sábado, 26 de dezembro de 2009

A formiga e o mundo corporativo


Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho.

A formiga era produtiva e feliz.

O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.

Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.

E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.

A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.

Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.

A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.

O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.

A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.

A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.

Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía:
Há muita gente nesta empresa!
E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?

A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.


É um conto... mas quantas vezes você não viu acontecer isso na sua empresa?
Quantas vezes você não esteve no lugar de um destes personagens? e nem sempre como "formiga"?
Vale para uma profunda reflexão. Quer marimbondo ou formiga, quanta pressão você é capaz de suportar? e quanta é capaz de fazer?

Um bom 2010 para todos!!!

Alessandra Jermann
texto recebido por email, autor desconhecido

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Orkut ainda lidera como canal de “desabafo” dos consumidores




O Orkut ainda é o principal canal dos consumidores para publicar depoimentos sobre a experiência com produtos e serviços, segundo pesquisa realizada pela empresa de monitoração online E.Life. Seguindo o líder, está o Twitter, que ocupava apenas a 6ª posição em 2008, mas hoje é usado em 23% dos “desabafos”.
Também foi levantada a faixa etária do usuário das redes sociais no Brasil. Segundo a E.Life, a maioria é formada por jovens entre 19 e 25 anos, seguidos pela faixa etária entre 26 e 30 anos.
Quanto às regiões de concentração, a Sudeste segue como a campeã de usuários, com 64% do total (em 2008, eram 63,6%). A Sul fica em segundo lugar com 15,6% do usuários e o Norte em último, com 2%.
A empresa de monitoração comparou o comportamento da blogosfera no Brasil entre janeiro e abril de 2008, com o mesmo período deste ano.


CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

SERÁ? PÃO DE AÇUCAR AGORA INTERESSADO NA INSINUANTE?








"Pão de Açúcar agora pensa na Insinuante e suas 250 lojas no Nordeste
Nota na coluna do Ancelmo Gois hoje no Globo diz que Abilio Diniz (Pao de Açucar), recém saído da compra das Casas Bahia, mostrou interesse pela Insinuante, rede com 250 lojas no Nordeste."

Com mais de 50% da produção de grandes indústrias veiculadas à união do GPD com a Casas Bahia, será possível ainda uma maior ampliação ? O que será das grandes industrias nesse sentido ? E os demais players do mercado, será que ainda conseguirão ser competitivos ?

Acredito que num futuro pode até mesmo ocorrer uma compra como essa, mas nesse momento, acredito mais que estejam aproveitando a onda para aumentar o barulho no mercado, valorizar a marca, valorizar as ações do grupo, etc...

Mas como até pouco tempo atrás ninguém acreditaria numa compra como a que ocorreu, o que dizer do futuro próximo ?

CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Motivação pode aumentar produtividade do funcionário em até 50%


Um estudo realizado pela consultoria norte-americana de recursos humanos Right Management afirma que a motivação pode aumentar a produtividade dos funcionários em até 50%. A pesquisa aconteceu em mais de 15 países, entre eles o Brasil, e contou com a participação de mais de 30 mil funcionários.

Na avaliação, os participantes poderiam discordar ou concordar de mais de 90 afirmações que envolviam a empresa em que trabalhavam. As respostas do relatório do nível de motivação do funcionário foram cruzadas com o seu índice de produtividade. Os pesquisadores constataram que, quando os empregados estão motivados, há um crescimento de até 50% do seu rendimento no trabalho. Em seguida, foram analisados os dados que mais aumentavam este índice. São eles:

- Comprometimento com os valores básicos da organização em que trabalha;
- Valorização dos produtos e serviços pelos clientes;
- Opiniões levadas em consideração;
- Entendimento perfeito sobre o trabalho esperado;
- Contribuição para atender às necessidades dos clientes;
- Recompensa com justiça;
- Valorização dos colaboradores por parte dos líderes;
- Concentração na atividade desenvolvida no local de trabalho;
- Objetivos pessoais relacionados com o plano de negócios da área;
- Compreensão clara da missão da organização;
- Capacidade dos líderes em fazer da empresa um sucesso;
- Incentivo para assumir novas responsabilidades;
- Envolvimento da empresa no suporte à comunidade;
- Oportunidades de carreira na organização;
- Equilibro entre trabalho e interesses pessoais;
- A empresa permitir o equilíbrio razoável entre família e trabalho;
- Pressão razoável na função exercida;
- Investimento suficiente para bom desempenho da organização;
- Salário competitivo comparado como cargos semelhantes dentro da empresa;
- Apoio necessário do gerente imediato para realização do trabalho;
- Capacidade das pessoas em realizar seu trabalho com eficácia;
- Empresa eficaz em atrair e reter talentos;
- Autoridade necessária para realizar bem o trabalho;
- A empresa promover a saúde e o bem-estar;
- Investimento na aprendizagem e desenvolvimento das pessoas

