terça-feira, 31 de agosto de 2010

ECO-BUSINESS ou EGO-BUSINESS: CEO da MUNDO VERDE fala sobre um modelo sustentável



>Presidente do Mundo Verde apresenta modelo de negócio para sua empresa obter sucesso nos próximos anos


As práticas sustentáveis deixaram de ser uma alternativa ou opção e se tornaram uma necessidade para a maioria das empresas. É nisso que a rede de lojas Mundo Verde se diferencia das demais empresas. Há 23 anos, a sustentabilidade é uma das colunas da marca que desenvolveu o seu negócio, e é uma febre entre as empresas nos últimos anos. Com sua vasta experiência, neste segmento, o CEO do Mundo Verde, Sérgio Bocayuva, apresentará este “novo” modelo de negócio que promete alcançar o sucesso nos próximos anos.



Bocayuva faz parte do grupo de formadores de opinião que participarão do terceiro Congresso Ecobusiness, que propõe discutir os aspectos fundamentais da sustentabilidade com o mercado e a sociedade. O executivo discutirá a definição e a importância dos termos Eco-business e Ego-business para as empresas, no encerramento do evento.

A Rede de Lojas Mundo Verde, acredita e incentiva ações de sustentabilidade, por meio de atitudes como: reciclagem, coleta seletiva, uso de produtos que não agridam o meio ambiente e consumo consciente dos recursos naturais.



A filosofia “verde” de viver ganhou tantos adeptos que a rede cresceu e hoje já possui cerca de 160 unidades em 17 estados – Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe – e no Distrito Federal, além da franquia internacional em Portugal, na região do Porto.



“Nossa intenção é impulsionar o crescimento sustentável da rede Mundo Verde e a valorização de suas operações e de seus colaboradores, buscando obter fatias crescentes de mercado, maiores volumes de negócios e maior geração de oportunidades de emprego, consolidando a empresa como um player global na crescente indústria de varejo de produtos naturais, orgânicos e de bem-estar. Para isso, nosso modelo de negócio é ir além da visão de ganhos do tipo Ego-Business, que busca ganhos restritamente para os acionistas excluindo demais stakeholder. Queremos ENRIQUECER a todos: acionistas, gestores e colaboradores, clientes, a sociedade e a natureza. Afinal a empresa é parte de um sistema maior e não pode ser apenas EXTRATIVISTA. A empresa de sucesso, daqui para frente, será aquela que OFERECE VALOR a todos, de modo não Ego e sim de maneira ECO, sistêmica”, afirma o CEO, Sérgio Bocayuva.



As empresas tomam a frente neste processo através da demanda crescente da sociedade e dos formadores de opinião, pois se tornaram mais que uma necessidade para a continuidade do negócio da maioria dos empreendimentos.



Sérgio Bocayuva

Graduado em economia com pós-graduação em marketing pelo IAG-PUC e finanças pelo IBMEC. Atualmente é CEO do Mundo Verde, tendo exercido a função de diretor e gestor nas seguintes empresas: Banco Modal de Investimentos S.A; Embelleze; Andrade Gutierrez – Projeto Porto Real Resort; Bob´s Ind. e Comércio Ltda (Grupo Vendex); Sotreq S.A. (Grupo Caterpillar); Banco Crefisul de Investimento S.A. (Grupo Citibank) e Banco Bozano, Simonsen. Experiência de 23 anos de mercado, atuando na elaboração e implantação de projetos multifuncionais viabilizando o crescimento sustentado de empresas em diferentes segmentos de mercado. Perfil de gestão ao estilo hands-on com forte habilidade na condução de operações junto ao mercado e, formação de equipes, focados na excelência dos resultados e governança corporativa.



Serviço:

Congresso Ecobusiness 2010

Datas - 31 de agosto, 1 e 2 de setembro de 2010

Local: Centro de exposições Imigrantes

Palestra: ECO-BUSINESS e EGO-BUSINESS - O modelo de negócios para sua empresa ter sucesso nos próximos anos, com Sérgio Bocayuva ás 16hs no dia 02 de setembro.

ideias simples q viram negocios.

Vanilla Caffè inaugura primeira unidade em Ipanema, no RJ

Com quatro anos de existência, a rede Vanilla Caffè abriu sua 26ª loja no país. Criada em São Paulo, a rede de cafeterias gourmet chega à Ipanema, bairro nobre do Rio de Janeiro, em endereço privilegiado na rua Visconde de Pirajá. É a sexta loja na Cidade Maravilhosa.

Serviço:
Vanilla Caffè Ipanema - Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Pirajá, 547 - loja 101- Tel: (21) 2512-3929
Horário de Funcionamento: segunda a sábado, de 8h30 às 19h30
Cartões: Visa e Mastercard
Informações: www.vanillacaffe.com.br

FONTE - ABF

M.Officer inaugura sua 100ª franquia

A M. Officer, marca de Carlos Miele, acaba de inaugurar sua 100ª franquia em Dourados, no Mato Grosso do Sul.

A loja fica no Centro, e faz parte do plano de expansão da marca, que acontece também fora dos shoppings centers. As cidades de Bauru, Caxias, Barreiras, Assis, São Luis, Varginha, Boa Vista, Indaiatuba e Guarujá já contam com lojas de rua, todas dentro do projeto arquitetônico contemporâneo da M. Officer, uma de suas marcas registradas.

Com mais de 170 lojas localizadas em todas as principais cidades do Brasil, a M.Officer foi apontada como 'uma referência de modernidade e inovação para a classe AB, o topo da pirâmide de renda e público que toda marca sonha em conquistar', segundo pesquisa realizada pelo Instituto Research International; em 2010 foi eleita pela Alshop como a 'Melhor marca casual feminina', e em 2009 como a 'Melhor marca de jeanswear feminino' do país.

FONTE - ABF

Guia de Franquias > Ranking das Franquias

Guia de Franquias > Ranking das Franquias
Classificação

Rede

Segmento

Total de Unidades
1ª O BOTICÁRIO Cosméticos e Perfumaria 2815
2ª KUMON Educação e Treinamento 1599
3ª COLCHÕES ORTOBOM Móveis, Decoração e Presentes 1496
4ª MCDONALD´S Alimentação 1291
5ª WIZARD IDIOMAS Escolas de Idiomas 1246
6ª L´ACQUA DI FIORI Cosméticos e Perfumaria 1166
7ª ESCOLAS FISK Escolas de Idiomas 997
8ª AM PM MINI MARKET Negócios, Serviços e Conveniência 963
9ª HOKEN Beleza, Saúde e Produtos Naturais 898
10ª CACAU SHOW Bebidas, Cafés, Doces e Salgados 836
11ª CCAA Escolas de Idiomas 805
12ª MICROLINS Educação e Treinamento 747
13ª BOB´S Alimentação 674
14ª CNA Escolas de Idiomas 580
15ª JET OIL Serviços Automotivos 578
16ª BR MANIA Negócios, Serviços e Conveniência 517
17ª OI FRANQUIA Comunicação, Informática e Eletrônicos 470
18ª UNEPX MIL 48HORAS Serviços Automotivos 468
19ª CARRINHO CHOPP BRAHMA Bebidas, Cafés, Doces e Salgados 458
20ª SUBWAY Alimentação 450
21ª LOCALIZA RENT A CAR Serviços Automotivos 443
22ª CASA DO PÃO DE QUEIJO Bebidas, Cafés, Doces e Salgados 441
23ª YÁZIGI INTERNEXUS Escolas de Idiomas 420
24ª JADLOG Negócios, Serviços e Conveniência 412
25ª ÓTICAS DINIZ Beleza, Saúde e Produtos Naturais 409

COMERCIAL PREMIADO - COCA-COLA

DICAS PROVAREJO - festa da empresa

PUMA Social - DESPORTISTAS AMADORES




Muito belo esse comercial da Puma.

Valorizando os atletas de atividades não tão reconhecidas, como boliche, snooker, a Puma arrasou.

Vejam e deixem seus comentários….branding na veia.

A GERAÇÃO YZ E O VAREJO


Ola a todos.

Dentro dos estudos sobre o comportamento do consumidor, muito se diz sobre o impacto que a geração Y já vem afetando a maneira como atendemos ou vendemos no ponto-de-venda.

Você sabe o que é a geração Y? De uma maneira mais genérica especialistas ainda discutem se seriam os nascidos entre o final dos anos 70 e os anos 80, sendo sucedidos pelo o que chamam de geração Z, com os nascidos a partir dos anos 90.

Mas o que isso tem a ver com o modo como operamos nossos pontos-de-venda?

De certa maneira, essas gerações viveram grandes revoluções tecnológicas e hoje são muito mais informatizadas e informadas do que qualquer outra geração, onde o ritmo de informação fica cada vez maior e mais difícil de se acompanhar.

Um bom exemplo do impacto dessas novas gerações é o modo como a “informação” nas redes sociais mudou nos últimos tempos. Se antes as redes eram vistas apenas como uma oportunidade, hoje estar nas redes significa poder monitorar e se defender do que possivelmente estejam falando sobre sua marca.

Um exemplo desse novo modelo comportamento é o caso do jovem comprando um novo modelo de tênis.
Por mais que tenha visto um anuncio interessante, tenha entrado em sua loja e até mesmo testado e aprovado o produto, por muitas vezes, opta por não comprar na loja. Mas por quê?

Sabendo que o produto em si não vai mudar, e que testou e aprovou o produto, corre para a Internet para pesquisar e encontrar o menor preço.

Agora, como mudar essa situação?

Uma maneira é buscar criar a chamada “sensação de oportunidade única”. Um preço ou promoção que dure pouco tempo e que tenha caráter de “imperdível”, pode ser uma boa alternativa.

Outra maneira, mais duradoura, é envolvendo-se e buscando envolver seus clientes. Quanto maior o envolvimento ou a satisfação na experiência de compra, melhor para o seu resultado de vendas. Busque criar ambientes de venda interativos adequados ao lifestyle de seu cliente.

Um grande abraço e boas vendas

Caio Camargo
FALANDO DE VAREJO
www.falandodevarejo.com.br

PARABÉNS A TODAS NUTRICIONISTAS!


Dia 31 de agosto comemoramos o dia do nutricionista. Estes profissionais estão sempre cuidando da saúde e da qualidade de vida das pessoas. No nosso blog, temos uma grande parceria com as nutricionistas da Rede Mundo Verde. São elas que pesquisam as dicas de saúde e receitas que publicamos para vocês. Um destas nutricionistas é a Flávia Morais. Hoje nós mostraremos uma entrevista com a Flávia sobre a importância desta profissão. Confira:
Qual a importância de ter uma dieta elaborada por um nutricionista?

Flávia Morais – A elaboração de dietas é privativa ao profissional nutricionista. A nutricionista levará em conta as necessidades individuais de cada paciente, respeitando características bioquímicas, as aversões e predileções de cada um na hora da elaboração do cardápio.

A procura por nutricionistas tem aumentado? Qual seria o principal motivo disso?

FM – A crescente preocupação do brasileiro em buscar uma alimentação saudável e equilibrada faz crescer a procura por profissionais de nutrição. É uma tendência mundial as pessoas se preocuparem cada vez mais com o que ingerem. Mas boa parte não sabe o que comprar já que hoje as opções no mercado são praticamente infinitas. Muitas pessoas querem uma alimentação mais saudável, mas não sabem direito o que escolher, daí a maior procura pelos nutricionistas.

Quais são as dicas para escolhermos um bom profissional de nutrição?

FM – Procure profissionais que estejam registrados no conselho da categoria e que sejam especializados no segmento que necessita.

Além das dicas aqui no blog, as nutricionistas da Rede Mundo Verde também participam do “Alô nutricionista”. Se você tem dúvidas sobre nutrição, saúde e qualidade de vida, conheça mais sobre este serviço.
O blog PROVAREJO gostaria de homenagear todas e todos os nutricionistas pelo seu dia. Parabéns!

Fantasma do carrinho de compras abandonado assombra e-commerce

Um fantasma assombra o potencial de crescimento do e-commerce no Brasil: o carrinho virtual de compras abandonado na boca do caixa.

