terça-feira, 22 de março de 2011

SHOPPINGS DEVEM VENDER 15% A MAIS DURANTE A PÁSCOA

Com a chegada da Páscoa coincidindo com o fim do período de altas temperaturas, e as condições econômicas dos consumidores apresentando-se cada vez melhores, o consumo de chocolates atrairá um fluxo ainda maior de pessoas às lojas nesta Páscoa, uma realidade que já vêm movimentando o varejo que atua na venda de ovos típicos da data, além de chocolates em barra, bombons, entre outros gêneros do produto.

Para este ano, a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) espera um crescimento de 15% nas vendas em empresas que atuam em shoppings, ante a mesma data do ano passado, motivando um avanço também no número de funcionários temporários para atender a demanda de mais clientes nos estabelecimentos, com expectativa de aproximadamente 11 mil novos profissionais atuando na indústria e comércio varejista na data, em comparação ao mesmo período de 2010.

As principais representantes do setor de chocolates apostam ainda na criação de ovos com tamanhos ainda maiores do que nos anos anteriores, além de novas linhas de produtos dirigidos à diferentes públicos, seduzindo desde crianças, eternas apreciadoras do doce, até adultos de paladares mais exigentes, gerando vendas ainda mais expressivas.

“A confiança do consumidor na economia nacional estimula o crescimento das vendas no varejo neste período, que certamente terá um desempenho expressivo em comparação ao ano passado, fazendo com que a Páscoa cumpra com a sua parte dentro do calendário promocional do setor varejista”, comenta o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun.

Outros segmentos também aproveitam o período para expandirem suas vendas, como o setor supermercadista, que além de comercializarem ovos de chocolate, dispõe de produtos que são comuns ao almoço da Páscoa, como o bacalhau; o de brinquedos, tendo em vista que muitos compram ursinhos de pelúcia para complementar o chocolate escolhido como presente, especialmente aqueles dados às mulheres; além das lojas de demais segmentos que veem no aumento do fluxo de consumidores nos shoppings um grande momento para elaborar ações promocionais diferenciadas à época.

Consumidores globais ainda optam por celulares mais simples na hora da compra

Embora os aparelhos como o iPhone e smartphones recebam toda a atenção na mídia, muitos consumidores ainda continuam a comprar telefones com recursos menos sofisticados, segundo relatório da ABI Research.

No ano passado, esses produtos, que costumam estar longe dos holofotes do mundo tecnológico, representaram mais de 75% do mercado de celulares. Este tipo de aparelho atrai um público variado simplesmente por contar com recursos específicos para as tarefas diárias, como mandar mensagem, por exemplo.

"Um telefone de mensagens, no caso, é um aparelho que foi aprimorado para os serviços de texto, incluindo SMS, MMS, e-mail móvel e mensagens instantâneas móveis. Estes aparelhos têm um teclado QWERTY e outros recursos a um preço que normalmente é mais acessível do que um smartphone", afirma a analista sênior da ABI Research, Victoria Fodale.

"Os telefones celulares para mensagens devem abranger uma porcentagem crescente das demandas por telefones com recursos específicos, subindo para quase o terceiro lugar na categoria em 2015", completa a especialista.

Comportamento

A opinião é compartilhada pelo diretor da companhia, Kevin Burden. "Os telefones móveis otimizados para as mensagens são direcionados a mercados específicos, incluindo os consumidores nas regiões em desenvolvimento, que precisam de soluções acessíveis para as mensagens e serviços de internet móvel."

De acordo com Victoria, nas regiões em desenvolvimento da Ásia, Oriente Médio e América Latina, o acesso à banda larga móvel ultrapassa em muitas vezes o acesso de linha fixa em banda larga. "Para muitos usuários dessas regiões, a experiência na internet só pode ser por um telefone celular", diz a especialista.
Fonte: Info Money Pessoal

Tíquete médio do comércio eletrônico foi de R$ 373 em 2010

O comércio eletrônico brasileiro apresentou, em 2010, mais de 40 milhões de pedidos, divididos em uma base de aproximadamente 23 milhões de consumidores que gastaram, em média, R$ 373. Em 2009, o tíquete médio havia sido de R$ 335.

Desta forma, o e-commerce teve um desempenho acima do esperado. O faturamento do ano passado foi de R$ 14,8 bilhões nas lojas virtuais brasileiras, um crescimento nominal de 49% frente aos R$ 10,6 bilhões de 2009. A expectativa para o período era de R$ 14,5 bilhões.

“Em 2010, tivemos um alavancador que foi a Copa do Mundo, que deu impulso maior ao comércio eletrônico. Além do fator macroeconômico, com aumento do poder de compra”, afirmou o diretor-geral da e-bit, Pedro Guasti.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (22) pela e-bit e a camara-e.net (Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico)

Motivos

Além dos fatores já citados, o superaquecimento do setor no ano foi incentivado pela entrada de novos players e a consolidação de grandes grupos de varejo.

“As vendas no setor superaram nossas expectativas iniciais para o ano. Isso se deve à grande aceitação que esse tipo de comércio vem tendo por parte dos brasileiros, cada vez mais confiantes”, afirmou Guasti.

“Paralelamente a isso, percebemos que não estão apenas comprando mais, mas comprando produtos de maior valor agregado, como eletrodomésticos, informática, eletrônicos e telefonia, mais especificamente notebooks, desktops e televisores de tecnologia avançada”, afirmou o executivo.
Fonte: Info Money Pessoal

Brasil é o primeiro país da AL a receber loja online da Microsoft

A Microsoft Store – loja online de produtos da empresa – chegou ao Brasil, nesta segunda-feira (21/02). É o primeiro país da América Latina em que ela começa a atuar. Assim, os usuários brasileiros já podem comprar os softwares da companhia a partir do site oficial.

Por enquanto, os programas adquiridos só serão distribuídos via download, ou seja, não há a opção de recebê-los em mídia física. No site já é possível comprar versões do Windows, do Office e do Expression. Os preços fixados são os mesmos que os encontrados no varejo: o Office Home and Student, por exemplo, custa 199 reais, e o Windows 7 Home Premium sai por 399.

Nas lojas online dos Estados Unidos ou da Espanha, computadores ou assinaturas do Xbox Live também são comercializados. É possível, portanto, que em alguns meses o site brasileiro passe a vender uma maior gama de produtos.

Devido à abertura da Microsoft Store no Brasil, a loja está em promoção: as compras acima de 150 reais podem ser parceladas em dez vezes sem juros.
Fonte: IDG Now!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Cláudio Oliveira

Criar seu atalho

Receita vai fiscalizar escritórios de contabilidade

A Receita Federal vai acompanhar a movimentação de entrega de declarações de Imposto de Renda pelos escritórios de contabilidade suspeitos de cometerem fraudes. O objetivo é evitar que os clientes recebam restituições indevidamente.

Os escritórios investigados cometeram algumas irregularidades em anos anteriores, dentre as quais, destacam-se a simulação de despesas com médicos, clínicas, instituições de ensino e pensões alimentícias e o aumento fictício dos IR retido pelas fontes pagadoras.

Fiscalização
A Receita começou, nesta terça-feira (15), um conjunto de ações de fiscalização, para investigar os contribuintes que aparentemente tenham sonegado o imposto.

O fisco cruzou informações de várias fontes e identificou sinais de omissão de rendimento e de redução indevida da base de cálculo do Imposto de Renda em um grande número de contribuintes.

Alguns deles deixaram de incluir grande parte dos rendimentos nas declarações. Outros incluíram deduções irreais, valores de dependentes ou despesas médicas que não existem.

Mesmo 7,5% mais caro, mercado aposta em vendas inéditas de ovos de páscoa

A Páscoa deste ano não será tão doce para o bolso do consumidor brasileiro. Os tradicionais ovos que abarrotam o comércio já estão sendo vendidos, em média, a um preço 7,5% maior do que o verificado em 2010. Segundo os fabricantes, a culpa pelo encarecimento dos produtos é do cacau e do açúcar, que estão supervalorizados no mercado internacional. Mas, apesar dos aumentos, a Associação Brasileira das Indústrias de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) prevê vendas recordes de 25 milhões de quilos de ovos de páscoa, apostando no aumento da renda da população e no ingresso de milhões de pessoas no mercado de consumo.