Por Alessandra Jermann
Fonte: Revista Minha Vida

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

8 dicas pra aumentar seu conhecimento em marketing

Já parou para pensar que as vezes ficamos muito tempo sem estudar, só executando nossas atividades diárias, caindo numa rotina sem fim e que no final acabamos fazendo as mesmas coisas?Não, você não é esse tipo de pessoa, essa pessoa não existe, não é verdade? Somos "o cara", afinal somos o fulano da empresa X. Mas se em algum momento das nossas vidas precisarmos aprimorar os nossos conhecimentos, o que devemos fazer?Pensando nisso, resolvi rascunhar 8 práticas que acredito que possam ajudar às pessoas a aumentar o conhecimento de marketing e assim, enxergar com outros olhos uma rotina diária que pode nos assolar. Essas dicas representam um pouco da minha experiência profissional em diversas áreas, mas que aqui focarei para marketing.

Marketing é ciência social e como tal, não existe teoria. Teoria é aquilo que você faz quando ferve a água no nível do mar e quando atinge 100 graus ela começa a ebulir. Você pode fazer isso várias vezes e o resultado é o mesmo. Em marketing isso não acontece. Tenha isso em mente. Dito isto, vamos às 8 dicas:

1 - Leia bastante, mas não leia qualquer coisa. Se você quer ter mais conhecimento em marketing, faça como os gurus. Eles lêem bastante, são acadêmicos, quase nunca trabalharam em empresas. Mas dão palestras caras e são contratados por diversas empresas mega globais para dizer poucos conceitos genéricos e altamente estratégicos.

2 - Tenha prazer em visitar lojas, supermercados, ouvir clientes, analisar, ver cenários e ambientes. Para conhecer mais sobre marketing, você tem que gostar de marketing. Senão não faz sentido.

3 - O Marketing, como todo conceito, se resume a poucas variáveis, o resto são variantes dessas variáveis, suas aplicabilidades e seus resultados. Descubra essas variáveis e entenderá todo o resto que ler sobre marketing.

4 - Escreva, escrever cria um senso lógico das coisas. Somos metade racionais, metade emocionais. Qualquer coisa escrita que faça sentido potencializa suas futuras ações de marketing.

5 - Sabia diferenciar o que é marketing, vendas e comunicação. Muita gente confunde marketing com vendas e principalmente com propaganda. Cuidado, o marketing é o guarda chuva que abriga tudo isso. Saiba diferenciar, assim você analisará cada macaco no seu galho.

6 - Converse com profissionais que trabalham em volta do marketing. Não precisa ser gerente ou diretor, as vezes eles mesmos não sabem todo o processo. Converse com os analistas, coordenadores, supervisores. Estes colocam a mão na massa do que é feito e sabem como medir o resultado das ações. Profissionais de vendas também são boas fontes de informações. Quando aprender a converter informações em aplicações, saberá como tirar proveito de cada conversa.

7 - Tente enxergar como era o marketing na pré-história, no período romano, na época dos Faraos, nas religiões e onde mais puder aplicar o marketing, isso exercitará a sua mente e você irá descobrir se é ou não criativo.

8 - Coloque a mão na massa. A melhor forma de aprender mais sobre marketing é praticando. Quando eu tinha 7 anos de idade eu ganhei o meu primeiro dinheiro fazendo um pedaço do marketing de uma loja de auto peças. Fique aí imaginando que parte do marketing eu fiz com 7 anos de idade, mas o importante é que eu fui lá e fiz.

Acho que com essas 8 práticas você pode começar a conhecer mais sobre marketing. Muitos profissionais que trabalham com marketing acabam fazendo só um pedaço do marketing e para a felicidade ou não deles, fazem durante 5, 6, 10 anos a mesma coisa. É como se você repetisse a receita de uma omelete com algumas variações. O produto é o mesmo, o resultado que ele vai trazer é diferente, mas o cheiro, o gosto, sempre serão iguais.