A julgar pelos números, o comércio eletrônico verde-amarelo vai bem. Segundo números do relatório “WebShoppers”, elaborado pela e-bit com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), o setor faturou 6,7 bilhões de reais nos seis primeiros meses do ano, 40% a mais que o resultado do mesmo período de 2009.

Se as expectativas estiverem corretas, o setor fechará 2010 com um faturamento de 14,3 bilhões de reais, o que representaria 35% de aumento em relação a 2009.

É verdade que, em termos absolutos, se comparado aos EUA, é um mercado modesto. Por lá, o comércio eletrônico faturou 129,8 bilhões de dólares em 2009 (cerca de 230 milhões de reais), de acordo com a empresa de pesquisas na web comScore.

Mas o resultado brasileiro poderia ser bem maior se não fosse a alta taxa de abandono do carrinho virtual antes da finalização da compra – um fenômeno que vem exigindo um bom esforço das lojas virtuais. “Em geral, de cada cem pessoas que visitam uma loja, 20 a 25 decidem carregam um carrinho de compras mas só duas ou três realmente compram os itens que escolhem”, estima o CEO da agência de marketing digital AD.Brazil, Leo Cid Ferreira.

Peneira severa

Os números revelados da AD.Brazil sintetizam a experiência de seus clientes, empresas de comércio eletrônico que vendem de 50 mil a milhões de reais. Nessa base, que inclui nomes como Riachuelo, SBT, Banco PanAmericano, Jequiti e Hope, entre outros, 52% dos que carregam um carrinho vão embora antes do login. E, dos 48% que passam pelo login, a metade abandona a compra antes da confirmação da entrega.

“Nos Estados Unidos, a competição é muito maior. Mas a confiança no sistema também, pois o mercado é mais antigo e todos conhecem as ferramentas de pagamento, como o Google Checkout e o PayPal”, ressalta Ferreira. “Aqui, com exceção dos sites grandes, as pessoas têm medo (de comprar).”

Embora o principal trabalho de uma agência como a AD.Brazil seja trazer audiência qualificada – via campanhas de publicidade em buscas, e-mail marketing e ações em redes sociais –,ela também ajuda na tarefa de fazer com que essas pessoas sejam bem recebidas pelas lojas virtuais. “Se muita gente abandona o carrinho na hora do login, por que isso acontece? Nós temos como descobrir”, conta o CEO.

Não é só no Brasil que o abandono de carrinhos em lojas virtuais têm tirado o sono dos empresários. Em um estudo recente, revelado em maio, a empresa de pesquisas Forrester Research estimou que, apesar dos avanços no design de interface e no conforto do ato de comprar, 88% dos consumidores online americanos abandonam seus carrinhos – mesma porcentagem de cinco anos atrás.

Desafios locais

Os principais motivos para o abandono dos carrinhos americanos, segundo a Forrester, incluem preço elevado do frete, comparação de preço e usabilidade com outras lojas e mudança de ideia. Mas, por sua experiência, Ferreira incluiria alguns itens específicos do mercado brasileiro.

“Uma razão a mais para desistir da compra no Brasil é o prazo de entrega”, conta. “Alguns lojistas dizem ‘não sei se consigo despachar o produto em um dia útil’. Mas reduzir o prazo em um dia útil, nem que seja para algumas praças, já é um grande diferencial. Um cliente conseguiu reduzir esse prazo de cinco dias para um e viu suas vendas aumentar em 32%.”

Outro motivo de abandono dos carrinhos, segundo Ferreira, é o tipo de pagamento. “Se duas lojas cobram o mesmo preço, então eu vou escolher a que me dá mais prazo.”

Com tantos detalhes no processo de compra online, seria possível detectar a existência de ‘ratos de lojas virtuais’, ou consumidores especialistas em compras de comércio eletrônico? “Não dá para detectar com certeza”, diz o CEO. “O fato é que todo mês aumenta o número de usuários que retornam. Na primeira vez, eles são trazidos pela publicidade. Depois, eles vêm direto, digitando o nome do site.”

Ferreira lembra que o crescimento do número dos compradores que retornam é relativamente maior que o das vendas, embora não tão grande como nos EUA. “Isso para nós quer dizer que ele gostou da experiência e criou fidelidade”, diz.

Estratégias

E o que fazer com o comprador que desistiu da compra e que você sabe quem é? “Todo processo de compra chega numa tela que pergunta se o comprador já é cadastrado e, em caso negativo, convida ao cadastramento, solicitando o e-mail e o CEP. É na continuação desse cadastramento que muitos desistem”, avalia Ferreira.

Mas é nesse ponto que a empresa já tem o e-mail do comprador, bem como o carrinho que foi abandonado. O executivo sugere que o ideal, aqui, seria que a empresa guardasse o carrinho e enviasse, por e-mail, um lembrete com uma nova oportunidade de compra – e, quem sabe, algum atrativo adicional. “O que pode ser feito é oferecer a reativação do carrinho com 5% ou 10% de desconto ou frete grátis. E dá certo.”

Por fim, Ferreira lembra que o processo de compra online não é só online. “O comprador precisa ter uma boa experiência de compra on e offline. Só assim ele voltará”, considera.
Fonte: IDG Now!

Consumidores gastarão entre R$ 80 e R$ 120 no Dia das Crianças

Pais e familiares devem gastar entre R$ 80 e R$ 120 nos presentes do Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro. Pela previsão da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), o destaque deste ano ficará por conta da variedade existente nas lojas – desde as tradicionais bonecas para as meninas, passando pelos modelos mais modernos, além de vestuário.

Roupas de grifes, jogos e games também terão espaço. “Como as crianças de hoje são mais ligadas do que nunca à tecnologia, os celulares, mp3 e outros acessórios também já figuram na lista dos pequenos”, aponta a entidade.

Estratégia

Segundo a Alshop, além do trabalho desenvolvido pelas lojas para induzir adultos e crianças às compras, sejam eles filhos, sobrinhos, afilhados, netos, entre outros, os shoppings do Brasil planejam inúmeras ações promocionais, “transformando os empreendimentos em verdadeiros polos de diversão, além dos cinemas que sempre promovem sessões específicas para atrair o público infantil”.

O Dia das Crianças é a quarta maior data do varejo, ficando atrás do Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados. Para este ano, o crescimento nas vendas previsto pela Alshop é de 16% em relação a 2009.
Fonte: Info Money Pessoal

Mais da metade das famílias tem dívidas, mostra Ipea

Mais da metade das famílias brasileiras possui algum tipo de dívida, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Entre os 3,8 mil domicílios pesquisados em 214 municípios, cerca de 54% declararam ter dívidas.

Do conjunto das famílias, pouco mais de 11% responderam estar muito endividadas. Outras 16,82% declararam estar mais ou menos endividadas, e 26,25%, pouco endividadas. Entre as famílias endividadas, a dívida média é de R$ 5.426,59.

“Aproximadamente 15% das famílias endividadas têm uma dívida de cerca de até metade do rendimento familiar mensal; 21% têm dívida entre 0,50 e 1 vez a renda mensal; 23,5% têm entre 1 e 2 vezes a renda mensal; 16% têm entre 2 e 5 vezes; e 23% têm dívidas de mais de 5 vezes o valor da renda familiar mensal”, diz o Ipea em nota.

Em todo o país, cerca de 20% das famílias possuem alguma conta atrasada – destas, 60% acreditam que conseguirão quitar essas contas total ou parcialmente no mês seguinte.

O menor grau de endividamento foi verificado entre as famílias com renda de até um salário mínimo: nessa faixa de renda, 58,54% declararam não ter dívidas. Entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, essa taxa cai para 36,92%.

Na divisão por faixa etária, são os adultos entre 30 e 50 anos aqueles que mais se percebem muito endividados, enquanto as pessoas com mais de 60 são as que têm menos dívidas.

Por regiões, há maior proporção de famílias sem dívidas no Nordeste e Centro-Oeste (53% e 55%, respectivamente), enquanto na região Norte apenas 16% das famílias declararam não possuir dívidas.

Otimismo

A pesquisa do Ipea apontou que os brasileiros estão otimistas com a situação socioeconômica do país. A pontuação da expectativa das famílias para os próximos 12 meses ficou em 62,75 pontos em agosto, em uma escala de zero (grande pessimismo) a cem (grande otimismo).

O Centro-Oeste teve a maior pontuação entre as regiões, de 68,14, enquanto a região Sudeste registra a menor (59,09), indicando grau de moderação para a situação socioeconômica nacional.

Para os próximos 12 meses, 58,03% das famílias acreditam que o Brasil passará por melhores momentos. Para os próximos cinco anos, 55,4% das famílias crêem a mesma coisa. A proporção de famílias que acreditam que o país atravessará piores momentos é de 19,24% e 15,09%, para o curto e médio prazos, respectivamente.

O grau de confiança é maior entre as famílias com maior rendimento, bem como para os mais jovens. Também demonstram maior otimismo com a economia do país os homens, os de ensino superior incompleto, os autodeclarados negros e aqueles que recebem algum benefício do governo.

Situação financeira

Em agosto, 73% das famílias pesquisadas disseram estar melhor financeiramente hoje do que estavam há um ano. Na outra ponta, 20% se vêem em pior situação.

Cerca de 77% das famílias creem que estarão em melhores condições financeiras daqui a um ano, enquanto somente 8% projetam expectativa de estarem pior. A expectativa das famílias sobre o futuro próximo é mais otimista na região Norte, onde mais de 87% delas acreditam que estarão melhor.No Sudeste, a proporção de famílias que acreditam que estarão melhor é de 71%.

Consumo

De acordo com o Ipea, o otimismo das famílias é menor quando se consideram as expectativas sobre o consumo. Entre as famílias pesquisadas, 53% acreditam que o momento é ideal para comprar bens duráveis, enquanto 37% não acreditam que o momento seja apropriado.

O otimismo é maior na região Nordeste, onde 64% das famílias acreditam que o momento seja adequado para a compra. Nas regiões Norte e Sul há mais famílias receosas em consumir do que otimistas (51% contra 47%; e 49% contra 42%, respectivamente).
Fonte: G1

Carioca Shopping inicia obra de revitalização para comemorar 10 anos

O Carioca Shopping começa a se preparar para seus 10 primeiros anos de vida com um arrojado projeto de revitalização. A meta é tornar o empreendimento ainda mais moderno, bonito e confortável, para receber uma grande expansão, cujo o lançamento comercial está previsto para 2012. O projeto foi pensado cuidadosamente após análise de pesquisas realizadas junto aos clientes e lojistas. Os dados indicaram que o público está cada vez mais exigente e que busca conforto. A obra será realizada em três fases ao longo dos próximos anos.

“O Carioca Shopping já está consolidado. Vamos qualificar ainda mais o empreendimento para oferecer o que os clientes esperam encontrar em um Shopping do nosso porte”, explica Marcio Araújo, Superintendente do Carioca.

A revitalização também pretende atrair os novos clientes, moradores das cerca de 2.500 novas unidades residenciais criadas no entorno do Shopping apenas no segundo semestre de 2009. O Shopping passou a ser uma referência na região. Desde a sua inauguração, houve grande valorização dos imóveis no entorno. “O Shopping qualificou a região, atraindo novas construções e novos vizinhos de bom poder aquisitivo", avalia Marcio.
Fonte: Varejista

Operação Sorriso do Brasil recebe apoio da Colgate-Palmolive para programa em Fortaleza

Até o dia 7 de setembro, a ONG Operação Sorriso do Brasil (OSB), instituição sem fins lucrativos de referência internacional em atendimento a portadores de fissuras labiopalatinas, vai promover mais de 100 cirurgias gratuitas no Hospital Infantil Albert Sabin, Fortaleza. Para que todos os programas humanitários aconteçam com excelência, a OSB recebe apoio de diversas empresas brasileiras, entre elas, destaca-se a Colgate-Palmolive.

A companhia estará presente na cidade com muito mais do que a ajuda financeira, mas também com uma estação de saúde bucal para pacientes que passarem por uma triagem, onde alunos de odontologia da Universidade Federal do Ceará estarão orientando os pacientes sobre como manter a higiene bucal. Para reforçar esta ação, foram doados 300 kits “Dr Dentuço” contendo creme dental Colgate, escova dental e um folheto educativo. Além disto, serão distribuídas mais 200 amostras de creme dental Colgate Sensitive Multiproteção aos pacientes.

