei da Entrega, que obriga as empresas a definirem data e turno para entrega de produtos ou serviços adquiridos.

De acordo com a Agência Câmara, as normas são motivo de polêmica. De acordo com o deputado Eli Correa Filho (DEM-SP), que solicitou o debate, a regra é necessária hoje porque muitos consumidores perdem dias de trabalho esperando a chegada de produtos, como eletrodomésticos e móveis.

Para o presidente da Comissão Especial de Defesa do Consumidor da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Hércules Saraiva do Amaral, a medida busca equilibrar a relação entre o fornecedor e consumidor.

"Em um contrato de compra e venda, estão previstas várias obrigações para os consumidores, como valores das prestações e prazos de pagamento. É importante que as obrigações dos fornecedores também sejam previstas, afinal, quando eu compro uma geladeira, por exemplo, não adquiro só um produto, mas também sua garantia e a data de entrega, entre outros itens", afirmou Amaral.

Empresas

Do ponto de vista das empresas, elas alegam que não há como garantir data e hora para entrega de produtos. O economista-chefe da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Marcel Solimeo, argumentou que cidades como São Paulo têm problemas de trânsito e infraestrutra que estão além dos limites de atuação dos fornecedores.

"Ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, a empresa não sai para entregar uma encomenda, mas um grande número delas. Fatores diversos como congestionamento e ausência de elevador em um determinado edifício, por exemplo, prejudicam todo o cronograma previsto", disse Solimeo.

De acordo com o economista, as novas regras vão gerar aumento de custos e até mesmo elevação de preços. "Caso isso, se estabeleça, vai ser preciso aumentar a frota e contratar pessoal e o consumidor é que vai acabar pagando por isso", declarou.

Muitas empresas questionam a Lei da Entrega. No estado de São Paulo, onde uma lei deste tipo está em vigor desde outubro de 2009, algumas já conseguiram liminares que afastam a aplicação de multas, em caso de descumprimento do prazo de entrega.

Participantes da audiência

Foram convidados para o debate o diretor-executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Lencioni Góes, o coordenador do Comitê Jurídico da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico de São Paulo, Leonardo Palhares, o presidente da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Rogério Amato, que será representado por Marcelo Solimeo, a autora da Lei da Entrega de São Paulo, deputada estadual Vanessa Damo, e o representante da OAB, Hércules Saraiva do Amaral.
Fonte: Info Money Pessoal

terça-feira, 3 de maio de 2011

Seis capitais registram avanço da inflação no final de abril

O IPC-S – Índice de Preços ao Consumidor Semanal – aumentou novamente, com aceleração em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), na quarta semana de abril. O IPC-S de 30 de abril cresceu 0,15 ponto percentual em relação ao aferido na semana anterior, fechando a semana em 0,95%.

Brasília foi a única capital a apresentar recuo da inflação semanal, cujo índice caiu de 0,86% para 0,58%. Entre as demais capitais avaliadas, o maior avanço foi observado em Belo Horizonte, capital onde o IPC-S passou de 0,75% na semana de 22 de abril para 0,97% no período encerrado em 30 de abril.

Em São Paulo, o indicador subiu de 0,80% para 0,93% no mesmo período. Também houve aceleração da terceira apuração para a medição final de abril em Salvador (de 0,64% para 0,81%), Recife (de 0,63% para 0,81%), Rio de Janeiro (0,99% para 1,14%) e Porto Alegre (0,56% para 0,67%).
Fonte: Infomoney

Consumo da classe E deve cair em 2011

É o que aponta o estudo IPC Maps, da IPC Marketing. De acordo com o levantamento, a classe E, com renda familiar média de R$ 490, é a única que apresentará recuo no consumo neste ano. Em 2010, o consumo dessa faixa de renda ficou em cerca de R$ 4,512 bilhões. A estimativa para 2011 é que esse montante caia para aproximadamente R$ 3,634 bilhões, uma retração de 19,46%.

Entre as demais classes, a A1, que representa apenas 0,5% dos domicílios brasileiros, é a que será responsável pelo maior crescimento em 2011. O consumo da população com renda média familiar mensal de R$ 13,1 mil deverá ter um avanço de 31,22%, saindo de R$ 66,697 bilhões em 2010 para R$ 87,523 bilhões este ano.
Na lista de potencial de consumo por classe social, aparece em seguida a C1, que deve aumentar o consumo em19,60%, C2 com alta de 18,02% e a B2, cujo avanço será de 12,52%.
O consumo das classes A2, B1 e D também deve expandir, mas de forma mais modesta, com índices crescimento de 0,34%, 2,42% e 0,31%, respectivamente.
Fonte: Portal Uol