E nunca deixe de estudar, o melhor aprendizado para ter em marketing ou qualquer outro assunto é não parar nunca de aprender. Recentemente falei com um ex-superintendente do Bradesco, hoje aposentado. Aprendi com ele em uma conversa de 20 minutos e ele aprendeu comigo alguns dos meus pontos de vista. Em outra oportunidade conversei com o presidente de uma editora pequena, ele me mostrou o que muito empresário, inclusive ele, faz, tem medo de arriscar em algo que foge do comum. E no marketing, o que é comum é commoditie. Não traz um lugar ao sol, só o mesmo limite, os mesmos resultados e lembre-se, o mundo evolui dinamicamente. Como dizem, nunca almoce sozinho. Pratique!


cláudio oliveira

aluno do ivar

MUNDO VERDE abre duas novas lojas em SP e chega a Sergipe




Inauguração dupla em Bela Vista e Vila Clementino marca estratégia de destacar o estado nos planos de expansão da rede. Para 2010, estão previstas 25 novas lojas em SP, das 40 projetadas para o país

É cada vez maior o interesse do paulista por um estilo de vida mais saudável. Prova disso é que a rede MUNDO VERDE – franquia nascida há 22 anos no Rio de Janeiro e considerada uma referência no mercado de produtos naturais e orgânicos e para bem-estar no país – acaba de abrir mais duas lojas em São Paulo. Com as novas unidades de Bela Vista e Vila Clementino, na zona sul paulistana, sobe para 23 o número de franqueadas da rede no estado e 148 em todo o Brasil.

“O Mundo Verde vem realizando grandes esforços para atender aos pedidos da população de São Paulo, que deseja consumir mais produtos naturais, com conveniência e, principalmente, informação de qualidade”, afirma Marcos Leite, diretor de Operações da rede. Segundo ele, a dupla inauguração em São Paulo marca a estratégia do Mundo Verde de focar o estado em seu plano de expansão para o biênio 2010/2011.

Somente no ano que vem, a rede pretende abrir 25 novas lojas em São Paulo, do total de 40 que a rede planeja para o país – o dobro das unidades abertas este ano (20). Para sustentar esta meta, a franquia já assegurou seu lugar na Feira ABF Expo Franchising 2010, reservando um estande de 70 m2. “Atualmente, já existem cerca de 40 investidores interessados em abrir lojas no estado. A próxima a ser inaugurada será em janeiro, no bairro de Higienópolis”, antecipa o diretor.

Segundo Marcos Leite, o principal estímulo é o aumento no faturamento da rede, que atingirá 25% este ano no Brasil, em relação a 2008, e chegará a 50% entre as 21 lojas já em operação em São Paulo. O plano ambicioso de crescimento da rede – que elegeu como focos os estados de São Paulo e Minas Gerais e a Região Sul – foi desenhado pelo grupo de sócios-investidores ligados ao Axxon Group, que assumiu o controle da franquia em agosto. O Axxon é gestor de fundos de private equity, que administra no Brasil recursos do Banco Natixis, da França.

Expansão no Nordeste e no Brasil

A rede Mundo Verde também avança no Nordeste: acaba de abrir uma unidade em Aracaju (SE) e planeja para os próximos dias a abertura de sua segunda loja em Maceió (AL). Com a recente inauguração em Sergipe, sobe para 17 o número de estados em que a marca já está presente (AL, BA, CE, ES, GO, MA, MG, PA, PR, PB, PE, RJ, RN, RS, SP, SE e SC), além do Distrito Federal. Ainda este mês, a rede abre outra loja em Ipanema, na zona sul carioca, encerrando 2009 com 150 unidades no Brasil, além de uma franquia em Portugal, na região do Porto.

A abertura, em Maceió (AL), da 24ª unidade Mundo Verde no Nordeste integra a estratégia de continuar expandindo a marca na região. “Queremos entrar em algumas capitais e cidades do interior onde ainda não estamos presentes”, explica o diretor Marcos Leite. Segundo ele, o Mundo Verde planeja abrir uma unidade em Teresina (PI) e quer ampliar sua presença em algumas capitais onde já possui lojas, como Natal (RN) e João Pessoa (PB), e em cidades de grande e médio portes no interior.