Os produtores afirmaram que a cotação do cacau está no maior nível desde 1979. Já o açúcar e os brinquedos (que vão dentro dos ovos) estão, em média, 20% mais caros ante o ano passado. Os empresários garantiram, porém, que não repassaram todo o aumento de custos para as mercadorias, temendo retração nas vendas e porque estocaram cacau. “Estamos usado estoques de 2010, quando o produto estava mais barato”, afirmou Plínio Freitas, gerente de marketing da Barry Callebaut, a maior empresa de chocolate do mundo. Ele admitiu que a tendência de reajustes deverá se manter ao longo deste ano e, em 2012, por causa das recentes crises políticas em países africanos exportadores da commodity que é matéria-prima do chocolate — caso da Costa do Marfim.

O otimismo do setor, porém, é grande. “Acredito que teremos crescimento das vendas em torno de 10% neste ano”, disse o diretor de marketing da Arcor, Ciro Mariane, durante o Salão de Páscoa 2011, evento que reúne as principais fabricantes de chocolate do país. Não à toa, as empresas estão ampliando o número de lançamentos de produtos. Segundo a Abicab, cerca de 80% de tudo relacionado à data que chegou ao comércio são inovações. Mas que fique claro: qualquer novo elemento — um brinde diferente, por exemplo — é suficiente para que a mercadoria seja considerada inédita.

Independentemente de produtos consagrados ou novos, a demanda por ovos de Páscoa deverá ser enorme. E para atender à procura, as empresas anteciparam a fabricação, contrataram centenas de promotores de vendas e reforçaram o quadro de pessoal nas unidades industriais. Somente a Lacta arregimentou seis mil pessoas para esse período. “A nossa produção começa em setembro. Por seis meses contratamos funcionários extras. E muitos deles conseguem a efetivação após a fase de contrato temporário”, disse Fábio Ascerb, diretor de assuntos corporativos do grupo Kraft Foods, responsável pelos chocolates da marca.
Fonte: Correio Braziliense

Rede social será próximo canal de atendimento ao consumidor

Somente as cartas, o telefone e a internet já não são mais suficientes para receber as críticas e dúvidas dos consumidores sobre produtos e serviços de má qualidade. Os próximos passos serão as redes sociais, como o Facebook e o Twitter. O Procon-SP diz que até a metade deste ano vai ampliar seus canais de atendimento.

Paulo Arthur Lencioni Góes, diretor de fiscalização da Fundação Procon-SP, diz que entrar nessas redes significa atingir um público ainda maior. A ideia é falar diretamente com os jovens, o grande motor do consumo atualmente.

- Hoje o Procon tem um perfil no Twitter que não é oficial - e tem milhares de seguidores [são pouco mais de 11.200 pessoas acompanhando as divulgações da fundação por meio do microblog]. Então nós identificamos que é importante trabalhar a informação de forma a atingir públicos específicos, como o jovem que quer informação fácil, rápida, objetiva.

Ele diz que o objetivo é “explorar esses canais para educar esse consumidor” de forma rápida para que ele possa ter o conhecimento necessário e “ser o protagonista da mudança nos hábitos de consumo”.

Por hábito de consumo, entenda-se informação. O diretor do Procon diz que somente o consumidor informado é capaz de se proteger dos abusos das empresas e exigir seus direitos de forma correta.

- O consumidor com informação muda o consumo como um todo. Ele muda porque vai escolher a empresa que atende melhor os seus clientes, ou porque vai consumir algo que não agride o ambiente, entre outros.

Ele conversou com o R7 nesta terça-feira (15), quando é comemorado o Dia Internacional do Consumidor. O diretor diz que o grande desafio, hoje, é educar as pessoas para o consumo responsável e consciente.

Para Selma do Amaral, diretora de atendimento e orientação aos consumidores do Procon, o grande alvo dessa campanha educacional não é apenas o público jovem, mas a classe média como um todo. Hoje, mais da metade da população brasileira está na Classe C.

No ano passado, mais de 30 milhões de pessoas entraram neste grupo, que ganha de quatro a dez salários mínimos (ou entre R$ 2.040 e R$ 5.100, pelos valores do mínimo do ano passado). O emprego aumentou, os salários cresceram e o consumo seguiu o mesmo caminho.
- Mas esse crescimento não foi acompanhado da informação. Há algum tempo está ocorrendo esse aumento do consumo nessas parcelas específicas da população. Com isso, as empresas estão voltando seus negócios para a Classe C. Cabe à empresa adequar sua informação a esse consumidor.

Quem tem críticas e reclamações sobre empresas ou está com dúvidas sobre direitos e deveres de consumo pode entrar em contato com o Procon-SP por meio de postos do Poupatempo no Estado de São Paulo, por meio do telefone 151 ou pela internet em www.procon.sp.gov.br.
Fonte: R7

O QUE DIZEM OS ADMINISTRADORES BRASILEIROS?

Fiquei muito feliz de receber um e-mail do Prof. Dr. Rogério Calia, docente da USP Ribeirão – filosofia, sustentabilidade e estatística.

No conteúdo do e-mail, Rogério, questiona-me sobre quais competências filosóficas esperaria para os futuros administradores brasileiros.

Penso, Rogério, pela experiência de meus últimos anos – tendo atuado como executivo, conselheiro e acionista de minhas empresas –, que a necessidade do auto-conhecimento é fundamental para uma sociedade mais criativa e solidária…

Mas as empresas – em geral – não investem no auto-conhecimento de seus colaboradores, não é? Talvez, o máximo que fazem é proporcionar cursos técnicos e especializações. Ora, seria isto auto-conhecimento?

Ocorre que as Instituições criam obstáculos para a constituição criativa e Ética do sujeito, visto que estão muito ocupadas com o resultado final de suas metas.

O investimento em pequenos grupos – de até 12 indivíduos – pode ser uma alternativa para escapar da burocracia e da política Institucional, isto é, a criação de núcleos independentes mas conectados entre si…

O contado com a vida de indivíduos criativos como, por exemplo, Albert Einstein, Steve Jobs, Friedrich Nietzsche, Joseph Beuyes, Raul Seixas, Frida kahlo e outros pode servir de inspiração para quem está no caminho do auto-conhecimento…

Não sei como ensinar um sujeito a ter satisfação – disponibilidade e disposição – de Estudar, todavia, não seria uma das competências mais importantes para os futuros administradores brasileiros, isto é, gostar de Estudar?

E como ensinar um sujeito a ser solidário? Penso que antes, é necessário cuidar de si – da higiene, da alimentação, dos sentimentos, dos pensamentos –, para aí sim, quem sabe, cuidar do próximo…

Quais competências valorizo num administrador? Resumidamente, estas: cuidado de si, Ética, solidariedade e criatividade. Ora, não são estas “competências universais”?

Com respeito, Marcos Amaro

Educação para Ética

Do ponto de vista clássico, Ética é o estudo da moral como conjunto de costumes, normas e preceitos de uma comunidade. Em grego, todavia, o termo significa a interioridade do ato humano, isto é, o modo de ser de cada um, a morada do humano.

Ocorre que as normas e preceitos de uma comunidade – a família, por exemplo – criam obstáculos para a constituição Ética, pois estão sempre muito ocupadas com a manutenção de seus valores e crenças…

Vejamos, por exemplo, o que em geral acontece na comunidade familiar, quando o pai educa o filho para assumir seu lugar na empresa. O desejo de continuar a obra é do pai ou do filho? Do pai, evidentemente. Fosse o contrário, isto é, do pai se voltar apenas à felicidade do filho, as preocupações seriam outras, não é mesmo?

Não há aqui a pretensão de diminuir os pais e/ou mães que têm esses objetivos para seus filhos. Todavia, ao que parece, convém lembrá-los que, além da educação para as fragilidades e inseguranças dos adultos, há um modo de Educação voltada para Ética.

E talvez a única maneira de estabelecer este tipo de educação seja pela autocrítica de nossos próprios atos… posto que também estamos em constituição…

Marcos Amaro

terça-feira, 15 de março de 2011

Os primeiros passos do empreendedorismo

A maioria das pessoas já pensou - nem que seja por um único instante - em se tornar um empreendedor. Ser dono do próprio nariz, não precisar dar satisfação a chefes e superiores, ter o controle sobre os horários e quem sabe até ganhar muito dinheiro.