“A Colgate-Palmolive tem como valor cuidar das comunidades onde está inserida, por meio de seu programa global Sorriso Saudável, Futuro Brilhante. Estamos muito contentes em ampliar nossa parceria com a Operação Sorriso, uma organização que congrega voluntários em todo o mundo e se dedica, assim como a nossa companhia a transformar as vidas de crianças e jovens em todo o globo”, afirma Ricardo Ramos, presidente da Colgate-Palmolive Brasil.
Fonte: Varejista

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Supermercado verde

Sustentabilidade é hoje um conceito perseguido por muitos varejistas. A rede virtual de supermercados Ocado, da Inglaterra, levou o assunto tão a sério que várias de suas ações contemplam alguma atividade benéfica ao meio ambiente.
“Nós entregamos a partir de um centro ultraeficiente em vez de manter uma ultrapassada (e dispendiosa) cadeia de lojas”, diz um aviso na página da internet. “Quanto mais crescemos, mais aumenta o racionamento de energia do nosso serviço", continua. "Comprando conosco, você cumpre sua parte pelo bem do planeta ”, conclui.
O fato de ser online e manter apenas um centro de entrega é só um pedaço da história. A empresa criou um serviço ecológico em vários aspectos. Usa equipamentos que diminuem a emissão de CO2 na atmosfera, incentiva a recilagem de suas próprias embalagens, reduz o desperdício, deixando o prazo de validade dos produtos disponíveis no site, e cuida dos próprios processos.

Entre suas atividades ecologicamente corretas destacam-se:
Segunda-feira sem carne
Por meio de ações na internet, a rede apoia a diminuição do consumo de carne por seus clientes. A criação de gado está entre as atividades que mais impactam no clima, uma vez que os animais produzem gases danosos à camada de ozônio.
Vans verdes
“Poupando você de fazer uma viagem até o supermercado, nós ajudamos a reduzir o número de carros nas ruas a cada dia”. É o que diz a empresa em seu site. Segunda a Ocado, uma van consegue realizar 40 entregas por dia. Além disso, todo combustível provém de fontes renováveis, como biodiesel e motor elétrico.
Time verde
Desde 2008, a rede conta com um time de voluntários responsáveis por checar se cada centímetro da empresa é ecologicamente correto.
O resultado é um posicionamento claro e um marketing bem-feito.
FONTE - PORTAL SM

Cresce utilização de estações de reciclagem nos supermercados

Implantadas nos supermercados há quase 20 anos, as estações de reciclagem eram utilizadas por uma pequena parcela de consumidores mais engajadas nas questões ambientais. Hoje, no entanto, ganharam mais espaço, e a adesão cresce sem parar. As 72 estações do Grupo Pão de Açúcar, por exemplo, recolhem o equivalente a 20% de todo o lixo reciclável coletado pela prefeitura de São Paulo.
O dado mostra que o poder público precisa ampliar a coleta seletiva, mas também demonstra a contribuição do setor na conscientização do público. “Mostra a força do varejo para facilitar a vida dos consumidores conscientes sobre o que fazer com os resíduos”, acredita Hugo Bethlem, vice-presidente de relações corporativas do Grupo.
Outro exemplo de incentivo à reciclagem aparece em 63 estações do Walmart, que recolhem celulares, pilhas e baterias. Nos sete primeiros meses deste ano, foram coletadas 5,5 mil toneladas. Segundo a fabricante Nokia, mostram que se todos os quase 5 bilhões de usuários de celulares em todo o mundo devolvessem pelo menos um aparelho não utilizado, a economia de matéria-prima e redução nas emissões de gases estufa corresponderiam à retirada de quatro milhões de carros das ruas.
Fonte: Valor Econômico

Samsung produzirá tecnologia LCD no Brasil

Impulsionada pela medida do governo de reduzir impostos para quem produzir telas de LCD no País, a Samsung irá construir uma fábrica na Zona Franca de Manaus para montar mais de 1,6 milhão de unidades de LCD no primeiro ano, saltando para 1,8 milhão e 2,2 milhões, respectivamente, nos dois anos seguintes.
Segundo o jornal Valor Econômico, o orçamento da construção deve ultrapassar R$ 290 milhões, que serão aplicados nos primeiros três anos de operação. Até agora, todas as telas de LCD vendidas no Brasil eram importadas da Ásia. Com a nova fábrica, a Samsung irá baratear o custo de produção e reduzir o tempo de entrega.
A Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 incentivaram outras fabricantes de TV, que já estão produzindo tecnologia no País ou se preparando para isso. A Philips, por exemplo, iniciou a produção em março. A meta é montar um milhão de telas em um ano, e até 1,3 milhão em 2012. AOC, CCE, Digiboard e H-Buster também estão na lista.
Segundo a Gfk, as vendas de telas LCD cresceram 100% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2009. As telas de 32 polegadas foram as que mais cresceram, devido à demanda pelas classes C e D. De acordo com a consultora Gisela Pougy, a participação do segmento sobre o total das vendas passou de 32% em 2009 para 40,3% este ano.
Fonte: Valor Econômico

Pepsico vai rastrear cadeia produtiva de batata na América do Sul

Dona da marca Elma Chips, a Pepsico quer saber detalhes como qualidade do solo, utilização da água e relação com a mata nativa dos seus 320 fornecedores sul-americanos de batata. O rastreamento ambiental recebeu 200 mil dólares de investimentos e já está em curso no Peru e na Colômbia. Até o final deste ano, será concluído em mais quatro países: Argentina, Chile, Venezuela e Equador. Nos 18 fornecedores brasileiros, o trabalho tem conclusão prevista para 2011.
O projeto integra a estratégia de sustentabilidade, iniciada em procedimentos internos da Pepsico e agora estendida à cadeia de produção. “Antes, o foco dos nossos agrônomos era a produtividade. Agora é a sustentabilidade”, afirma Jorge Tarasuk, vice-presidente de operações da divisão de alimentos para América do Sul.
A companhia pretende convencer os produtores de que cuidar da água, do solo e das florestas é também uma forma de garantir a sobrevivência da lavoura, com impacto na rentabilidade. “O programa não é obrigatório. Mas se o produtor não quiser dar visibilidade, a gente vai ficar desconfiado”, afirma Tarasuk. Caso sejam encontradas irregularidades, a empresa esclarecerá os produtores com ajuda de entidades e governos locais.
Fonte: Valor Econômico

Bebida de soja deve faturar R$ 1 bilhão em 2010

Cada brasileiro bebe, em média, 1,3 litro de bebida de soja ao ano, quase o dobro do consumo registrado há cinco anos. Em 2009 – quando as vendas cresceram 23,4% –, o gasto anual por domicílio com o produto foi de R$ 28,2, segundo dados da Nielsen. A estimativa do mercado é de que as vendas subam 20% até o final de 2010, na comparação com o ano passado. Se isso realmente acontecer, o segmento passará de R$ 757 milhões de faturamento para quase R$ 1 bilhão.
As versões com sabor de fruta são as responsáveis pelos maiores índices de crescimento da categoria. Há, inclusive, uma parcela do público que consome a bebida em substituição aos sucos prontos. “O Brasil tem consumido muito este tipo de produto, estimulado pelos benefícios trazidos pela soja. Diferentemente do leite de soja, que não é consumido durante todo o dia, o suco com soja tem acompanhado as refeições e aparecido em ocasiões diversas como a hora do lanche”, afirma Joana Fleury, gerente de marketing da marca Ades, da Unilever, líder de mercado com 66,2% de participação em valor.
Apesar de ter dobrado de tamanho entre 2005 e 2009, o mercado de bebida de soja tem potencial para crescer ainda mais, entre outras razões, porque o produto é consumido apenas por 38,6% da população. Nestlé, Yoki e Shefa sabem disso e, por esse motivo, também investem no produto.
Fonte: Brasil Econômico

Indústrias de sorvete esperam alta de 15% na produção deste ano

A expectativa se refere à comparação com 2009, quando foram fabricados 995 milhões de litros. A estimativa é da Abis (Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete). Marcas como Kibon, Jundiá e La Basque esperam crescimento na demanda de 10% a 25%.
O consumo de sorvete no País cresceu 40% entre 2002 e 2009. A alta se deu principalmente pelo aumento da renda do consumidor com menor poder aquisitivo. “As classes C e D estão comprando produtos que antes não consumiam e o sorvete é um deles”, afirma Eduardo Weisberg, presidente da Abis. Em 2002, cada brasileiro consumia quatro litros do produto por ano. No ano passado, esse volume atingiu 5,2 litros e a expectativa é de que chegue a 6 litros ainda este ano, representando uma alta de 15%.
Segundo dados da Nielsen, nos últimos anos, as marcas regionais, como Jundiá, do interior de São Paulo, e a Zeca’s, de Pernambuco, estão ganhando espaço, devido ao alto custo de transporte que as grandes marcas enfrentam, já que o segmento de sorvetes exige uma estrutura logística refrigerada. Assim, por estarem mais próximas dos consumidores, as marcas locais conseguem margens mais competitivas.
Os bons resultados registrados pelas regionais, impulsionam a distribuição de seus produtos. A Jundiá, por exemplo, espera vender 15% a mais do que em 2009. “Nosso crescimento será sustentado principalmente pela expansão da rede em outros Estados, onde ainda não atuamos”, afirmou Thaíne Cal, gerente de marketing da Jundiá.
Além das marcas locais, as fabricantes de sorvetes premium também estão otimistas. A La Basque, cujos produtos custam até três vezes mais do que os da Kibon ou da Nestlé, acredita que está conseguindo atingir os consumidores da classe C. “Hoje, as pessoas também buscam qualidade e produtos que possam trazer status social”, explica José Alberto Ventura, diretor executivo da La Basque. A empresa tem sua distribuição concentrada em redes de supermercados voltadas para a classe A, como Pão de Açúcar e St Marche. A estimativa de crescimento nas vendas é de 25% em relação a 2009.
Fonte: IG

Assaí acelera expansão e chega ao Centro-Oeste

A bandeira de “atacarejo” do Grupo Pão de Açúcar vai chegar à região Centro-Oeste. Até o fim do ano, Goiânia e Brasília terão lojas Assaí. A escolha não foi feita ao acaso: a estratégia da bandeira é ampliar a presença em regiões onde o agronegócio está em expansão.
Após a compra pelo Pão de Açúcar, a bandeira triplicou de tamanho e conta hoje com 46 lojas. A rede poderá ter 20 novas unidades até o fim de 2010, com investimentos de R$ 60 milhões. “Hoje o foco é abrir em regiões que ainda são carentes deste mercado, e possuem muito espaço para crescer. E 2011 será o ano em que o Assaí mais vai crescer no País desde 2007”, afirma Maurício Cerruti, diretor de atacarejo.
Atualmente, 60% da clientela do Assaí é composta por consumidores finais. Os outros 40% se dividem entre pequenos e médios comerciantes, como donos de bares, restaurantes, pizzarias e lanchonetes. O tíquete médio de consumidores finais e revendedores (donos de mercearias e padarias) é de R$ 100. Já entre os transformadores, esse tíquete sobe para R$ 500. Aquisição de outras redes do segmento não é descartada no Grupo Pão de Açúcar.
Fonte: DCI

Fecomércio estima crescimento nas vendas até o fim do ano

Satisfação com nível de renda e acesso a crédito devem alavancar as vendas no varejo até o fim do ano. É o que revela a pesquisa de ICF (Intensão de Consumo das Famílias), apurado pela Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), que, em relação a julho, apontou alta de 1,6%, marcando 138,5 pontos em escala que varia de zero a 200 pontos e denota otimismo quando acima de 100.

Guilherme Dietze, assessor econômico da Fecomercio, destaca que, neste mês, o resultado atingido pelo ICF é o segundo melhor de sua série histórica, iniciada há exatamente um ano, em agosto de 2009. "Desde então, a intenção de consumo cresceu 15,2%", comenta. "O único resultado mais elevado foi o de janeiro, quando o ICF marcava 138,7 pontos", completa.