Atualmente, a marca está presente em 10 cidades nordestinas: Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Petrolina (PE), Fernando de Noronha (PE), São Luís (MA), Natal (RN), João Pessoa (PB) e Maceió (AL). Os estados do Ceará, Pernambuco e Bahia, cada qual com seis lojas, empatam na terceira colocação em número de unidades da rede. A segunda fica com São Paulo, com 23 lojas. A liderança permanece com o Rio de Janeiro, onde a marca já possui 86 lojas.

Cláudio Oliveira

aluno do ivar

O Varejo específico







Varejo já se adapta a consumidores idosos






RIO - Da indústria de cosméticos às academias de bairro, o varejo brasileiro já começa a se adaptar ao consumidor acima de 60 anos. Não à toa. O comércio está de olho no potencial de consumo desses idosos, estimado em R$ 255,6 bilhões ao ano, como mostrou, no último domingo, a reportagem de abertura da série "O Brasil que envelhece", que termina hoje. Segundo especialistas, ao apostar no público mais velho, o varejo faz bem: além de renda, ele tende a ser fiel.
- Uma pequena parte do varejo está preparada para atender com excelência o idoso. Nossas pesquisas apontam que, além de mais fiel, quase metade desses consumidores gasta mais do que esperado - comentou Nuno Fouto, professor do Programa de Administração do Varejo (Provar).
O setor do turismo foi um dos primeiros a apostar no nicho. Segundo pesquisa do QuorumBrasil, viajar é o desejo de consumo da maioria (58%) dos idosos. Por isso, por exemplo, o Ministério do Turismo tem há quase dois anos o "Viaja Mais Melhor Idade Hospedagem", em que o idoso paga metade do valor da hospedagem. Além disso, hoje, 60% dos passageiros de cruzeiros têm mais de 60 anos. Até o segmento de intercâmbio já se rendeu. Na agência Student Travel Bureau (STB), por exemplo, o intercâmbio para a terceira idade representa 2% dos viajantes de EUA, Canadá e Inglaterra.
- Fomos eu e uma amiga para o Canadá, onde meu filho estava, fazer um curso de inglês. Estávamos num jardim de infância: éramos, sem dúvida, as mais velhas da turma. Mas fizemos amigos de outros países, passeamos e nos divertimos muito - disse Dircea Ferreira, de 62 anos, que já sonha com o cruzeiro que fará em 2010.
Programas de condicionamento físico para idosos aparecem em academias, como a Companhia Athletica. Já o Instituto de Dança, de Dona Arlete, 73 anos, criou a aula Dança Fisio. que une dança e fisioterapeuta.
- Temos alunos com mal de Alzheimer, Parkinson, depressão e dificuldades de locomoção, porém, durante a dança e com o fisioterapeuta, eles se reintegram à arte de sorrir e vivem a juventude - conta o professor Antônio Carioca.
No segmento de beleza, a Natura mudou há alguns anos a forma de tratar esse público: em vez de estimular a beleza jovem, a empresa apresenta a beleza de cada idade. E em potes de cosméticos, há indicações para quem tem acima de 60 anos.
- Essa consumidora é exigente, não acredita em milagres e lê rótulos - explicou Renata Ortolani, gerente de Unidade de Negócios de Natura.
Nos salões de beleza, o tratamento também é diferenciado. Alfredo Pedroza, gerente do Crystal Hair, explica que suas clientes idosas compartilham vivências. Em média, gastam R$ 800 por mês. No Éclat, o movimento surpreendeu os donos:
- Tudo foi pensado para esse público. As cadeiras e lavatórios oferecem regulagem extra para oferecer mais conforto - disse Márcio Mello, sócio do Éclat.


Helcio
aluno Univar

Texto Fonte O Globo

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Varejo Avança nas Vendas OnLine



Um novo cenário vem impressionando a rede de lojas Marisa:
seu consumidor tradicional da classe C, acostumado a frequentar as lojas físicas, começou a
comprar pela internet. Isto representa uma mudança de paradigma nos negócios da empresa,
que decidiu investir no comércio eletrônico em 2000, para atingir principalmente o público das classes A/B, afirma Thiago Barros Pereira, gerente de e-commerce daMarisa.

Junto com o novo público, vieram antigos concorrentes.
Redes como Hering, TNG e Richards também passaram a apostar no comércio eletrônico como canal para aumentar as vendas.