O momento é bastante propício ao que convencionamos chamar de empreendedores por vocação ou oportunidade. A economia em crescimento oferece boas chances àqueles que possuem idéias inovadoras e atitude empreendedora, o que, diga-se de passagem, não se adquire de uma hora para outra.

Um funcionário dedicado não necessariamente será um empreendedor de sucesso. Há diferenças sutis, as quais devem ser pesadas antes de optar por uma carreira solo. O fim dos benefícios, as receitas flutuantes, o trabalho extra e as frustrações são alguns aspectos inerentes. Por outro lado, a satisfação pelas conquistas tem sabor inigualável.

Uma vez decidido, sugiro iniciar pela capacitação. Enganado está quem imagina que empreender não exige preparo. Controlar o caixa, negociar as compras, controlar as vendas e o nível de estoques. Entrevistar, contratar, treinar, demitir e motivar. Planejar, analisar o mercado, os concorrentes e fazer contatos são algumas das atividades da nova função.

Existem diversos cursos e treinamentos promovidos por órgãos como o Sebrae, os quais poderão auxiliá-lo, encurtando o caminho, antecipando barreiras e fornecendo preciosas dicas. O passo seguinte está na coleta de informações, tais como: perfil do público-alvo, necessidades não atendidas, produtos e serviços oferecidos, concorrentes e fornecedores, auxiliando na definição do foco do negócio.

A próxima etapa consiste em compreender o mercado. Procure informações sobre seu potencial, crescimento, nível de concorrência, oportunidades e ameaças. Câmaras setoriais, associações e publicações especializadas poderão ajudá-lo. Considere também algumas reuniões ou entrevistas com profissionais do mercado.
É hora de consolidar e ordenar as informações obtidas através do plano de negócios, essencial para qualquer empreendimento. Será este documento que apresentará sua viabilidade, através de projeções de faturamento, custos e despesas.

Aprovado o plano, é hora de formalizar o seu negócio. Creio que não deseje atuar na informalidade depois de tanto trabalho. Criar um nome, consultar sua disponibilidade, registrá-lo, emitir as primeiras notas, recolher os impostos e fazer a contabilidade são aspectos que podem ser terceirizados a um contador de confiança. Por fim, sugiro aos novos empreendedores a seguirem a equação: sucesso = I + P + A + S, que significa informação, planejamento, atitude e suor. Afinal de contas, liberdade, autonomia e satisfação também têm seu preço.

Mulher empreendedora atrai mais talentos, afirma estudo

Quando elas estão no comando, a capacidade de atrair e reter talentos é maior

Um estudo sobre diferenças de gênero entre empreendedores mostra que, quando elas estão no comando, a capacidade de atrair e reter talentos é maior.

A área de recursos humanos é um problema para 60% dos empreendedores, enquanto só 35% das mulheres enfrentam dificuldades nesse quesito, revela o estudo conduzido pela ONG Endeavor e que a Folha divulga com exclusividade.

O gênero, contudo, não é determinante para o desempenho do negócio. "Na prática, o desempenho [de homens e mulheres] é muito similar. A diferença está na forma", diz Juliano Seabra, diretor de pesquisa da Endeavor.

"O homem está mais orientado para o alto crescimento e quer chegar lá mais rapidamente. A mulher também é ambiciosa, mas é mais conservadora e prefere crescer de forma mais estruturada."

Esse comportamento também explica o fato de as sociedades lideradas por mulheres terem menos sócios.

Só 26% das empresas lideradas por elas possuem três ou mais sócios. A fatia mais que dobra (54%) nos caso de negócios liderados por eles.

"O homem tende a abrir a empresa com o objetivo de crescer e começa mais capitalizado e com uma rede mais completa de sócios", diz Seabra.

Já elas abrem um negócio quase que por acaso, após uma sugestão ou depois de desenvolver um conhecimento específico.

Negócios próprios

Foi assim com Sofia Esteves, presidente da maior empresa nacional de seleção profissional, a DMRH, criada em 1988 e que fatura hoje R$ 22 milhões. "Nunca imaginei ser empresária nem sonhei ter uma empresa desse tamanho", diz Esteves.

Logo após se formar em psicologia, ela trabalhou em uma consultoria, visitando clientes. Quando deixou o emprego, recebeu a ligação de um desses clientes, o diretor de RH da Coldex Frigor.

"Ele disse: "Monte sua empresa que vai dar certo". Ele me indicou para outra empresa e em três meses estava envolvida em 14 projetos."

Letícia Solum, arquiteta e estudiosa da terra como material de construção, montou uma empresa de tinta mineral após se ver fabricando o produto sob demanda para seus projetos de arquitetura.

Hoje, ela se dedica totalmente à fabricação do produto, atendendo à crescente demanda por construções sustentáveis.

Letícia é quase uma exceção ao se dedicar a um produto industrial. A pesquisa mostra que os homens tendem a se concentrar nas áreas industriais, com inovação na área de produtos.

As mulheres são mais atraídas para o setor de serviços e inovam na implementação de processos e técnicas de marketing, de RH etc.

Com inovações menos visíveis, elas têm menos a acesso a financiamento público ou privado. No estudo, 38,5% dos homens tiveram acesso a alguma linha de financiamento público. Entre as mulheres, só 19,2%.

A Endeavor ouviu 52 empreendedores, metade de cada sexo, que lideram empresas com altas taxas de crescimento (chamadas de alto impacto). São empresas cujo faturamento varia de US$ 100 mil a US$ 10 milhões.

Além de Brasil, foram realizadas entrevistas na Suécia, na Suíça, nos EUA, em Uganda e na Jordânia.

O resultado completo, com a comparação entre os países, será divulgado em julho.

Os quatro Ps e o varejo de hoje

Não dá para falar de marketing e principalmente de estratégia sem falar na famosa teoria que define o marketing mix, elaborada por Jerome McCarthy, e conhecida hoje como os 4Ps (quatro pês). Segundo McCarthy, toda estratégia de marketing deve levar em consideração quatro pilares: Produto, Preço, Praça e Promoção.

Mas dentro do varejo de hoje, como se comportam esses quatro elementos?

Produto – Podemos dizer que o varejo caminha por dois caminhos distintos: oferecer uma solução completa, com grande sortimento, como no caso dos grandes magazines ou hipermercados; ou, na contramão desse caminho, especializar-se em apenas um produto buscando a excelência no mercado. Podemos também falar do caminho de alguns varejistas que, para preencher lacunas em seu sortimento ou fortalecer a ligação de sua marca com o consumidor, vêm investindo no lançamento de marcas próprias.

Preço – Nem sempre o menor preço é a melhor estratégia competitiva. O correto é ter um valor de mercadoria adequado à sensação de preço de seus consumidores, ou seja, sua valia. Na relação entre marca e preços, não são os preços que criam valia às marcas, mas a qualidade dos produtos da marca que dita quais serão seus preços.

Praça – Este ponto envolve tanto a questão da localização quanto a questão do ponto de venda em si. Quanto à localização, é nítido o esforço dos grandes varejistas em buscar novos formatos que permitam a operação em bairros ou cidades menores. Há uma grande dificuldade de encontrar, principalmente nos grandes centros, bons pontos comerciais. Quanto ao ponto de venda em si, vale a pena dizer que os PDVs atuais buscam mais do que ser apenas o local de exposição do produto, tentando ser um reflexo completo dos atributos e desejos das marcas, interagindo e buscando não apenas informar, mas se comunicar com seus consumidores. Uma via de mão dupla para troca de informações e aprendizado, visando sua constante evolução.

Promoção – É o ”sangue que corre nas veias” do varejo, principal motor propulsor de boas vendas. Entretanto, busca-se através de softwares e estudos específicos oferecer promoções individualizadas e customizadas, mais de acordo com o real interesse dos consumidores. Comprou uma TV de alta definição? Que tal um desconto na compra de um aparelho de Blu-ray, ou ainda um home theater?

por - CAIO CAMARGO

Para 93% dos profissionais, inglês comercial é essencial para obter uma promoção

Pesquisa realizada pela GlobalEnglish Corporation com 26 mil funcionários de empresas multinacionais revelou que 93% dos profissionais disseram que o inglês comercial é necessário ou importante para obter uma promoção.