Segundo o economista, a relação entre renda, acesso ao crédito e nível de emprego é o tripé que sustenta o impulso apresentado pelo indicador. "Dos sete itens que compões o ICF, somente renda atual apresentou variação negativa", aponta Dietze. "No entanto, essa é uma revisão natural, já que avaliação dos paulistas quanto ao nível de renda atual segue elevada, marcando 152,4 pontos", pondera.

Além da satisfação com seus rendimentos, os paulistas avaliam positivamente as questões relacionadas à aquisição de financiamentos, sendo o item acesso a crédito o que apresentou maior pontuação na avaliação de agosto, 159,4 pontos. A percepção dos consumidores quanto às facilidades de acesso ao crédito são confirmadas por dados do BC (Banco Central), que registra a menor taxa de juro para pessoa física da série histórica, 40,4% ao ano.
Fonte: Diário do Grande ABC

Varejo, com alta de 100%, é a bola da vez na Bolsa

A expansão do varejo brasileiro nos últimos anos, que resistiu à crise financeira com alta de 5,9% em 2009, está aumentando o interesse de investidores pelo setor e impulsionando o crescimento das empresas. Num ano de poucos ganhos na Bolsa, com Ibovespa acumulando quedas, papéis de companhias do setor já tiveram mais de 100% de valorização. Além disso, empresas de capital fechado estão ganhando cada vez mais fundos e bancos de investimento como sócios antes de abrir capital.

"O varejo é a bola da vez na Bolsa", decreta o analista da Socopa Corretora, Marcelo Varejão. "No começo do ano, o mercado estava muito ligado nas commodities, só se falava no aumento do minério. Mas logo os olhos se voltaram para as empresas de consumo interno. Além dos fundamentos da economia muito favoráveis a elas, algumas surpreenderam com resultados fantásticos no segundo trimestre."

Entre os papéis que acompanha, Varejão cita o caso das Lojas Renner. A receita líquida total da Renner cresceu 17% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a R$ 1,2 bilhão. No segundo trimestre, período tradicionalmente frio no comércio, as vendas da rede aumentaram 13,6%. No ano, as ações da Renner já subiram 48,5%.

Outro papel que o analista passou a recomendar é o da Hering, que fabrica roupas e está em franca expansão de sua rede. Com a promessa de alcançar 325 pontos este ano, a empresa surpreendeu com alta de 26,6% nas vendas em mesmas lojas no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2009. Em 2010, as ações já valorizaram 122%.

"Os resultados da Hering têm sido bem acima da média do setor, o que tem atraído muito o mercado. Em 2009, as ações dela subiram mais de 280%", diz Varejão. Outra companhia cujos papéis tiveram valorização bem acima da média neste ano é a Marisa. As ações acumulam alta de 108,55% em 2010, puxadas pelo aumento de 20% na receita líquida de R$ 713 milhões em vendas no semestre.

Para Alexandre Pierantoni, sócio da PriceWaterhouseCoopers, exemplos como estes não faltarão na Bolsa daqui para frente, tendo em vista que o bom desempenho do setor tem estimulado a profissionalização e a consolidação. Segundo ele, operações menos vistosas estão transformando o segmento para além de grande associações como Casas Bahia/Pão de Açúcar e Insinuante/Ricardo Eletro (Máquina de Vendas).

"O varejo brasileiro ainda é muito pulverizado e, nesse segmento, escala é tudo", diz Pierantoni. "Este ano, devemos superar o número de fusões e aquisições de 2007", acrescenta, referindo-se às 58 operações que contabilizou no ano que foi considerado o melhor do varejo até a crise de 2008. O abalo mundial deu freio na consolidação, reduzindo os negócios a 38 em 2008 e 24 em 2009, mas voltou com força neste ano, turbinada por investidores.
Fonte: O Estado de São Paulo

Cartões múltiplos prometem segurança e comodidade para o consumidor

Segurança e comodidade são os principais benefícios dos cartões múltiplos para os consumidores. Ao menos esta é a avaliação de Júlio de Melo, gerente de vendas e produtos da divisão Banking da NXP Semicondutores, empresa que trabalha com chips que permite a aplicação de várias funcionalidades e benefícios em um único cartão.

“Os cartões múltiplos permitem que o consumidor tenha no mesmo cartão serviços como crédito, débito e benefícios de seguro saúde, ou mesmo o transporte de ônibus, por exemplo, em um único cartão. Assim, a pessoa se livra da preocupação de ter que andar com vários cartões ao mesmo tempo”, diz.

Além disso, na opinião de Melo, este tipo de cartão pode ajudar na inserção da classe C no segmento bancário.

Libercard

A sócia diretora da Libercard, Júnia Moreira, concorda e acrescenta que, em muitos casos, este tipo de cartão também pode significar controle financeiro.

“Nós, por exemplo, oferecemos um produto agregado na carteira de estudante. É um cartão que permite ao jovem efetuar compras nos locais credenciados, após fazer uma recarga de créditos por meio da internet ou nos postos de recarga. O cartão permite aos pais maior controle financeiro e o jovem aprende a ordenar suas finanças”, explica ela.

A Libercard oferece serviço semelhante no bilhete único de transportes de Fortaleza, permitindo que o bilhete, além de pagar a passagem de ônibus, funcione como cartão de crédito, débito e benefícios.

Hoje, a Libercard está presente em 22 cidades cearenses e até 2015 pretende estar presente em boa parte do País.
Fonte: Info Money Pessoal

Rio Info 2010 transforma Rio de Janeiro na capital nacional da informática

Durante o Rio Info 2010, o Rio de Janeiro será a capital nacional da tecnologia da informação, com a realização de encontros de entidades representativas e a presença dos presidentes de outras entidades importantes. No dia 31 de agosto, quando ocorre a abertura do evento, haverá a reunião anual da Fenainfo (Federação Nacional das Empresas de Informática) e, no dia seguinte, as da Assespro (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da informação) e da rede Softex (Sociedade Brasileira para Promoção da Exportação de Software). Os presidentes da Abes (Associação Brasileira de Empresas de Software), Gerson Schmitt, e da Brasscom (Sociedade Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), Antonio Carlos Rego Gil, participam do encontro. “O Rio Info 2010 transformará o Rio de Janeiro no grande ‘point’ da informática nacional”, comemora Benito Paret, coordenador geral do evento, presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (SEPRORJ) e diretor-executivo da Riosoft (agente Softex do Rio de Janeiro).

Já na seção de abertura, o Rio Info 2010 mostra sua força com as presenças do Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, do governador Sérgio Cabral Filho, e do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, que fará a palestra magna “Prioridades das TICs no Projeto Brasil 2022”, sobre as políticas para as tecnologias da informação e comunicação, temas do ‘Projeto Brasil 2022’ — ano em que se comemorará o bicentenário da independência do país.

São esperadas cerca de 1.500 pessoas entre 31 de agosto e 2 de setembro. Além dos representantes das principais entidades de tecnologia do Brasil, participarão delegações com empresários de 10 estados com mais de 120 pessoas. Também já confirmaram presença 30 delegações estrangeiras, sendo as maiores a portuguesa, a francesa e a norte-americana. Benito Paret comemora a convergência de autoridades políticas e entidades, sindicatos e empresas de TI do Brasil e do exterior no ‘Rio Info 2010’: “Isso mostra a importância do Rio de Janeiro no setor”.

O maior evento de tecnologia e negócios do estado do Rio de Janeiro, e um dos maiores do país, acontece no Hotel Windsor (Avenida Lúcio Costa, 2.630, Barra da Tijuca). O evento é uma realização conjunta do Seprorj, Assespro e Riosoft. Informações no www.rioinfo.com.br.
Fonte: Varejista

Franquias de alimentação faturam mais com itens saudáveis no cardápio

Mais do que um investimento seguro, as franquias de alimentação se confirmaram como aquisição rentável, pertencentes a um segmento que de 2001 a 2009 quase triplicou o faturamento, passando de R$ 25 bilhões para mais de R$ 63 bi. É o que demonstra recente pesquisa da ABF – Associação Brasileira de Franchising -, realizada com 41 empresas associadas, com destaque para as redes de alimentação que possuem faturamento anual de R$ 11,8 bilhões e tem crescimento projetado de 18,8% para 2010.

A pesquisa revelou que o segmento de sanduíches é responsável por 69,8% do faturamento total do setor de alimentação, seguido pelas lojas de comida variada que obtiveram alta expressiva no faturamento chegando a 27,4% em relação aos demais setores. Em terceiro lugar aparece o segmento de snack/cafeteria com 7,4% de faturamento.

Outro fator importante deste estudo da ABF revela que os hábitos de consumo dos brasileiros estão sendo modificados e a busca por alimentação mais saudável cresceu 40% em número de clientes em relação a 2009 nas praças de alimentação.
Fonte: Varejista

Ducati renova presença na web

Design clean, presença de mídias sociais, busca detalhada de imóveis e ajuste para o acesso em smartphones. Assim é o novo site da Ducati. O ambiente online foi realizado a partir de um estudo com 400 sites de imobiliárias nacionais e internacionais. E a meta é que nos próximos três meses as visitas mensais pulem de 70 para 90 mil acessos.

O principal objetivo é facilitar o acesso do cliente ao imóvel desejado. Para isto, foi investido numa arquitetura da informação que prioriza o detalhamento da busca. A Ducati é, inclusive, uma das únicas imobiliárias gaúchas que oferece a navegação por filtros, onde é possível encontrar um imóvel até pela sua metragem. A empresa também reforçou o atendimento online. Este conta com plantão de corretores, incluindo domingos e feriados, e a nova ferramenta “Ligamos para você”, onde o cliente deixa o seu telefone e imediatamente um corretor entra em contato.

– Cerca de 80% das pessoas utilizam a Internet como principal fonte na busca de um imóvel. É fundamental ter uma página estrategicamente estruturada, além da otimização nos buscadores – conta o Diretor da Ducati, Felipe Ducati.

As mídias sociais, que apontam 10% do fluxo de acesso ao site, ganharam destaque na capa. Outra preocupação é com o constante acesso via aparelhos móveis. Levando em consideração este fato, a busca na página foi adaptada para o acesso em celulares. Também foi testado em todos os navegadores disponíveis. A regionalização foi lavada em conta. Ao entrar na home, o internauta pode optar pela região onde quer encontrar o seu imóvel e, assim, ficar por dentro dos principais lançamentos naquela cidade. Já as cores antigas, predominantes escuras, foram substituídas pelo branco, vermelho e cinza. A realização do site é da empresa WTPrime, localizada no Vale dos Sinos.

– Estas referências vieram dos principais sites do segmento imobiliário do mundo, as quais facilitam a navegação do usuário que precisa de tempo para escolher o imóvel ideal – completa Felipe.

Mais informações em www.imobiliariaducati.com.br.
Fonte: Varejista

Grupo Schincariol lança Viva

Com um completo portifólio de bebidas, o Grupo Schincariol lança Viva, bebida de baixa caloria e baixa carbonatação nos sabores Limão e Pera, este último inédito na categoria. O produto terá venda exclusiva no Nordeste.

Segundo dados da ACNielsen, o mercado de refrigerantes de baixa caloria (diet, light, zero e baixa carbonatação) cresceu aproximadamente 10% entre 2007 e 2008, enquanto o mercado total de refrigerantes cresceu apenas 3,5%. As bebidas de baixa carbonatação representam 20% deste mercado.

“O Grupo Schincariol entra em um novo segmento de bebida não-alcoólica. Nosso objetivo é incrementar a participação de mercado do Grupo como marca de bebidas. Estamos seguindo uma tendência de mercado e inovando a categoria com um sabor novo no mercado, Pera, que traz o autêntico sabor da fruta”, diz Luiz Cláudio Taya, Diretor de Marketing do Grupo Schincariol.
Fonte: Varejista

Cesta de compras no Rio cai 4,38% em 30 dias, diz Fecomércio

O custo da cesta de compras da cidade do Rio de Janeiro caiu 4,38% entre 24 de julho e 23 de agosto, o maior recuo em um mês desde o início da série calculada pela Fecomércio-RJ, em 2002. A cesta da compras da Fecomércio-RJ equivale ao consumo médio de todas as famílias residentes no município.

A maior queda registrada pela instituição foi do tomate, que ficou 42,76% mais barato, seguido pela batata, com -29,97%; e a cebola, com -21,02%. Na outra ponta, as maiores altas foram da maionese, com +6,55%; do sal, com +3,96%; e da carne bovina de segunda, com +3,80%.

