quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Apresentação de Endomarketing por Paulo Bertone




"esse foi um dos melhores professores que eu já tive"
CLÁUDIO OLIVEIRA

Produtos para nordestinos vendem mais do que tradicionais

É o que mostra uma pesquisa da Nielsen. A consultoria analisou o desempenho das 40 maiores empresas dos setores de alimentos e bebidas no Brasil, de janeiro a agosto deste ano. As companhias que investiram em produtos diferenciados para os estados do nordeste tiveram um aumento médio de 12,9% no faturamento nesse período. As outras tiveram um crescimento bem menor: entre 0,8% e 5,5% em relação a iguais meses do ano passado.
Segundo Alexandre Costa, diretor de regionalização e base da pirâmide da Nestlé, a demanda no Norte e no Nordeste cresce mais do que o dobro das vendas de outras regiões do País. Justamente por isso, a Nestlé tem investido em produtos diferentes, lançados só no mercado do Nordeste. Um deles é o Nescafé Dolca, com sabor mais suave que os outros cafés solúveis da marca.
De acordo com a pesquisa da Nielsen, a principal diferença entre o consumidor do Nordeste e o de outras localidades do País é o perfil familiar. No Nordeste, existe maior concentração de consumidores de renda mais baixa, as famílias são maiores, as donas de casa são mais jovens, há mais crianças e as compras estão concentradas em pequenas mercearias e lojas de atacado.
Ciente disso, a Danone desenhou uma estratégia de vendas só para a região. "Para chegar ao maior número de nordestinos, foram desenvolvidas, por exemplo, embalagens econômicas, como a do iogurte Corpus em formato unitário que custa R$ 0,49", diz Edna Giacomini, diretora comercial da Danone no Brasil. No restante do País, o produto é vendido em bandeja de quatro ou seis unidades, com preço entre R$ 3 e R$ 4.
Danoninho Cremoso
A Danone também lançou produtos exclusivos para o Nordeste nos últimos 12 meses. Caso do Danoninho Cremoso, iogurte com polpa de fruta de morango. Desenvolvido conforme estudo de mercado realizado na região, as vendas do Danoninho cresceram o dobro do que a empresa esperava para o período. Já as vendas da linha Corpus, graças à versão de R$ 0,49, subiram 90% no mesmo intervalo.
Nova Schin em garrafinhas de vidro
Outra empresa que adotou a estratégia de produtos só para o Nordeste foi a fabricante de bebidas Schincariol, com sede em Itú (SP). Agora, a empresa está lançando a cerveja Nova Schin em garrafinhas de vidro de 250 ml. "É uma dose única, que gela mais rápido e custa só R$ 1", informa Luiz Claudio Taya, diretor de marketing do Grupo Schincariol. "No Nordeste a concorrência é muito menor e nossa distribuição é mais abrangente e rápida", diz o executivo.
Em agosto, a empresa lançou o refrigerante de baixa carbonatação Viva, em garrafas plásticas de 300 ml – também ao preço de R$ 1, nos sabores limão e pêra. Sua concorrente Aquarius, da Coca-Cola, custa em média R$ 2. O sabor pêra, lançado pela Schincariol, teve como base pesquisas realizadas com o consumidor local.
Segundo Taya, a grande vantagem do Nordeste como mercado consumidor de bebidas é, além do calor, a existência de pontos de venda bem diferentes em relação aos do Sul e Sudeste. "Lá, qualquer garagem vira bar. E a Schin entrega tanto para esse pequeno comércio quanto para os grandes", explica. Nesses bares de garagem, segundo Taya, quanto mais barato o produto, melhor.
Fonte: Valor Econômico

Coca-Cola Brasil quer PET reciclado em 25% de suas garrafas

Esse é o objetivo da empresa até 2014. Para isso, no início de 2011, deve assinar um contrato com uma fabricante de resina reciclada.
No começo de 2010, a Coca-Cola havia anunciado que colocaria no mercado brasileiro as garrafas de PET reciclado ainda neste ano. Mas, segundo informou a empresa, o cronograma teve que ser alterado, pois ainda depende da aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). "Acreditamos que, no início do ano que vem, já teremos o registro", afirma José Mauro de Morais, diretor de meio ambiente da Coca-Cola Brasil.
Até 2008, as leis que vigoravam no País impediam a utilização de materiais reciclados em embalagens alimentícias. Hoje, a Anvisa estabelece metodologias de avaliação dos processos, estabelecimentos e produtos para o setor, sendo possível habilitar a produção.
Enquanto não havia essa aprovação, a Coca-Cola decidiu lançar, em março, as garrafas produzidas com 30% de matéria-prima proveniente do etanol, as chamadas "plant bottles", inicialmente planejadas para saírem depois das recicladas.
Moraes diz que, para colocar as embalagens com PET reciclado no mercado, falta a Anvisa aprovar o formato final, pois o fornecedor de resina já teve parecer positivo do órgão. Hoje, a única fábrica do País que produz o insumo habilitado para ser utilizado em contato com alimentos e bebidas é a CPR Embalagens, localizada no município de Duque de Caxias (RJ). A Coca-Cola estima que, no primeiro trimestre do ano que vem, consiga assinar um contrato com a fabricante.
O PET reciclado, por se tratar de nova tecnologia para a fabricação de embalagens que ficarão em contato com alimentos, precisa de registro obrigatório junto à Anvisa antes de sua comercialização. O processo da Coca-Cola encontra-se em análise técnica. O órgão não fornece detalhes sobre a evolução das avaliações.
Fonte: Valor Econômico

Fiscalização sobre o varejo de São Paulo vai aumentar

O governo paulista quer intensificar o combate à sonegação fiscal no setor, estimada em 60%. Para isso, vai mudar a forma de o fisco controlar as operações feitas pelo comércio em todo o Estado.
Atualmente, o controle é feito pela Secretaria da Fazenda por meio do ECF (Emissor de Cupom Fiscal), equipamento que emite documento fiscal e é usado pelo varejista para registrar suas vendas. Os cupons são armazenados na memória do ECF pelo prazo de cinco anos e periodicamente os fiscais têm de ir aos estabelecimentos extrair as informações. Como são 680 mil empresas paulistas no setor varejista, a fiscalização é feita por amostragem.
Sistema obrigatório
A partir do segundo semestre de 2011, os comerciantes começarão a usar o SAT (sistema autenticador e transmissor de cupons fiscais eletrônicos). Esse sistema, que pode ser adotado de forma voluntária no ano que vem e obrigatória a partir de 2012, funciona por meio de um aparelho autenticador, que se assemelha a um "pen drive" instalado no terminal do caixa do comerciante.

Os dados dos cupons fiscais eletrônicos de venda são armazenados nesse equipamento (o SAT), que carimba eletronicamente o horário de emissão de cada documento, segundo o secretário-adjunto da Fazenda de São Paulo, George Tormin. Cada documento fiscal registrado pelo SAT poderá também ser localizado na internet (no site da Fazenda) pelo consumidor, que terá informação do código de acesso do cupom eletrônico.

O equipamento será programado para enviar automaticamente as informações para o fisco. A periodicidade será definida pela fiscalização e pode ser até em tempo real, se houver necessidade. A transmissão dos dados pode ser feita pela banda larga popular ou por sistema wi-fi.

No caso do ECF, é o comerciante que tem a obrigação de transmitir todos os meses os cupons fiscais ao governo, como acontece no programa da Nota Fiscal Paulista. "Hoje, os 5 mil fiscais da Fazenda levariam 160 anos para verificar os ECFs das 680 mil empresas. Com o SAT, a fiscalização é automática e dispensa a ida dos fiscais a cada local", diz Tormin.

O equipamento do novo sistema, desenvolvido pela Escola Politécnica da USP, deve custar entre R$ 400 e R$ 500 (o ECF custa entre R$ 3.000 e R$ 3.500). Até janeiro, o fisco deve concluir as especificações técnicas do aparelho e abrir consulta pública para que os interessados em fabricá-lo esclareçam dúvidas e sugiram mudanças.

Custo maior
Comerciantes e empresas contábeis já temem que o novo sistema onere ainda mais as empresas, principalmente as micro e pequenas. Por essa razão, o setor deve pedir que o fisco dê algum incentivo na instalação do sistema, a exemplo do que ocorreu quando o ECF se tornou obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 120 mil. Na ocasião, a Fazenda permitiu que 50% do valor do ECF fosse descontado no pagamento do ICMS.
Fonte: Folha de S.Paulo

Passado o Natal, grandes redes iniciam temporada de descontos

Os maiores grupos varejistas de eletroeletrônicos e eletrodomésticos do País decidiram promover descontos agressivos na última semana do ano. Trata-se de um período tradicionalmente fraco para as vendas, uma vez que 70% da demanda do mês se concentra nas semanas antes do Natal.
O Grupo Pão de Açúcar – dono das bandeiras Extra e Ponto Frio, que em julho deste ano consolidou a associação com a Casas Bahia, líder do setor – está promovendo descontos de até 50% para a bandeira Extra. A promoção envolve eletroeletrônicos, portáteis, eletrodomésticos, informática, CDs, DVDs, utensílios domésticos e brinquedos. Os itens podem ser adquiridos em até 24 vezes sem juros nos cartões da bandeira. Até semana passada, o prazo era de 18 vezes. A expectativa é de que as vendas cresçam 20% neste saldão em relação ao evento de 2009.
Já o saldão de Casas Bahia e Ponto Frio promete itens com até 70% de desconto, em até 10 vezes sem juros no cartão de crédito ou em 24 vezes com juros nos respectivos cartões das redes. O Magazine Luiza, terceiro no ranking do varejo, decidiu promover apenas a sua tradicional Liquidação Fantástica, de um único dia, que costuma ocorrer em janeiro.
A Máquina de Vendas, vice-líder do varejo, realiza esta semana promoções de ponta de estoque com até 50% de desconto. Nas três redes que integram a varejista – Ricardo Eletro, Insinuante e City Lar –, os produtos podem ser adquiridos em até 10 vezes sem juros no cartão. A partir da próxima semana, segundo Ricardo Nunes, presidente da companhia, as três redes darão início ao saldão de Natal, oferecendo descontos de até 80%.
Natal conectado
O varejo eletrônico brasileiro movimentou R$ 2,2 bilhões neste Natal. Os dados são da e-Bit, consultoria especializada no setor, e referem-se ao período de 15 de novembro a 24 de dezembro. O valor é 40% superior ao do Natal de 2009, quando o faturamento sazonal foi de R$ 1,6 bilhão. Ao todo, foram realizados mais de 6 milhões de pedidos no mesmo período. A categoria mais vendida foi eletrodomésticos, seguida por informática, saúde, beleza e medicamento. O tíquete médio para a data ficou em R$ 370. O pico das vendas ocorreu dia 14, com 224 mil pedidos, ante 150 mil pedidos no dia 16 de dezembro de 2009.
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Pesquisa Exclusiva: Procuram-se Clientes Infiéis


Se a traição é inevitável (e é mesmo: 93% dos brasileiros fazem compras em vários lugares), a solução é tornar sua loja a preferida. O próprio cliente ensina o que fazer, como mostra estudo da Around Research.

Conviver com a infi delidade e não ter pudor para correr em busca do infi el é uma grande virtude. Pelo menos no varejo alimentar. Afi nal, o consumidor está sempre se deixando seduzir por uma comodidade aqui, uma variedade de produtos acolá. Não tem jeito. Ele gosta de visitar vários supermercados, além de padarias e farmácias. E também gosta de trocar marcas de produtos. Sua opção é tornar sua loja a mais frequentada, a que nunca é esquecida. Se não é possível ter tudo, que se tenha bem mais do que os outros. Uma pesquisa realizada pela consultoria Around Research, especialmente para Supermercado Moderno, não só confi rma a infi delidade em altíssimo grau, como mostra o que fazer para ser o favorito da clientela. Considerando-se o atual nível de exigência do brasileiro, você terá muito trabalho pela frente. O levantamento contou com a participação de 400 consumidores de todo o País, que responderam a questionários pela internet.