Percentual semelhante, de 92%, foi observado na resposta daqueles que entendem que o "idioma corporativo" é tão necessário ou importante para o trabalho.

Segundo o levantamento, nos últimos três anos, a necessidade do uso do inglês regularmente no trabalho aumentou cerca de 7% em todos os mercados do mundo.

Em contrapartida, ainda conforme dados apurados pelo estudo, somente 7% dos profissionais entrevistados afirmaram ter um nível de proficiência suficiente na língua.

China, Brasil e México representaram a maior parte dos entrevistados. Embora sejam mercados emergentes, onde a demanda de funcionários qualificados está aumentando, muitos profissionais continuam não tendo a habilidade de inglês para o trabalho nas corporações multinacionais.

Expansão
De acordo com o vice-presidente executivo da GlobalEnglish Corporation, Tom Kahl, 55% dos funcionários das empresas multinacionais indicaram ser necessário usar o inglês diariamente na comunicação interna e externa na companhia.

"Considerando que a maioria das conversas em inglês atualmente é realizada entre duas pessoas cujo idioma nativo não seja o inglês, as empresas internacionais que não estejam aumentando a proficiência do inglês comercial diminuem o nível de performance da organização", afirma o executivo.

A importância da língua inglesa comercial também fica evidente em outra pesquisa, da Towers Watson, chamada Retorno de Investimento de Comunicação.

O resultado é claro: as empresas que possuem comunicadores altamente eficazes têm um retorno total 47% mais alto para os acionistas durante um período de mais de 5 anos.

Nota fiscal eletrônica 2.0 será obrigatória em pouco mais de duas semanas

A obrigatoriedade de emissão da nota fiscal eletrônica na versão 2.0 em São Paulo começa em pouco mais de duas semanas. Os contribuintes credenciados devem atualizar o software emissor até 31 de março, porque, após esta data, os documentos fiscais eletrônicos emitidos na versão anterior (1.10) não serão mais aceitos. As empresas que não adaptarem seus sistemas poderão ter interrupções de faturamento.

A versão 2.0 da NF-e conta com novas validações e novos campos para preenchimento, que estão detalhados no Manual de Integração Contribuinte Versão 4.0.1- NT2009.006. A Secretaria da Fazenda de São Paulo está orientando os contribuintes obrigados à emissão da NF-e que façam testes na versão 2.0 e não deixem a atualização para os últimos dias.

O download da versão 2.0 é gratuito para os contribuintes que utilizam o programa emissor disponibilizado pela Secretaria da Fazenda. As instruções de instalação estão disponíveis no site da própria secretaria (www.emissornfe.fazenda.sp.gov.br).

NF-e
O projeto nota fiscal eletrônica é coordenado pelo Encat (Encontro Nacional dos Administradores e Coordenadores Tributários Estaduais) e está sendo implantado pelas Secretarias da Fazenda de todos estados brasileiros.

A NF-e é um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, para documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou prestação de serviços ocorrida entre as partes.

O envio da NF-e é obrigatório para alguns tipos de empresas, como distribuidores de cigarros, importadores de automóveis e fabricantes de cosméticos.

Além da redução de custos com a aquisição de papel, estoque, armazenagem e planejamento de logística para o recebimento das mercadorias e da diminuição de erros com redigitação, a NF-e moderniza a fiscalização sobre os estabelecimentos.

O sistema permite ao Fisco um controle eletrônico e em tempo real, dificulta a sonegação, além de contribuir para o incremento da arrecadação do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços).

Empresas
O procedimento para emissão da NF-e exige dos estabelecimentos acesso à internet, certificação digital (assinatura digital que pode ser adquirida nas autoridades certificadoras credenciadas no ITI - Instituto de Tecnologia da Informação) e um sistema de gerenciamento de emissão de documento fiscal em formato eletrônico.

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo oferece em seu site um sistema de gerenciamento gratuito, que já é utilizado por cerca de 55% dos estabelecimentos emissores de NF-e no estado de São Paulo.

Indústria de Shoppings no Brasil

No inicio da indústria de shoppings no Brasil, estes eram basicamente centros de compras.

Para atrair maior fluxo de pessoas, visando o aumento da intenção de compras outros atrativos foram disponibilizados: criação de áreas de lazer, alamedas de serviços, academias, melhoria e mais conforto nos estacionamentos, a climatização dos ambientes, sistemas modernos de segurança.

Essas ações possibilitam, a cada ano, que o percentual de crescimento das vendas em shoppings superem o das vendas no varejo.

O varejo brasileiro fechou 2010 com um faturamento total da ordem de R$ 638 bilhões, representando um crescimento de vendas nominal de 13,5% em relação a 2009. Exclui-se desse valor a venda proveniente de combustíveis, setor automotivo e material de construção, segundo dados coletados pelo IBOPE.

As vendas em shopping em 2010, considerando os mesmos empreendimentos de 2009, atingiram R$ 93 bilhões. Computando-se o volume de venda das novas lojas resultantes dos shoppings e expansões que entraram em operação em 2010, conforme dados coletados pela Alshop, alcançamos R$ 99,35 bilhões, representando 16% do total de vendas do varejo nacional.

Abaixo a evolução de vendas em alguns segmentos do varejo de shoppings no ano de 2010, em relação a 2009:


A venda nos shoppings do Brasil representa cerca de 16% do volume de vendas do mercado de varejo nacional. Só para efeito comparativo, nos Estados Unidos, a participação das vendas em shoppings é de 70% do mercado varejista total. Por aí percebemos o grande potencial de crescimento que o setor de shoppings no Brasil tem para desenvolvimento.

Os shoppings do Brasil, através de seu mix de lojas, da qualidade de suas instalações oferecendo conforto, comodidade e segurança aos seus usuários, apresentam nível de qualidade semelhante aos melhores do mundo, sendo o Brasil o oitavo país do mundo em número de shopping centers construídos, de acordo com censo da Alshop.

Quantidade de shoppings em operação em 2010

A indústria de shoppings conta hoje com 744 empreendimentos em operação distribuídos da seguinte forma:



Quantidade de lojas em shoppings em 2010

A quantidade de lojas em shoppings ao final de 2010 é de 99.568 lojas, apresentando a seguinte evolução entre 2004 e 2010:






Fluxo de pessoas em shoppings

A frequência média mensal em 2010 nos 744 shoppings em operação no Brasil foi de 447 milhões de pessoas, enquanto em 2009 tivemos a média mensal de 427 milhões nos shoppings brasileiros.

Varejista amplia espaço em cidades paulistas

A expansão no varejo segue com o Pão de Açúcar inaugurando um centro de distribuição em Osasco, na Grande São Paulo, para expedir 50 toneladas de pescado por dia, para 195 lojas. Em Presidente Prudente, no interior paulista, chega a primeira unidade da rede de atacado e varejo Assaí, com investimentos de R$ 10 milhões.

No ABC, é a vez da Cooperativa de Consumo (Coop) iniciar as obras de ampliação da unidade Zapt Coop, instalada no bairro de Palmares, em Santo André, também na Grande São Paulo, devido à necessidade de ampliar o atendimento, que deverá dobrar.

Cresce em 24,6% o volume de pagamentos com Visa no Brasil

A bandeira totalizou US$ 270 bilhões em transações na América Latina e Caribe no ano passado, conforme os resultados apresentados pela marca, que registrou um aumento de 23,2% no volume de pagamentos com cartões Visa na região. Apenas nos últimos três meses de 2010, a bandeira processou 916 milhões de transações, atingindo US$ 82 bilhões.

No Brasil, o volume de pagamentos com cartões de débito da marca cresceu 28,2% em relação a 2009, enquanto as transações com cartões de crédito da bandeira tiveram expansão de 22,6% em 2010, em relação ao registrado no ano anterior.
Fonte: O Estado de S. Paulo

Nestlé anuncia nova fábrica no Rio de Janeiro

Com investimentos estimados em cerca de R$ 200 milhões, a companhia divulgou a construção de mais uma unidade fabril na região serrana do estado, que deverá se concentrar na produção de bebidas lácteas, destinadas ao mercado fluminense e ao Sul de Minas.