A Renner é outra que promete estrear no mundo virtual até dezembro. Por enquanto, assim como a C&A, a varejista já comercializa seus vales presentes pela internet, com entrega emtodo o país.

O Brasil ainda está distante do cenário do mercado americano, no qual 109 das 500maiores
empresas de e-commerce vendem roupas e acessórios, afirma Alessandro Gil, sócio da Ikeda, empresa que trabalha com serviço de TI para a área de comércio eletrônico.

“Nos Estados Unidos, as lojas de vestuários são a quarta categoria em vendas on-line com
faturamento de US$ 13 bilhões”, afirma Gil. E as vendas on-line foram um ponto de inflexão nos
fracos resultados das lojas americanas.

A rede de luxo Nordstrom, por exemplo, teve um crescimento de 8% nas vendas on-line no terceiro trimestre do ano, ante um decréscimo nas vendas de toda a rede de 6,2%. No Brasil, a venda de vestuário pela web é incipiente. Segundo dados da consultoria ebit, representam menos de 2% do faturamento do comércio eletrônico que deve chegar a quase R$ 11 bilhões neste ano.

A Hering garante que não tem do que reclamar. A empresa iniciou a venda pela internet em
2000, e logo em seguida descontinuou o projeto. Em 2008, voltou a colocar no ar sua loja
virtual comobjetivo de alcançar no primeiro ano de atuação vendas de R$ 1 milhão. “Mais que dobramos nossa meta inicial”, afirma Ronaldo Loss, diretor comercial da companhia. O sucesso da operação da marca Hering fez com que a empresa criasse emoutubro último a loja virtual também da marca PUC, primeira de moda infantil na internet. E, em 2010, vai colocar no ar o portal de vendas da marca Dzarm. A loja da Hering tem cerca de 90 mil acessos mensais e, no primeiro mês de atuação, a unidade virtual da PUC teve cerca de 12 mil acessos. Ainda assim, a maior função das lojas não é a venda. “Apostamos na internet como canal de relacionamento comos clientes”, afirma.

Vitrine Marisa A Marisa utiliza sua loja on-line como uma vitrine. É a única unidade da empresa com todos os produtos, afirma o gerente de e-commerce Thiago Pereira. O diferencial da rede é que o consumidor pode trocar os artigos comprados pela internet em qualquer uma das 235 lojas da rede em todo o país. Pereira não divulga números de faturamento, mas garante que a loja cresce na mesma proporção do mercado de e-commerce, em torno de 20% ao ano. Mesmo assim, a unidade virtual é considerada uma lojamédia. “É difícil competir com algumas lojas da Marisa, que dependendo domercado, chegam a ser o varejo mais importante da cidade”, afirma o executivo. Mas o executivo é otimista, especialmente porque o portal de vendas vem cumprindo muito bem sua função de gerar público para as lojas. Pesquisas indicam que a cada real comprado na internet, R$ 6 são vendidos na loja física da mesma marca com o público que passa a procurar a loja.

O QUE LEVA AO DESCOMPASSO DA MODA
Comprar roupas não é como comprar CDs.
Falta de padronização nos tamanhos De acordo com Alessandro Gil, sócio da Ikeda, entre os problemas das empresas de vestuário está o fato de o consumidor ainda preferir ver e tocar as peças, o que não é possível na internet. A solução, afirma, é o uso de ferramentas on-line que demonstram o produto em detalhes, com zoom e simulações realistas. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Associação Brasileira do Vestuário (Abravest) estão trabalhando para que exista uma padronização das confecções, com selo de garantia das entidades, que deverá ficar exposto nos sites de comércio eletrônico.

Presença de marcas em sites é incipiente Levantamento da Ikeda mostra que a área de vestuário ainda não acordou para o mercado on-line.
Muitas empresa sequer têm site para a divulgar marcas. “Tipicamente, o consumidor compra pela internet depois de procurar as marcas em sites. Se as lojas não estão no ambiente on-line, não há o que o cliente possa fazer”, diz Gil, da Ikeda.