Entre as faixas de renda pesquisadas pela Fecomércio-RJ, as famílias que recebem até oito salários mínimos tiveram redução de 4,58% na cesta de consumo. Na terceira semana de agosto, a variação da Cesta de Compras foi de 0,32%, enquanto no acumulado do ano a alta chega a 1,51%. Nos últimos 12 meses o avanço chega a 0,76%.
Fonte: Valor Online

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Gigantes de bebidas alcoólicas comemoram resultado positivo

A Heineken registrou no primeiro semestre de 2010 um lucro líquido de 695 milhões de euros, com alta de 42% nos ganhos da operação mundial da companhia, frente ao mesmo período do ano anterior. No Brasil, o volume de vendas teve alta de 14,2% em virtude do crescimento econômico e da Copa do Mundo de Futebol. As marcas que mais contribuíram para esse aumento foram Kaiser, Bavaria e Heineken.

O segmento Premium mundial cresceu 4,1%, acima do desempenho do portfólio geral. Já o volume total de cervejas caiu 2,3% organicamente, como reflexo do aumento de impostos sobre produtos industrializados e pelo fraco ambiente econômico devido à crise mundial.

Outra fabricante que registrou bons resultados foi a Diageo, detentora de marcas como a Guiness, Smirnoff e Johnnie Walker. O crescimento do lucro foi de 12%, antes dos impostos, no ano finalizado no último 30 de junho. As vendas também aumentaram 5%, alcançando 9,9 mil libras (€ 12,1 milhões).

Mais uma vez os países emergentes impulsionaram os resultados. América Latina, África e Ásia colaboraram com um terço dos proveitos da empresa. “A diversidade global do nosso negócio, juntamente com a força e alcance das nossas marcas (...) dá-nos confiança de que seremos capazes de melhorar o crescimento dos lucros operacionais que apresentamos este ano”, afirma Paul Walsh, CEO da Diageo.
Fonte: Jornal de Negócios

Taxa de desemprego é a segunda menor da história

O percentual também é o mais baixo registrado para um mês de julho desde que a pesquisa começou a ser feito há oito anos, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nas seis principais regiões metropolitanas do País, a taxa de desemprego caiu para 6,9% em julho último. Somente os meses de dezembro de 2008 e de 2009 tiveram índice menor: 6,8%. "Já atingir a segunda taxa mais baixa é um fato quase inédito. A tendência é que a taxa venha caindo no segundo semestre. Quanto mais perto de dezembro, mais baixa vai ser", disse Cimar Pereira Azeredo, economista do IBGE.

Parte do resultado se deve à reação da indústria à crise econômica de 2008. Nas fábricas paulistas, o aumento de empregados no mês passado foi de 7,4% quando comparado a julho de 2009. "A indústria foi muito penalizada pela crise e perdeu funcionários de chão de fábrica. O resultado mostra o vigor do setor", disse Azeredo.

A população ocupada somou 22,020 milhões de pessoas em julho, alta de 3,2% contra igual mês do ano passado. Já o número de desocupados totalizou 1,644 milhão, recuo de 11,3% na comparação anual.
Fonte: Reuters

Cinema dentro de loja Carrefour será inaugurado este ano

Por enquanto, a novidade chegará apenas à loja do bairro do Limão, na zona norte de São Paulo. Mas, segundo a Inovação Cinemas, parceira de projeto da rede francesa, o plano é ampliar para outras unidades no País. Em nota, Eduardo Maculan, diretor de Galerias do Carrefour, afirma que as salas de cinema fazem parte de um projeto que tem como objetivo facilitar o acesso da população ao entretenimento e ao lazer. Para isso, a rede pretende que o valor dos ingressos seja inferior ao preço das salas já existentes na cidade.

De acordo com a Inovação Cinemas, serão seis salas de exibição, no formato stadium, com capacidade para cerca de 1.400 pessoas. Além disso, as salas terão tecnologia 3D. Para a rede, o benefício será o aumento no fluxo da loja – pessoas que vão ao cinema e aproveitam para fazer compras e vice-versa. Os clientes também ganham não só pelo custo dos ingressos, mas também pelo estacionamento gratuito.
Fonte: Diário do Comércio

Nestlé investe meio bilhão de dólares em “Plano Nescafé”

Receber dos produtores maior volume de café com alta qualidade é o objetivo de um investimento mundial de 487 milhões de dólares realizado pela Nestlé, que ganhou o nome de “Plano Nescafé”. Em diversos países, a multinacional de origem suíça vai treinar agricultores e fornecer novas plantas cafeeiras durante os próximos dez anos.

A iniciativa não prevê controle de plantações nem contratos longos de fornecimento, no entanto, Paul Bulcke, diretor-presidente da companhia, acredita que o relacionamento mais estreito motivará os produtores a fornecer para a Nestlé.

O café solúvel foi inventado pela empresa na década de 1930 com alternativa para preservar uma ótima safra brasileira. Hoje, países emergentes como México, China e Tailândia são os principais responsáveis pelo aumento no consumo da categoria. A empresa acredita que o “Plano Nescafé” irá impulsionar as vendas dos solúveis e, para se preparar, já iniciou a construção de sua maior fábrica perto da Cidade do México. Em 2009, a companhia manteve a liderança no mercado global de café com 21,6% de participação.
Fonte: Valor Econômico/Wall Street Journal

Grandes empresas aumentam verba para ações de marketing

Os valores investidos em marketing pelos maiores anunciantes do Brasil em 2009 corresponderam a 18% de suas despesas com vendas. O índice já supera até mesmo os anos de 2006 e 2007, considerados ótimos para o mercado publicitário. Na época, os gastos com marketing correspondiam a 10,56% e 13,44%, respectivamente. Os dados são do Ibope Monitor e da consultoria Economática.

Em 2009, os 30 maiores anunciantes brasileiros com capital aberto destinaram R$ 7,14 bilhões em marketing. Essas mesmas empresas divulgaram despesas com vendas da ordem de R$ 38,45 bilhões. Ou seja, a cada R$ 5 utilizados para pagar despesas como salários e comissões a vendedores e frete, ao menos R$ 1 teve como destino ações de divulgação e promoção de marcas e produtos. Entram na conta desde publicidade em TV até ações nos pontos de venda.

Para José Roberto Martins, diretor da GlobalBrands, essa tendência de aumento nos investimentos em marketing deve prosseguir. “A emergência das novas classes sociais no Brasil, a fragmentação de novas mídias, com a explosão da publicidade na internet, e a criação de novas categorias de produtos, que o brasileiro até então desconhecia, vai pressionar para cima esses gastos cada vez mais”, afirma. Mesmo as empresas que adotaram postura cautelosa em 2009, por conta da crise global, devem retomar investimentos, na avaliação do consultor.
Fonte: Valor Econômico

Franquias estão de olho nos novos postos de gasolina

Com a expansão do segmento de postos de combustível, em que redes de distribuição -como Ipiranga, Shell, Petrobras, e Esso, entre outras- disputam regionalmente espaços para implementar novas unidades e consequentemente, lojas de conveniência, grandes redes do ramo de fast-food que atuam no mercado brasileiro, como Bob's, Spoleto, e Casa do Pão de Queijo, entre outras, aproveitam a proximidade do público para alavancar negócios. Afora elas, outras empresas da área de serviços -como a de venda de pacotes turísticos CVC, a Americanas Express e a 5 à Sec- também miram no segmento.

Segundo informações da Associação Brasileira de Franchising do Rio de Janeiro, os postos de combustível realizam 2,5 bilhões de operações de abastecimento por ano, com faturamento de mais de R$ 162 bilhões. Quando esses estabelecimentos passam a agregar em seu espaço lojas de conveniência, o resultado pode ser entre 15% e 30% maior.

Além das lojas das próprias distribuidoras de combustíveis -como a BR Mania, da Petrobras, e a AM/PM, da Ipiranga-, a associação com marcas famosas parece agradar tanto os donos das lojas e os consumidores quanto o proprietário do posto.

Criado na década de 1920, nos Estados Unidos, o conceito de loja de conveniência foi rapidamente aceito pelo consumidor, que se sentiu atraído pela facilidade de encontrar produtos em horários e espaços que não os do varejo tradicional.

Hoje, no Brasil, há cerca de 6 mil lojas desse tipo, o equivalente a presença em 17% dos postos do País, percentual que deve crescer rapidamente ao se considerarem os investimentos que estão sendo feitos no canal.

Fonte:DCI

Venda de TVs de tela fina supera as de tubo e passa de 3 mi no semestre

Impulsionadas pela Copa do Mundo, as vendas de TVs de tela fina superaram pela primeira vez as de TVs de tubo no Brasil. Dados da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) apontam que foram vendidos 3.637.387 televisores de tela fina (considerando LCD e de plasma) no primeiro semestre deste ano, contra 1.990.563 aparelhos de tubo.

Até o fim do ano passado, as vendas de aparelhos com tecnologia mais antiga superavam as de tela fina no Brasil. As TVs de tubo foram ultrapassadas em março, quando atingiram comercialização de 1.078.892 no ano, frente a 1.497.020 das telas finas.

De acordo com dados da consultoria GFK, em 2008, 62,5% das TVs vendidas no país eram de tubo, percentual que caiu para 52% no ano passado. No primeiro semestre de 2010, a proporção caiu para apenas 35,4%.

Nos primeiros seis meses deste ano, as vendas totais de televisores no país, de acordo com a Suframa, chegaram a 5.627.950.

A fabricação de aparelhos de LCD bateu recorde no período, chegando a 3.714.667 unidades, ante 1.288.441 um ano antes (aumento de 188,3%). No mesmo período, cresceu também a produção de TVs de plasma --em 53,4%, ou 202.443 unidades contra 131.948-- e dos televisores de tubo --em 10%, ou 2.505.516 unidades contra 2.277.199.

A produção total no período foi de 6.422.626, contra 3.697.588 no primeiro semestre de 2009, crescimento de 73,7%. A expectativa do setor este ano é vender 11,5 milhões de televisores dos três modelos.

A Suframa, autarquia federal que concede os incentivos fiscais, diz que o primeiro recorde na produção de LCDs aconteceu no quadrimestre deste ano. O crescimento da produção de televisores de LCD foi 158,64% em relação ao período em 2009.
Fonte: Folha OnlinE

Vendas de supermercados sobem 3,47% em julho

As vendas reais nos supermercados apresentaram crescimento de 3,47% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Em relação a junho, a alta foi de 4,2%. No acumulado do ano, o faturamento subiu 5,26% sobre igual período de 2009. Dados estão deflacionados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Em comunicado, a Abras ressalta o forte aumento de vendas em volume, porém, como diz o presidente da associação, Sussumu Honda, citando o índice AbrasMercado, de cesta de produtos, "os preços, principalmente de alimentos, mostraram forte recuo nos últimos meses, o que acaba por impactar o faturamento do setor".

O valor da cesta de 35 produtos considerados de largo consumo, como alimentos, limpeza e beleza, medido pela GfK, apresentou queda nos preços em julho ante junho de 1,54%, de R$ 275,91 para R$ 271,67. Já na comparação com julho de 2009, o valor da cesta subiu 1,36%, quando era de R$ 268,02.
Fonte: O Estado de São Paulo

Intenção de consumo tem alta de 1,6% em agosto, diz Fecomercio

A intenção de consumo das famílias paulistanas subiu 1,6% em agosto na comparação com julho e atingiu o segundo melhor resultado da sua série histórica, iniciada há um ano.

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira pela Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), mostra que o indicador chegou a 138,5 pontos, em uma escala de 0 a 200 e que aponta otimismo acima de 100.

De acordo com a associação, a ICF (Intenção de Consumo das Famílias) cresceu 15,2% em um ano. O único resultado mais elevado que o de agosto foi o de janeiro, quando marcava 138,7 pontos.

"O aumento da massa salarial real somado ao fácil acesso ao crédito fortalecem o poder de aquisição das famílias", avalia Guilherme Dietze, assessor econômico da Fecomercio.

Entre os itens que compõem o indicador, o emprego atual teve alta de 1% em relação a julho, perspectiva profissional subiu 5,5%, nível de consumo atual teve elevação de 3,1% e perspectiva de consumo para os próximos 12 meses cresceu 5,7%.

O assessor econômico da entidade aponta ainda que as vendas no comércio varejista devem apresentar um bom desempenho até o fim do ano, apoiadas tanto no crescimento da intenção de consumo, quanto na elevada confiança do consumidor paulista que, segundo o Índice de Confiança do Consumidor, também divulgado pela Fecomercio, é a maior desde 1994.
Fonte: Folha Online

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

SETOR DE ALIMENTAÇÃO É TEMA DE PESQUISA DA ABF

A pesquisa Panorama Global das Franquias do Setor de Alimentação feita pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em parceria com a ECD, consultoria especializada em food service, identificou os principais meios de comunicação utilizados pelo sistema de franquia no segmento de alimentação.

As revistas lideram (87,8%); em seguida a internet (65,9%); rádio e jornais (63,4% cada), outdoors (61,0%) e TV (41,5%). Seguindo essa mesma base, as expectativas indicam que essa tendência deve ser mantida nos próximos anos.

A internet foi considerada a grande revolução, o principal meio de comunicação das campanhas desse segmento do franchising, o público (essencialmente jovem) do sistema é a preferência em comunicação.

“Esse é um grande desafio para os gestores das redes de franquias. Estar preparado para se adequar e entender as novas tecnologias como aliadas na divulgação de suas marcas”, alerta João Baptista Jr., coordenador geral da pesquisa. Ele acrescenta que o uso adequado tende a melhorar a comunicação em todas as pontas: consumidor, gestores, franqueados, franqueadores e colaboradores.
O fundo de promoção continua estável em termos de participação no faturamento: 97,6% das redes pesquisadas cobram fundo de promoção, a média é de 2,29% do faturamento do sistema.

A utilização de recursos do franqueador e do franqueado continuam sendo a solução mais usada, 69,2%; pouco mais de 20% utiliza somente recursos do franqueado, e 5,1% utilizam recursos próprios do franqueador.

O cartão de fidelidade (55% em 2008 e 48% em 2009) e a mala direta (55% em 2008 e 54% em 2009) tendem a cair. A pesquisa com consumidores continua sendo o mecanismo mais utilizado de relacionamento com o consumidor (73% em 2008 e 76% em 2009). Também cresceram os mecanismos para avaliar a pesquisa e seu uso “inteligente” (48% em 2008 e 54% em 2009).

Em relação aos softwares de gestão, 100% dos pesquisados incentivam o uso desse mecanismo integrado à venda, 83% são obrigatórios.
“A obrigatoriedade no uso de software neste último ano aparece mais nítida. Percebemos maior preocupação com o domínio das informações vitais para a administração eficiente do negócio, mas ainda existe espaço para integrar mais as informações entre franqueado e franqueador”, diz Enzo Donna, presidente do ECD.

Segundo a amostra, 68,3% têm informação de venda integrada e 73% informações compartilhadas. 63% das empresas de franquias de alimentação possuem intranet. “A intranet ainda tem espaço para crescer, melhorou o uso na comunicação, no treinamento a distância, na troca de informações, pesquisas, etc. Este é sem dúvida um sinal da necessidade de ter as informações e compartilhá-las de forma inteligente”, comenta João Baptista.

Responsabilidade socioambiental

Pelo menos 83% das empresas de franquias do segmento de alimentação adotam práticas de responsabilidade socioambiental. As principais dizem respeito ao controle de desperdício de alimentos e consumo consciente de insumos (79,4% em 2010).

“Todas as práticas tiveram crescimento expressivo, mas ainda estamos no cenário mais primário de responsabilidade socioambiental. Podemos observar que todas elas têm um impacto econômico direto no sistema”, destaca Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF.

Ainda de acordo com a pesquisa, as mais voltadas ao meio ambiente, como neutralização de carbono da frota, ainda são pouco praticadas. “Devemos pensar como o consumidor está sendo comunicado de todas estas práticas e qual é o impacto real que tem na sua percepção”, alerta Camargo.

O estudo ainda revela que pelo menos 68% das redes desenvolvem, apoiam e participam de projetos realizados na comunidade.

41% participam de associações ou entidades de classe ligadas a responsabilidade socioambiental.

82% valorizam e premiam a colaboração dos funcionários na gestão e/ou desenvolvimento de soluções ou produtos que colaboram nesse sentido.

78% das empresas realizam outras práticas de responsabilidade social empresarial, como por exemplo: a contratação de jovens aprendizes em 2010,

74,2% (em 2009 esse percentual foi de 47,7%).

Em segundo lugar, aparece a acessibilidade nas lojas (45,2% em 2010 contra 34,1% em 2009), seguida da diversidade no ambiente de trabalho com 38,7% em 2010 contra 20,5% em 2009. A contratação de idosos é a única prática que teve queda na participação, 11,4% em 2009 e 9,7% em 2010.

ELETROELETRÔNICOS MAIS BARATOS

Com o fim da Copa do Mundo, os produtos eletroeletrônicos estão ainda mais baratos. É o que revela a análise do Índice de Preços no Varejo (IPV), aferido pela Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).



Na comparação entre julho e junho, o resultado geral do IPV se manteve estável. No ano, o indicador acumula alta de 1,63% e, nos últimos 12 meses, de 1,56%.

Segundo a assessora econômica da Fecomercio, Júlia Ximenes, com o termino da Copa da África surgiram várias promoções no comércio varejista, o que pressionou os preços médios dos produtos Eletroeletrônicos para baixo. “O setor recuou 1,57% em comparação a junho, a nona queda consecutiva”, destaca.

A economista afirma que as promoções pressionaram ainda mais os preços do setor que, no ano, acumula variação negativa de 6,53% nos preços médios de seus produtos. “A concorrência desleal do comércio informal e a rápida obsolescência dos equipamentos eletrônicos são o motivo desta queda continuada”, aponta Júlia.

Dos outros 20 grupos que compõem o IPV, nove registraram variação negativa em julho, sendo a queda no preço médio do setor de Feiras a que mais se destaca. Em relação a junho, o setor apresentou recuo de 1,88%, a quarta retração consecutiva. Somado a isto, os preços médios dos produtos de Supermercados também caíram 0,03% em comparação com o mês anterior, o que contribuiu para um reajuste dos preços dos produtos alimentícios. “Em 2010, os alimentos já acumulam variação negativa de 0,09%”, afirma a economista.

Segundo Júlia, o segmento de Vestuário, Tecidos e Calçados reverteu a tendência de alta que vinha apresentando e apresentou retração de 0,28% ante junho. O comportamento do setor, no entanto, se deve à sazonalidade do setor. “É comum haver queimas de estoque antes da troca da coleção de outono-inverno para a de primavera-verão”, explica.

Os outros grupos de produtos que apresentaram queda de seus preços médios em julho foram: Floriculturas (-3,16%), CDs (-1,34%), Jornais e Revistas (-1,09%), Livrarias (-0,36%), Autopeças (-0,32%) e Eletrodomésticos (-0,09%).

Por outro lado

Devido ao aquecimento do mercado imobiliário, em julho, o setor de Materiais de Construção registrou a terceira alta consecutiva. Segundo a assessora econômica da Fecomercio, mesmo o incentivo fiscal concedido para as mercadorias que serão usadas nas obras para a Copa não foi suficiente para arrefecer a elevação dos preços no setor. “Este mês, os materiais de construção ficaram, em média, 2,73% mais caros”, conta Julia. “No ano, o segmento acumula alta de 7,34%.”

A economista também destaca que os preços do setor de Veículos continuam subindo. “Sem a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), este segmento já apresenta a quarta alta consecutiva”, comenta Júlia. Entretanto, a variação nos preços dos veículos foi menor do que em junho. “O segmento registrou variação de 0,21% em julho, no mês passado, o incremento havia sido de 1,03%”, compara. O preço dos combustíveis, que vinha de três quedas consecutivas, se manteve praticamente inalterado, apontando ligeira alta de 0,05% na comparação com junho.

Os outros grupos de produtos que apresentaram elevação de seus preços médios em julho foram: Açougues (0,86%), Padarias (0,35%), Relojoarias (0,31%), Móveis e Decoração (0,29%), Óticas (0,27%), Papelaria (0,27%), Brinquedos (0,12%), Drogarias e Perfumarias (0,11%) e Postos de Combustíveis (0,06%).

FIQUE DE OLHO NA NOTA FISCAL ELETRÔNICA

A partir do dia 1° de janeiro mais de um milhão de companhias brasileiras estarão na obrigatoriedade da emissão de nota fiscal eletrônica e será ainda maior o acompanhamento da Receita Federal.

Para aquelas que já adotaram o modelo, porém, surge outra preocupação. A fiscalização sobre os documentos fiscais pode ser feita em até cinco anos, o mesmo prazo exigido por lei para a guarda segura dos arquivos, ou seja, a empresa que em 2006 iniciou a emissão de nota fiscal eletrônica poderá ser autuada até 2011, caso tenha enviado informações erradas ao Fisco. O resultado pode ser um grande número de multas com valores acumulativos, pelo tempo em que ocorreu a irregularidade.

Os valores das multas ficam entre 10% e 100% sobre cada nota fiscal autuada e outros variáveis para erros no SPED Fiscal e Contábil. “Para aquelas companhias que querem ficar longe de riscos como esse, o ideal é entender as reais penalidades que estão sujeitas”. É o que conta Marco Zanini, presidente da NFe do Brasil. “As punições vão não só para quem emite, mas também para quem recebe a mercadoria. Se você é emissor precisa estar bem informado para ser receptor também”, comenta.

Nesse cenário, a escolha do fornecedor passa a ser predominante na atividade comercial. A má conduta fiscal do emissor pode gerar prejuízos também para quem compra. A multa para a empresa não emite nota fiscal eletrônica, ou insiste na emissão da nota de papel estando na obrigatoriedade, é de 50% do valor da operação, e o destinatário também é multado com 35% do mesmo valor, ou seja, o cliente também é responsável pela conduta fiscal de quem está vendendo.

Os riscos não ficam somente em emitir ou não emitir a nota fiscal. O modelo eletrônico, assim como era a de papel, deve seguir uma ordem numeral. Caso a empresa pule a numeração, o que é conhecido como falta de inutilização de número, deve comunicar a SEFAZ (Secretaria da Fazenda) até o décimo dia do mês subsequente. Caso não informe, receberá a multa de R$ 246,30.

Se for necessário o cancelamento da nota, o prazo atual é de 168 horas após a emissão, porém a partir de 01 de janeiro de 2011 esse período será reduzido para 24 horas. “Será mais uma adaptação que as companhias devem estar atentas, a multa por não cancelamento da nota é de 10% do valor da operação”, afirma Zanini. Dessa forma, as empresas podem perder grande parte de sua venda somente no pagamento de penalidades.

Para o executivo, ainda há muito o que avançar no que diz respeito ao conhecimento das empresas sobre a legislação da nota fiscal eletrônica. “São detalhes que, principalmente a área de faturamento, deve estar 100% informada. A grande maioria das dúvidas que recebemos no SAC da NFe do Brasil são simples e relacionadas à dados de preenchimento”, conta.

Uma das multas que pode ser considerada uma das mais altas da legislação corresponde à divergência entre dados de valor e destinatário contidos na nota fiscal eletrônica e os fixados na DANFE (Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica). Caso não estejam compatíveis, a multa é de 100% em cima da operação. Outros erros de divergência terão multa de R$ 328,40 por documento fiscal.

Outro descuido que pode gerar grande número de multas para as companhias é a falta de envio do arquivo fiscal ao cliente. Não há uma regra específica para a forma em que o fornecedor deve enviar a nota eletrônica para o destinatário, essa atividade deve ser feita em comum acordo entre as partes e, muitas vezes, ocorre por e-mail ou disponibilidade de download no site do fornecedor. No entanto, a legislação prevê a obrigatoriedade do envio, e caso não ocorra, a empresa receberá multa de 50% no valor da venda.

Na contabilidade as penalidades também são severas. A não apresentação do SPED Contábil no prazo determinado é de R$ 5 mil por mês ou por fração e ainda a impossibilidade de participar de licitações e concorrências do âmbito público.

No SPED Fiscal a falta de Escrituração do Documento Fiscal de entrada é de 10% no valor da operação identificada. Já o atraso na Escrituração do Livro Fiscal é de 1% em cima dos valores das operações do período. “Quando falamos em 1%, pode parecer uma multa baixa, porém, se pensarmos que ela é aplicada sobre as vendas no período de um mês, o valor é muito alto, ainda mais para empresas que tem grande faturamento mensal”, lembra Zanini.

É importante lembrar que já existem tecnologias que auxiliam as empresas na redução desses riscos. “O mercado fornece soluções que validam os arquivos fiscais antes que eles sejam enviados para a SEFAZ. Isso é uma garantia de que no período dos cinco anos sua empresa não terá desfalques nos negócios gerados por multas na área contábil” finaliza Zanini.

RAIO X DAS REDES DE FRANQUIAS

Os principais desafios e tendências das redes de franquias, no segmento de alimentação, foram analisados pela amostra Panorama Global das Franquias do Setor de Alimentação, realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em parceria com a ECD, consultoria especializada em food service.

As empresas que compõem a pesquisa (41 redes) equivalem a um faturamento de 11.877 bilhões anuais. Critérios logísticos, identificação dos principais problemas, desafios nas áreas de marketing e responsabilidade socioambiental foram avaliados.
A pesquisa mostra como funciona a modalidade de abastecimento no sistema de franquias: 33% são realizados por abastecimento próprio e fornecedores diretos na loja; 25% são feitos por fornecedores diretos da loja e operação logística, enquanto 20% são feitos por abastecimento via fornecedores direto na loja.

As três soluções mais utilizadas pelas redes de franquias no segmento de alimentação incluem fornecedores diretos na loja, a terceirização via operador logístico, aparece misturada com modalidades como fornecedor direto na loja e cresce muito como solução única.

“Observamos que não existe uma tendência clara no abastecimento das redes; esse sem dúvida é um desafio. O mais interessante é que o custo da matéria-prima apontado como principal problema há três anos, está vinculado à solução logística”, diz João Baptista Jr, coordenador geral da pesquisa.
Critérios de compra
A qualidade dos perecíveis foi considerada o mais relevante nesse processo (98%), em segundo lugar aparece o preço (88%), prazo de entrega (83%) e prazo de pagamento (60%). Na compra de embalagens descartáveis, preço e qualidade estão emparelhados, 82%.
Na categoria mercearia seca (maionese, mostarda, feijão, arroz), o fator qualidade volta a ser predominante (97%), o preço é o segundo fator (87%). O mesmo ocorre com a categoria bebidas, onde o critério qualidade é de 82%, preço, 76%, prazo de entrega, 66%, e prazo de pagamento 55%.
Resumidamente, de acordo com o estudo, o critério qualidade continua sendo o fator mais importante para o sistema de franquias. “A qualidade é a porta de entrada do processo de compras; após esse filtro o elemento decisório é o preço”, afirma Baptista. “Em todas as categorias, o prazo de pagamento é o menos relevante”, conclui.

“O sistema de franquia é a replicação de um modelo de sucesso, a marca é o seu maior bem, não é surpresa que o fator qualidade ocupe um papel de destaque na decisão de qualquer processo, seja produto ou serviço”, comenta Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF.
Capacitação e desafios
De acordo com o estudo houve redução no turn over (rotatividade) do sistema de franquias. Apesar disso, o índice continua alto, o que é uma das características do sistema.

A duração de treinamento para abertura de lojas concentra-se entre 16 e 30 dias, já a frequência de realização de cursos de capacitação começa a aparecer em um formato trimestral, quando antes tinham uma tendência semestral. “É extremamente importante que toda a equipe esteja em sintonia, a versatilidade e as constantes mudanças nos hábitos indicam que esse espaçamento de um treinamento e outro justificam bem essa necessidade de alinhamento”, acrescenta Baptista.
A redução do turn over é fruto de uma maior intensidade dos treinamentos para abertura de lojas. A capacitação para funcionários, que antigamente girava em torno de seis meses, passou para períodos menores”, indica João Baptista.
De acordo com o estudo, o especialista afirma que 100% dos pesquisados realizam treinamento inicial para o franqueado, em sua maioria nas próprias unidades: em 2009, 90,2% desses treinamentos foram assim. Mas o centro de treinamento terceirizado é uma forte tendência, que em 2009 ocupou 41,9% da escolha. A frequência de supervisão ficou concentrada dentro do mês, visita semanal, quinzenal e mensal, são utilizadas com a mesma intensidade.
Em resumo, Enzo Donna, presidente da ECD e responsável pela coleta e organização da amostra, afirma que a profissionalização do setor, de seus funcionários, é uma característica marcante. “Fortes medidas de capacitação, treinamento, supervisão estão transformando o setor”, comenta.
Pelo estudo é possível notar que 82% das empresas do sistema adotaram o programa de valorização de seus funcionários e estímulo econômico e profissional. “O problema com a mão de obra é uma das preocupações mais frequentes das redes e isso estimulou o processo de supervisão”, conclui Donna. Segundo ele, essas medidas vão ao encontro da qualificação da mão de obra fixada no local de trabalho e passam a ser um diferencial do sistema.
Outra análise que chama a atenção é a relação entre franqueador e franqueado. “O sistema amadureceu, é um modelo de negócio plenamente consolidado, ambas as partes estão mais integradas”, afirma João Baptista Jr.
Principais desafios:
• O custo da matéria-prima continua sendo o principal problema nos três últimos anos. A indústria ainda precisa descobrir o potencial deste segmento de mercado produzindo produtos adequados ao setor.
• O custo operacional (ocupação) está em segundo lugar como preocupação. As oportunidades existentes no mercado ainda não são suficientes para acomodar a expansão do sistema.
• A mão de obra consolida-se como terceiro maior problema. Apesar dos avanços neste setor ainda existe um longo caminho a percorrer.
• Aspectos tributários continuam sendo um problema muito presente.
• A capacidade financeira volta a crescer e a logística mantém uma posição estável - sexto problema do sistema.
• A relação do franqueador-franqueado tende a reduzir a sua participação como elemento de preocupação. A mesma preocupação está com a padronização de produtos.

L'Oréal tem lucro líquido de 1,3 bilhão de euros no 1º semestre

O valor foi 21% superior ao de igual período de 2009. Apesar disso, Jean-Paul Agon, executivo-chefe da companhia, alerta para uma possível desaceleração nos resultados. “O crescimento foi forte, embora seja importante enfatizar que os dados semestrais não são particularmente representativos”, afirmou, em nota, o executivo.

Além disso, Agon enfatizou que as questões legais envolvendo a controladora da L’Oréal, Liliane Bettencourt, não têm impacto nos números da companhia. "Essas questões não prejudicam os negócios da empresa, como pode ser visto no nosso desempenho.”
Fonte: G1

Comprador. Carreira exige novos papéis

Houve uma época em que o bom profissional de compras era aquele que negociava grandes volumes a preço baixo. esse tempo passou. não que pagar pouco tenha deixado de ser importante, mas atualmente a lista inclui controle de perdas, ruptura, margens. tudo para garantir a rentabilidade da empresa.

Comprar bem é a metade da venda e a garantia do lucro.” A frase, citada pelo empresário Gilson Grazziotin no primeiro capítulo do livro A arte do varejo – O pulo do gato está na compra (Editora Senac, 416 págs, R$ 80), exemplifica bem a importância da área comercial em uma empresa de varejo.

Assumir essa responsabilidade é tarefa para compradores cada vez mais bem preparados. No entanto, o trabalho deve ser precedido pela correta definição das estratégias comerciais. “O processo de compras é indelegável. Pode-se delegar a ação, mas não a filosofia e a estrutura toda; ambas devem estar sob o controle do proprietário, do gerente-geral ou do diretor. É regra que vale para qualquer lojista, independentemente do tamanho da empresa”, avisa no livro o autor, que dirige uma rede varejista no Rio Grande do Sul.

POR QUE SE EXIGE MAIS DO COMPRADOR

Nicolau André de Miguel, professor de pós-graduação da FGV, aponta as razões pelas quais o papel do comprador vai além de negociar grandes volumes de produtos a preços baixos, algo que no passado já foi o grande objetivo da função.

O consumidor está mais exigente, pesquisador e direcionado a valorizar seu dinheiro na hora da compra

Com o mercado mais competitivo, os fornecedores passaram a empregar profissionais de vendas mais competentes. Do outro lado da mesa, é preciso gente tão ou mais capacitada

O varejo evoluiu em seu papel de agregar serviços à venda e de melhorar o sortimento. Daí a importância de não restringir as negociações ao fator preço

O uso da tecnologia da informação permite melhorar as decisões em relação a estoque, preços e logística. Cabe ao profissional saber lidar com os novos sistemas e extrair o máximo deles.

Cielo espera aumento de 20% nas operações de Natal

O aumento representará 840 transações de crédito e débito por segundo. Atualmente, a empresa realiza cerca de 700 transações por segundo, mas a capacidade é de até 2,1 mil. “Vamos trabalhar muito para atingir essa meta”, afirmou Paulo Guzzo, vice-presidente de tecnologia e operações da Cielo.

O crescimento será possível, segundo Guzzo, devido à recente parceria com a Mastercad, além da alta nas concessões de crédito e da ascensão da classe C. “Outro motivo é o forte investimento em marketing com o objetivo de mostrar todos os benefícios da máquina de cartões para os nossos clientes”, explica o executivo.

O desempenho no Dia dos Pais também impulsionou a confiança da Cielo. Somente no sábado (7 de agosto, dia anterior à data), as máquinas da empresa somaram 17,6 milhões de transações, totalizando R$ 1,2 bilhão em vendas. A Cielo registrou lucro líquido de R$ 457,7 milhões no segundo trimestre deste ano, uma alta de 25,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Fonte: Diário do Comércio

Tempo seco eleva procura por bebidas e umidificadores

O clima seco, comum em muitos estados brasileiros nesta época do ano, é péssimo para a saúde do sistema respiratório, mas tem sido ótimo para as vendas de alguns produtos. A começar, é claro, pelos umidificadores de ar. Nos hipermercados Extra, as vendas neste mês já representam o dobro do volume comercializado no mesmo período de 2009. No canal farma, o desempenho é ainda melhor. A rede de drogarias Onofre vende, em média, 300 desses aparelhos por mês. Em agosto, entretanto, já comercializou mais de 1.800.

Fenômeno semelhante ocorre com as vendas de cerveja. Douglas Costa, gerente de marketing da Cervejaria Petrópolis, explica que, para a categoria, o tempo quente e seco corresponde a um verão em pleno inverno. O resultado são vendas 20% a 25% maiores em volume.

Água mineral, sucos prontos e refresco em pó completam a lista de itens cuja procura tem aumentado nas últimas semanas. As vendas crescem em torno de 20%, segundo a Apas (Associação Paulista de Supermercados).
Fonte: Valor Econômico

Crescimento orgânico é novo foco da Hypermarcas

Após uma série de aquisições, a Hypermarcas encara agora o desafio de convencer seus acionistas sobre a importância de priorizar investimentos em marketing. O objetivo é manter o bom ritmo de crescimento orgânico – 18% no segundo trimestre, acima dos 15% planejados.

“Temos muitas marcas para relançar. Às vezes, sou obrigado a investir numa marca para que ela gere crescimento. Esses investimentos são de altíssimo retorno, às vezes até mais do que uma aquisição”, afirma Cláudio Bergamo, diretor-presidente da Hypermarcas.

Apesar do elevado crescimento orgânico, Bergamo avalia que o período entre abril e junho foi o pior da história da empresa, por conta de nove consolidações simultâneas de companhias adquiridas. “As taxas de crescimento orgânico podem desacelerar se forem interrompidas as despesas com marketing. O plano é não parar”, garante.

O case da marca de esmaltes Risqué, cujo faturamento triplicou após uma reformulação acompanhada de investimento em propaganda, ajuda a inspirar os planos do executivo.

Apesar do novo foco, novas aquisições não estão descartadas. “Para aumentar produtividade, tem de fazer fusões”, completa Bergamo.
Fonte: DCI

Classe C paga mais caro por produtos, diz especialista de Harvard

Disponibilizar mercadorias mais baratas já foi estratégia certeira para sensibilizar o público da classe C. Não é mais. Quem atesta é Michael Chu, estudioso da Universidade de Harvard. “As pessoas pobres, na verdade, estão pagando mais caro pela maioria dos produtos atualmente”, afirma o professor.

Na análise de Chu, a chamada classe média emergente opta por produtos mais caros, desde que satisfaçam suas necessidades imediatas. O especialista cita como exemplo os celulares pré-pagos, que respondem por 82% das linhas móveis no Brasil, apesar de ter tarifas mais altas.

Para o professor, ocorre exatamente a mesma coisa na compra de itens de consumo frequente, como alimentos. Segundo Michael Chu, mesmo sabendo que pode pagar menos em lojas mais distantes, esse consumidor avalia que a economia não justifica o tempo de deslocamento.

Marca também é um fator levado em consideração na cesta de compras da classe emergente. “Se uma pessoa compra um produto e não gosta, não vai poder jogar fora e comprar outro, como alguém das classes A e B”, justifica. Sair às ruas e conversar com esse público ainda é a melhor forma de entender suas necessidades, aconselha o especialista de Harvard.
Fonte: Portal Exame

Kraft Food recebe o selo paulista de diversidade

Pelo Decreto No. 52.080/2007, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado de Relações Institucionais e do Comitê Gestor do Selo Paulista da Diversidade, concedeu à Kraft Foods Brasil S/A o “Selo Paulista de Diversidade”. A certificação destacou 10 empresas, entre organizações públicas, privadas e da sociedade civil, que desenvolvem programas, projetos e ações de promoção e valorização da diversidade - seja de etnia, de gênero, cultural - em seus ambientes de trabalho e em suas áreas de atuação.

“É com grande satisfação que recebemos este selo, que atesta o compromisso e o comprometimento da Kraft Foods com seus colaboradores. O processo de integração em si já nos faz vivenciar a diversidade e inclusão na prática, perceber diferentes formas de pensar, agir, trabalhar, focar nosso negócio e desenvolver nossos produtos. Estar aberto, incluir, é o maior exercício de diversidade que poderíamos ter”, comenta a diretora de Recursos Humanos da Kraft Foods Brasil, Roseli Marinheiro.

Fonte: Varejista

Ford faz lançamento inédito do New Fiesta no Facebook

A Ford Brasil fará a campanha de lançamento do New Fiesta totalmente focada em mídias sociais. O principal pilar da campanha será o Facebook, o maior site de relacionamento do mundo. O objetivo é falar diretamente com os consumidores que buscam sempre a última palavra em tecnologia e design, também conhecidos como “early adopters”.

“O New Fiesta é um carro diferente, um sedã esportivo e envolvente. A forma de divulgar o produto segue o mesmo conceito, por isso focamos a comunicação principalmente nas mídias sociais. Ele é o primeiro carro lançado no Brasil usando o Facebook”, diz Antonio Baltar, gerente nacional de Marketing da Ford.

Com perfil aberto New Fiesta Stories (www.facebook.com/NewFiestaStories), a montadora pretende apresentar ao consumidor todos os detalhes de seu carro global. A fase de pré-lançamento inclui dez filmes exclusivos para a internet e dois para a TV, com a assinatura “New Fiesta, o carro global da Ford”. Os filmes serão gravados com pessoas comuns, que serão abordadas nas ruas por uma equipe de filmagem e serão convidadas a experimentar uma nova história com o New Fiesta.

A página trará ainda novidades sobre a campanha e “posts” informativos sobre o produto que destacarão os atributos da marca Ford, como tecnologia, segurança, criatividade e sustentabilidade.

Segundo Fábio Brandão, diretor de criação da JWT, “a aposta nas mídias sociais foi natural, pois a intenção é construir um diálogo direto com o consumidor antenado e interessado em adquirir tudo em primeira mão.” Assim, a campanha da JWT converge todas as ações para o perfil do carro no Facebook e lá interage com sua rede social para ganhar maior visibilidade.

Fonte: Varejista

Supermercados: venda de produtos importados deve crescer 25% neste Natal

Os produtos importados devem fazer sucesso nos supermercados no Natal deste ano. De acordo com as estimativas da Apas (Associação Paulista de Supermercados), as vendas devem aumentar em cerca de 25% em relação ao mesmo período do ano passado.

“As expectativas deste ano são tão boas quanto o resultado do ano passado, quando o câmbio já estava favorável”, declarou o vice-presidente de comunicação da Apas, Martinho Paiva Moreira. Segundo ele, as encomendas de produtos importados para o Natal são feitas no mês de agosto.

Não-alimentos

O executivo atribui a melhoria no desempenho dos importados neste Natal, nos supermercados, não somente à valorização do real frente ao dólar, mas também ao aumento do poder aquisitivo das classes C e D.

Martinho destaca que os alimentos têm participação importante nas vendas de Natal, mas o destaque dos importados fica com itens de decoração, brinquedos e eletrônicos. “Os consumidores dessas classes ainda não consomem vinho importado, por exemplo, então o foco deles acaba sendo os produtos não-alimentares”, completou.

Fonte: Info Money Pessoal

Vendas no varejo devem crescer mais que o esperado, diz IDV

As vendas no varejo cresceram 6,8% em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em agosto, os resultados do setor deverão atingir alta real de 7,1%, marcando o pico de crescimento do comércio no terceiro trimestre.

As projeções são resultado de uma pesquisa realizada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que engloba 33 grandes varejistas atuantes no país.

O levantamento revela um aquecimento do setor maior do que o esperado, dado que em sua última divulgação, o Índice Antecedente de Vendas (IAV) projetava alta de 5,6% em julho e previa que o pico do trimestre aconteceria em setembro, com crescimento de 6,5%.

Segundo o conselheiro do IDV, Fernando de Castro , há dois fenômenos que podem explicar esse aquecimento: o avanço acima da média das vendas dos bens duráveis, com destaque para materiais de construção, móveis, eletrodomésticos, autopeças e móveis, e o crescimento das regiões Norte e Nordeste.

"Também podemos considerar algum represamento de compras devido à Copa. Tudo isso jogou o crescimento maior para agosto", afirmou Castro, que também é diretor corporativo do Grupo Saint-Gobain.

Para o terceiro trimestre como um todo, no entanto, o instituto prevê uma desaceleração desse crescimento. Setembro e outubro deverão registrar elevação de 5,2% sobre as vendas do ano passado.

A pesquisa revelou ainda que a maioria das grandes varejistas pesquisados - atuantes em diversos setores, como cosméticos, alimentação, vestuário, construção entre outros - acreditam que o crescimento das vendas em seus negócios deverão encerrar o ano com crescimento de 5% ante os resultados observados em 2009.

"A confiança do empresariado melhorou e a situação está mais reconfortante", analisou o executivo. Ele explica que a decisão do Banco Central de manter a taxa básica de juro na última reunião restabeleceu a confiança de que a economia brasileira vai manter o rumo de crescimento. "O empresariado levou isso em consideração. A insegurança lá fora também está um pouco melhor, com alguns países europeus em boas condições, como a Alemanha", completou Castro.

Outro fator que colabora para a melhora do ambiente de negócios, segundo ele, é o fato de as incertezas políticas também estarem se enfraquecendo, já que as plataformas dos candidatos à Presidência passam a ser mais conhecidas.

Essa é a segunda vez que o índice IAV é divulgado. O indicador deve ser publicado mensalmente e começou a ser apurado em outubro de 2007. Por meio da pesquisa com 33 grandes varejistas, o IAV tem a intenção de mostrar as expectativas dos grupos sobre o curto prazo.

Fonte: Valor Online

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Onde abrir lojas no Estado de São Paulo

No maior mercado consumidor do País, supermercados é o que não faltam para servir a população. As principais cidades estão tomadas pelas grandes redes e por empresas locais. Diante disso, é possível falar em expansão no Estado de São Paulo? Segundo os especialistas, sim. Só que a decisão de abrir lojas precisa ser mais cirúrgica. Identificar bons pontos passa por encontrar microrregiões com bom potencial dentro dos municípios.
O tema foi discutido na reportagem de capa da revista Supermercado Moderno de julho, que apontou os Estados com maiores oportunidades de expansão para o autosserviço.
Embora a tarefa de identificar bons pontos num mercado gigantesco como São Paulo não seja fácil, também não é impossível. Para se ter uma ideia, o Grupo Pão de Açúcar abriu 11 lojas no primeiro trimestre deste ano. Desse total, nove foram na capital paulista, todas com a bandeira Extra Fácil. Ou seja, estabelecimentos pequenos inseridos em bairros com alto volume de moradores e destinados principalmente à compra de reposição.
Já o Carrefour optou por comprar 10 lojas da antiga rede Gimenes, no interior de São Paulo. Apesar de não ter sido orgânico, o crescimento demonstra a importância de cidades como Ribeirão Preto, onde ficam quatro dessas unidades. O município está entre os que mais elevaram seu potencial de consumo de bens e serviços neste ano no Estado, segundo dados da consultoria IPC Marketing. No ranking das cidades com maior capacidade de compras do País, Ribeirão saiu da 28ª posição em 2009 para a 21ª neste ano. “Em 2010, observamos uma retomada das cidades maiores, enquanto no ano passado destacavam-se as de menor porte”, afirma Marcos Pazzini, diretor da consultoria IPC Marketing.
Crescimento populacional
Outro indicador para descobrir regiões com bom potencial para abertura de lojas em uma cidade como São Paulo é o crescimento populacional. Levantamento feito pela consultoria Cognatis neste ano aponta que seis regiões da capital deverão aumentar em 40 mil o número total de habitantes até 2013.
Entre esses bairros estão a Barra Funda, na zona oeste (alta de 60%); Vila Andrade, na zona Sul (23%); Vila Leopoldina, na zona oeste (22%); e Tatuapé, na zona leste (21%). “Esse aumento estará concentrado nas áreas próximas aos lançamentos imobiliários”, explica Reinaldo Gregori, diretor geral da Cognatis.
As áreas próximas às obras para ampliação de transporte urbano, como estações de metrô, também devem ser analisadas. Elas atraem grande fluxo de pessoas que podem aproveitar para fazer suas compras se tiverem alternativas de supermercados no local.

Galerias comerciais dos supermercados conquistam franquias

Aluguéis menores e poucas taxas de locação em relação aos shopping centers estão tornando os super e hipermercados o alvo principal de investimentos para abertura de franquias. O Boticário, que atua no segmento de cosméticos e perfumes, já tem no canal mais de 350 unidades, entre lojas e quiosques. Segundo Osvaldo Moscon, gerente executivo, a empresa está satisfeita com a intensa movimentação de público.

Já a Casa Pão de Queijo aponta como vantagem a menor concorrência. "É quase impossível encontrar nessas galerias uma loja do mesmo segmento," destaca Júlio Valeriano, gerente de expansão. Hoje, a franquia tem cerca de 100 lojas no canal supermercadista.
Outros exemplos são a livraria Nobel, o Café Donuts e a Sapataria do Futuro, da holding Franchising Venture. Segundo Denis Kraiser, gerente de inteligência de mercado do grupo, das mais de 200 unidades da Nobel, por exemplo, cerca de 5% estão espalhadas por galerias de super e hipermercados. Essa participação é maior ainda na Sapataria do Futuro e no Café Donuts, com 15% cada um. "É um mercado que ainda tem muito a ser explorado," avalia.
Roberta Damasceno, gerente nacional da Subway, diz que os shoppings já estão saturados em muitas regiões do País, o que não ocorre com as galerias do autosserviço. “Nesse espaço atingimos um público que já está disposto a gastar. Diferentemente das pessoas que vão ao shopping só a passeio,” diz.
Atualmente, a presença desse espaço não se restringe apenas às grandes redes. A locação do espaço já virou fonte de renda e de geração de fluxo para pequenos e médios supermercados. E é disso o que trata uma reportagem que será publicada na próxima edição impressa de Supermercado Moderno e que estará disponível no Portal SM a partir da última semana de agosto. Nela, você saberá mais sobre infraestrutura necessária para a implantação, encontrará uma relação dos melhores segmentos de lojas para atrair público, além de dicas para fazer um bom contrato de locação.

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