Esta é a segunda fábrica da Nestlé no Rio de Janeiro. A empresa possui uma unidade na região oeste da capital do estado, onde concentra toda a sua produção de sorvetes, inclusive da marca Garoto.
Fonte: Valor Econômico

Kraft se aproxima do varejo e prevê mais lançamentos para 2011

Ao todo, a empresa pretende introduzir 45 itens no mercado brasileiro ainda este ano. Além disso, como parte de seu planejamento estratégico, a direção da companhia vem se reunindo com varejistas e atacadistas, com o objetivo de se aproximar dos canais de distribuição.


"Queremos estar em mais lugares, e nos lugares certos. Ganhamos 'expertise' nessa área com a aquisição da Cadbury", conta Marcos Grasso, presidente da Kraft Foods no Brasil. O executivo exemplifica, dizendo que enquanto o bombom Sonho de Valsa, da Kraft, é vendido em 280 mil pontos de venda no Brasil, as marcas Hall's e Trident, da Cadbury, em 650 mil. Ou seja, a Kraft no Brasil não vende mais porque os seus produtos não estão à venda.

A empresa planeja ainda a introdução de novas linhas e também a remodelagem de produtos já existentes. Com isso, a Kraft pretende ampliar seu portfólio no Brasil e já nesta terça-feira (15) anunciou 16 novos lançamentos apenas para o período de Páscoa.

A Kraft possui mais de 100 marcas à venda em todo o mundo, sendo que no mercado brasileiro a empresa trabalha com 35 delas. "Temos marcas muito fortes por aqui e ainda há bastante o que fazer. Não pensamos em trazer nada a mais agora", disse Grasso, salientando que a empresa pretende explorar mais suas marcas já consolidadas no País.
Fonte: Valor Econômico

Vendas no varejo crescem 1,2% em janeiro, mostra IBGE

As vendas no varejo subiram 1,2% em janeiro, depois de elevação de 0,2% no mês final de 2010. A receita nominal de vendas, por sua vez, teve incremento de 1,1% na abertura de 2011, seguindo alta de 1% em dezembro do ano passado.

'Com isso, o setor completa nove meses consecutivos de taxas positivas em volume de vendas e 13 meses seguidos em receita nominal', informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Considerando o confronto mensal, seis de 10 atividades verificaram ampliação no volume de vendas, como Móveis e eletrodomésticos (2,7%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%). Entre as exceções, ficaram Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,1%) e Veículos e motos, partes e peças (-7,1%).

Em relação a janeiro de 2010, as vendas varejistas registraram alta de 8,3% e a receita nominal subiu 13,3%. Todas as atividades verificaram expansão nas vendas, com destaque para Móveis e eletrodomésticos (19,1%), 'responsável pela principal contribuição da taxa global do varejo (43%)', como apontou o IBGE.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui veículos e peças e material de construção, houve recuo de 0,2% no volume de vendas e queda de 0,6% na receita nominal entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011. Perante o primeiro mês do ano passado, essas taxas foram positivas em 11,2% e 14,6%.

O levantamento do IBGE mostrou que, em 12 meses, as vendas no varejo verificaram alta de 10,7% e a receita nominal apresentou ampliação de 14,5%.

(Juliana Cardoso | Valor)
Fonte: Valor Online

Fisk expande rede de franquias e lança novo curso de olho na Copa do Mundo e Olimpíadas

Com faturamento de R$ 700 milhões em 2010, a Fisk, uma das maiores redes independentes de escolas de idiomas do país, anuncia a abertura de 50 novas unidades e 5.000 novas vagas no Brasil para este ano. Com foco de expansão iniciado desde sua fundação, em 1958, com uma média de 50 novas franquias anuais nos últimos cinco anos , o Grupo pretende chegar a 1.000 unidades no País e no Exterior. “Já operamos em todos os Estados e nas principais cidades brasileiras e pretendemos crescer ainda em 20% impulsionados pelo aquecimento do mercado”, afirma Bruno Caravati, CEO da Fisk.

De olho na crescente procura pelo idioma inglês no País por ser a futura sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas, a empresa lançará novos cursos em diversas regiões do Brasil. “Já temos material e estrutura para atacar esse novo nicho de mercado que está em ascensão”, comenta Caravati.

Destacada como a melhor franqueadora da área de educação, sendo a única que recebeu duas vezes o título de Franqueadora do Ano, pela Associação Brasileira de Franquias (ABF), a Fisk esperar garantir rendimentos em torno de R$ 900 milhões para 2011.
Fonte: Varejista

Peixe Urbano chega à Argentina

O Peixe Urbano (www.peixeurbano.com), pioneiro e líder em compras coletivas no Brasil, anuncia sua chegada à Argentina, com a criação da marca Pez Urbano. Já com mais de 7 milhões de usuários cadastrados em 50 cidades brasileiras, o site inicia hoje, à meia-noite, suas operações em Buenos Aires, oferecendo descontos diários de 50% a 90% nos melhores serviços e atividades da cidade portenha, incluindo restaurantes, spas, teatros, hotéis, cursos, entre outros.

"Assim como o consumidor brasileiro, que teve uma excelente receptividade ao Peixe Urbano desde o início, os argentinos utilizam muito a Internet e as redes sociais para compartilhar novidades com os amigos - um fator crítico para a rápida viralização do modelo de compras coletivas. A união entre essas características, fortes alianças locais e o know-how que adquirimos no Brasil durante este ano, nos deixam extremamente animados com o lançamento no país vizinho", diz Emerson Andrade, Sócio-Fundador e COO do Peixe Urbano.

Com capital próprio e o aporte financeiro de firmas de venture capital como a brasileira Monashees Capital e a americana Benchmark Capital (investidora também em empresas como Twitter e eBay, e agora pela primeira vez em uma empresa latino-americana), o Peixe Urbano planeja contratar mais de 30 profissionais locais para iniciar a sua atuação na Argentina já com força.

"Além do mix de ofertas especialmente projetado de acordo com os gostos e interesses locais, há também a possibilidade de fazer cross-selling entre Brasil e Argentina, o que será atrativo tanto para os estabelecimentos quanto para os nossos usuários, que poderão aproveitar promoções em ambos países, particularmente no setor de turismo," destaca Carla Acevey, natural de Buenos Aires, que vem da Lan e do Mercado Libre para liderar a operação local.

A expectativa do Peixe Urbano é já em 2011 figurar entre os principais players do mercado argentino. Em paralelo, o site continuará investindo no Brasil, tanto na expansão para novas cidades como também na melhoria contínua de suas ofertas e da experiência de seus usuários e estabelecimentos parceiros.
Fonte: Varejista

segunda-feira, 14 de março de 2011

Preços dos produtos importados registram alta

Nos últimos 12 meses, até janeiro deste ano, as cotações das importações subiram 5,2%. No acumulado anual anterior, até janeiro de 2010, os preços em dólar dos produtos que o Brasil comprava no exterior registraram queda de 12%. Os dados são da Funcex – Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior. A cotação de bens não-duráveis, categoria que inclui alimentos, cresceu 6,9% nessa base de comparação.

De acordo com analistas da Funcex, ainda que não contribuam para acelerar os índices de preços, as importações mais caras devem deixar de ajudar no controle da inflação. Os especialistas avaliam que a alta das commodities e dos produtos manufaturados ajudam a explicar esta alteração de quadro. Os economistas não acreditam, no entanto, que o aumento dos preços de importação vá se traduzir em aceleração inflacionária.

Para Fernando Ribeiro, economista-chefe da fundação, as cotações ainda estão baixas em valores absolutos e os importadores têm gordura para segurar os repasses, se não totalmente, pelo menos em grande parte. “Os manufaturados não parecem estar em trajetória persistente de alta, porque há excesso de oferta de bens industrializados no mundo. Isso reduz o espaço para reajustes”, diz.
Fonte: Valor Econômico

Hypermarcas registra crescimento de 61% sobre receita líquida em 2010

A gigante divulgou nesta segunda-feira (14) seu balanço para o quarto trimestre do ano passado. De acordo com a nota da companhia, o lucro líquido da empresa para os últimos três meses de 2010 foi R$ 87,91 milhões, totalizando um acumulado de R$ 261,90 milhões de lucro líquido em 2010.