93% DOS CLIENTES VÃO A MAIS DE UMA LOJA

De acordo com o levantamento, 43% dos respondentes frequentam duas lojas durante o mês. O percentual empata com o de pessoas que vão a três supermercados. E outros 14% realizam suas compras em mais de três estabelecimentos. Além disso, 86% dos entrevistados também visitam padarias e 98%, farmácias.

“O consumidor possui, sim, um supermercado preferido. No entanto, quando precisa fazer uma compra rápida ele vai ao estabelecimento que estiver mais próximo naquele momento. Já quando quer fazer uma compra maior, ele opta pela loja em que mais confia”, explica Daniela Casabona, coordenadora de atendimento da Around.

Ari Kertesz, sócio da consultoria internacional McKinsey, concorda. Para ele, o que acontece hoje é que as pessoas diluem suas compras em mais canais. “Antes, elas deixavam em sua loja favorita cerca de 70% dos seus gastos. Atualmente, é algo em torno de 50%. Ainda assim, é um valor alto em relação ao segundo ou terceiro ponto de venda escolhido”, diz.

Para ele, o que explica a pulverização das compras é o fato de que nenhum canal atende todas as necessidades do público. Kertesz ressalta que cada tipo de varejo satisfaz um momento de consumo. A padaria é procurada pelo pão fresquinho, o café da manhã e, cada vez mais, por produtos também vendidos em supermercados, já que está pertinho da casa do cliente. A feira se destaca por frutas e verduras variadas e de boa qualidade. Portanto, a grande lição para os supermercados é ser o melhor nos atributos mais valorizados pelo consumidor. A pesquisa da Around Research revela esses atributos e aponta as melhores estratégias e ações.

Segundo o estudo, encontrar um sortimento diversificado é mais importante para o cliente do que preço baixo. Para Fábio Silvestri, líder da área de varejo da Accenture, um dos motivos que explicam a valorização do mix é o crescimento econômico. Como a renda do brasileiro aumentou, ele não se importa em pagar um pouco mais por várias opções de produtos. Mas, atenção, isso não significa cadastrar todo tipo de item. Ari Kertesz afirma que dependendo do formato da loja, algumas seções e categorias precisam ter maior ou menor variedade de produtos. Em hiper, por exemplo, o sortimento de produtos de limpeza deve ser bastante amplo. Afinal, o consumidor prefere comprar esses itens poucas vezes no mês, formando um pequeno estoque em casa. Ele busca volume, preço e opções, atributos que o hiper pode oferecer. Já no caso da carne, as pessoas valorizam o frescor. A compra é feita com menor intervalo, nas lojas perto de casa. Logo, os supermercados de vizinhança devem se tornar autoridade na oferta desse alimento.

FARMÁCIA É CAMPEÃ EM VARIEDADE

Entre os 98% de respondentes que frequentam farmácias, 45% o fazem pela variedade. Como trabalham com um mix total menor, as farmácias levam vantagem em relação aos super e hipermercados. Elas conseguem ter a imagem de melhor canal para as compras, mesmo em categorias nas quais o número de itens é menor do que em hiper e supermercados. Caso de absorventes. Estudo da Nielsen, feito a partir da ferramenta Assortman, mostra que, na Grande São Paulo, as farmácias trabalham com média de 46 itens, contra 76 dos hiper e 56 dos supermercados. “A vantagem é a exposição. A loja pode destinar mais espaço a cada produto. Com isso, o consumidor encontra mais rápido o que procura”, explica Ana Carolina Lui, gerente de Assortman da Nielsen. “Nos super e hipermercados, a presença de um número superior de itens torna a gôndola confusa. A variedade não é reconhecida”, completa. Em muitas outras categorias, contudo, a farmácia oferece realmente mais opções do que o varejo alimentar. Exemplos: tintura para cabelo, cremes de beleza e maquiagem. E aí sua imagem de canal com variedade de itens se consolida. Para Kertesz, da Mckinsey, a seção de higiene e beleza costuma ser subdimensionada nos super e hipermercados. “A área de cuidados pessoais gera tráfego, volume e possui produtos com boa margem. O varejista poderia apostar mais nela, mas acaba sendo conservador e perde para o comércio especializado”, afirma o sócio da consultoria. Segundo ele, uma alternativa seria reduzir as commodities, que ocupam muito espaço, embora ofereçam margens pequenas e não exijam variedade. “O ideal seria elevar o sortimento de higiene e beleza ou ampliar a exposição, o que aumentaria a visibilidade dos produtos e a percepção de variedade. E essa estratégia também pode ser aplicada a outras seções”, diz Kertesz.

Também é recomendado entender o momento de consumo. De acordo com Kertesz, nos super e hipermercados a mulher adquire produtos para a família (shampoo, sabonete). Já na farmácia, ela compra itens para uso pessoal (tintura, cremes). “Isso significa que o mix do autosserviço deveria contemplar um número maior de versões no segmento vaidade”, completa o sócio da McKinsey.


LOJA SEDUZ O INFIEL COM PRODUTOS DIFERENTES

Supermercado independente, o Madrid está instalado no coração do bairro paulistano de Higienópolis, e seus clientes estão acostumados a fazer compras em vários canais da vizinhança – a maioria das vezes a pé. Para enfrentar essa infidelidade crônica, a empresa resolveu apostar na diferenciação do mix. “Não é possível ter um sortimento igual ao de um comércio especializado, mas procuramos ter sempre dois ou três itens diferenciados em cada categoria”, explica Mercedes Portabales Mosquera, diretora administrativa. “Isso não significa que ignoramos os produtos de maior giro, eles têm importância pelo lado financeiro.” O Madrid está sempre procurando novidades que sejam relevantes para sua clientela. Um exemplo é a linha de amaciantes sustentáveis Biowash. “Uma cliente comentou que não usava amaciantes porque sua filha é alérgica a fragrâncias. Fomos atrás de um produto sem aroma e encontramos essa linha, que também não agride o meio ambiente”, explica a diretora. Hoje, a marca está presente em outras categorias de limpeza, como a de detergente líquido.

Outro produto introduzido para seduzir o cliente infiel é a água perfumada da Ateliê Especiarias. O consumidor pode borrifar na roupa de cama ou no travesseiro o seu aroma preferido. Existe, por exemplo, o de camomila, que ajuda a dormir melhor. “Agora estamos pesquisando produtos biodinâmicos para incluir no mix. Já temos açúcar, mas queremos conhecer mais o segmento”, conta Mercedes. Esses alimentos são cultivados levando em conta a chamada agricultura biodinâmica, cujo plantio e colheita seguem o calendário astronômico e as fases da lua. A terra também recebe preparos especiais com compostos de substância de origem animal, vegetal e mineral, que renovam o solo. A definição é da Associação Brasileira de Biodinâmica.

Pesquisa Exclusiva: o cliente também é infiel a marcas

Levantamento Around/SM mostra que o consumidor muda de marcas em 25 categorias de um total de 33 analisadas. O principal motivo é a experimentação. Veja como isso influencia a gestão dos seus negócios.

O consumidor hoje transita de uma marca para outra com menos receio do que no passado. Em 25 das 33 categorias analisadas pela consultoria Around, o brasileiro troca de marcas sempre ou de vez em quando – na maioria das vezes porque quer experimentar ou simplesmente diversificar. José Domingues, vice- presidente da consultoria Sense Envirosell, explica: o consumidor é dividido em três grupos. Um composto por 20% de fiéis a uma única marca; outro por 20% de fiéis a preço; e um terceiro por 60% de fiéis a duas ou três marcas. Entre esses, é comum realizar a troca quando uma das opções está em promoção ou em falta na loja. “Quanto menos atributos a pessoa reconhecer em uma marca, menos fiel será a ela”, afirma Domingues. Lucia Morita, diretora do supermercado Portal, da capital paulista, concorda. “Há clientes tão fiéis a uma marca, que saem daqui para procurar o que querem em outra loja. Isso é comum quando o produto tem um atributo valorizado – é indicado por um médico, por exemplo”, comenta. “Existem também clientes que trocam de marca quando veem publicidade ou oferta de versão semelhante em qualidade, da qual também gostam”, acrescenta ela.
Jorge Inafuco, diretor da Oficina de Negócios e Talentos, consultoria especializada em varejo, explica ainda que o consumidor costuma associar qualidade à faixa de preço. “Imagine uma pessoa que ganhou um cachorro e não entende nada de alimento para cães. Ela vai ao supermercado e encontra uma marca a R$ 9,00/ quilo, outra a R$ 20 e uma terceira a R$ 14. Imediatamente faz um ranking de qualidade: a melhor é a mais cara, a ruim é a mais barata, e a que oferece um bom produto e vale a pena é a de preço intermediário”, explica.



REAÇÃO DA INDÚSTRIA

De acordo com os consultores, quando a indústria sabe que o público é infiel à marca, ela cria outra marca com novo posicionamento, como o de preço baixo, para que a troca de versões ocorra entre itens do seu próprio portfólio. “O supermercado costuma se beneficiar dessa situação promovendo o produto do fornecedor com quem tem o melhor relacionamento”, afirma Inafuco. Agindo assim, diz o consultor, a empresa consegue elevar o volume sem perder margem.

Embora positiva, essa estratégia requer cuidados. “O fato de os consumidores transitarem entre diferentes marcas não significa que seja possível negligenciar as líderes. Afinal, elas estão no topo por serem as preferidas. Além disso, conferem credibilidade ao ponto de venda”, alerta Nelson Furquim, coordenador do curso marketing da Universidade Anhembi Morumbi. Ele explica ainda que os fabricantes dessas marcas investem em inovações e devem ser cultivados, para que a loja tenha acesso a todos os lançamentos.



PRINCIPAL MOTIVO DE INFIDELIDADE ÀS MARCAS É A EXPERIMENTAÇÃO

A troca de marcas ocorre porque o brasileiro quer conhecer algo diferente ou simplesmente diversificar. É isso que aparece em 19 das 25 categorias em que há substituições – principalmente categorias de higiene e beleza, como shampoo, condicionador e creme dental, além de bebidas, como suco pronto, ice e refrigerante sabor limão. Domingues, da Sense Envirosell, explica que, no caso dos itens de cuidados pessoais, a propensão à troca acontece em categorias cujo desempenho do produto é difícil de avaliar, como creme dental e sabonete. Já em shampoo e condicionador, a mudança está associada ao fato de a mulher acreditar que o cabelo se acostuma com a variante usada, daí ela tentar novas opções. Porém existem segmentos em que o benefício é mais facilmente percebido pelo consumidor, conquistando assim a sua fidelidade – caso do desodorante. O especialista lembra que a experimentação também é mais comum em categorias que têm no sabor um forte atributo – a exemplo das bebidas em geral – e naquelas com apelo à indulgência ou à praticidade.



INFIDELIDADE A MARCA DEVE CRESCER COM ASCENSÃO DAS CLASSES CD

Para Luiz Carnier, professor de marketing e varejo da Business School São Paulo (BSP), a infidelidade deve se intensificar daqui para a frente. Um motivo é a ascensão da baixa renda. Com sobras no orçamento, as pessoas dessa classe social estarão experimentando mais. “Esse público está consumindo novos tipos de biscoitos e bombons e tende a buscar alimentos mais sofisticados, alternando marcas”, diz ele.

A outra razão consiste no fato de a procura pelo diferente ser forte entre os jovens – até 30 anos. “Esse público não se apega a marcas”, comenta Carnier.

Varejo deve adequar checkouts a partir de 2011

O setor deverá atender a todas as normas previstas no Anexo I da NR 17 (ergonomia). Entre elas está a que obriga a adequação dos checkouts. Para auxiliar o setor, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Conselho Nacional dos Trabalhadores no Comércio devem iniciar trabalho de conscientização. Até este ano, havia necessidade de adequação apenas de parte das lojas.