“Nos Estados Unidos, as lojas de vestuário são a quarta categoria em vendas on-line, com faturamento de US$ 13 bilhões” Alessandro Gil Sócio da Ikeda Divulgação

No Brasil, o varejo de vestuário ainda é incipiente na web. Segundo dados da consultoria e-bit, essas lojas representam menos de 2%da receita do comércio eletrônico, que deve chegar a quase R$ 11 bilhões este ano.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Pão de Açúcar e Casas Bahia criam gigante no varejo




Retirado do site Yahoo (Alberto Alerigi Jr. e Guillhermo Parra-Bernal)
SÃO PAULO (Reuters) - O Grupo Pão de Açúcar fechou acordo para comprar o controle das Casas Bahia, em uma transação sem desembolso de dinheiro que reforça sua presença no varejo de bens duráveis em meio à aceleração do crescimento do Brasil.

Pelos termos do negócio, cuja divulgação foi antecipada para esta sexta-feira, os negócios das Casas Bahia serão integrados à Globex (Ponto Frio) --adquirida pelo Pão de Açúcar em junho-- e às lojas Extra-Eletro do conglomerado do empresário Abílio Diniz.

A empresa combinada nasce com pouco mais de 1 mil lojas, em 337 municípios de 18 Estados brasileiros, e vendas brutas de 18,5 bilhões de reais em 2008.

Após a conclusão da transação, que deverá ocorrer em até 120 dias, o Pão de Açúcar terá 50 por cento das ações ordinárias da Globex mais uma, enquanto os atuais donos das Casas Bahia deverão chegar a ter 49 por cento do capital votante.

A expectativa é que a associação gere sinergias de 2 bilhões de reais. Trata-se da segunda grande tacada do Pão de Açúcar neste ano para se expandir no segmento não-alimentício, depois da compra do Ponto Frio em junho por 1,2 bilhão de reais em dinheiro e ações.

"Foi uma oportunidade de sinergias e busca de eficiência. Nossa intenção é ocupar não só todos os Estados, como também todos os municípios", disse Diniz a analistas e jornalistas.

Mais cedo, o diretor-executivo das Casas Bahia, Michel Klein, participou da abertura da loja gigante de Natal das Casas Bahia no Anhembi, em São Paulo, em sua sétima edição.

"O que vocês acham das Casas Bahia com 1 mil lojas? Vocês estão preparados para tocar essas 1.000 lojas?", provocou o executivo a colaboradores da rede, sem ainda mencionar o Pão de Açúcar.

Michel --que é filho de Samuel, fundador das Casas Bahia-- será o presidente do Conselho de Administração da Globex.

As ações do Pão de Açúcar e da Globex reagiam em alta expressiva à aquisição das Casas Bahia.

Às 13h25, os papéis preferenciais do Pão de Açúcar exibiam valorização de 7 por cento, a 60,93 reais, enquanto as ações ordinárias da Globex disparavam 33,8 por cento, para 19,38 reais. O Ibovespa subia 1 por cento.

Na quinta-feira, as ações da Globex dispararam cerca de 35 por cento. Segundo Diniz, o anúncio da compra das Casas Bahia seria feito na semana que vem, mas foi antecipado devido a questionamentos da CVM sobre a oscilação das ações da Globex no último pregão.

CADE

A associação ainda precisará passar pelo crivo de autoridades que regulam a concorrência do país.

O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Arthur Badin, disse que o órgão não foi informado antecipadamente sobre o negócio e que a operação só será analisada pela autarquia em meados de 2010, "na melhor das hipóteses".

Conforme Badin, o Cade poderá adotar medida cautelar para garantir a reversibilidade da operação até o julgamento pelo órgão.

Diniz, do Pão de Açúcar, disse não esperar restrições do Cade, pelo fato de o grupo não possuir participação expressiva no varejo de bens duráveis.

"Temos participação de menos de 20 por cento. Estamos falando de um mercado com 20 mil lojas e nós temos 1 mil", afirmou o chairman do Pão de Açúcar.

Porém, somando-se os supermercados e hipermercados do grupo, o Pão de Açúcar passará a contar com cerca de 1.600 lojas. O faturamento anualizado do Pão de Açúcar com Ponto Frio e Casas Bahia foi próximo de 40 bilhões de reais no ano passado.