Apesar de no último trimestre de 2010 a Hypermarcas ter registrado crescimento de 5,8% em comparação com o lucro líquido da empresa no mesmo período do ano anterior, na comparação do acumulado do ano, o lucro líquido da companhia registrou retração de 10,3%, frente aos valores de 2009.

No ano passado, a Hypermarcas anunciou um total de nove aquisições, focadas principalmente nos segmentos de Farmácia, Beleza e Higiene Pessoal. Como consequência, a receita líquida da Hypermarcas cresceu 61% em 2010 e totalizou R$ 3,2 bilhões em 2010. No último trimestre do ano passado, a receita líquida totalizou R$ 942,6 milhões, valor 34% acima do registrado no último trimestre de 2009.

Cresce participação das mulheres no mercado

A cada ano, as mulheres conquistam seu espaço no mundo corporativo. Se tempos atrás elas eram destinadas apenas a ocupar cargos operacionais, ou especificamente femininos, hoje estão presentes nas mais diversas áreas e níveis hierárquicos.

O levantamento realizado pela Catho Online (portal de classificados online de currículos e empregos da América Latina) aponta que as mulheres já ocupam 58,63% dos cargos de coordenação, ou seja, mais da metade destes profissionais são do sexo feminino. Além disso, 22,91% dos cargos mais elevados das organizações, como presidentes e CEOs, também já pertencem as estas profissionais.

Para a gerente de comunicação da Catho, Carolina Stilhano, isso acontece porque as mulheres naturalmente possuem comunicação e relacionamento interpessoal melhor que os homens.

"Logo, elas fazem muitas tarefas ao mesmo tempo, dirigem equipes muito bem e acabam levando sua competência e profissionalismo para outros departamentos da empresa. E como são mais vistas, as competentes acabam sendo mais recompensadas, e daí o consequente sucesso", explica.

Carolina acredita que, embora ainda haja diferenças salariais entre homens e mulheres, ambos são tratados e respeitados como profissionais. O que vale é o resultado, o comprometimento, a proatividade, liderança e as habilidades técnicas e comportamentais que cada profissional leva para a empresa. "O sexo do profissional passa a ser detalhe".

Segundo informações da Catho, em média, homens recebem salário até 70% maior que o oferecido a pessoas do sexo oposto. Porém, como para toda regra existem exceções, a pesquisa investigou posições em que a remuneração feminina alcança valor maior que a de seus pares masculinos. O resultado deste levantamento identificou áreas em que as mulheres recebem salários 3% (arquiteto pleno) a 25% (professor/doutor) maiores, quando comparados com os dos homens.

Com relação à área de atuação, Educação (65,76%), Recursos Humanos (60,86%) e Relações Públicas (54,71%), são as que apresentam maior preferência e participação das mulheres. Tecnologia, por sua vez, continua sendo a área com menor índice de atuação feminina, com 12,56%.

A pesquisa foi baseada nos dados do Cadastro Catho - com informações de 480 mil executivos e 200 mil empresas nacionais e multinacionais.
Fonte: Diário do Grande ABC

TAM confirma negociações com a Trip visando "expansão de seus negócios"

Em meio a rumores sobre uma negociação para aquisição de participação na Trip Linhas Aéreas, a TAM (TAMM4) divulgou um comunicado ao mercado nesta segunda-feira (14) em que confirmou a manutenção de negociações com a empresa em vista a uma possível expansão de seus negócios.

"Visando ao aprimoramento do acordo de codeshare existente e a identificação de possíveis oportunidades para fortalecimento e expansão de seus negócios, as referidas companhias mantêm tratativas, que não vinculam ou obrigam qualquer das partes", revelou em nota ao mercado.

A Trip possui um acordo de comercialização e aceitação de bilhetes desde maio de 2004 com a TAM, tendo anunciado a aquisição de quatro novos EMB 190 junto à Embraer no início deste mês.

Participação minoritária

A companhia emitiu o comunicado após os rumores de que a Latam - empresa que se originará da fusão entre a TAM e a chilena LAN - estaria interessada em adquirir uma participação minoritária na Trip.

Segundo indicou o jornal O Estado de São Paulo, a TAM estaria interessada em comprar de 20% a 30% da companhia Trip. Segundo a reportagem, as conversas se iniciaram no final do ano passado e terão fim em cerca de um mês, sendo que o processo de análise dos dados financeiros da Trip pela TAM já está em fase avançada.
Fonte: Info Money

quarta-feira, 2 de março de 2011

Varejo: Carrefour confirma "spinoff" de duas operações



O Carrefour, a segunda maior rede de supermercados do mundo, atrás do Walmart, confirmou ontem sobre o plano de separar ("spinoff") a rede de desconto Dia do grupo, como empresa independente. Também deverá ser listada em bolsa o equivalente a 25% da unidade imobiliária do grupo.



A decisão terá que ser aprovada ainda na assembleia geral de acionistas em 21 de junho. As ações do Dia serão listadas na bolsa de Madri depois da separação. A direção do Carrefour, baseada em Paris, disse que essa separação permitirá ao grupo focar-se no desenvolvimento da marca Carrefour. A separação, ou "spinoff", no jargão do mercado, da divisão imobiliária vai liberar o valor das propriedades do grupo, declarou o Carrefour. Essa nova empresa será listada na bolsa de Paris.



A venda de 25% da Carrefour Property está avaliada em €1,8 (ou US$ 2,48) a ação para investidores enquanto o papel da nova empresa Dia valeria cerca de € 5,5. Os dados são estimativas preliminares do analista do Royal Bank of Scotland Group, Justin Scarborough.



"Um 'spinoff' do Dia faz muito sentido. Há um conflito em ter um hipermercado e uma [rede de] descontos competindo em entre si", disse Dave McCarthy, analista da Evolution Securities.



O Dia é a terceira maior rede de descontos do mundo, com sede em Madri e é gerenciado de forma independente. As vendas no ano passado somaram € 2,4 bilhões. Se a proposta do Carrefour for implementada, os seus acionistas receberão um número de ações do Dia igual ao número de papéis que detêm do Carrefour. A divisão imobiliária do grupo varejista tem € 10,4 bilhões em ativos e quase 4 milhões de m2 em propriedades.




Veículo: Valor Econômico

Varejo quer tratamento diferenciado



Os lojistas de Belo Horizonte conseguiram na Justiça a manutenção da prática de oferecer descontos para clientes que realizarem compras à vista utilizando dinheiro, cheque ou cartão de débito. Desde 2009, o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (Sindilojas-BH) disputa judicialmente com a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) - em suas esferas municipal e estadual - a legalidade dessa prática.

Para o Procon, as vendas com cartões de crédito deveriam ser consideradas como transação à vista e passíveis dos mesmos descontos. Para os lojistas, as taxas de administração do cartão de crédito e o prazo estendido entre a compra e o reembolso dos lojistas descaracterizavam essas compras como transações à vista.

No dia 18 de fevereiro, o juiz da 6ª Vara da Fazenda Estadual, Manuel dos Reis Morais, julgou procedente um mandado de segurança que tornou definitiva uma liminar favorável ao Sindilojas-BH concedida no dia 1º de fevereiro. Ontem, o presidente do Sindilojas-BH, Nadim Donato, comunicou aos lojistas sobre o novo parecer judicial. A decisão ainda é passível de recurso do Procon, que poderá levar a disputa para julgamento em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Na prática, a decisão dá aos lojistas liberdade de negociar com o consumidor descontos e condições de pagamento. A posição do Procon, de considerar compras com cartão de crédito como transações à vista, se baseia em uma portaria de 1994 do Ministério da Fazenda, que, naquele ambiente econômico, tinha interesse em incentivar o uso dos cartões de crédito.

Benificiário - A advogada do Sindilojas-BH, Verônica Scarpelli, argumentou que essa portaria não tem poder de lei, considerando inconstitucional o Estado ingerir em atividades privadas. "Além disso, os únicos beneficiários dessa prática eram as administradoras de cartões. Como o lojista era obrigado a considerar o cartão de crédito como venda à vista, o consumidor, naturalmente, fazia a opção por esse tipo de compra. Isso dava às empresas de cartão base para cobrar taxas de administração abusivas", avaliou.

Para Donato, não é possível considerar como venda à vista uma negociação em que o empresário demora 31 dias para receber e com taxas de 5% do valor da compra. Segundo o dirigente, as taxas cobradas na administração dos cartões de débito (de cerca de 2%) são justificáveis pelo risco de inadimplência, que é assumido pelas administradoras.

Com a decisão, a estimativa do Sindilojas-BH é a de que seus 27 mil filiados repassem em média 5% de desconto para os consumidores que optarem por usar dinheiro, cheque ou cartão de débito. Segundo o dirigente, o sindicato já foi procurado pelas administradoras de cartão, que estariam oferecendo melhores condições para os lojistas.

Na sentença que tramitou da 6ª Vara da Fazenda Pública Estadual, os representantes do Procon argumentaram que o meio de pagamento não pode diferenciar os consumidores e que cabe ao estabelecimento - e não ao cliente - buscar melhores condições de negociação com as administradoras de cartão de crédito.

Apenas Belo Horizonte e municípios do Distrito Federal conseguiram mandados de segurança favoráveis aos lojistas. Nas demais regiões brasileiras, os comerciantes são impedidos de oferecer descontos quando o pagamento é feito em dinheiro e não com cartão de crédito.

Fonte: Diário do Comércio

Cargill conclui compra de negócios de tomate da Unilever

O portfólio da Cargill está mais diversificado com a conclusão da compra do negócio de produtos de tomate da Unilever no Brasil. As marcas de molhos e extratos de tomate Pomarola, Tarantella, Elefante, Extratomato e Pomodoro foram adquiridas por R$ 600 milhões no ano passado.

Além das marcas de atomatados, a companhia também adquiriu a fábrica processadora de tomates instalada em Goiânia (GO). Cerca de 800 profissionais que trabalham na unidade foram transferidos para a Cargill em São Paulo e outros 120 novos trabalhadores foram contratados para dar suporte à sua nova operação de atomatados e demais produtos de consumo.

A operação é parte da estratégia da Cargill de expandir sua atuação no varejo brasileiro. A companhia destaca que os derivados de tomate são a sétima categoria mais importante de produtos alimentícios não perecíveis, com penetração superior a 70%.


Fontr: Valor Online

Steve Jobs apresenta segunda geração do iPad


A Apple acaba lançar a segunda versão de seu tablet, o iPad 2. O aparelho chegará ao mercado americano em 11 de março e em mais 26 países no dia 25. O Brasil não entrou em nenhuma das listas.

Mesmo em licença médica, Steve Jobs, o fundador da Apple, compareceu ao evento em São Francisco, na Califórnia (EUA) e subiu ao palco para fazer o anúncio. O aparelho custará o mesmo que o seu antecessor: entre US$ 499 e US$ 829 dependendo da capacidade de armazenamento e do tipo de conexão a redes sem fio.

O iPad 2 tem o mesmo tamanho de tela do iPad original – 9,7 polegadas - mas é 33% mais fino, além de contar com câmera para videoconferência e um processador de dois núcleos, que promete tornar suas funções duas vezes mais rápidas.

Fonte: Valor Online

terça-feira, 1 de março de 2011

Grupo Schincariol espera crescer 15% em 2011


A fabricante de bebidas Schincariol planeja investir R$ 600 milhões este ano, o que permitirá que o grupo mantenha o ritmo de crescimento da receita na faixa de 15%, o equivalente ao registrado no ano passado. Em 2010, o faturamento do grupo foi de R$ 5,7 bilhões.

Este ano, os investimentos serão 40% inferiores em relação ao ano anterior. O vice-presidente da companhia, Gilberto Schincariol, explicou, no entanto, que a redução se trata de uma readequação ao nível usual de investimentos.

“Não havíamos investido nada em aumento de capacidade em 2008 e em 2009. Então, fizemos no ano passado um investimento equivalente a dois anos. Podemos dizer, na verdade, que no biênio 2010 e 2011 nós investimos R$ 1,6 bilhão”, disse.

Os investimentos realizados são feitos em parte a partir do caixa da empresa e em parte com empréstimos tomados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O vice-presidente do Grupo Schincariol disse que, por enquanto, a empresa não tem o objetivo de abrir o capital e lançar ações no mercado.

“Por enquanto, a empresa não precisa. Se um dia entender que necessita de mais capital e não consegue pegar com o BNDES, que é mais barato do que abrir capital, a gente vai fazer. Mas, só se houver necessidade para isso”, disse, categórico.

Em janeiro e fevereiro desse ano, as marcas de cerveja da companhia tiveram um avanço de 30% ante o mesmo período e 2010. Historicamente, o verão concentra entre 28% e 30% das vendas de uma cervejaria no ano. Quando o verão é maior, como este, com o carnaval em março, há expectativa de crescimento de vendas.

As perspectivas dentro da empresa são de um mercado muito favorável. "O consumo de bebidas e geral está diretamente ligado à distribuição de renda. A economia do país está performando bem. O que vai fazer também as categorias de refrigerante e sucos prontos crescerem bastante”, disse o vice-presidente do grupo.

(Juliana Ennes | Valor)

Drogasil tem lucro 19,3% maior em 2010, de R$ 89 milhões


A Drogasil registrou no ano passado lucro líquido de R$ 89 milhões, o que representa um crescimento de 19,3% em relação a 2009. A receita líquida de vendas da companhia avançou 16,5%, para R$ 2 bilhões. Da receita total, 71,3% foram originados pela venda de medicamentos e 28,7% por outros produtos.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) avançou 21% na comparação anual, para R$ 143,5 milhões.

No ano passado, a Drogasil inaugurou 57 lojas, totalizando 338 estabelecimentos em seu portfólio, espanhados por seis Estados do Brasil. Também em 2010 a empresa iniciou as operações no segundo centro de distribuição, em Contagem, Minas Gerais.

(Ana Luísa Westphalen | Valor)

Ovos de páscoa: marcas tradicionais ainda são preferidas

Embora os hábitos de compra desta Páscoa tendam a ser diferentes do ano passado – os brasileiros devem adquirir produtos mais caros, por exemplo (veja matéria publicada na edição de março de SM), as preferência continuarão recaindo sobre as marcas mais tradicionais de ovos de chocolate.

De acordo com estudo da consultoria Around Research sobre comportamento de consumo, feito com exclusividade para SM, Nestlé e Lacta, mais uma vez, estão entre as mais valorizadas pelos consumidores na data. A Nestlé, por exemplo, continua no topo da lista com os mesmos 87% de preferência registrados no levantamento de 2010 (nesta questão, o respondente pode assinalar mais de uma alternativa). A Lacta tem 70%, cinco pontos percentuais a mais do que no ano passado.
Para a Nestlé, esse é o resultado de lançamentos programados anualmente para atender todos os públicos. Aliado a isso está um forte trabalho nos pontos de vendas e na mídia. A empresa ainda não divulgou quantos produtos vai lançar nesta Páscoa, mas espera um crescimento em linha com o mercado. A Lacta foi procurada e preferiu não falar sobre o assunto. Porém, já revelou que traz dezesseis novos ovos para a Páscoa 2011.

Simone Terra, consultora especializada em consumo, avalia que, além dos investimentos em marketing e em novidades, o fato dessas marcas serem tradicionais contribui muito para que continuem sendo as preferidas dos consumidores. “As pessoas já conhecem e confiam nelas. Elas têm medo de arriscar e levar um chocolate de má qualidade”, diz.

Mas, atenção, a pesquisa também revela que a preferência do consumidor por aquelas marcas de chocolate vendidas em canais especializados, como Cacau Show e Kopenhagen, vem crescendo bastante. Nada menos que 35% dos respondentes disseram que pretendem comprar ovos dessas marcas, o que representa uma alta de 12 pontos percentuais em relação ao estudo do ano passado.

Para que esses canais não roubem clientes, os supermercados precisam garantir um bom momento de compras. Na próxima matéria sobre Páscoa, que será publicada no Portal SM, na próxima semana, você vai ver como satisfazer o consumidor nesta época do ano.

Amostragem e metodologia da pesquisa
Participaram da pesquisa sobre comportamento de compras na Páscoa 350 consumidores de todo o País que responderam às questões por meio da internet. Dos respondentes, 62% são da região Sudeste, 17% do Norte e do Nordeste, 16% do Sul e 5% do Centro-Oeste. A maioria, 68%, é composta por mulheres e 32%, homens. A faixa predominante é a que vai de 36 a 41 anos (22%). Na sequência, vêm 21% de pessoas entre 24 e 29 anos, 19% de 30 a 35 anos, 12% de 42 a 47 anos, 11% de 47 a 50 anos, 9% com mais de 50 anos e 6% de 18 a 23 anos. Predominam ainda as classes A e B, com 29% e 50% dos participantes. O público C corresponde a 20% da amostra da pesquisa e a D, a 1%. A Around possui um painel com 120 mil consumidores ativos pela web. Realiza pesquisas quali e quantitativas e atende clientes como Carrefour, Redecard, Porsche, entre outros. Contato: (11) 3255-7294, www.aroundresearch.com

Aperto monetário pode prejudicar crédito às empresas

Recuou 0,4% em janeiro a perspectiva de crédito para as empresas, registrando a segunda queda mensal consecutiva e atingindo o valor de 104,5, de acordo com indicador da Serasa Experian divulgado nesta terça-feira.

A repetição de queda sinaliza que o aperto monetário em vigor, que deverá ser aprofundado com novas altas da taxa Selic, produzirá, ainda neste semestre, impactos restritivos sobre o crédito às empresas, a exemplo do que já vem ocorrendo com o crédito aos consumidores desde dezembro.

O indicador é um termômetro, num horizonte médio de seis meses, das oscilações cíclicas da concessão de crédito.

Maior número de mulheres trabalhando fora eleva consumo de hibe

O aumento da participação feminina no mercado de trabalho contribuiu para o crescimento das vendas de produtos de higiene e beleza. É o que aponta pesquisa realizada pelo Data Popular. Entre 2002 e 2009, o número de mulheres que trabalham fora cresceu 3,5 vezes, sendo que a maior expansão se deu na classe C. A presença feminina na classe média trabalhadora aumentou 4,3 vezes.

Já de 2003 a 2010, as vendas de produtos de beleza para a classe C registrou crescimento expressivo. A presença do creme corporal entre essas consumidoras, por exemplo, dobrou de 9% para 18%. Além disso, o percentual de mulheres da classe C que compram perfumes passou de 71% para 81%.

O maior destaque ficou com os cremes faciais. O percentual de consumidoras do produto na classe C cresceu de 23% para 60%, enquanto na D/E aumentou de 11% para 50%.

Serasa: perspectiva de crédito ao consumidor tem 10ª queda

A perspectiva de crédito ao consumidor caiu 0,7%, para 99,5, em janeiro, o 10° mês seguido de queda, de acordo com dados divulgados pela Serasa Experian nesta terça-feira. Segundo a consultoria, quando o valor está abaixo de 100 é considerado uma tendência de retração. Números acima de 100 indicam uma perspectiva positiva do crédito.

Segundo economistas da Serasa, a tendência é resultado das políticas macroprudenciais tomadas pelo governo em dezembro passado, que elevou a taxa Selic, aumentou o depósito compulsório e tornou mais caro o crédito. Além disso, o maior endividamento do consumidor também contribuiu para a desaceleração da elevação do crédito que, em 2010, teve expansão de quase 19%.

A perspectiva de crédito às empresas também caiu no primeiro mês do ano, recuando 0,4%. A segunda queda mensal consecutiva, atingindo o valor de 104,5. De acordo com a Serasa, a previsão é de que em 2011 as empresas também sofram com as medidas de aperto monetário.
Fonte: Portal Terra

Classe C domina alta em higiene e beleza

O consumo de produtos de higiene pessoal e beleza cresceu entre as classes mais baixas, mostra levantamento feito pelo instituto Data Popular a pedido da Folha.

A penetração desses produtos --ou seja, o percentual de pessoas dessas classes que os consome-- teve forte alta entre 2003 e 2010.

O uso do creme facial, por exemplo, cresceu 160% entre os consumidores da classe C. Hoje, 60% dessa faixa de renda usa o produto --mesmo percentual das classes AB. Os gastos com higiene e beleza nessa faixa de renda cresceram 725% em oito anos, de R$ 2,4 bilhões em 2002 para R$ 19,8 bilhões em 2010.

O fortalecimento da classe C beneficiou as empresas que apostaram no segmento. A Hypermarcas, que fez aquisições no setor e detém marcas como Monange e Bozzano, teve alta de 31% nas vendas até setembro de 2010.

A Jequiti, braço de cosméticos do grupo Silvio Santos, registrou crescimento de 86% no ano passado.

Renda

"Os anseios das classes mais baixas por produtos de higiene e beleza são semelhantes aos das outras classes. É só melhorar o poder aquisitivo da população que eles consomem mais", afirma João Carlos Basílio, presidente da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos).

Além disso, de acordo com Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto Data Popular, a indústria também teve mudanças. Ele cita a queda no preço médio dos produtos, além de uma melhora nos canais de distribuição.

"Antes, as pessoas iam a um supermercado na periferia e encontravam uma marca de xampu. Hoje em dia, você encontra três ou quatro para cada tipo de cabelo."

O aumento de penetração desses produtos entre as faixas de renda mais baixas elevou a participação da classe C no consumo total.

Dos R$ 43,4 bilhões gastos em higiene e cuidados pessoais em 2010, 45,64% vieram da classe C, ante 36,61% das faixas AB. Em 2002, o índice era 26,7%.

Em quase todos os produtos pesquisados --como creme corporal, maquiagem, desodorante e creme dental--, a classe C responde por mais de metade do consumo.

O aumento nas compras da classe C faz com que as empresas já desenvolvam produtos direcionados para esses consumidores.

A marca de enxaguante bucal Listerine, da Johnson & Johnson, lançou em 2010 o Listerine Essencial, que tem preço médio por volta de 20% mais baixo e é vendido em mercados menores, segundo o gerente de marketing, Eduardo Siqueira.

O produto ganhou, em menos de um ano, participação de 2% no mercado. O consumo de enxaguante na classe C cresceu 427% em cinco anos, segundo a Abihpec.
Fonte: Folha Online

Brasileiros estão atentos aos rótulos de embalagem

Metade dos brasileiros afirma ler sempre ou na maior parte das vezes o rótulo das embalagens antes de comprar um produto. Há ainda 27% que o fazem com menor frequência, totalizando 77% de consumidores que têm o hábito de ler os rótulos das embalagens pelo menos de vez em quando. A constatação é de uma pesquisa realizada pela GfK, 4ª maior empresa de pesquisa de mercado no Brasil e 4º maior grupo mundial do setor.

O estudo revela que os entrevistados com idades entre 35 e 55 anos são os mais atentos ao conteúdo das embalagens: 55%. Entre os mais jovens, dos 18 aos 24 anos, o índice de leitura é o mais baixo: 44%.

Paulo Carramenha, diretor presidente da GfK CR e professor do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, destaca que há um crescente interesse dos consumidores na busca por informações que os ajudem nas suas decisões de compra e as embalagens têm papel fundamental nesse processo. “Muitas empresas já atentaram para esse aspecto e vêm usando a embalagem como um dos principais canais de comunicação com os consumidores, para divulgar os benefícios e valores das suas marcas”, explica.

Nota-se ainda uma mudança no interesse pelas informações contidas nas embalagens entre os consumidores das diferentes classes sociais. Entre os integrantes das classes C e D, o índice de leitura frequente dos rótulos é de 46%, enquanto que nas classes A e B chega a 54%.

Não há, no entanto, variação de comportamento entre homens e mulheres, que têm a mesma preocupação com o assunto. 50% dos entrevistados do sexo feminino e masculino afirmam ter esse costume.

Para realizar o estudo, a GfK ouviu 1.000 pessoas, a partir dos 18 anos, em nove regiões metropolitanas (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém) e três capitais (Brasília, Goiânia e Manaus).
Fonte: Varejista