Segundo Márcio Aldecoa, da Life PQV, empresa especializada na avaliação ergométrica de postos de trabalho, a norma é fundamental porque ajuda a reduzir de forma significativa os problemas de saúde do trabalhador. Além disso, dará maior segurança na execução das atividades. "Hoje, a lesão por esforço repetitivo é a grande vilã. Detalhes como o posicionamento da balança na parte frontal do caixa pode reduzir problemas na coluna e diminuir o número de faltas no trabalho", explica Aldecoa.

Para estar totalmente dentro da norma, o varejista precisa garantir condições de iluminação, ruído, conforto térmico, bem como a proteção contra outros fatores de risco químico e físico. Também deve proteger os operadores de checkout contra correntes de ar, vento ou grandes variações climáticas. Além disso, será necessário utilizar superfícies opacas que evitem reflexos incômodos no campo visual do trabalhador, concepção do posto de trabalho do operador de checkout para prever a possibilidade de adequações e outros.
Fonte: DCI

Para reverter prejuízo bilionário, Carrefour reestrutura comando

A partir de janeiro do ano que vem, Claudio Gouveia, vice-presidente da filial chinesa da rede de hipermercados, irá trabalhar diretamente com Luiz Fazzio, presidente do Carrefour Brasil há exatos cinco meses. Gouveia irá assumir o cargo de diretor executivo de operação. A posição será dividida com Ricardo Venturini, atual diretor de operação da filial brasileira.

O fator que impulsiona a promoção de mudanças na gestão da filial brasileira, é o rombo contábil de R$ 1,2 bilhão no caixa da unidade, revelado no começo de dezembro. Antes disso, a imprensa francesa divulgou que o Grupo Carrefour estava deixando o Brasil. A informação foi negada e os próprios especialistas de mercado acreditam que tal boato não faz sentido, uma vez que os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) estão dominando o crescimento das redes varejistas de todo o mundo.

O Carrefour Brasil informa que Gouveia e Venturini “compartilharão o cargo”, mas não revela quem cuidará do que. A divisão das tarefas deverá ser definida assim que Gouveia assumir o cargo. A empresa explica que, por ser muito complexa e necessitar de dinamismo, a área de operações demanda dois executivos, principalmente num momento como esse. A companhia também garante que Fazzio continuará à frente dos negócios no País e acrescenta que ele foi contratado justamente para promover a reestruturação do grupo.

Perfil
Gouveia é brasileiro, tem 47 anos e atua há 25 na companhia. Ele é reconhecidamente um homem de confiança dos franceses e promoveu um salto no crescimento da operação chinesa nos últimos quatro anos. Em 2009, comandou a abertura de 22 lojas dentre um total de 157. Em 2010, deve inaugurar 25 pontos de venda.

Gouveia tem experiência em mercados emergentes. Antes de chegar à China, em 2006, onde ele acumula a vice-presidência com o comando das atividades da rede em toda a região nordeste do país, ele ocupou posições nas operações do Carrefour em Taiwan, onde foi gerente geral, e na Grécia, onde foi gerente de operações por três anos.
Fonte: Brasil Econômico

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Supermercados entram em ritmo de maratona

Paciência para encher o carrinho no supermercado durante esta época do ano é fundamental. Na intenção de facilitar as vida dos consumidores e aproveitar o enorme potencial de vendas, as grandes varejistas estenderam o horário de funcionamento das lojas.

A partir de hoje o ritmo nos hipermercados Extra é de maratona, pois as unidades vão funcionar 24h por dia até as 19h do dia 24. Nos supermercados (antigos CompreBem), o atendimento ao público será até à meia-noite.

De acordo com a companhia, nos dias 25 e 1º, as filiais estarão fechadas, mas atenderão normalmente nos dias 26 e 2. Na região, somente o Extra Vila Luzita, em Santo André, terá expediente normal no período.

Na Coop (Cooperativa de Consumo) as lojas centrais vão atender os consumidores até à meia-noite. Segundo o gerente de operações Pedro Paulo Pereira, as lojas de bairro vão abrir um pouco mais cedo, às 7h.

Funcionam até as 23h as lojas de Diadema, São Caetano e Ribeirão Pires. Em Santo André, as filiais Campestre e Perimetral; em São Bernardo, a unidade Joaquim Nabuco; e em Mauá, a loja Barão de Mauá ficam abertas até à meia-noite.

Para evitar aglomerações, o gestor aconselha que o cliente vá às compras pela manhã ou no horário de almoço. "A partir das 17h o movimento fica mais intenso porque as pessoas vão direto do trabalho."

Os estabelecimentos localizados nos bairros mais distantes da região central das cidades não terão grandes alterações no horário de operação. Em Mauá, os supermercados da família Domingos (Nevada, Zaíra I, Zaíra II e Esperança) vão estender o atendimento em apenas 30 minutos, abrindo às 8h30 e fechando às 21h. Na véspera de Natal o horário de funcionamento será até às 18h. As lojas não abrem dias 25 e 1º. "Temos fluxo maior de clientes, mas isso não justifica ampliar tanto o período", diz o sócio José Domingos da Silva.

Em Santo André, o Supermercado Primavera continuará aberto no horário normal das 7h às 19h, sendo que ficará fechado nos dias 25, 26, 1º e 2. O proprietário Gilberto Wachtler incentiva o cliente a antecipar as compras e imprimiu 10 mil folhetos para informar sobre o atendimento no feriado.

Entre as grandes redes, o Carrefour abrirá suas filiais entre 7h e 8h até meia-noite. Sendo que a operação será contínua do dia 23 até às 18h do dia 24. O Walmart vai alternar abertura e fechamento das unidades entre 7h e 8h e 23h e meia-noite. Nas vésperas do Natal e Ano-Novo as portas ficam abertas até as 18h.
Fonte: Diário do Grande ABC

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sem certificação, cosméticos orgânicos podem sair das gôndolas

A partir do próximo dia 1º de janeiro, todo produto orgânico deve receber um selo do governo que atesta a procedência e permite o enquadramento do item na categoria. No entanto, não há ainda um consenso a respeito do que caracteriza um cosmético orgânico, o que impede o uso da certificação. Sem ela, as empresas não poderão comercializar esses cosméticos no mercado nacional.

Para não perder dinheiro, fabricantes devem focar a exportação desses itens, até que haja um entendimento. Outra opção analisada é a reformulação das embalagens, com a retirada do termo “orgânico”.

A origem do problema está no fato de a Anvisa considerar que “não existe literatura científica internacional” para comprovar o que é um cosmético orgânico. Por essa razão, a entidade não se compromete a endossar um produto sem ter certeza de que ele cumpre o que promete.
Fonte: Valor Econômico

Extra Supermercados quer chegar a 170 lojas em 2011

O Extra Supermercados, loja de vizinhança criada pelo Grupo Pão de Açúcar, terminará o ano com um total de 89 unidades, sendo 17 fruto de conversões das bandeiras Comprebem e Sendas, que estão sendo descontinuadas. Segundo a companhia, as vendas após as conversões cresceram, em média, 30%.

A cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, recebeu ontem os dois últimos Extra Supermercados inaugurados neste ano. Para 2011, a meta é atingir a marca de 170 pontos de venda. As lojas contam com cerca de 20 mil itens disponíveis em uma área média de 1.500 metros quadrados. O foco são alimentos de mercearia, padaria, hortifrútis, carnes e congelados.

"Atacarejo" também cresce

O Assaí, bandeira de "atacarejo" do Grupo, termina o ano com 17 inaugurações. Ao todo, foram R$ 200 milhões de investimentos recebidos. Em 2011, a bandeira chegou aos estados de Tocantins, Pernambuco e Goiás, além do Distrito Federal. Hoje, o Assaí opera em quatro regiões brasileiras.

Brasileiros continuam otimistas e querem manter compras no Natal

Os brasileiros continuam otimistas e pretendem manter as compras de bens duráveis neste mês, informou nesta quarta-feira (15) a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), resultado de pesquisa realizada entre 4 e 7 de dezembro.

De acordo com a CNI, mais da metade da população (55%) manterão as intenções de compras em dezembro de 2010. "Apesar da queda de 1,7% em relação a dezembro de 2009, o indicador de expectativas de compras permanece estável pelo terceiro mês consecutivo", informou a entidade.

A disposição para compras, segundo a entidade, é resultado do elevado otimismo do consumidor. A confiança dos brasileiros está 6,5% acima da média histórica, informou a CNI, que é de 109,9 pontos. Conforme a pesquisa, em dezembro, o INEC recuou 1,6% em relação a novembro. Essa queda se deve principalmente ao aumento da preocupação com a inflação.

De acordo com a CNI, os consumidores mostraram, pelo segundo mês consecutivo, maior preocupação com a alta dos preços dos produtos. As expectativas de evolução da inflação nos próximos seis meses recuaram 7,1% em dezembro deste ano em relação a novembro. A queda acumulada nos dois meses é de 15%. De acordo com a pesquisa, 58% dos entrevistados acreditam que a inflação vai aumentar. Desses, 14% disseram que os preços vão subir muito em dezembro.

As expectativas em relação ao emprego são favoráveis e o indicador permanece acima da média histórica, de acordo com a entidade de representação da indústria. O índice de expectativa de evolução do desemprego nos próximos seis meses caiu 8,2% em relação a novembro deste ano e 9,6% em comparação com outubro. Entre os entrevistados, 31% disseram que o desemprego não aumentará, enquanto que 26% apostam que vai diminuir.

A população também está mais otimista com relação ao aumento da renda pessoal. O índice de dezembro aumentou 3,6% em relação a novembro deste ano. Em comparação com o mesmo mês de 2009, o crescimento foi de 1,1%. Para 44% dos entrevistados, a renda pessoal vai aumentar e outros 8% disseram que aumentará muito. Só 6% acreditam que a renda pessoal vai diminuir.

O nível de endividamento manteve-se constante em dezembro deste ano em relação a novembro, mas subiu 2,2% frente a dezembro de 2009. Entre os entrevistados, 41% afirmaram que mantêm o mesmo nível de endividamento dos últimos três meses, enquanto que 19% declararam estar mais endividados.
Fonte: G1

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Levante o ibope da sua loja

As TVs corporativas se popularizaram nos últimos anos e passaram a ajudar na divulgação dos valores da rede, além de amenizar a espera nas filas. Saiba como fazer bom uso desse canal.
É fato que cliente nenhum gosta de enfrentar filas. Prova disso é que, em 1989, três pesquisadores americanos já haviam identificado que o volume de vendas de um supermercado da Nova Inglaterra (EUA) cresceu 19% quando a média de espera na fila foi reduzida pela metade. A estratégia adotada na época foi de ampliar do número de checkouts. A quantidade de reclamações caiu cerca de 40% e os ganhos reais da rede aumentaram em 17%, compensando o investimento. Mas se, apesar dos esforços, a sua loja ainda sofre com o problema, a TV corporativa, chamada mídia out of home, pode ser uma solução para amenizar o desconforto dos clientes.
Outra vantagem desse canal é a possibilidade de merchandising da própria rede e também dos fornecedores. “Na loja, a rede e o anunciante detém quase 100% da atenção do cliente, que na hora da compra está aberto a promoções e novidades”, explica Ana Lúcia Fugulin, professora do curso de Planejamento de Mídia da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).
Pensando nisso, a Coop iniciou o projeto em duas unidades-piloto há cinco anos, sob a responsabilidade da empresa RDS Multimídia, de São Paulo. Com o sucesso, já no final de 2005 toda a rede estava equipada. Na programação aparecem dicas de saúde e alimentação, atualidades, ofertas, concursos culturais, serviços para a comunidade, além da parte institucional, que fala sobre as ações da Coop. “O consumidor não vai ao supermercado para assistir televisão, então as informações precisam ser rápidas, impactantes e objetivas”, afirma Cristiane. Atualmente, as operações da TV Coop são custeadas em 95% por publicidade.
Já o Villarreal, rede com cinco lojas no interior de São Paulo, apostou nas TVs corporativas com outro objetivo. As unidades da rede estão passando por reformas desde 2008 e, cada loja que fica pronta, recebe televisões nas seções de carne e padaria. A razão? Promover as novidades. “Queríamos mostrar aos clientes o que temos de melhor nas novas lojas. Nesses dois setores aumentamos muito o sortimento, são mais de 180 tipos de cortes de carnes e o consumidor não sabia”, conta Hilton da Silva, gerente de desenvolvimento do Villarreal.
Por meio da televisão, o Villarreal divulga a variedade de produtos, o processo de criação dos bois como curiosidade ao cliente, além de promover as ofertas de outras seções. “A área de perecíveis fideliza os clientes, por isso nós investimos pesado nesse setor para garantir um retorno positivo”, explica Hilton. O investimento inicial para instalação da mídia foi de R$ 25 mil. As duas seções representam cerca de 20% das vendas mensais da rede. Até abril de 2011, o Villarreal pretende finalizar as reformas das outras duas unidades e implantar as TVs corporativas.
Em ambas as redes, a estrutura da programação é de 40 a 50 minutos de programas, com duração máxima de 30 segundos cada. “Não se pode esquecer que as pessoas estão em trânsito, por isso a informação deve ser pasteurizada. É o mesmo conceito de televisões dentro de ônibus”, exemplifica a professora Ana Lúcia. “Além disso, os horários da programação devem ser baseados no hábito de compra do consumidor, porque tem gente que vai ao supermercado toda sexta-feira à noite, por exemplo, e vai querer ter novas informações”, afirma.
A televisão realmente influencia no momento da compra, mas o canal serve para fortalecer os laços de quem já é cliente. Por esse motivo, a mídia não funciona sozinha na busca por novos consumidores. “A TV é uma ferramenta de apoio desde que integrada com outras ações. É como se ela fechasse o ciclo que começa antes do consumidor ir ao ponto de venda, com mídia aberta e merchandising”, explica Cristiane, da TV Coop.
Além disso, o cliente está cada vez mais crítico e pede inovações. Na Coop, a programação já não é mais fixa para toda a rede, existem programas customizados para cada região. “Assim como já funciona nos Estados Unidos, a ideia é ter uma mídia cada vez mais interativa e personalizada dentro do ponto de venda, como os terminais de acesso, em que o cliente escolhe a programação. Uma TV mais 'ao vivo'”, resume a professora Ana Lúcia.
O canal de comunicação deve caminhar de acordo com o objetivo de cada empresa. Quem quiser fidelizar os clientes, pode criar programas que enalteçam as ações da rede - sustentabilidade está em alta e agrega muito valor às empresas. Já os que querem impulsionar o lucro, podem veicular receitas com produtos mais sofisticados ou programas mostrando os benefícios do vinho para a saúde. Mas, assim como acontece com os canais abertos da televisão, se não houver conteúdo que desperte o interesse, o Ibope da loja ficará lá em baixo.
A REDE MUNDO VERDE TAMBÉM LANÇOU A TV MUNDO VERDE

Bom atendimento já decide a compra da baixa renda

Pesquisa realizada com 350 pessoas que ganham até três salários mínimos na cidade de São Paulo constatou que 90,9% consideram o atendimento fator importante na hora de decidir onde realizar a compra. O levantamento foi feito por Sergio Nardi, especialista em varejo de baixa renda, como parte da pesquisa para o livro “Atendimento de Sucesso”, lançado em novembro.
Para Nardi, antes do Plano Real, esse público adotava comportamento de compra reativo, sem grandes possibilidades de escolha. “Com a estabilização econômica, ele passou a consumir de maneira efetiva e entrou nessa dinâmica”, afirma. Foi a “deixa” para esse consumidor tomar consciência de sua importância e passar a exigir um atendimento melhor.
Segundo a pesquisa, certeza de um bom atendimento supera até mesmo o local onde a loja está instalada: 51,7% dos entrevistados preferem ser bem atendidos, enquanto 48,3% da população de baixa renda ouvida valoriza mais a localização estratégica do ponto de venda.
Fonte: Infomoney

Vice-líder mundial em iogurtes prepara volta ao Brasil

Há 15 anos, a marca francesa Yoplait precisou deixar o País. Na época, a Companhia Brasileira de Laticínios, parceira na operação brasileira, foi comprada pela Parmalat. Agora, a vice-líder mundial no mercado de iogurtes – atrás apenas da Danone – quer retornar com operação própria.
“O negócio no Brasil deverá envolver compra de produtores de leite e construção de fábricas. Nós vamos voltar ao País, só não sabemos ainda como isso será feito, com qual parceiro e que produtos teremos”, afirma Lucien Fa, presidente da Yoplait.
Na opinião do executivo, o Brasil é um “oásis” no continente. Para a nova estratégia de expansão internacional, que privilegia os países emergentes, a companhia busca um sócio que já tenha grande presença nesses mercados. “Nosso desenvolvimento internacional será muito mais rápido se ele for inserido em uma estrutura já existente”, acredita o presidente da companhia.
Fonte: Valor Econômico

Nestlé e Google são as empresas que mais respeitam o consumidor

As empresas Nestlé e Google são as que mais respeitam os consumidores, segundo revela pesquisa realizada pela Shopper Experience em parceria com a revista Consumidor Moderno.

O estudo, que ouviu 1.370 consumidores nas cidades de São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Belo Horizonte, elegeu a primeira companhia que mais respeita o consumidor, com 48% das indicações, e a segunda como a melhor experiência na web (80%).

Para concluir quais são as empresas melhores colocadas, o consumidor analisou a qualidade de produtos e serviços, a preocupação com o atendimento ao cliente, a qualidade do atendimento telefônico e/ ou e-mail e a atuação socioambiental.

Por segmento

O levantamento apurou ainda quais são as empresas que mais respeitam os consumidores por segmento. Os setores avaliados foram os seguintes: consumo, indústrias/fabricantes de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, varejo/ lojas e serviços. Abaixo veja as melhores colocadas em cada segmento:

Consumo

* Alimentos: Cosan Alimentos/ União (75%)

* Cerveja: Ambev (46%)

* Refrigerantes: Coca Cola (76%)

* Higiene e Limpeza: Bombril (56%)

* Higiene Pessoal e Perfumaria: O Boticário (79%)

Indústria

* Eletrodoméstico: Brastemp (64%)

* Eletroeletrônicos: Sony (73%)

* Computador Pessoal: Apple (84%)

* Celular: Sony Ericson (59%)

* Carros nacionais: Honda (63%)

* Carros de luxo: Audi (67%)

* Indústria Farmacêutica: Medley (59%)

* Artigos Esportivos: Nike (71%)

* Calçados: Arezzo (75%)

* Material de Construção: Tigre (58%)

* Construção e Incorporação: MRV (59%)

Varejo

* Eletrodoméstico e eletroeletrônicos: Carrefour (53%)

* Têxtil/ Lojas de roupas: Hering (66%)

* Supermercados: Prezunic (80%)

* Hipermercados: Extra (50%)

* Farmácias: Pacheco (61%)

* Restaurantes/ Fast Food/ Quick Service: Galetos (62%)

* Loja de material de construção: Leroy Merlin (50%)

* E-commerce: Walmart (62%)

* TV por assinatura: Net (43%)

* Provedor de internet: UOL (46%)

* Operadora de telefonia fixa: TIM (56%)

* Operadora de telefonia móvel: Oi (39%)

* Emissora de TV aberta: Rede Globo (68%)

* Jornais: Folha de S. Paulo (48%)

* Editoras/ Revistas: Editora Abril (40%)

Serviços

* Financeiras/ Empréstimo Pessoal: BV Financeira (41%)

* Previdência Privada: Itaú (51%)

* Bancos de Varejo: Bradesco (44%)

* Cartão de crédito (bandeira): Visa (42%)

* Gás de cozinha: Ultragaz (53%)

* Gás Encanado: Comgás (55%)

* Posto de combustível: Petrobras (59%)

* Saúde (assistência médica): Amil (69%)

* Seguro (residencial e automóvel): Porto Seguro (59%)

* Benefício-refeição: VR (53%)

* Cias aéreas: GOL (38%)

* Serviços públicos: Correios (45%)
Fonte: Info Money Pessoal

Shoppings do Rio terão horário especial para o Natal

Os shoppings do Rio de Janeiro terão horários especiais no mês de dezembro, disponibilizando aos clientes mais tempo para fazer as compras de Natal.
Center Shopping, Fashion Mall, Ilha Plaza, Norte Shopping, Plaza Shopping, Recreio Shopping, Rio Plaza e West Shopping estenderam o funcionamento de suas lojas e da praça de alimentação no dia 10. Quem deixar para comprar os presentes na última hora, todos os empreendimentos estarão abertos até às 18h do dia 24.
Center Shopping
As lojas do Center Shopping Rio irão operar em horários diferenciados este mês. Até o dia 20 de dezembro, o shopping ficará aberto até às 23h. De 21 a 23, até às 24h. Aos domingos, dias 12 e 19, o shopping de Jacarepaguá abrirá das 12h às 22h. Na véspera de Natal, funcionará das 10h às 18h. Já no dia 25, não abrirá.
Fashion Mall
Com opções variadas para os seus clientes, o Fashion Mall estenderá o horário de funcionamento de suas lojas, nos dias 11, 16,17 e 18 de dezembro, até às 23h. Aos domingos, os estabelecimentos ficarão abertos das 12h às 21h. Já na semana que antecede o Natal, o shopping terá o horário das 10h às 21h. No dia 24, o empreendimento funcionará das 10h às 18h. Todos os dias de dezembro a praça de alimentação irá das 12h até o último cliente.
Ilha Plaza
Desde o dia 10 de dezembro, as lojas do Ilha Plaza estão abertas até às 23h. Já entre os dias 17 e 23 de dezembro, o shopping funcionará até a meia-noite, com exceção de domingo, dia 19, quando o shopping abrirá das 12h às 21h. Na véspera de Natal, dia 24, o shopping estará aberto até as 18h e no dia 25, apenas as áreas de lazer e alimentação funcionarão a partir do meio dia.
Norte Shopping
Até o dia 16 dezembro, as lojas e a praça de alimentação do NorteShopping estarão abertas das 10h às 23h. Já no período que antecede o Natal, entre 17 e 23 de dezembro, o shopping abrirá às 10h e fechará a meia-noite, exceto domingo (19/12), dia em que abrirá às 12h.

Na sexta-feira (24/12), o empreendimento ficará aberto das 9h às 18h. No dia seguinte, as praças de alimentação e os serviços de lazer funcionarão normalmente, ao contrário das lojas e dos quiosques, que ficarão fechados.
Plaza Shopping
Até 23 de dezembro, todos os estabelecimentos do Plaza Shopping ficarão abertos das 10h às 23h, inclusive aos domingos. Na véspera do Natal, dia 24, as lojas do shopping funcionarão das 10h às 18h. Já no dia 25, somente os restaurante abrirão no horário das 12h às 21h.
Recreio Shopping
Entre 13 e 18 e 20 e 23 de dezembro, o Recreio Shopping funcionará das 10h às 23h. Já nos domingos, dias 12 e 19, o horário será das 12h às 22h. Na véspera de Natal, dia 24, o shopping funcionará das 10h às 18h. Já no dia 25 de dezembro, as lojas não abrirão e a praça de alimentação das 10h às 22h.
Rio Plaza
O shopping funciona em horário normal no mês de dezembro. No dia 24, as lojas e restaurantes funcionarão até às 18h. No dia 25, os restaurantes do shopping, com exceção do Gula Gula, abrirão a partir das 16h. As lojas estarão fechadas.
West Shopping
Entre os dias 11 e 16, o shopping abrirá das 10h às 23h, já de 17 a 23 as lojas e praça de alimentação funcionarão das 10h às 24h. No dia 24, os clientes poderão fazer suas compras das 9h às 18h. Aos domingos, o shopping abrirá das 10h às 22h, exceto dia 26, no qual abrirá das 15h às 21h.
Fonte: Varejista

Saldão na Internet começa dia 20, com descontos de até 90%

Aqueles que ainda não compraram os presentes de fim de ano podem esperar um pouco mais se quiserem economizar.

Isso porque o Saldão na Internet Especial de Natal antecipa as promoções para o dia 20 deste mês reunindo as principais redes varejistas do e-commerce que oferecerão produtos com descontos de até 90%.

Ao todo, devem ser movimentados R$ 20 milhões, o dobro do valor movimentado no Natal passado, quando R$ 10 milhões foram comercializados por cerca de 380 mil consumidores.

A partir do dia 20 será possível encontrar ofertas diárias no www.saldaonainternet.com.br e na virada do dia 24 para o dia 25 ocorrerão as grandes promoções. O término do Saldão está previsto para ocorrer entre os dias 10 e 15 de janeiro.

Ofertas

Espera-se que cerca de mil lojas virtuais participem do Saldão ofertando de flores a eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

“Os consumidores do Saldão buscam boas oportunidades e os produtos com ofertas mais agressivas são os que mais vendem, sempre”, ressaltou, por meio de nota, o Gerente de Marketing da Braspag, empresa de soluções de pagamentos para e-commerce que criou o Saldão, Rennan Fortes.

Além das ofertas, os consumidores também poderão ganhar prêmios. “Nosso maior propagador será o próprio consumidor, que ganhará pontos por meio das indicações de novos usuários e que consumam no site. Os pontos valerão prêmios ao primeiro colocado”, afirma Fortes.

As informações sobre as ofertas e promoções do Saldão serão divulgadas no site da iniciativa.

E-commerce

O faturamento do comércio online deve superar os R$ 15 bilhões neste ano. Somente neste último trimestre espera-se um faturamento de R$ 3,3 bilhões.

Neste Natal, os consumidores gastarão 40% a mais em compras pela internet, segundo as previsões da camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico).

“Nas três semanas que antecedem o Natal, o varejo on-line vende o volume equivalente a oito semanas médias e o tíquete médio de 2009 foi R$ 346”, declarou o presidente da camara-e.net, Manuel Matos. Segundo ele, o Natal costuma representar 16% das vendas de todo o ano.

Assim como em 2009, os produtos de informática e eletrônicos devem ser destaque de vendas, seguidos por livros, CDs e DVDs. De acordo com Matos, os e-varejistas já estão se preparando para atender ao crescimento da demanda que ocorre nesta época do ano.
Fonte: Info Money Pessoal

SÃO CRISTOVÃO TRAZ RENOVAÇÃO EM ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL COM LOJA MUNDO VERDE REINAUGURADA

A Rede Mundo Verde, líder no segmento de vida saudável no varejo brasileiro reinaugurou no último dia 13 de Dezembro a loja de São Cristovão, um bairro histórico localizado na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.

Segundo o diretor de expansão da Rede Mundo Verde, Marcos Leite, a região de São Cristóvão passa por um período de grande valorização e revitalização, “a população local merece um Mundo Verde novo, completo e com um atendimento diferenciado”, afirma.
A responsável pela abertura da loja é a contadora, Tânia Martonello, 41 anos, seu filho, Herbert Martonello, comerciante e estudante de 21 anos e a sócia, Ana Paula Barroso, 28 anos, analista contábil. Os novos franqueados, que na verdade já possuem uma loja Mundo Verde na Penha – RJ há 9 anos, acreditam no sucesso da reinauguração, “traremos para o Mundo Verde São Cristovão todas as práticas que deram certo no Mundo Verde Penha. É um novo Mundo Verde, a loja foi totalmente repaginada e acreditamos que faremos aquilo que o cliente quer”, afirma a contadora.
De acordo com o diretor da Mundo Verde a “nova” loja da rede irá consolidar a marca na cidade do Rio de Janeiro. “A Tânia é nossa parceira antiga na loja da Penha e topou o desafio de revitalizar a de São Cristovão. Vamos caminhar juntos para fazer mais uma loja de sucesso”, acredita Marcos Leite.
“O Mundo Verde São Cristovão estava de portas fechadas. É um grande desafio trazê-la de volta aos clientes e essa é a nossa maior expectativa. Para isso, estamos nos empenhando e trabalhando muito para essa reinauguração”, destaca a franqueada Tânia.
A franquia será um exemplo no bairro cidade não só para o público jovem, mas também para o público masculino e feminino, além das pessoas da terceira idade e esportistas, ou seja, todos que buscam qualidade de vida e bem-estar. Um dos destaques da loja será o mix de produtos com cerca de 4 mil itens, que incluem alimentos integrais, orgânicos, diet, light, até diversos tipos de chás, suplementos para atletas, fitoterápicos, aromáticos, livros, CDs de relaxamento, presentes artesanais e conscientes, além de uma linha especial para celíacos.

Com a reinauguração próxima as festas de final de ano, a rede espera estimular o consumo e o não desequilíbrio nas refeições. “Vamos mostrar que o Mundo Verde também é uma opção para as festas de final de ano. Um natal e réveillon saudáveis e saborosos”, diz Marcos Leite.
Para promover a nova unidade serão realizadas degustações de receitas, especialmente elaboradas com os produtos da loja, além do sorteio de brindes surpresas e descontos especiais de inauguração para seus novos clientes.

SÃO PAULO GANHA MAIS DUAS UNIDADES DO MUNDO VERDE

Rede Mundo Verde segue projeto de expansão e inaugura mais duas lojas em São Paulo

A Mundo Verde inauguoua, no dia 14 de Dezembro, duas novas lojas da rede na cidade de São Paulo simultaneamente. Uma delas está localizada no bairro do Campo Belo e outra no Shopping Panamby, no Jardim São Luiz.
A franquia do Campo Belo será administrada pelos sócios: Nathália Satt e Gabriela Muniz, ambas com 27 anos e formadas em engenharia de alimentos, além de Leonardo Satt, 32 anos, engenheiro mecânico.
"Estávamos em busca de algo diferente no mercado de franquias, algo que fugisse das praças de alimentação e principalmente de Shoppings, ou seja, algo que fosse viável abrir na rua. Foi quando recebemos um e-marketing sobre a inauguração da loja Mundo Verde na Vila Leopoldina. Esse e-mail coincidiu com a época da feira da ABF, resolvemos visitar o stand, e foi aí que nos encantamos pela rede e pela sua proposta", conta Nathália.
Já a unidade localizada no bairro Jardim São Luiz será dirigida por Edson Cimionatto, 58 anos, formado em administração e Tânia Alves Cimionatto, 48 anos, formada em psicologia. A expectativa de Edson com a abertura da loja é "oferecer ao público local algo que nunca existiu no complexo do Shopping Panamby".

De acordo com o diretor de expansão da Rede Mundo Verde, Marcos Leite, essa é uma localização importante. "O Shopping Panamby reúne diversas torres comerciais com milhares de pessoas que agora terão mais uma forma de equilibrar sua vida pessoal e profissional. É um centro de trabalho, para onde vamos levar o bem-estar e a qualidade de vida", diz.
Com relação à estrutura das novas lojas, a Mundo Verde Campo Belo segue os padrões de design e experiência da marca no PDV. Um dos diferenciais da franquia será a acessibilidade aos deficientes físicos.
"A loja terá uma rampa na entrada da loja, fácil circulação entre as prateleiras e um banheiro adaptado. Além disso, contará também com equipamentos e materiais de obras sustentáveis, tais como: ar-condicionado ecológico, telha ecológica e nivelamento de piso com material de demolição da obra. Estamos avaliando também a possibilidade de termos uma "pequena horta" em um espaço no fundo da loja para plantação de especiarias, tais como manjericão e hortelã", explica a sócia.

A Mundo Verde Panamby foi estruturada conforme o padrão da franquia para lojas localizadas em shoppings e centros comerciais. A loja tem 56m², além do mezanino para estoque das mercadorias, e tem o objetivo de priorizar a qualidade no atendimento e informações sobre os produtos oferecidos.

Toda a implementação de arquitetura sustentável se tornou padrão nas lojas Mundo Verde desde início de 2010, a iniciativa foi uma das premiadas do "Prêmio de Design ABF - RDI 2010", na categoria máster. O prêmio foi promovido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) em parceria com a associação americana Retail Design Institute (RDI).
O diretor de expansão da Rede, Marcos Leite, acredita que Campo Belo é um bairro de excelente poder aquisitivo, público formador de opinião e com grande propensão ao consumo de produtos saudáveis. Já o Shopping Panamby conta com uma grande circulação de pessoa, o que deve gerar maior reconhecimento da marca na cidade de São Paulo, um pólo importante para os planos de crescimento do Mundo Verde no Brasil", explica.

No dia 16 de Dezembro, às 9h00, será organizado um café da manhã voltado para alimentação saudável e aberto ao público para inauguração da loja de Campo Belo.
Informações:

Mundo Verde - Campo Belo - São Paulo
Endereço: Rua Doutor Jesuíno Maciel, 692 - Campo Belo - SP
Telefone: (11) 2495-9579
E-mail: campobelo@mundoverde.com.br
Horário de funcionamento: de 2ª a Sábado, das 9h às 20h / Domingos e feriados: das 10h às 16h


Mundo Verde - Shopping Panamby - São Paulo
Endereço: Av. Maria Coelho Aguiar, 215 - Loja 620-3
Jardim São Luiz - SP (Centro empresarial)
Telefone: (11) 3741-5004
Horário de funcionamento: de 2ª a 6ª feira, das 9h às 19h

Classe C já compra quase a metade dos eletrônicos

A nova classe C se tornou a principal consumidora de eletrônicos e eletrodomésticos durante o governo Lula e deve fechar o ano responsável por 45% das vendas, informa a reportagem de Mariana Sallowicz publicada na edição desta quarta-feira da Folha.

Em 2003, essa faixa tinha 27% das compras. Em contrapartida, o consumo das classes A e B caiu de 55% para 37%, mostra estudo do instituto Data Popular a partir de informações do IBGE.

Entre os bens de consumo da classe C, o microcomputador foi o que apresentou o maior crescimento nos dois mandatos de Lula. Passou de 13% dos lares, em 2002, para 52%, no ano passado.

A Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE apontou alta recorde de 11,1% de janeiro a outubro. Com um bom Natal no varejo, o ano deve terminar com avanço superior a 10%.

Na opinião da professora do Provar (Programa de Administração do Varejo) da FIA (Fundação Instituto de Administração), Elaine Brito, a classe D será a próxima a ascender fortemente e deverá ter uma evolução mais forte no consumo durante os próximos anos.
Fonte: Folha Online

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

CVC paga R$ 10 milhões por Carrefour Turismo

Com esse valor, a CVC ficará com 14 unidades da empresa de turismo que pertencia à varejista. A marca Carrefour Turismo, no entanto, continuará existindo na internet. O motivo de a companhia se desfazer do negócio é que as vendas de pacotes vinham apresentando baixo resultado. Também acelerou o processo a divulgação de que a divergência constatada no balanço da filial brasileira chegou a 550 milhões de euros.
Segundo o jornal Valor Econômico, uma fonte do Carrefour afirmou que a empresa "tem pressa em apresentar resultados para a matriz e corrigir pontos da sua operação." A reportagem também afirma que a área de turismo já não estava recebendo investimentos há algum tempo.
A operação do Carrefour Turismo começou há três anos na internet e consistia em comercializar pacotes da CVC. A venda da unidade passa pela reorganização dos negócios da rede no País e pela revisão do modelo de hipermercados.
Fonte: Valor Econômico

Após aquisições, Hypermarcas reorganiza portfólio

A companhia escalou 60 profissionais para desenvolver projetos de marcas guarda-chuva. Ou seja, marcas que devem abrigar sob um mesmo nome vários produtos. A razão disso é que, com a aceleração no ritmo das aquisições, foram compradas empresas que atuam em segmentos parecidos, como a Bitufo e a Sanifill – da área de higiene oral.
Outro exemplo são as marcas Monange e Paixão. Quando foram adquiridas, elas competiam entre si. A solução foi reposicionar cada uma. A primeira tem como proposta principal a hidratação da pele. Já a linha Paixão trabalha com o conceito de 'despertar prazeres'.
A partir de agora, a estratégia é selecionar marcas com fôlego para atuar de forma horizontal, emprestando o nome a novos segmentos. Bozzano, Monange e Pom Pom já foram escolhidas para essa finalidade. Mel Girão, diretora de marketing da Hypermarcas, chama esse processo de “efeito halo”. “A percepção positiva de um produto se estende para vários segmentos, de maneira que um puxa o bom desempenho do outro”, explica.
No entanto, José Roberto Martins, sócio da consultoria GlobalBrands, alerta que a estratégia deve ser bem planejada, pois é possível colocar em risco o reconhecimento de carros-chefes da empresa. “Se você não fizer isso com equilibro e planejamento, pode ferir os pilares da marca”, diz o consultor.
A empresa já concluiu o trabalho de reposicionamento de algumas marcas, porém não revela quais são essas linhas. Mas conta que foi utilizado, como parâmetro, o papel de cada uma em relação ao público-alvo e à atuação geográfica. Sem revelar números, a companhia afirma que os resultados já estão aparecendo. Atualmente, a Hypermarcas controla 160 marcas em seu portfólio.
Fonte: Valor Econômico

Consumidor já iniciou as compras para a ceia

Tradicionalmente, 80% das vendas de carnes típicas de final de ano ocorrem dias antes do Natal e do Ano Novo. Desta vez, porém, parte dos consumidores parece ter antecipado a compra. “Das 400 toneladas de frangão, já vendemos 15% desde o início do mês e tudo indica que vamos vender bem mais nas semanas anteriores ao Natal e ao Ano Novo do que em outros anos”, afirma Luiz Pachola, diretor comercial do Walmart Brasil.
A distribuição das vendas ao longo do mês é boa para comércio e clientes. “Consumidores e varejistas não querem mais aquela correria gerada pela concentração de vendas na véspera das Festas”, diz Orlando Morando, vice-presidente de comunicação da Apas (Associação Paulista de Supermercados).
O Walmart acredita que as vendas deste mês vão superar em 20% as de dezembro de 2009. No Pão de Açúcar, a expectativa é de elevar em 25% a comercialização de carnes suínas, em 20% a de bacalhau e em 10% as vendas de aves típicas.
Fonte: Valor Econômico

Consumidor já iniciou as compras para a ceia

Tradicionalmente, 80% das vendas de carnes típicas de final de ano ocorrem dias antes do Natal e do Ano Novo. Desta vez, porém, parte dos consumidores parece ter antecipado a compra. “Das 400 toneladas de frangão, já vendemos 15% desde o início do mês e tudo indica que vamos vender bem mais nas semanas anteriores ao Natal e ao Ano Novo do que em outros anos”, afirma Luiz Pachola, diretor comercial do Walmart Brasil.
A distribuição das vendas ao longo do mês é boa para comércio e clientes. “Consumidores e varejistas não querem mais aquela correria gerada pela concentração de vendas na véspera das Festas”, diz Orlando Morando, vice-presidente de comunicação da Apas (Associação Paulista de Supermercados).
O Walmart acredita que as vendas deste mês vão superar em 20% as de dezembro de 2009. No Pão de Açúcar, a expectativa é de elevar em 25% a comercialização de carnes suínas, em 20% a de bacalhau e em 10% as vendas de aves típicas.
Fonte: Valor Econômico

Magazine Luiza abrirá 50 lojas em 2011

Neste ano, a varejista de móveis e eletroeletrônicos Magazine Luiza inaugurou 27 lojas. Para 2011, porém, os planos são ainda mais ousados: abrir 50 novas unidades, de acordo com Marcelo Silva, superintendente da empresa.
Para o executivo, nem mesmo as medidas de restrição à oferta de crédito, adotadas recentemente pelo Banco Central e a possível elevação da taxa básica de juros, serão capazes de frear os novos investimentos da empresa. “Mais importante do que a Selic é a taxa de emprego, o que interessa para manter a confiança do consumidor na economia", afirma.
Fonte: Valor Online

Varejo online se prepara para crescimento de 40% no Natal

De acordo com a consultoria e-bit, o setor deve movimentar R$ 2,2 bilhões apenas no período de Festas. Em parte, o salto se deve ao maior investimento das grandes varejistas – Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour – no segmento, com o objetivo de bater empresas que já nasceram com foco na internet, como a B2W, e fortalecer os laços com o cliente.
O Grupo Pão de Açúcar estreou na internet em 1995. Com a aquisição da Casas Bahia e do Ponto Frio, a empresa espera integrar os sites dessas redes com o extra.com ainda este ano, para disputar as vendas natalinas. Já o Walmart ingressou no segmento em 2008 e hoje tem 50 mil itens divididos em 21 categorias. A rede espera um aumento de 50% nas vendas online. O Carrefour lançou sua plataforma online recentemente – março deste ano – e oferece, atualmente, 17 categorias de produtos.
A consultoria americana comScore realizou um estudo neste mês sobre a situação do e-commerce na América Latina, com uma amostragem de 800 participantes. O levantamento mostra que as principais preocupações dos consumidores referem-se à segurança das transações, disponibilidade de opções de pagamento e à seleção de produtos online. “As empresas ainda não estão preparadas para atender com tranquilidade a alta quantidade de pedidos nessa época”, afirmou Alexandre Umberti, diretor de marketing e produto da e-bit. Por isso, neste Natal, com as marcas mais tradicionais do varejo no comércio eletrônico, o setor saberá quem está mais capacitado para atender o aumento da demanda.
Entre os mercados pesquisados pela comScore, o Brasil apresentou o maior porcentual de conversão de visitantes em compradores, com 94% dos internautas tendo realizado uma compra online. A Argentina veio logo depois com 89%, seguida da Colômbia, com 84%. Com as lojas e os shopping centers cada vez mais lotados e o avanço do número de computadores por domicílio, o comércio eletrônico passará por um verdadeiro teste neste Natal. Se os grandes varejistas tradicionais forem hábeis o bastante para impressionar os clientes com bons produtos, preço e entrega no prazo, terão tudo para fazê-los voltar em 2011.
Fonte: Portal Exame

Cariocas e paulistanos quitam suas dívidas para o Natal

Os lojistas da cidade do Rio de Janeiro e São Paulo comemoram o crescimento no número de consumidores que estão buscando quitar suas dívidas para este Natal.

No Rio, por exemplo, subiu para 12,2% o número de dívidas quitadas em novembro, sobre igual período do ano passado. No acumulado entre janeiro e novembro deste ano, o percentual de dívidas quitadas também cresceu 6,8%, na mesma base de comparação, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito do CDL-Rio (Clube de Diretores Lojistas).

No mês, o índice que mostra o número de consumidores em inadimplência aumentou 0,2%. No acumulado do ano, contudo, a inadimplência recuou 0,7%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Entre os paulistanos, os registros cancelados (carnês quitados ou renegociados) também obtiveram resultado positivo para o comércio no mês passado. Segundo a ACSP (Associação Comercial de São Paulo), eles aumentaram 9,2%, na comparação com novembro de 2009.

Ainda de acordo com a ACSP, a inadimplência na capital paulista fica controlada, tendo em vista o aumento de 9,3% no número de registros recebidos (carnês em atraso) no SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Cheque

O registro de cadastro de cheques, em novembro, aponta crescimento de 0,8% na inadimplência, de 6,5% nas dívidas quitadas e de 5,6% nas consultas, o que mostra grande procura dos consumidores do Rio de Janeiro por pagamento com cheque.

Já em São Paulo, o uso de cheques cresceu 10,3% em novembro, frente ao mesmo mês do ano passado.
Fonte: Info Money Pessoal

Roupas e calçados devem predominar nos presentes de Natal, aponta pesquisa

A pesquisa ACSP/Ipsos, encomenda pela Associação Comercial de São Paulo, mostra que roupas e calçados vão predominar nos presentes de Natal, citados por 76,4% dos entrevistados.

O levantamento, que ouviu 1.000 pessoas no início deste mês, aponta ainda a preferência por eletrodomésticos (DVD, TV, geladeira, fogão microoondas, fogão, computador, etc), com 18,5%, joias (12,3%), celular (6,2%), CDs (6,2%) e livros (3,1%). Vale lembrar que 9,2% dos entrevistados preferem viajar.

Em roupas e calçados, a maioria que optou por esses itens foram mulheres, com 80,0% dos entrevistados.

Já a classe D/E lidera o desejo de compra em eletrodomésticos, com 19,5%.

No item livro, os entrevistados da classe A/B (7,5%) aparecem com mais que o dobro da média geral.
Fonte: Folha Online

Brasileiros compraram mais notebooks do que desktops em 2010

O segmento de informática foi o que apresentou maior faturamento da indústria elétrica e eletrônica em 2010, informou nesta quinta-feira (9) a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). O segmento deve fechar este ano com faturamento de R$ 39,9 bilhões, alta de 13% em relação a 2009. O desempenho será puxado pelas vendas de notebooks, que aumentarão 39%, para 7,15 milhões em 2010. Já o segmento de desktops vai manter as vendas em 6,8 milhões.

De acordo com a associação, é a primeira vez que as vendas de notebooks superam as de desktops. No total, o segmento de informática comercializará 14 milhões de computadores, um crescimento de 17% em relação a 2009. Neste ano, a participação do chamado mercado cinza vai se manter em 30%.

O único dos oito segmentos do setor que registrará queda no faturamento é o de telecomunicações - R$ 16,7 bilhões, queda de 9%. No total, a indústria produzirá 61 milhões de telefones celulares, dos quais 47 milhões destinados ao mercado interno e 14 milhões à exportação. Uma das razões para a queda na produção foi a expansão das vendas no País dos smartphones, em sua maioria importados.

Os demais segmentos registram crescimento de faturamento neste ano. O segmento de equipamentos industriais vai faturar R$ 18,3 bilhões, crescimento 22%; o de utilidades domésticas, R$ 15,5 bilhões (16%); o de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, R$ 12,1 bilhões (14%); o de componentes, R$ 9,3 bilhões (13%); o de material de instalação, R$ 8,9 bilhões (12%); e o de automação industrial, R$ 3,1 bilhões (7%).

Para 2011, a Abinee prevê que o setor deverá faturar 13% a mais que em 2010, chegando a R$ 140,5 bilhões. O segmento de informática deve liderar o faturamento, com R$ 45,5 bilhões, alta de 14%. O segmento de equipamentos industriais deve faturar R$ 21 bilhões, alta de 15%; o de telecomunicações, R$ 18,5 bilhões, alta de 11%; o de utilidades domésticas, R$ 17 bilhões, alta de 9%; o de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, R$ 14,4 bilhões, alta de 19%; o de material de instalação, R$ 10,2 bilhões, alta de 15%; o de componentes, R$ 10,1 bilhões, alta de 8%; e o de automação industrial, R$ 3,5 bilhões, alta de 11%.
Fonte: G1

Varejo visa maior faturamento no Natal

A maioria dos empresários da rede varejista do País projeta vender mais neste Natal do que em igual período do ano passado. É o que revela pesquisa da empresa de consultoria Serasa Experian com 1.000 executivos do setor. Para 69% dos consultados, o faturamento crescerá. Em 2009, 53% esperavam aumento nas vendas.
Os mais otimistas estão no segmento de grandes empresas e somam 87%. Entre os representantes do varejo de médio porte, a parcela dos que acreditam em bom desempenho alcançou 77% e nas pequenas companhias o percentual é de 67%.
Os entrevistados do Nordeste são os mais confiantes (81%). O percentual de otimistas é de 68% no Norte, Sudeste e Sul e de 57% no Centro-Oeste.
Na avaliação desses empresários, os presentes preferidos deverão ser roupas, calçados e acessórios (30%), seguidos de celulares (23%), eletrônicos (20%), brinquedos (9%) e eletrodomésticos (7%).
Os consumidores deverão escolher produtos no valor entre R$ 51 e R$ 100, na opinião de 34% dos consultados. Para 33%, vão prevalecer as compras de artigos com preços até R$ 50. Os gastos de R$ 100 a R$ 200 foram estimados por 18%.
Os percentuais caem à medida que os valores sobem: 8% preveem compras na faixa entre R$ 201 e R$ 300; 4%, entre R$ 301 e R$ 500; e 3%, acima desse valor.
Pelas previsões do setor, mais da metade das compras será paga à vista (51%), o que representa pequeno decréscimo em comparação à sondagem feita no ano passado (52%).
O uso do cartão de crédito deve aumentar, passando de 22%, em 2009, para 25%, neste ano, com parceladas em até três vezes. Já o pagamento em dinheiro deve cair de 41% para 36%.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pão de Açúcar inaugura 3 novas lojas em Ribeirão Preto

O Grupo Pão de Açúcar inaugura esta semana três novas unidades em Ribeirão Preto (SP) e, com um investimento de R$ 44 milhões, inicia a operação de um Extra Hipermercado, um Extra Supermercado e um Assaí. Segundo a companhia, serão gerados mais de 1.300 empregos diretos e indiretos.

Amanhã, a rede inaugura as duas primeiras unidades do Extra na cidade. O hipermercado, que recebeu mais de R$ 30 milhões em investimentos, está na avenida Presidente Vargas, uma das áreas mais nobres da cidade paulista. Tem 6 mil metros quadrados de área, 40 mil itens disponíveis e funcionará 24 horas. Já o supermercado é a antiga unidade do CompreBem na região central da cidade e foi transformado em Extra, dentro do projeto do Grupo Pão de Açúcar de converter 170 lojas Sendas e Comprebem até o final de 2011. Foram investidos R$ 900 mil na unidade.

"Já conhecemos o comportamento e as necessidades de consumo da população de Ribeirão Preto. Sabemos do potencial e o crescimento de toda a região; por isso, a aposta desse tamanho", informou Geraldo Monteiro, diretor de Operações do Grupo Pão de Açúcar.

Com investimento de R$ 13 milhões, a segunda loja do Assaí, rede de atacarejo do Grupo Pão de Açúcar foi inaugurada hoje em Ribeirão Preto. A unidade tem 10,2 mil metros quadrados de área construída, 3,6 mil metros quadrados de área de vendas dos cerca de 9 mil itens.
Fonte: O Estado de São Paulo

Casas Bahia aposta na expansão da rede no Nordeste

Vinte meses após iniciar as operações no Nordeste, a rede varejista Casas Bahia inaugurou hoje seu primeiro Centro de Distribuição na região, oitavo no País. Localizada em Camaçari (BA), na região metropolitana de Salvador, a unidade teve investimento de R$ 58 milhões, ocupa uma área de 69 mil metros quadrados - capacidade de estoque de 590 mil metros cúbicos -, 200 caminhões e capacidade de fazer 6 mil entregas diárias.

O montante é suficiente para atender pedidos de 70 lojas, apesar de o Nordeste ter "apenas" 27 filiais na Bahia, uma em Aracaju (SE), inaugurada na semana passada, e outras seis já contratadas, no interior baiano, com inauguração prevista para 2011.

"Construímos um centro de distribuição acima de nossas necessidades para garantir o crescimento da rede na região", afirma o presidente do conselho de administração da Nova Casas Bahia, Michael Klein. "Tenho prospectado pessoalmente diversas cidades do interior da Bahia e de outros Estados, buscando oportunidades."

De acordo com ele, além das seis unidades já previstas para 2011, a Casas Bahia deve chegar a mais três Estados da região, Alagoas, Pernambuco e Ceará. "Queremos dar mais uma opção ao consumidor da região, que é a que mais cresce no Brasil", diz o executivo. "Vai ser importante para que possamos atingir nossa meta para o ano que vem."

Klein diz que a Nova Casas Bahia trabalha para encerrar 2011 com um faturamento R$ 1 bilhão maior que o de 2010. A expectativa do grupo é encerrar este ano com faturamento de pouco mais de R$ 18 bilhões.

Para Klein, as medidas tomadas pelo Banco Central para restringir o crédito não vão causar desaceleração do consumo. "Elas foram tomadas em um momento em que o mercado está muito ''líquido'', por causa do 13º salário e da distribuição de lucros nas empresas", avalia. "As pessoas que desejam comprar vão continuar comprando."
Fonte: O Estado de São Paulo

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Alshop comemora a chegada do Boulevard Shopping São Gonçalo

O varejo da região metropolitana do Rio de Janeiro, especialmente o município de São Gonçalo, conta desde o dia 30/11, com um incremento importante, a partir da chegada do Boulevard Shopping São Gonçalo.

O novo empreendimento é composto por 243 lojas, 21 restaurantes e lanchonetes, oito choperias, complexo com seis salas de cinema, boliche e praça de eventos com espaço para apresentações musicais. Durante seus três primeiros meses de funcionamento são esperadas vendas de, aproximadamente, R$ 185 milhões, além de um fluxo diário de consumidores estimado em 30 mil pessoas, que terão a oportunidade de visitar grandes marcas do varejo nacionais, como C&A, Mc Donald's, Bob's, Spoleto, Casa & Video, Vivenda do Camarão, O Boticário, entre outras.

"É com grande satisfação que a Alshop acompanha mais um shopping chegando ao estado do Rio de Janeiro, e o Boulevard Shopping São Gonçalo tem plenas condições de ser mais um empreendimento de sucesso, levando muito progresso à São Gonçalo e toda a região metropolitana do Rio de Janeiro. E para o consumidor, a oportunidade de contar com marcas de peso do setor, como C&A, O Boticário, Spoleto, entre tantas outras, é a garantia de boas opções de compras, sem contar as áreas de lazer que tornarão a ida ao empreendimento ainda mais prazerosa. Parabéns à todos os envolvidos", comemora o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.
Fonte: Varejista

Brasileiro é líder em compra on-line na América Latina

O brasileiro que entra em sites de vendas dificilmente sai de mãos abanando. Segundo pesquisa, 94% dos internautas que frequentam essa modalidade de site já fizeram compras on-line --maior índice da América Latina.

Na Argentina, que tem o segundo maior patamar, 89% já adquiriram produtos pela internet. No Peru, o último, o índice é de 63%, segundo a consultoria ComScore.

Esses dados, afirma o estudo, mostram que o setor dá sinais "encorajadores de crescimento", mas que as empresas devem se adaptar para concretizar esse avanço.

Uma das questões cruciais é a melhora da segurança nas compras on-line, que é a principal preocupação dos internautas da América Latina, principalmente entre as mulheres, que são as líderes de compra na região.

Segundo a pesquisa, 88% das latino-americanas que visitam sites de vendas já adquiriram produto on-line (entre os homens, são 79%).

Porém, entre as que não compraram, mais de dois terços dizem que a falta de segurança na internet foi o principal motivo que impediu a concretização do negócio.

Preferência nacional

A pesquisa mostra que o brasileiro prefere os sites locais, mas há espaço para os concorrentes internacionais ganharem consumidores.

Segundo a ComScore, 58% dos internautas brasileiros preferem comprar em um site nacional do que em um de fora do país. Essa preferência só perde na América Latina para a dos argentinos -76% dos vizinhos optam pelo comércio eletrônico local.

Para a consultoria, como a diferença de preferência é pequena (no Brasil e na maior parte da região), isso mostra que a origem do site não é levada em grande consideração pelos consumidores latino-americanos.

Uma das dificuldades que os sites internacionais têm para elevar as vendas no Brasil é o alto custo da importação, devido aos impostos.

O consumidor brasileiro é o que paga mais caro para comprar o Kindle, o leitor de livros eletrônicos vendido pela Amazon.

São US$ 312 (cerca de R$ 530) pela versão mais barata -praticamente metade do valor é formada por impostos.
Fonte: Folha Online

Fecomercio: venda a prazo será impactada com medidas

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) disse que as medidas de contenção ao crédito, anunciadas hoje pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco Central (BC), provocarão "forte impacto" nas vendas a prazo a partir de janeiro, pois o corte do BC representa 15% o volume de crédito destinado às pessoas físicas.

"Essas medidas não vão afetar diretamente as vendas de Natal, pois os recursos já estão disponibilizados", afirma a entidade, em nota à imprensa distribuída hoje. Ao lamentar o anúncio das medidas, a Fecomercio-SP diz que "não há sinal evidente que possa haver escalada de preços nos segmento de bens duráveis".

"No caso do crédito para veículos, é importante lembrar que, há pouco tempo, os prazos máximos de financiamento já estiveram muito mais dilatados do que os atuais e o próprio mercado fez os ajustes que julgou necessário", diz a entidade.

Citando dados recentes da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Fecomercio-SP, a entidade afirma que tanto o grau de endividamento médio quanto a inadimplência das famílias vêm se mantendo estáveis, a despeito do aumento da oferta de crédito. "Se o governo quer restringir algum consumo, que seja o dele mesmo. Sugerimos que o governo adote uma política mais restritiva com relação aos próprios gastos", afirma Antonio Carlos Borges, diretor executivo da Fecomercio-SP.
Fonte: O Estado de São Paulo

Natal da classe D terá máquina de lavar, geladeira e fogão

Geladeiras, máquinas de lavar, fogões, celulares com dois chips e roupas são alguns dos produtos que os brasileiros de menor renda -que ingressaram para valer no mercado do consumo nos últimos anos- escolheram para presentear neste Natal.

De cada R$ 100 gastos em móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos neste ano, R$ 44 são de consumidores com renda de até três salários mínimos (R$ 1.530), estima o instituto Data Popular, especializado em baixa renda.

A classe D (renda familiar entre um e três mínimos) concentra hoje 59,5 milhões de pessoas. A massa de renda desses consumidores passou de R$ 146 bilhões em 2002 para R$ 381 bilhões em 2010.

"A classe D deve fechar o ano como a segunda classe social mais importante em poder de compra. Será protagonista neste Natal e exigirá cada vez mais didatismo das empresas que sonham com um mercado de R$ 381 bilhões", diz Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto.

Oito em cada dez consumidores dessa faixa de renda pretendem comprar roupas com o dinheiro recebido do 13º salário, segundo pesquisa (de múltipla escolha) com 5.000 pessoas de todo o Brasil, feita durante o segundo semestre, pelo instituto.

Outros 66% têm intenção de gastar com fogão, com máquina de lavar e com geladeira, 36% com celular e 29% com computadores.

A Alshop (associação dos lojistas de shoppings) prevê aumento no gasto médio dos consumidores neste Natal, que, na avaliação dos comerciantes, deve ser o melhor dos últimos cinco anos.

"Se o consumidor gastou entre R$ 60 e R$ 100 no ano passado, deve gastar entre R$ 80 e R$ 110 neste. É o reflexo da maior renda e da estabilidade", diz Luís Augusto Ildefonso da Silva, diretor da Alshop, que representa 96 mil lojistas de 725 shoppings.

Na alta renda

A Fast Shop prevê que os destaques de venda neste Natal serão os produtos com imagem em 3D - principalmente televisores acima de 40 polegadas e notebooks.

"São mais de 20 itens (câmeras digitais, TVs, videogames) com essa tecnologia à disposição dos consumidores. A tecnologia 3D é uma tendência que veio para ficar", diz Luiz Pimentel, diretor de marketing da rede.

Leandro Cançado, diretor comercial da Fnac, aponta os produtos da Apple como os mais procurados. "O consumidor compara com os de outras marcas e vê que a diferença de preço, de 20% a 30%, compensa. É o caso dos notebooks."
Fonte: Folha Online

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Comércio online deve ultrapassar lojas físicas em São Paulo

Estudo da Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico (camara-e.net) estima que as vendas online na região metropolitana de São Paulo chegarão a R$ 15 bilhões até o final do ano, crescimento de 40% em relação a 2009. Enquanto isso, o comércio tradicional, de acordo com a Fercomercio-SP, deverá fechar 2010 com receita de R$ 11 bilhões.

O resultado já era esperado. No primeiro semestre do ano, os sites faturaram R$ 7,8 bilhões, contra R$ 7,2 bilhões registrados somente pelos shoppings centers da Grande São Paulo, segundo dados da Fecomércio e da e-Bit. Os itens mais procurados pelos 23 milhões de internautas são eletrônicos, artigos de informática, eletrodomésticos e livros. O tíquete médio varia entre R$ 346 e R$ 370.

O fenômeno ocorreu devido, principalmente, à ampliação do número de computadores nos domicílios, ao acesso à internet de alta velocidade pela população e à expansão de crédito, além dos investimentos de grandes varejistas no canal.
Fonte: IG

Preços altos vão puxar faturamento dos supermercados no Natal

O preço da cesta composta pelos 35 produtos mais consumidos pelos brasileiros registrou aumento de 3,59% em outubro na comparação com o mês anterior. O dado é de pesquisa da GFK em parceria com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Segundo Sussumu Honda, presidente da entidade, os reajustes aconteceram em função das commodities e da maior procura pelo consumidor.

A tendência é que os preços continuem em alta, o que deve elevar o faturamento dos super e hipermercados neste Natal. Em contrapartida, o volume poderá apresentar queda. Previsão da Abras aponta que, no fim deste ano, a receita deverá subir 12% em relação a 2009, quando o crescimento foi de 8%.

Outro levantamento divulgado pela Abras, mas realizado pela Nielsen, aponta as categorias que mais cresceram nos primeiros dez meses de 2010. Segundo o estudo, no período, as cervejas elevaram o volume em 19,8%. A segunda maior variação registrada foi a dos sucos prontos, com alta de 18,1%. Queijos e refrigerantes, por sua vez, cresceram 16,6% e 11,8%, respectivamente.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Endividamento do brasileiro preocupa ministério

O superendividamento da população é um tema que preocupa o Ministério da Justiça. "Queremos transparência e informação ao consumidor e há setores que nos preocupam", disse o ministro Luiz Paulo Barreto. Para ele, a situação ganhou mais importância com a chegada de cerca de 30 milhões de pessoas à classe média nos últimos anos. "Ninguém ganha com o superendividamento dos consumidores", avaliou.

Para evitar problemas no futuro, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, firmou um convênio hoje com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que haja troca de informações e aprimoramento de atividades regulatórias, de fiscalização e de educação de investidores. "Esta é uma preocupação preventiva", resumiu Barreto. Isso porque, segundo ele, muitos dos que têm ingressado no mundo do consumo não conhecem ainda "as regras do jogo".

Para Barreto, é preciso que o cliente saiba claramente o quanto paga por um determinado produto comprado a prazo e qual é a fatia da taxa de juros. Também é preciso enfatizar a esse consumidor, segundo ele, a possibilidade de se fazer poupança para adquirir um bem, no futuro, com pagamento à vista e solicitar desconto.

As avaliações do ministro surgem justamente no dia em que o jornal Financial Times publica uma matéria enfatizando que o "boom" de crédito pode trazer problemas para o Brasil. De acordo com a publicação, a fatia de crédito estava em 22% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2002. Hoje, está em 47% e a expectativa é a de que o porcentual possa chegar a 60% do PIB. Nas economias desenvolvidas, o índice alcança até 100% do PIB.

O periódico ressalta que, além da velocidade de crescimento, falta educação financeira e experiência no uso de novos instrumentos. O FT enfatiza ainda a rápida expansão do mercado de cartão de crédito, que passou de 28 milhões de unidades no Brasil em 2000 para 153 milhões este ano.

Procon

O ministro da Justiça defendeu ainda a autonomia dos Procons para fazerem julgamentos no setor de relação de consumo. A intenção, segundo ele, é tornar o processo de cobrança de serviços e empresas menos lento e oneroso ao consumidor. Barreto informou que conversas positivas nesse sentido já foram feitas com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

"Parece ser uma possibilidade rápida e bastante satisfatória como resposta", argumentou o ministro. "Se a estratégia de venda das empresas é rápida e seduz o consumidor, a empresa também precisa da mesma velocidade na reparação de violação de consumo", acrescentou. De acordo com Barreto, a proteção ao cliente é feita, muitas vezes, depois de um grande desgaste entre as partes.

O ministro ressaltou que o tema ganha mais atenção depois que o Brasil conseguiu ampliar a distribuição de renda e aumentar a quantidade de cidadãos que hoje se enquadram na classe média e que, consequentemente, têm mais acesso ao consumo. "É importante trabalhar no sentido da educação", disse.

Barreto salientou que 2010 foi um ano intenso na defesa do consumidor e citou o setor de cartões de crédito. "A exemplo do que aconteceu no sistema bancário, os cartões precisam de regulação mais efetiva de taxas, não envio de cartões sem solicitação e aumento do pagamento mínimo. Conseguimos que o CMN (Conselho Monetário Nacional) atuasse e também um acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviço (Abecs)", pontuou.
Fonte: O Estado de São Paulo

Crescimento do comércio mundial diminui no 3º trimestre, diz OMC

O crescimento no fluxo de comércio global diminuiu de forma acentuada no terceiro trimestre, indicando que a recuperação da economia perdeu fôlego, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (1º) pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Segundo a OMC, o valor das importações e exportações das 70 economias responsáveis por 90% do comércio global cresceu 3% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior. Apesar disso, na comparação com igual trimestre do ano passado, esse valor teve aumento de 18%, expansão notavelmente menor que a de 26% registrada no segundo trimestre na mesma base de comparação.

O órgão acrescentou que o comércio mundial deve crescer 13,5% em 2010 em relação a 2009. A estimativa leva em consideração oscilações nos preços.

Os dados da OMC sugeriram também que ainda há desequilíbrios na economia global, visto que no terceiro trimestre as exportações dos EUA cresceram 1% em relação ao trimestre anterior, enquanto as da China subiram 11%.
Fonte: O Estado de São Paulo

Boulevard Shopping São Gonçalo abre as portas para o Natal

Ontem, São Gonçalo recebeu de braços abertos o Boulevard Shopping São Gonçalo. Com mais de R$150 milhões em investimento, o sucesso do empreendimento é simples: uma localização privilegiada em uma cidade com mais de um millhão de potenciais consumidores.

Até hoje, São Gonçalo não dispunha de nenhum shopping no centro da cidade com tantas marcas importantes do varejo e opções de lazer. Localizado no “coração” do segundo maior município do Rio (na Avenida Presidente Kennedy), o empreendimento terá 243 lojas, 21 restaurantes e lanchonetes, oito choperias, complexo com seis salas de cinema, boliche e praça de eventos com espaço para apresentações musicais.

O shopping contará com importantes redes como as âncoras Leader, Casa & Vídeo, Riachuelo, C&A, Casas Bahia e Renner, além de megastores como Ponto Frio e Ri Happy e lojas como O Boticário, Taco, Di Santinni, Kik Calçados, McDonald’s, Bob’s, Parmê, Spoleto, Beluga, Quiosque Chopp da Brahma, Vivenda do Camarão, Boteco do Manolo, ComPão, Mister Pizza, Giraffas, Oi, TIM, Claro, Sonho dos Pés, Baggagio, entre outras.
Fonte: Varejista

Sorvetes Garoto abrem temporada de verão com novidades

A área de sorvetes da Garoto amplia sua linha para a temporada de verão, que é considerada a mais importante nesse segmento de mercado, e leva aos consumidores mais uma consagrada marca de chocolates para a versão gelada: Serenata de Amor, sabor Mousse.

Assim como o Serenata de Amor, comercializado desde a entrada da Garoto no segmento, em 2007, o principal lançamento da empresa para esta temporada também chega na versão cone e vem com sorvete de chocolate com recheio sabor Mousse, coberto com calda de chocolate, com ponta de chocolate em uma casquina de biscoito, salpicado por pedacinhos de chocolate.

Os outros dois lançamentos da Garoto ficam por conta do Talento Avelã e Talento Castanha do Pará, que prometem agradar os consumidores com seus novos tamanhos, desenvolvidos especialmente para atender às expectativas do cliente.

A marca Talento é uma das principais na categoria de chocolates e tem feito sucesso no segmento de sorvetes desde seu lançamento. Os sabores permanecem inalterados, o Talento Avelã conta com sorvete de chocolate com avelãs selecionadas e cobertura de chocolate ao leite. Já o Talento Castanha do Pará apresenta um sorvete de chocolate com castanha-do-Pará e cobertura de chocolate ao leite.
Fonte: Varejista

Classe C impulsiona consumo de produtos piratas

O presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, acredita que a classe C, "que chega com toda força ao mercado de consumo", está impulsionando o aumento do consumo de produtos piratas no Brasil, mas o hábito se alastra por todas as classes sociais e faixas etárias. A instituição divulgou hoje pesquisa sobre a pirataria, mostrando que 70,2 milhões de pessoas consomem produtos piratas no Brasil, ou 13,8 milhões a mais do total que compravam esses produtos em 2006.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Rafael Favetti, concorda que "a migração de classes aumentou o consumo em geral no País, de produtos lícitos e ilícitos". Ele disse que há uma "visão romântica" no Brasil de que os que produzem e distribuem produtos piratas são "coitados sem emprego". Segundo ele, a realidade é diferente. "Quem faz e distribui pirataria, segundo todos os dados que temos de apreensões, mostram que quem faz e distribui esses produtos está ligado ao crime organizado", disse. Ele acredita que o combate passa pela fiscalização e repressão, mas também conscientização dos consumidores.

A parcela de consumidores da classe AB que consomem produtos piratas caiu nos últimos cinco anos, mas permanece elevada, segundo a pesquisa da Fecomércio-RJ. Enquanto em 2006 a pesquisa revelou que 53% dos consumidores dessa classe consumiam piratas, em 2010 o porcentual foi de 47%.

O economista da Fecomércio, João Gomes, disse que como a demanda da classe alta por esses produtos prossegue elevada, os produtores e distribuidores de piratas estão sofisticando mais os produtos para atender a essa fatia. Segundo ele, para todas as classes de renda o preço é apontado como fator predominante para o consumo de piratas.

Nas demais classes de renda, houve aumento no porcentual de consumidores que compram piratas entre 2006 e 2010, passando de 49% para 53% na classe C e de 32% para 39% na classe E. A avaliação da Fecomércio é que o aumento do rendimento para essas classes elevou o consumo de forma geral, inclusive de piratas.

Entre os produtos piratas consumidos, figuram de CD a cigarros. O porcentual de entrevistados na pesquisa da Fecomércio-RJ que compra CD pirata chegou a 79%, seguido de DVD (77%); óculos (7%); calçados, bolsas ou tênis (7%); relógios (5%); roupas (6%); brinquedos (3%) e cigarros (4%).

A pesquisa foi realizada em 1.000 domicílios, em 70 cidades, sendo nove regiões metropolitanas. Hoje a Fecomércio-RJ, no Estado do Rio de Janeiro, está lançando a campanha "Quem compra produto pirata paga com a vida". Segundo Diniz, o objetivo é esclarecer os consumidores sobre os riscos da pirataria as suas famílias.
Fonte: O Estado de São Paulo