(Reportagem adicional de Aluísio Alves e Cesar Bianconi)

Por Alessandra Jermann

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PÁTRIA VENDE CASA DO PÃO DE QUEIJO POR R$ 70 MILHÕES








Rede foi vendida para o Standard Bank Private Equity.Transação ocorreu na quarta-feira em leilão na bolsa de valores.
Do Valor Online



A Casa do Pão de Queijo (CQP) está mudando de mãos. A gestora de fundos de private equity Pátria Investimentos vendeu por R$ 70 milhões a participação de 70% que detinha na cadeia de lojas para o Standard Bank Private Equity, com sede na África do Sul. A transação ocorreu ontem em um leilão na BM & FBovespa.
Esse é a primeira aquisição da área de private equity do Standard Bank, que foi lançada pelo banco no Brasil em junho deste ano. "Avaliamos que a Casa do Pão de Queijo reunia duas características que buscamos em uma empresa: potencial de crescimento e boa gestão " , diz Marcelo Di Lorenzo, chefe de private equity do Standard. Para fechar a operação, o Standard se uniu aos fundadores da Casa do Pão de Queijo, a família Carneiro, em uma holding chamada Arthenia, que comprou a empresa em bolsa.

Pagamento
A família entrou com os 30% em ações que possuía da companhia, enquanto o Standard desembolsou R$ 30 milhões. Além disso, a Arthenia tomou um empréstimo de R$ 40 milhões. Com isso, completou-se os R$ 70 milhões do lance feito em bolsa. O Standard e a família Carneiro ficaram com 50% da Casa do Pão de Queijo cada. No leilão, não apareceram outros interessados. " A empresa é forte geradora de caixa e não está endividada, o que nos permitiu fazer uma operação que envolvesse a tomada de um empréstimo " , explica Di Lorenzo. De acordo com o executivo, o objetivo é fazer a companhia crescer tanto por meio da expansão das lojas - hoje são 450 - quanto pela criação de novos produtos. O Standard Bank Private Equity ainda está analisando em detalhes outros oito negócios para aquisição no mercado brasileiro, depois de observar mais de 130 empresas desde junho. O banco trouxe ao país US$ 250 milhões de capital próprio para começar a comprar participações em empresas.
No futuro, segundo Di Lorenzo, a instituição também poderá gerir recursos de terceiros. Os focos de investimento do Standard Bank são os setores de varejo, bens de consumo, logística e distribuição e serviços. Procurado pela reportagem do Valor para explicar os motivos da venda, o Pátria não retornou o pedido de entrevista. A Casa do Pão de Queijo foi adquirida pela gestora em 1999, logo depois de ela começar a operar de forma independente do banco de investimentos Salomon Brothers. A Casa do Pão de Queijo havia sido colocada à venda pela Pátria Investimentos há pelo menos seis meses. O Brasil, desde os primeiros meses deste ano, voltou a atrair a atenção fundos de participação (ou private equity) globais. No fim do primeiro trimestre, estimativas indicavam que havia em torno de US$ 11 bilhões de recursos já captados e disponíveis para aplicar em companhias locais.

FONTE - G1




CLÁUDIO OLIVEIRA




ALUNO DO IVAR

PÃO DE AÇUCAR FAZ ACORDO PARA COMPRAR CASAS BAHIA




O G1 apurou que negócio será anunciado ainda nesta manhã.Operação consolidará o Pão de Açúcar na liderança do varejo nacional.
Do G1, com informações da Reuters
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Balanço mostra que lucro do Pão de Açucar cresceu 2,5 vezes
Erro em site do Ponto Frio eleva preço de computador para R$ 100 mil
O grupo Pão de Açúcar fez um acordo para adquirir o controle da rede de varejo Casas Bahia, publicou a edição online do jornal "O Estado de S. Paulo" nesta sexta-feira (4), sem citar fontes. O G1 apurou que o negócio será anunciado ainda nesta manhã.

O Pão de Açúcar informou que fará um anúncio ainda nesta sexta-feira, mas não informou detalhes. Procurada, a assessoria de imprensa das Casas Bahia informou que não tinha conhecimento do acordo publicado pelo jornal.

Confirmada a aquisição, o Pão de Açúcar se consolidará na liderança do varejo brasileiro, tomando distância do Carrefour. O anúncio oficial da operação será feito ainda durante esta manhã. Em junho deste ano, o Pão de Açúcar anunciou a compra da rede de varejo de eletrônicos e eletrodomésticos Ponto Frio, por R$ 824,5 milhões, retomando a liderança do varejo brasileiro, que havia sido perdida para o grupo francês.

FONTE - G1
CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR