quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Vitalab completa 25 anos ampliando a linha de produtos



A Vitalab, que trabalha com alimentos e medicamentos fitoterápicos na divisão Vita Hervas e cosméticos com a Vita Plankta, está completando 25 anos. “A nossa empresa surgiu como uma farmácia de manipulação em 1985 e hoje é um laboratório de grande credibilidade no mercado de produtos fitoterápicos.”, explica a sócia Tânia Regina Fam.

Com mais de 110 produtos, a empresa tem representantes em todo Brasil e vende também para o exterior. “Nossos produtos são 100% naturais, sem relação com alopatia e não são sintéticos. A linha de alimentos é bastante ampla. O alimento natural tem realmente uma positividade na prevenção e tratamentos de doenças. Já a nossa linha de medicamentos é constituída à base de extrato seco da planta. Em 2005, a empresa recebeu o Certificado BPF, das Boas Práticas de Fabricação, concedido pelo Ministério da Saúde, após adequação à legislação e aos padrões de qualidade estabelecidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).”, continua Tânia.


Em 2009 a Vitalab cresceu cerca de 30%, mesmo crescimento esperado para 2010. “Nosso foco sempre é buscar qualidade e entre as metas para este ano está a ampliação da linha de produtos (teremos novidades) e vamos investir cada vez mais em tecnologia e novas pesquisas. O diferencial dos nossos produtos está na formulação que contém a quantidade necessária para que o consumidor realmente possa sentir os efeitos benéficos das propriedades naturais do alimento. Se na embalagem consta que usamos determinados extratos, pode pesquisar, que constará realmente a medida necessária. As plantas não são para nós apenas uma apelo para a venda do produto, elas estão realmente na formulação.”, conta a gerente comercial Lizete Marques Govetti.


Entre os lançamentos da empresa neste momento está o Chá Amarelo. “Este produto é uma seqüência do chá verde, branco e vermelho. Todos eles são provenientes da mesma planta, que é a Camellia Sinensis. Hoje se fala muito do chá verde, mas todos esses são da mesma planta, o que difere um do outro é a parte da planta da qual é extraída que pode ser: broto, folha ou flor. Difere também na forma como é retratado cada um dos chás, que é na cor que sofre alterações devido ao processo de preparação. O poder antioxidante também varia de acordo com qual parte da planta o chá é extraído, sendo o mais forte o Amarelo, seguido do Vermelho, Branco e Verde.


Mas todos eles têm o objetivo principal de emagrecer. Eles realmente trazem resultados bons. E as pessoas que os tomam associados a uma dieta emagrecem de verdade. Os chás da Vitalab são em forma solúvel e podem ser diluídos em água quente e em água gelada. Eles têm sabores, o amarelo, por exemplo, tem sabor de maracujá e o vermelho, sabor de morango. No ano passado o grande sucesso do Laboratório foi o chá vermelho e na seqüência o amarelo.”, detalhava Govetti. (mais detalhes dos produtos abaixo)


www.vitahervas.com.br.
CLÃUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

GS&MD- Gouvêa de Souza discute o futuro do setor varejista no Rio de Janeiro



Para apresentar ao mercado brasileiro as principais tendências discutidas durante a 99a Convenção Anual da NRF – National Retail Federation, que aconteceu de 10 a 13/01, em Nova York, a GS&MD - Gouvêa de Souza, empresa de consultoria especializada em varejo, marketing e distribuição, promoverá o evento “Pós-NRF” no Rio de Janeiro, no dia 3 de fevereiro, no Hotel Sofitel.

Na ocasião, Marcos Gouvêa e Alberto Serrentino, entre outros especialistas, farão uma síntese dos principais assuntos que movimentaram o evento.


Entre as principais conclusões da NRF 2010 está o fato de que a crise modificou completamente o comportamento dos consumidores, que deixam o impulso de lado e começam a realizar suas comprar mais racionalmente. “Não existe mais aquele consumo desenfreado e inconsequente”, explica Serrentino. “E isso obriga as empresas a repensar suas estratégias sobre como atrair e manter consumidores”.


Um dos destaques vai para o crescimento do varejo online, impulsionado, em parte, pela saturação de lojas no mercado americano depois de quase uma década de fartura. Para Serrentino, está claro que não haverá lugar para todos, e que os “sobreviventes” serão aquelas empresas que apresentarem as melhores propostas e forem mais eficazes.


Outro tema que voltou às rodas de discussão, assim como no ano anterior, foi o da empresa voltada ao cliente (customer centricity), ou seja, a necessidade do aprofundamento no conhecimento de compradores e consumidores, entendendo os atributos mais valorizados. Em outras palavras, o período é de “back to the basics”, onde não há espaço para grandes inovações, e sim, para o aperfeiçoamento do que já se faz para o consumidor, para fazê-lo ainda melhor. Hoje, no mercado americano, mais vale ser consistente do que inovador. Execução é fundamental.


Marcos Gouvêa, diretor-geral da GS&MD - Gouvêa de Souza lembra que um aspecto muito importante dessa mudança é que o foco estratégico vem crescentemente migrando para o consumidor. “O mercado americano, pelo menos nos discursos dos executivos, está mais preocupado com o atendimento ao cliente, apesar de ainda não enxergarmos isso no dia a dia de Nova York. Mesmo assim, o simples discurso de que é preciso ter foco no consumidor, e não em processos ou tecnologia, é quase uma revolução, pois nunca tínhamos ouvido tanta ênfase nesse ponto”, comenta Gouvêa. “Em um mercado em que preço virou commodity, a oportunidade de diferenciação está nas pessoas”, finaliza.


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CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

Motorola lança soluções de mobilidade para o varejo



A Motorola ampliou seu portfólio de soluções de mobilidade empresarial para ajudar varejistas a agilizar suas operações, aumentar vendas, ampliar a fidelidade dos clientes e ganhar vantagens competitivas. Com as novas soluções de computação móvel, voz e RFID, a Motorola fornece aos lojistas acesso a informações importantes para a tomada de decisão, o que melhora e agiliza o atendimento ao cliente.

“A Motorola está comprometida a entregar o futuro do varejo hoje, ajudando os varejistas a estabelecer novas conexões com os clientes”, disse Frank Riso, diretor sênior de varejo da área de Soluções de Mobilidade para Governo & Empresas da Motorola. “Com seu diversificado portfólio de soluções empresariais, a Motorola possibilita que os funcionários do varejo trabalhem de maneira mais inteligente, melhorem sua produtividade, permaneçam conectados e ofereçam aos clientes a experiência de compras que desejam.”


Para saber mais sobre as soluções de mobilidade para o varejo da Motorola, acesse: retail.motorola.com.

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CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

Batavo é a patrocinadora oficial do Flamengo





A Batavo, marca pertencente à BRF Brasil Foods, anuncia o patrocínio à equipe de futebol profissional e das categorias de base do Clube de Regatas do Flamengo. Com investimento de R$ 22 milhões, a nova patrocinadora máster estampará a frente e as costas da camisa rubro-negra pelo período de um ano, com possibilidade de renovação.
O bem-estar e a saudabilidade estão presentes na essência da marca Batavo. O “De bem com você”, assinatura da marca, que se materializa no portfólio com aproximadamente 300 produtos entre iogurtes, sobremesas, leites, queijos, frios, congelados, pratos prontos, e bebidas à base de soja, também se apresenta por meio das ações de patrocínio da Batavo. "Sempre acreditamos e incentivamos o esporte em diferentes modalidades. Mas o futebol é uma verdadeira paixão nacional, que une as famílias e transcende qualquer barreira cultural ou econômica. E, com sua tradição, o Flamengo é um dos clubes que melhor traduz essa relação”, explica Eric Boutaud, diretor de Marketing da Unidade de Negócios Batavo-Elegê.
Recém-sagrado campeão brasileiro após 17 anos da última conquista do time, em 1992, e arregimentando a maior legião de torcedores do País, o Flamengo é um dos times que melhor traduz essa relação passional, ultrapassando os limites da prática esportiva. “Por isso, o patrocínio ao Flamengo é uma importante plataforma para vincularmos a Batavo. Queremos associar à nossa marca este sentimento tão benéfico e reforçar para nossos consumidores atributos como saúde, bem-estar, alegria, paixão, tradição e a importância da família”, conclui o executivo.
“Estamos muito satisfeitos com esta nova parceria. Não só pelo contrato em si, mas também pelo seu ineditismo. Estamos assinando o maior contrato de patrocínio que o Flamengo já teve neste segmento. É importante termos um parceiro como a marca Batavo porque, desta forma, conseguimos dar viabilidade ao departamento de futebol. Este contrato significa manter o departamento competitivo em relação aos principais clubes de futebol do Brasil. Enfim, é muito bom começar uma nova gestão com um novo patrocínio. E melhor ainda porque estamos falando de uma empresa que tem o tamanho e a grandeza que o Flamengo merece”, comemora Patricia Amorin, presidente do Clube de Regatas do Flamengo.
Esta é a primeira parceria entre o Flamengo e a Batavo, que em 2009 foi patrocinadora máster do Sport Club Corinthians Paulista. O patrocínio ao Flamengo em 2010 não envolve apenas a aplicação da logomarca da Batavo nos uniformes do jogo, de treino e viagem, mas também outras iniciativas diferenciadas que serão desenvolvidas especialmente sob medida e apresentadas ao longo do ano.


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cláudio oliveira
aluno do ivar

Rei do Mate registra crescimento de 15% em 2009





O Rei do Mate – maior e mais tradicional casa de chá do país – fechou 2009 com um crescimento de 15% em numero de unidades comparado com o mesmo período do ano anterior. A rede assinou 40 contratos e inaugurou 24 novas franquias totalizando 280 pontos em operação distribuídos por 17 estados brasileiros.

O constante processo de revitalização das lojas que contempla mudança no layout, unidades, logotipo, cardápio, uniforme dos funcionários – consolidado em 2009 – garantiu grande parte do crescimento de vendas nas lojas, além de maior satisfação dos clientes. “Grande parte das unidades já passaram pelo retrofit e o resultado já estimula os participantes para novas mudanças no futuro”, revela João Baptista, diretor de franquias do Rei do Mate.


Em 2010, a rede deve seguir em ritmo de expansão e repetir o bom desempenho e assinar 40 novos contratos. Os bons números conquistados pelas lojas até dezembro mostram boas expectativas para os próximos meses. Durante os 30 anos de mercado, a tradicional rede cresceu e se modernizou para atender a clientes de diferentes classes sociais e agora também está se beneficiando com o momento do aumento da classe C e D. As principais praças de crescimento da rede serão São Paulo, Rio de Janeiro, além de regiões no Sul do País como Paraná e Santa Catarina.


O Rei do Mate foi fundado em 1978, como uma pequena loja próxima a Avenida São João e a Avenida Ipiranga. Atualmente, as 280 lojas estão espalhadas por 17 estados brasileiros e apresenta mais de 100 combinações a base de chá mate; opções de bebidas quentes como cappuccinos e também linha de lanches saudáveis e, claro, o famoso copão de pão de queijo, com doze mini unidades que podem vir também com acompanhamento como chedar, requeijão ou doce de leite.


portal varejista

CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Confiança do consumidor inicia 2010 em alta, diz FGV



Depois de registrar queda no final de 2009, a confiança do consumidor voltou a subir em janeiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,6% entre os dois meses, passando de 112,3 para 113 pontos.

A avaliação da situação atual alcançou o maior nível da série histórica da FGV, iniciada em 2005, alcançando 124,8 pontos. O índice que mede as expectativas, no entanto, teve queda de 1,0%, para 106,6 pontos, o menor desde maio de 2009.


O indicador que mede a satisfação do consumidor com a situação financeira da família foi o quesito que mais contribuiu para a evolução do ICC em janeiro de 2010: entre dezembro e janeiro, a proporção dos que avaliam a situação atual como boa aumentou de 17,5% para 20,4%.


Para os próximos seis meses, a proporção de consumidores prevendo melhora reduziu-se de 26,2% para 23,9%; a parcela projetando piora aumentou de 9,1% para 10,0%.

PORTAL G1

CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

Ranking aponta três brasileiras entre as 250 maiores varejistas do mundo



Três empresas brasileiras aparecem no ranking das 250 maiores varejistas do mundo, divulgado nesta segunda-feira (25) na edição de janeiro da revista Stores, ligada à associação dos varejistas dos Estados Unidos, a National Retail Federation.

A lista das maiores redes varejistas em faturamento mostra o Grupo Pão de Açúcar, em 92º lugar, Casas Bahia, na 131ª posição, e Lojas Americanas, esta pela primeira vez no ranking, em 200º lugar.


A 13ª edição da pesquisa Global Powers of Retailing, realizada pela Deloitte, considera as informações públicas divulgadas pelas empresas ao redor do globo.


A atual edição tem como base o ano fiscal 2008, incluindo exercícios fiscais encerrados em junho de 2009.


O relatório relembra os impactos da crise financeira sobre a economia americana e a redução dos gastos por parte dos consumidores, que adotaram um padrão mais cauteloso, priorizando alimentos e itens de primeira necessidade a eletrônicos e objetos de decoração.


As margens também encolheram, já que o índice de lucratividade (receita sobre vendas) caiu para uma média de 2,4% em 2008 contra 3,7% em 2007.


Ainda assim, as vendas combinadas das 250 empresas do ranking alcançaram US$ 3,8 trilhões, um aumento de 5,5% ante a edição anterior da pesquisa (base 2007). Do total, US$ 1,2 trilhão está nas mãos dos dez maiores, que concentram 30,2% do faturamento total, ante índice de 29,6% na versão anterior.


Wal-Mart continua à frente, seguido por Carrefour, desde o ano 2000. A rede alemã Metro pulou para a terceira colocação, à frente da britânica Tesco, ajudada pelo câmbio na conversão das moedas para o dólar. Schwarz Group, de origem alemã, subiu para a quinta posição, no lugar que era da americana Home Depot, que por sua vez ficou em sétimo. As outras empresas entre as dez mais são The Kroger (6º, EUA), Costco (8º, EUA), Aldi (9º, Alemanha) e Target (10º, EUA).


PORTAL G1

CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNDO DO IVAR

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Saldão na Internet movimenta R$ 10 milhões



Foram 380 mil visitas, com picos de acesso durante o lançamento, que somaram 30 mil pessoas navegando. Em 7 de janeiro, esse número subiu para 39 mil e em 08 do mesmo mês, chegou a 46 mil acessos. Esse foi o cenário do www.saldaonainternet.com.br, que saiu do ar no último dia 15 de janeiro, com a promessa de voltar muito em breve.

Como um projeto piloto, o portal, que reuniu 40 grandes lojas virtuais, surpreendeu. Cerca de 250 itens ficaram disponíveis para compra pela web pelo consumidor, entre utilidades domésticas, eletroeletrônicos, informática, artigos esportivos, roupas e até flores. Durante o período, foram movimentados 20 mil itens, totalizando a média de R$ 10 milhões em compras. O ticket médio representou o valor de R$ 500,00.


O Saldão na Internet foi idealizado pela BRASPAG, companhia líder em soluções de pagamento e serviços financeiros para e-commerce, pertencente ao Grupo Silvio Santos, que detém 75% do mercado de comércio eletrônico no país.


No canal, os consumidores tiveram a oportunidade de encontrar mais de 300 produtos com 70% de desconto. Muitos dos itens à venda pelo Saldão ficaram esgotados em pouco tempo, desde o lançamento do portal. Em apenas 20 dias no ar, o Saldão na Internet somou 40 mil emails válidos, que receberam ofertas regularmente.


“Os picos de audiência no site foram provenientes do investimento em marketing online como links patrocinados, email marketing e social media, além das propagandas que fizemos na mídia impressa. Em toda ação relacionada a essas campanhas, os acessos surpreendiam. Atingimos R$ 10 milhões de faturamento para as lojas virtuais, um resultado excelente para um primeiro projeto”, explica Renann Fortes, Coordenador de Projetos da BRASPAG.


Os produtos de informática ficaram em primeiro no ranking dos mais procurados. As TVs de LCD também tiveram muita demanda. Um dos fatores a que essa procura pode ser atribuída é o Ano da Copa do Mundo. O GPS também está na listas dos mais vendidos. Em quarto lugar, ficaram empatados os eletroportáteis, como o MP4 e as roupas. Os celulares também tiveram grande procura.


“O projeto deu um retorno imensurável para a BRASPAG e para todos os lojistas participantes. A próxima versão já está saindo do papel e receberá um investimento ainda maior (nessa edição foi de R$ 1,2 milhão) no que diz respeito a sistema, divulgação, equipe, entre outros”, completa Fortes.


O próximo Saldão traz ainda mais novidades. Antes do dia das mães, ele terá oferta diária. A BRASPAG irá colocar um produto por dia com descontos não vistos no mercado. A interatividade também será o ponto alto. O internauta poderá votar entre um e outro produto para que o cliente escolha o que quer comprar com os preços do Saldão, só que no dia seguinte.


O formato será um preparo para aquecer a próxima data sazonal – dia das mães -, que promete ser muito maior do que essa primeira edição

PORTAL VAREJISTA

CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

Atendimento e qualidade são mais importantes que preço na decisão de compra



O atendimento é mais levado em consideração pelos consumidores, na hora de tomar a decisão por comprar um bem ou serviço, superando até mesmo a qualidade do produto ou o preço. O dado faz parte da pesquisa “As empresas que mais respeitam os consumidores”, realizada pelo Grupo Padrão, que identificou as preferências dos brasileiros na hora da compra.

No quesito atendimento, apontado como mais importante por 61% dos entrevistados, cerca de 34% destacaram educação, cortesia e boa apresentação como essenciais.


“Os brasileiros estão cada vez mais exigentes, pois conhecem seus direitos e cobram as corporações que eles sejam cumpridos”, declarou o especialista em relações de consumo do Grupo Padrão, Roberto Meir.


Qualidade e preço


Em segundo lugar, ficou a qualidade dos produtos, como quesito que mais pesa na decisão de compra: preferência de 26% dos entrevistados, dos quais 14% elegeram durabilidade, garantia selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e embalagem como os itens mais importantes nesse quesito.


A imagem da empresa detém a atenção de 24% dos entrevistados na hora de adquirir um bem ou serviço, sendo que 4% levam em conta projetos de responsabilidade social.


A pesquisa mostrou que o brasileiro, pelo menos os pesquisados, não se preocupam tanto com o bolso: apenas 12% dos entrevistados apontaram o preço como fator mais importante na hora de adquirir um bem ou serviço.


Pesquisa


O estudo foi feito com consumidores das classes A, B, C e D acima de 18 anos, moradores de São Paulo (capital e interior), Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

INFO MONEY PESSOAL

CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

Brasil já enfrenta falta de mão de obra

O mercado de trabalho foi um dos últimos a se recuperar da crise, mas o medo de perder o emprego já é passado para os brasileiros. Empresas, comércio e serviços não só voltaram a contratar, como falta trabalhadores com qualificação suficiente para preencher vagas. Empresários e analistas temem a repetição do "apagão de mão de obra" de 2008, o que comprometeria o avanço sustentável da economia.

"Toda vez que o Brasil cresce 4,5% ou mais, falta mão de obra qualificada", disse o professor da Universidade de São Paulo (USP) José Pastore, especialista em trabalho. No mercado, prevê-se que o Produto Interno Bruto (PIB) suba de 5% a 6% este ano. O déficit de trabalhadores qualificados é preocupante na construção civil, mas ocorre também no agronegócio, na saúde, em hotéis e até em alguns ramos da indústria.


Uma estimativa da consultoria LCA, com base no Cadastro Geral de Trabalhadores (Caged) e na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), aponta que o número de brasileiros empregados atingiu 32,28 milhões em novembro de 2009, 1,1 milhão a mais que em outubro de 2008, antes da crise, quando o problema de falta de mão de obra qualificada era grave. Em dezembro, com a demissão dos temporários contratados para o Natal, caiu para 31,87 milhões, 685 mil a mais que antes da crise.


Há uma diferença entre os setores. Na construção, no comércio e nos serviços, o número de empregados supera o nível anterior à crise. Na indústria, há 289 mil pessoas sem emprego em relação a outubro de 2008. "Tem um estoque de trabalhadores qualificados à disposição no setor", disse o economista da LCA Fábio Romão. Ele prevê que a indústria retomará o nível de antes da crise em meados do ano. "Em alguns meses, teremos falta de mão qualificada geral", prevê o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.

O Estado de São Paulo

CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

Consumo vai continuar aquecido nos próximos meses

As vendas aquecidas do Natal, em consequência da melhoria das condições financeiras das famílias, levaram o indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurado mensalmente pela Fecomercio, a registrar leve alta de 2,9% em janeiro em relação a dezembro. O índice passou dos 134,8 pontos para os 138,7 pontos e permanece no nível de satisfação (abaixo de 100 pontos indica uma percepção de insatisfação, enquanto acima de 100 - com limite de 200 pontos - indica satisfação).

De acordo com a assessoria econômica da Fecomercio, esse bom humor das famílias sinaliza um crescimento significativo do consumo ao longo dos próximos meses, dando sustentação às perspectivas de investimento dos empresários. O aumento contínuo da massa de rendimento da população e, atrelado a essa questão, a melhora nas condições de emprego, o que gera melhor satisfação das famílias em relação ao orçamento doméstico.


O ICF começou o ano com um desempenho positivo, o que demonstra propensão a gastar cada vez mais e maior segurança em relação ao emprego. No curto prazo, o índice deve continuar nesta tendência de crescimento, principalmente pelo aumento do salário mínimo com novo fixado valor para este mês.


Outra melhora importante, segundo a assessoria da Fecomercio, está relacionada ao crédito: as concessões vêm crescendo sistematicamente e as taxas de juros cobradas à pessoa física estão no menor nível historicamente.

JB ON LINE

CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

Veículos populares lideram vendas no País



Quase todos os segmentos de veículos cresceram em 2009, mas foram os modelos populares de automóveis, caminhões e tratores que lideraram as vendas, justamente os que tiveram maiores incentivos governamentais. Nos três casos que envolvem veículos mais baratos em cada categoria, os negócios superaram os resultados totais de mercado. A tendência deve ser mantida neste ano, avaliam representantes da indústria.

O desempenho também corrobora análises de que muitos consumidores tiveram acesso ao primeiro veículo justamente com a aquisição de modelos que as montadoras chamam "de entrada", ou seja, os mais baratos de cada categoria. A venda total de automóveis aumentou 12,8% em 2009 na comparação com 2008, mas o segmento de modelos com motor 1.0 registrou crescimento de 17,4%. O consumo de carros com motor acima de 1.0 até 2.0 cresceu 8,4% e os mais potentes, acima de 2.0, avançou 1,2%.


Na área de caminhões, a categoria dos leves cresceu 9,7%, enquanto a de médios caiu 6,4%, a de semipesados, 9,7%, e a de pesados, 20%. No total das vendas, o segmento amargou queda de 10,2%. A faixa de semileves, composta basicamente por vans de grande porte, caiu 26%. O segmento de máquinas agrícolas cresceu 1,5%, resultado só atingido porque os tratores de pequeno porte, com até 75 cavalos de potência, apresentaram incremento de 23,5% nas vendas. Com isso, os negócios com tratores em geral aumentaram 4,7%. Os tratores de esteira caíram 14,2%, os cultivadores 5%, colheitadeiras, 14,4% e retroescavadeiras, 8,6%.


"O principal fator que impulsionou as vendas dos carros com motorização 1.0 foi a redução de preço proporcionada pela concessão do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) zero por parte do governo para esse segmento, que vigorou até setembro", diz Fabricio Biondo, gerente-executivo de Planejamento de Marketing da Volkswagen do Brasil. Em novembro, a alíquota do imposto foi ampliada para 1,5% e em novembro para 3% e permanecerá nesse nível até março. Em abril, se não houver nova prorrogação de corte, voltará aos 7% previstos na legislação tributária.

O ESTADO DE SÃO PAULO

CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

PÃO DE AÇÚCAR, CARREFOUR E WALMART FARÃO INVESTIMENTO RECORDE NO BRASIL



O Grupo Pão de Açúcar, rede líder no setor supermercadista no mercado brasileiro, anunciou que vai investir R$ 5 bilhões em três anos (2010-2012) na ampliação de sua presença no mercado. A estratégia é aplicar o dinheiro na abertura de novas lojas, reformas, aquisição de terrenos em locais estratégicos para futuras inaugurações e novos negócios, que neste ano devem crescer também nos setores de farmácias e postos de gasolina com a bandeira Extra, disse o vice-presidente executivo de operações sênior ou COO (Chief Operating Officer), Enéas Pestana. "Consideramos que somos varejistas, não só de alimentos. Por isso vamos ampliar nossa atuação onde pudermos usar nossa plataforma de vendas", disse ele.
Se comparados os investimentos previstos pelo GPA para os próximos três anos com o triênio anterior (2007-2009), quando foram investidos R$ 2,9 bilhões, incluindo aquisições, os investimentos serão 70% maiores. De acordo com o executivo, a maior parte do dinheiro investido sairá de "caixa próprio" - sem a necessidade de empréstimo - e será usado na abertura de 300 novas lojas, o que deve elevar a área total de vendas do grupo entre 8% e 9% ao ano, e gerar no total 100 mil postos de trabalho direto na rede. Este ano, a empresa estima abrir 100 novas lojas.

Pestana declarou não descartarem fusões e aquisições para o setor, porém não revelou se está nos planos do GPA incorporar outras redes. "Se tiver aderência estratégica e rentabilidade então temos interesse em investir", diz. Os valores anunciados pelo grupo não consideram eventuais custos de expansão nas redes de eletrônicos Ponto Frio e Casas Bahia, incorporadas à empresa em 2009. "Falta consolidar a entrada das Casas Bahia no grupo. Mas, neste segmento, não é prioridade sair abrindo lojas".

Para o professor Nuno Fouto, do Programa de Administração do Varejo (Provar), o interesse das empresas em aumentar os investimentos neste momento, é devido à capacidade que o País oferece de crescimento para o setor. "Existem locais onde essas empresas ainda não atuam e, geralmente, são mal cobertos por redes menores", diz.

Prioridades

Para o executivo do GPA, um dos focos da rede neste ano será a abertura de novas lojas nos segmentos de farmácias e postos de gasolina - a tendência é que os novos pontos tenham a bandeira Extra e, "não estejam vinculados apenas às lojas de super e hipermercados", afirmou.Segundo Enéas Pestana, uma das prioridades do grupo para o período é a expansão da rede para as Regiões Norte e Centro-Oeste, regiões onde a economia está aquecida e cresce mais rápido. Nessas áreas, a empresa pretende brigar com a concorrência através das marcas: Extra Supermercado e Assai, bandeira que vende no atacado e varejo (atacarejo). "Hoje o norte é o segundo maior mercado consumidor do País".

Para o vice-presidente executivo do Pão de Açúcar, a estratégia da empresa é investir na marca Extra, que tem se mostrado mais forte do que outras como: Sendas e Barateiro, que poderão ser convertidas em unidades do Extra Supermercados e Extra Fácil, ou mesmo do Pão de Açúcar, que estão entre as prioridades de expansão da empresa.

Concorrência

No momento em que o GPA anuncia seus planos ousados de investimentos recordes, a concorrência também demonstra musculatura e interesse em manter seus mercados. O Walmart Brasil, terceiro colocado no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), pretende investir R$ 2,2 bilhões em sua expansão neste ano. De acordo com Héctor Núñez, presidente do Walmart, o foco é inaugurar lojas de bandeiras mais populares, como Maxxi Atacado e TodoDia, na Região Nordeste, para aproveitar o crescimento da renda da população. "Nossa prioridade é atingir o publico de menor renda", disse o Núñes.

Segundo colocado no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Carrefour anunciou que pretende investir R$ 2,5 bilhões em sua expansão orgânica no País, entre os anos de 2010 e 2011. A quantia é considerada o maior investimento feito pela rede francesa desde que começou sua operação no Brasil, em 1975. Para o Carrefour, o Brasil, onde possui lojas em 18 Estados, representa a terceira maior operação da rede no mundo. De acordo com a companhia, o valor será aplicado na inauguração e reformas de lojas, além da construção de Centros de Distribuição (CDs) e a abertura de sua loja virtual, prevista para o primeiro semestre deste ano. Conforme a rede, o foco dos investimentos ao longo deste ano será o fortalecimento de suas bandeiras nas Regiões Norte e Nordeste brasileiras, por causa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) das regiões e do aumento de renda das classes emergentes. Para o período, a empresa pretende continuar a investir na bandeira Atacadão, que vende tanto no atacado como no varejo (atacarejo).

A briga pelo consumidor brasileiro, disposto a aumentar seus gastos, animou as grandes redes de supermercados a programar investimentos pesados para os próximos anos.

O Grupo Pão de Açúcar (GPA), o Carrefour e o Walmart, anunciaram ontem gastos bilionários na ampliação de suas redes. Somados, os investimentos das três gigantes do setor totalizarão R$ 9,7 bilhões nos próximos anos.

Mais agressivo, o Pão de Açúcar investirá, de 2010 a 2012, cerca de 70% mais do que no último triênio. Serão R$ 5 bilhões em 300 lojas, reforma de unidades e expansão em drogarias e postos de gasolina, segundo Enéas Pestana, vice-presidente executivo de Operações do grupo. "Vamos ampliar nossa atuação onde pudermos usar nossa plataforma de vendas", garantiu.

Em segundo lugar no ranking supermercadista, os franceses do Carrefour investirão R$ 2,5 bilhões em seu crescimento orgânico no País no biênio 2010 e 2011. A quantia é considerada o maior investimento feito pelo grupo em 35 anos de operação no País.

Para a rede, a importância da subsidiária brasileira é determinante para os resultados globais da companhia. O Brasil é o terceiro maior mercado para o Carrefour no mundo. De acordo com a empresa, o foco para o seu crescimento serão os mercados das regiões Norte e Nordeste, onde se espera uma disputa ferrenha com o Pão de Açúcar.

Também interessada no crescimento do poder aquisitivo das classes C e D no nordeste, o Walmart pretende injetar cerca de R$ 2,2 bilhões em seu plano de de crescimento neste ano no mercado interno.

Segundo Héctor Núñez, presidente do grupo no País, o foco é inaugurar lojas de bandeiras mais populares, como Maxxi Atacado e TodoDia, para aproveitar o crescimento da renda da população. "A prioridade é atingir o público de menor renda", disse.

Para o professor Nuno Fouto, do Programa de Administração do Varejo (Provar), o interesse das empresas em aumentar os investimentos neste momento deve-se à capacidade do País de crescer. "Existem regiões onde essas empresas ainda não atuam e que, geralmente, são mal cobertas por redes menores", disse.

Fonte: DCI

CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Comércio promove a troca de sacolas plásticas, mais governos ainda "patinam"



Iniciativas de estabelecimentos comerciais já têm oferecido aos consumidores novas alternativas às sacolinhas plásticas - ou pelo menos na diminuição do impacto ambiental de seu uso. Porém, quanto se trata da aprovação de leis que oficializem práticas sustentáveis no comércio, os governos têm patinado. Projetos de lei demoram a ser aprovados ou têm dificuldades em estabelecer prazos para que os estabelecimentos se adaptem.

Na última quarta-feira (15), o governador em exercício do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), sancionou lei que prevê, em três anos, o fim das sacolas plásticas descartáveis no Estado. Os estabelecimentos comerciais deverão oferecer “bolsas feitas de material reutilizável”, segundo determina a lei.
O prazo terá validade diferente, de acordo com o porte das empresas: microempresas terão três anos para a substituição das sacolas, empresas de pequeno porte terão dois anos para efetuar a troca e as demais terão somente um ano para se adequarem à determinação.
No estado de São Paulo, um projeto menos radical, o 534/2007, que previa a obrigatoriedade dos estabelecimentos oferecerem sacolas plásticas apenas de material oxi-biodegradável (produzidas com um aditivo químico que acelera a decomposição de 100 anos para 5) foi vetado pelo governador José Serra (PSDB).

No entender do governador, a decisão não pertencia ao âmbito estadual e poderia “causar restrição à livre iniciativa e à livre concorrência”, uma vez que, na avaliação de Serra, tornaria “mais onerosa a atividade comercial” em São Paulo. De acordo com o veto, o projeto de lei afetaria “a competitividade” das empresas paulistas em comparação com as de outros Estados.

A capital mineira Belo Horizonte (MG), e as cidades paulistas de Piracicaba, Sorocaba e Jundiaí são exemplos de municípios que tornaram lei a distribuição de sacolas oxi-biodegradável ou retornáveis (feitas de pano, lona ou plástico reciclado). Já o Estado do Paraná e a capital Porto Alegre (RS) tentam aprovar desde 2007 os projetos de lei nº 134 e 320, respectivamente.
Adaptação
O prazo para adaptação do comércio às sacolas oxi-biodegradável se mostrou um problema em Jundiaí. A Lei municipal nº 7.210, sancionada pelo ex-prefeito Ary Fossen (PSDB) em dezembro de 2008, previa seis meses para que os estabelecimentos substituíssem as sacolas plásticas convencionais pelas oxi-biodegradável.

Em junho deste ano, ao final do prazo, empresas solicitaram a prefeitura a extensão do prazo, alegando que tinham em estoques sacolas suficientes para abastecer os caixas durante 8 meses. Segundo a prefeitura, a fiscalização e a aplicação de multas está suspensa na cidade.
Autor da lei e atual subprefeito de Perus, em São Paulo, Fossen acredita que a ampliação do prazo “é necessária”. “O comércio quer a prorrogação por um ano por causa do estoque que as empresas têm. Além disso, muitos fornecedores não estão preparados para produzir as sacolas plásticas oxi-biodegradáveis”, justifica.

Para Fossen, as empresas, o comércio e a sociedade necessitam do estabelecimento de leis para diminuir o uso de plástico. “O ideal seria uma legislação de âmbito nacional”, comenta.
Soluções
A rede de supermercados Russi, de Jundiaí, implementou no prazo determinado pela lei municipal a distribuição de sacolas plásticas oxi-biodegradáveis em suas sete lojas. De acordo com Ana Paula Morim, assistente de marketing da Russi, a lei incentivou a empresa a fazer a mudança. “Desde outubro de 2008 temos sacolas reutilizáveis à venda em todas as filiais da rede. Com a lei, investimos na adaptação ao material oxi-biodegradável”, afirma.

As sacolinhas convencionais custam cerca de R$ 0,03 por unidade. Já os novos modelos tendem a ser mais caros, mas os estabelecimentos não revelam o preço final. “As sacolas oxi-biodegradáveis representam um investimento, já que este material tem um custo maior do que o convencional”, diz Ana Paula, que prefere não divulgar valores. Os projetos não preveem mecanismos de reembolso para o comércio que adotar o novo plástico.
Mais resistente
Outra alternativa à diminuição do uso das sacolas plásticas é a sacola “ultra-resistente”, capaz de abrigar 6 kg em produtos, em vez de 4,5 kg, como a maioria das convencionais. O Grupo Pão de Açúcar adota esse produto em âmbito nacional e observou uma redução no consumo.

“Em maio a economia de sacolas plásticas foi de 34% se comparado ao mesmo período do ano passado”, destaca Paulo Pompilio, diretor de Responsabilidade Socioambiental do Grupo. Para Pompilio, é dever dos estabelecimentos “oferecer alternativas aos consumidores”.

Dados do Instituto Sócio-ambiental dos Plásticos (Plastivida), ligado à indústria produtora de plástico, indicam que o Brasil produz 16,4 bilhões de sacolas plásticas por ano. Segundo o presidente do Plastivida, Francisco de Assis Esmeraldo, a produção está em queda: em 2008 houve redução de 3% na produção, 500 milhões de unidades a menos na comparação com o ano anterior.

Mas o País precisa melhorar a política de reciclagem do material e mudar o hábito de aterrar o lixo. “O plástico é um material feito para durar, não para se decompor. É um desperdício jogá-lo no lixo em vez de reciclar”, ressalta.
De acordo com o presidente do Plastivida, com o aumento da espessura das sacolas, o consumo irá ser reduzido em até 37% nos próximos 5 anos. “A solução para o problema não é única, mas a redução do desperdício é de extrema importância. A sacola deve aguentar 6 kg e os consumidores não devem usar mais de uma para transportar alimentos”, destaca Esmeraldo.

Fonte: Último Segundo
CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Quando devemos negociar?



Quando devemos negociar? É interessante esta pergunta, pois é muito comum negociarmos o tempo todo. Mas será que isso é verdade? Primeiramente precisamos entender o que realmente é negociar e quais as diferenças entre as diversas alternativas que existem para se resolver conflitos.

É normal pensarmos, quase que involuntariamente, em persuadir, definir o problema, impor a vontade própria, desistir, adiar, regatear ou arbitrar. Porém, ao contrário do que pensam algumas pessoas, negociar não é nenhum dos conceitos acima, pois, quando negociamos, utilizamos alguns, mas não todos. Parece complicado, não é?


Para simplificar, vamos comentar cada uma das alternativas isoladamente e ver o impacto delas em nossos processos de negociação:


Persuadir é maneira mais almejada e procurada, pois visa o melhor resultado, ou seja, resolveria o conflito sem custos. Quem não desejaria poder resolver algo apenas convencendo a outra parte de que você tem a razão e, automaticamente ela aceitar. Maravilha, não? Mas, na realidade, isso é o mais difícil e o menos provável, pois o que acaba acontecendo é uma grande pressão de uma parte sobre a outra, e quase sempre termina com uma discussão mais forte ou uma briga. Portanto, cuidado ao usar esta alternativa para não passar uma imagem de vendedor de porta em porta ou de um camelô de rua.


Resolver o problema é outra tentativa bem popular, mas também com baixo resultado. Por quê? Para que está técnica possa ser aplicada, as duas partes em conflito devem enxergar a situação como um problema conjunto, ou seja, precisam chegar a um ponto de comum acordo.


Impor a sua vontade. Esta opção é bem conhecida pela frase “manda quem pode, obedece quem tem juízo” e, no dia-a-dia, ela é muito exercida por chefes inseguros, pessoas duras e ditadores. Funciona num primeiro momento, porém se o balanço de forças mudar, a recíproca será de igual ou maior intensidade, o que pode gerar um grande desconforto ou prejuízo.


Desistir sem dúvida resolve o conflito, mas que benefício traz para quem desiste?


Adiar também é uma alternativa perigosa e custosa, pois tentamos adiar a solução do conflito na esperança que ele se resolva naturalmente, e o que acontece na maioria das vezes, é se tornar maior ainda.


Regatear. O problema desta alternativa é que trabalha em cima de uma única variável, sempre cortando a oferta de uma das partes, como a venda de um tapete turco. O vendedor pede “1.000” e oferecemos “100”; ele reclama, grita, ameaça ir embora, mas volta e diz “950”. Ao que retrucamos com, “nem pensar, no máximo 150”, e assim vai a oferta negociada, de repente chega-se num ponto em que uma das partes cita a tradicional frase: “nem tudo ao mar, nem tudo à terra”, vamos somar e dividir por dois. O que geralmente acontece é que acaba chegando num ponto que não era o seu ideal, mas pelo calor da discussão fecha-se o acordo.


Por fim, a arbitragem. Esta alternativa vem sendo frequentemente utilizada, principalmente em disputas judiciais, mas tem um agravante que é o seu custo, pois, em equilíbrio de forças, você fica com 50% de chance de ganhar ou de perder no conflito, porcentagem que é considerada alta.


Como ficamos então na comparação destas alternativas em relação à “negociação”? Sempre pensamos que a negociação é um processo de troca de itens, em que há menor importância para a outra parte, por itens de maior importância para você, e vice-versa, sempre focado no fechamento com êxito de um acordo. A recomendação dos especialistas em negociação é que, nos conflitos do dia-a-dia, primeiro você identifique se é possível persuadir, sem forçar, ou se a situação trata-se de uma oportunidade para se resolver o problema. Caso nenhuma destas alternativas seja aplicável, então deve-se optar pela negociação, pois teremos mais controle com custos menores.


Os grandes negociadores também dizem que existem quatro situações, em que nem precisaríamos avaliar as outras alternativas, pois o correto é partir direto para a negociação, que seria, sem dúvida, a melhor opção. Um exemplo é quando tentamos buscar um acordo melhor, seja no trabalho ou na vida pessoal. Neste caso, o melhor é optar pela negociação, do contrário, qualquer uma das outras alternativas mostrar-se-á mais perigosa ou custosa.


Na maioria das vezes, principalmente em nosso ambiente profissional, o conflito é causado por um fator externo, fora do nosso controle. Um novo imposto baixado pelo governo, que altera o equilíbrio do contrato em vigor, a entrada de um novo competidor tentando atacar nosso principal cliente, uma fatalidade ocorrida, entre outros. Nessas situações, devemos sim partir para a negociação.


Outra situação é quando alguém diz NÃO. Neste caso, o que devemos fazer? Aqui a sugestão é bem pitoresca. Devemos seguir o exemplo das crianças, que também segundo os especialistas, são os melhores negociadores do mundo, pois naturalmente usam de excelentes habilidades de negociação que nós, adultos, esquecemos ou paramos de utilizar quando crescemos. Qual a atitude de uma criança frente ao NÃO? Para ela significa que a negociação praticamente começou e a negação simplesmente desencadeou em uma série de indagações tentando identificar como obter o SIM à específica demanda.


Há mais uma situação em que as pessoas também se esquecem de usar: a negociação no momento de uma reclamação. Reparem como isto ocorre: nos hotéis, quando se reclama de algo que passou, nos aeroportos por causa da mala que extraviou, no trabalho porque o fornecedor não cumpriu o prazo, as pessoas só reclamam, reclamam e reclamam... E o que pedem em troca? Normalmente nada. Daqui para frente, não apresente apenas a reclamação. Negocie a solução.


Moral da História: fique atento às alternativas de resolução de conflito, pratique mais a negociação, pois é ela que fornece maiores possibilidades de controlar as situações.

CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

Rio Plaza Shopping tem temporada de liquidação para casa



O Rio Plaza Shopping começa 2010 com excelentes oportunidades para quem pretende redecorar a casa ou adquirir novos móveis e acessórios. Até 31 de janeiro, todas as lojas do shopping estarão em liquidação com preços até 70% menores.

Depois de se reposicionar como novo polo de decoração da Zona Sul, o Rio Plaza reformulou o seu mix de lojas com a chegada de marcas importantes no nicho de casa e decoração como a Way Design, por exemplo. As 15 lojas voltadas para o segmento, que estão no mix do shopping, participarão da temporada de liquidação: Allight, Celdom, Dell Anno, Fast Frame, Fast Shop, Futon Company, Gras Drywall, Mirage, Rupee Rupee, Studio do Sono, Tinoc, Tok & Stok, Vimoso, Way Design e Windssor Design.


PORTAL VAREJISTA

CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

Seis shoppings cariocas da Aliansce lançam campanha publicitária “Volta às Aulas”



Através das mãos e idéias dos publicitários Ana Costa, Marcos Borges, Renata Almeida e Eliane Dias, surgiu a campanha “Volta às aulas”, de seis shoppings da Aliansce, no Rio de Janeiro. A equipe da agência de comunicação Conexão Brasil foi responsável por criar a peça que dá identidade à liquidação de materiais escolares dos shoppings Carioca, Bangu, Grande Rio, Caxias, Passeio e Santa Cruz. O planejamento inclui veiculação na mídia impressa e uso de mídia de apoio, como outdoors, além de adesivação dentro dos malls.

A estratégia é de unir forças para oferecer preços melhores aos consumidores. Além do próprio material escolar, baixaram de preço as peças de vestuário que podem ser usadas para compor uniforme e na prática de atividades físicas. Calçados, mochilas e outros produtos também estão com preços especiais.


"Estamos estimulando os lojistas deste segmento a oferecer bons preços, descontos e facilidades de pagamento. A união dos shoppings também vai potencializar a divulgação. A idéia é facilitar a vida dos pais na hora das compras, já que as lojas estarão no clima da volta às aulas", afirma o diretor regional do grupo Aliansce, Eduardo Borges.

PORTAL VAREJISTA

CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

Otimismo brasileiro bate recorde e aumenta vendas



Os consumidores brasileiros estão em terceiro lugar mundial quando o assunto é otimismo econômico. A conclusão é do estudo realizado pela consultoria Nielsen com 17,5 mil pessoas em 29 países e divulgado ontem. O País registrou 110 pontos em escala que vai de 0 a 200. No Grande ABC, o otimismo também já é sentido pelas associações comerciais e lojistas.

O presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Sidnei Muneratti, aponta que os bons índices já começam a aparecer no mercado. Entre dezembro e janeiro, comerciantes locais registraram maior procura por itens supérfluos, como artigos eletroeletrônico e aparelhos celulares, do que o registrado no mesmo período de 2008. "Essa disposição de consumo tem sido importante para o comércio e para indústria. E, neste contexto, a saída de itens supérfluos não pode ser vista como pejorativa, porque o turismo, produtos eletrônicos em geral e até telefonia são itens de consumo bastante importantes para qualidade de vida", afirma Muneratti.


O presidente avalia que a recuperação do mercado deve-se, principalmente, ao bom momento das indústrias brasileiras. "É fruto da condição de oferta de emprego na região e no Brasil. O trabalhador se sente mais confortável, mais seguro em relação à permanência no emprego. A prestação de serviços também tem crescido muito e já mostra diferenças no comércio", afirma Muneratti.


TURISMO - O ramo de turismo foi um dos que mais identificou aumento nas vendas no Grande ABC. Caroline Giglio de Melo Araújo Álvares, gerente da Agência Facility, especializada em viagens internacionais, avalia que houve crescimento de 40% na busca por destinos internacionais no último semestre do ano passado. "Foi um ano atípico por causa da crise e também pela gripe suína. Muita gente segurou as viagens para o fim de ano. Com isso, viagens para Orlando, Miami, Nova York já estavam praticamente esgotadas em agosto e setembro (do ano passado). Trabalhamos muito no fim de ano para conseguir bons preços", diz a gerente.


A busca por destinos nacionais também cresceu nas lojas da região. Segundo estimativa de agências de viagens localizadas no Shopping ABC e no ABC Plaza, de cada dez pessoas que buscaminformações sobre pacotes, sete finalizam a compra.


BOM MOMENTO - O Brasil terminou a pesquisa com o primeiro lugar no ranking da América Latina. Segundo o estudo, 49% dos brasileiros acreditam que 2010 será um excelente momento para voltar a gastar com supérfluos. Despesas com as férias foram citadas por 39% dos consumidores, enquanto 43% irão comprar artigos tecnológicos.

DIÁRIO DO GRANDE ABC

CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

Roupas lideram a abertura de lojas no estado do Rio em 2009



O comércio carioca de roupas e acessórios puxou o crescimento da abertura de empresas em 2009, com 6.409 novas lojas, segundo a Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja). A expansão da classe C, com aumento da renda e mais acesso ao crédito, aliada ao momento econômico depois dos piores efeitos da crise mundial, levou ao incremento de 12,6% no número de novos negócios no estado em relação a 2008. Segundo analistas, este é o ano do otimismo, o que deve representar ainda mais lojas.

O consultor da Acomp Consultoria e Treinamento Antônio César destaca o ganho real da renda, principalmente daqueles que recebem salário mínimo. Isso estimula, segundo ele, o crescimento do consumo e, consequentemente, da vontade de empreender.


Foram abertas 37.709 empresas ano passado no estado do Rio, contra 33.469 em 2008. Para o presidente da Jucerja, Carlos de La Roque, o resultado do levantamento do órgão está relacionado ao crescimento das vendas do comércio varejista ao longo de 2009. Ele destaca que muitas pessoas decidem abrir seu próprio negócio ao observarem o sucesso nas vendas .


Para La Roque, o valor mais baixo do investimento no segmento de roupas, que pode começar com a compra de máquinas de costura, atrai empreendedores.


– Comparativamente a outros setores, confecções e acessórios não precisam de grandes aportes para começar a produzir – destaca.


O consultor de varejo e sócio-fundador do Grupo Azo, Marco Quintarelli, ressalta que as novas empresas de varejo acompanham o crescimento das vendas. Ele explica que as pessoas não deixam de consumir mesmo em momentos de crise. Principalmente produtos de menor valor entram na lista de compras, o que garante o funcionamento das lojas de roupas.


– A classe C movimentou muito a economia. Essa parcela da população tem poder de compra para vestuário e pequenas compras de artigos eletroeletrônicos – relacionou.


As lanchonetes, casas de suco e similares aparecem em segundo lugar no ranking de novos negócios, com 3.280 lojas abertas em 2009. Em seguida, estão minimercados, armazéns e mercearias, com 2.906; equipamentos e suprimentos de informática, 2.460; e bijuterias, artesanatos e lembranças, com 2.389.


O consultor Luiz de Freitas destaca que o aumento de lanchonetes está relacionado ao crescimento da renda. Para ele, é uma tendência mundial a alimentação fora de casa conforme melhor economicamente está a população.


Para Freitas, os eventos esportivos que o estado vai receber nos próximos anos deve contribuir para a confiança dos investidores, que devem considerar uma boa opção a abertura de negócios.


– Pode ser que a partir de agora os brasileiros mudem um pouco e comecem a pensar em longo prazo, o que levará a um número ainda maior de novos empreendimentos – avalia Freitas

JB ONLINE

CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

Inadimplência com cheques bate recorde em 2009 em pesquisa da Serasa



SÃO PAULO - A inadimplência com cheques bateu recorde no acumulado do ano passado, revelou uma pesquisa da Serasa Experian divulgada hoje. Devido à falta de fundos, ao longo do ano, foram devolvidos 2,15% dos cheques compensados. Trata-se do maior percentual desde o início da série histórica, em 1991.
Nos primeiros seis meses de 2009, a inadimplência com cheques ficou em 2,30%, configurando o pior primeiro semestre já registrado pelo indicador.
Segundo os economistas da Serasa Experian, nesse período, as vendas financiadas com cheques pré-datados foram "alternativas para o varejo, diante de um quadro de liquidez reduzida, uma vez que a oferta de crédito apresentava-se escassa, em decorrência da crise econômica internacional".
Já no segundo semestre, a oferta de crédito ao consumidor foi normalizada e a inadimplência com cheques acabou ficando em 1,99% dos compensados. "Mesmo assim, foi o segundo semestre de mais alta inadimplência desde o início da série", diz nota da empresa.
Na análise por estados, verifica-se que o Amapá foi o que teve o maior percentual de cheques devolvidos, com 10,20%, seguido pelo Maranhão, com 9,65%, e por Roraima, com 8,92%. São Paulo, por sua vez, foi o estado com o menor percentual (1,64%).
Na análise por regiões, o Norte obteve o maior percentual de devolução de cheques em 2009, com 4,95%, seguido por Nordeste (3,70%), Centro-Oeste (2,88%) e Sul (2,05%). Por último, ficou o Sudeste, com 1,75%.
No ano passado, a utilização de cheques (total compensado) caiu numa razão bem maior que a dos devolvidos por falta de fundos. Na comparação entre o volume de cheques compensados em 2009 e em 2008, houve uma queda de 11,57%. Já na relação entre o total de cheques devolvidos em 2009 e em 2008, foi registrado um recuo de 4,07%.
A conclusão é de que, em 2009, a crise acarretou uma perda da qualidade do cheque, já que o volume de cheques devolvidos caiu menos do que o total de cheques compensados.



valor on line

CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

PÃO DE AÇUCAR DE OLHO NA INSINUANTE




Empresário Abílio Diniz estaria interessado em comprar a rede varejista baiana

Informações que circulam no mercado sinalizam que o apetite de compra do empresário Abílio Diniz, controlador do Pão de Açúcar, grupo que no ano passado incorporou o Ponto Frio e as Casas Bahia, pode abocanhar outras empresas neste ano. O próximo alvo poderia ser a baiana Insinuante, hoje a terceira rede de varejo do País, com cerca de 220 lojas em 11 estados, a maioria na Região Norte e Nordeste, praças onde a presença do Pão de Açúcar, do Ponto Frio e das Casas Bahia ainda é tímida.

A compra também é estratégica, tendo em vista o incremento do mercado consumidor local. A disposição na mesa de negociações, no entanto, pode mudar a qualquer momento. Vale lembrar que a própria Insinuante tinha se candidatado a comprar o Ponto Frio em 2009.


O posicionamento oficial do Pão de Açúcar é de não comentar o que considera especulação. A Insinuante, por sua vez, não se manifestou. Na outra ponta, a expectativa é que o Walmart e o Carrefour, que brigam com o Pão de Açúcar pela liderança do setor, anunciem novas aquisições para fazer frente às investidas de Abílio Diniz.


Fonte: M&M Online



cláudio oliveira

aluno do ivar

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

VAREJO BRASILEIRO GANHA HOLOFOTES



Frequentadora há oito anos da Retail's Big Show, a maior feira de varejo do mundo realizada em Nova York, a presidente da rede varejista Magazine Luiza pela primeira vez volta ao Brasil com o bloco de anotações praticamente em branco.

Luiza Trajano, que percorre estande por estande em busca de novidades de gestão na área, desta vez testemunhou uma mudança de tendência.

Na feira realizada há 99 anos, as principais tendência no varejo desta vez vieram do Brasil. Reportagem especial de seis páginas publicada hoje na edição impressa do Brasil Econômico mostra o sucesso do modelo brasileiro de varejo.

Além do Magazine Luiza, participaram do evento redes como Livrarias Saraiva e Cacau Show. Modelos de atendimento, expansão agressiva e investimentos em multicanais de vendas foram os destaques brasileiros apresentados durante a feira.

O Brasil teve o maior número de participantes no evento, ao lado do Canadá, com 27% do total de estrangeiros. Neste ano, 600 brasileiros seguiram os passos de Luiza Trajano rumo a Nova York.

O modelo de negócios de vendas online do Submarino foi citado em palestras de representantes do varejo americano, ao lado de cases como o da Amazon. Outros consultores estrangeiros apontaram a Boticário como uma das empresas brasileiras com maior potencial para internacionalização.

Mas o varejo brasileiro não mostrou apenas suas iniciativas vitoriosas. Ao contrário, os representantes que estiveram na feira voltam com lições em áreas como logística e embalagens mais adequadas à nova realidade. A reportagem mostra ainda mudanças importantes no varejo dos países do Leste Europeu, muito diferente do que temos no mercado brasileiro.

Falta de transparência e corrupção ainda fazem com que estas regiões tenham dificuldades em atingir seu potencial.

Fonte: Brasil Econômico

CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

VERÃO BAIANO - TEMPORADA DE ALTOS INVESTIMENTOS



A INFLUÊNCIA DO SOL NA ECONOMIA LOCAL
Com sua agenda repleta de festas (que acontecem, praticamente, de segunda a segunda), o verão
baiano vem se transformando, ultimamente, no alvo principal de divulgação das marcas de grande
empresas nacionais e multinacionais.
É nesse período de alta estação que Salvador sedia não apenas o
maior festival de música do País (o Festival de Verão), como também
a maior festa de rua do planeta (o Carnaval) – dois eventos que
atraem milhões de pessoas e são levados a todos os cantos do Brasil
e do mundo através de uma cobertura extensa da mídia.
Como se isso não bastasse, a estação do sol traz ainda uma dezena de festas de largo, feijoadas,
lavagens, ensaios na capital e em várias cidades do Interior – mostrando que, além dos chamados
“festeiros de plantão”, também os produtores, empresários e patrocinadores precisam de fôlego e
muita força para enfrentar essa verdadeira “maratona”.
2. UM VERÃO DE MILHÕES DE REAIS
A cada ano, a chegada da alta estação anuncia a abertura da temporada de marketing no Estado,
com diversas empresas realizando ações promocionais e patrocinando os mais variados eventos
característicos do verão – um esforço que se traduz em investimentos pesados e ajuda a
movimentar ainda mais a economia local.
Dimensionar o tamanho desse investimento, cada vez mais, se transforma em uma tarefa difícil,
uma vez que a maioria dos patrocinadores faz segredo quanto aos valores investidos
(principalmente as cervejarias e as telefônicas, segmentos que disputam palmo a palmo os
espaços publicitários dos grandes eventos).
Entre as poucas empresas que divulgam seus números está a Norsa (fabricante da Coca-Cola no
Nordeste): para esta temporada, anunciaram um investimento total de R$ 8 milhões (cinco vezes
mais do que o aporte do ano passado), sendo R$ 5 milhões no Carnaval (incluindo cota de
patrocínio oficial da prefeitura) e o restante destinado ao Coca-Cola Vibe Forte (evento musical que
promoveram na Praia do Forte até o dia 20 de janeiro deste ano).
Outras duas que revelaram o valor das suas estratégias na alta estação são
as cervejarias Skol e Nova Schin (que já se consolidaram como grandes
patrocinadoras das folias baianas). A primeira estampou sua marca no
Festival de Verão 2007 como patrocinadora master (R$ 2 milhões) e estará
presente em mais de 30 ações até o fim da temporada (incluindo camarotes,
vários ensaios e até um bloco próprio, o Skol D+). Mesmo não revelando com
exatidão o total investido, a empresa informa que, este ano, injetou 15% a mais de recursos do que
no verão passado (uma forma de retribuir os 6,8% de mercado conquistados em um ano).
Já a Nova Schin selou acordo com a prefeitura da cidade e estará, pelo sétimo ano consecutivo,
patrocinando a folia momesca – o que lhe dá o direito de espalhar sua marca pelos três circuitos
da festa. Além disso, a cervejaria está injetando recursos em grandes blocos de carnaval como o
Coruja, Cheiro de Amor, Filhos de Gandhy, entre outros. Também aqui os valores investidos representam entre 15% e 20% a mais do que o realizado no ano passado.
A FORÇA DO CARNAVAL BAIANO
Com sua infinidade de festas e eventos pré-carnavalescos é fato que
cedo ou tarde o verão baiano se transformaria em uma verdadeira
mina de ouro para os setores turísticos e de entretenimento. Tomese
como exemplo o Carnaval, a grande vedete da estação: sozinho,
a folia do momo atrai perto de uma milhão de turistas para a capital e
movimenta milhões de reais em patrocínios, ações de merchandising e geração de empregos
temporários.
Os números da folia são realmente impressionantes e mostram, com exatidão, a dimensão dessa
festa para a capital baiana:
· somente no ano passado, segundo dados oficiais da Emtursa (órgão de turismo de
Salvador), foram gerados mais de 200 mil empregos temporários;

REDE BAHIA DE TELEVISÃO

CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

Blocos de rua do Rio terão ambulantes de crachá e colete em 2010



Medida faz parte de caderno de encargos para patrocinador.
Riotur busca parceiros para estruturar carnaval de rua.
Ambulantes de crachá e colete, 3.200 banheiros químicos e desfiles com hora para começar e acabar são algumas das medidas estabelecidas pela Riotur, que deverão ser cumpridas pela empresa patrocinadora do carnaval de rua do Rio em 2010.

Depois do crescimento do número de blocos de rua e a consequente desordem instaurada nas ruas da cidade, a Prefeitura do Rio decidiu que a folia carioca deverá ter um patrocinador, que seguirá uma série de obrigações. Uma delas é ter o gasto mínimo de R$ 5 milhões. O edital de licitação será publicado no Diário Oficial na próxima segunda-feira (14).

“A ideia da Riotur é chamar parceiros, para que ele possam entrar com a infra-estrutura sem gastar o dinheiro do cidadão”, disse o secretário especial de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello.




Encargos

O caderno de encargos do patrocinador inclui os seguintes itens: instalação de, no mínimo, 3.200 banheiros químicos (no ano de 2009 foram 900); contratação de 500 controladores de trânsito por dia; fornecimento de 150 faixas e 500 galhardetes de sinalização de trânsito; disponibilidade de, no mínimo, 80 UTIs móveis por dia; cadastro dos ambulantes e fornecimento de crachá de identificação, recipiente para comida e bebida e colete numerado; criação da marca do carnaval de rua da cidade; publicação de um roteiro dos blocos com tiragem mínima de 500 mil exemplares; e a decoração da Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, considerada a mais importante do carnaval carioca.

O controle do comércio ambulante será feito pela Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop), da Prefeitura do Rio.

Para 2010 foram inscritos 465 blocos de rua. Serão no total 641 desfiles no total. A Zona Sul concentra a maior parte deles: são 214 na região. A estimativa de público total, contando a partir de 30 dias antes do carnaval, é de 2.491.000 pessoas.

“Os blocos que saírem sem autorização da prefeitura serão reprimidos”, garantiu o secretário.




Apelo aos foliões

A fiscalização ficará a cargo da Guarda Municipal e da Riotur, que criou um setor voltado apenas para fiscalizar o carnaval.

As medidas, segundo o secretário, são para o maior conforto e infra-estrutura tanto para os foliões como para quem não participa da festa. E ele fez um apelo: “É importante que os foliões não depredem os banheiros químicos. Assim como o prefeito Eduardo Paes fez um apelo à sociedade com relação ao lixo nas ruas, eu faço para os banheiros”, disse ele, acrescentando que em 2009 metade dos banheiros foram depredados.

Os patrocinadores interessados terão até o dia 28 de dezembro para apresentar seus projetos. De acordo com a Riotur, a seleção será no primeiro dia útil de 2010, no dia 4 de janeiro.



CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

O VERÃO JÁ CHEGOU NO MUNDO VERDE


A preparação para os dias quentes e de exposição ao sol deve ser feita com alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas. Assim, aproveitamos com saúde esta época tão quente e tão agradável do ano.

O verão é a melhor época para acostumar o organismo a consumir pequenas refeições mais vezes ao dia, já que neste período sentimos menos fome. A sugestão é que sejam feitas pequenas refeições a cada três horas. Frutas in natura e secas, sucos e barras de cereais são ótimas opções para lanches rápidos.

Grandes volumes de alimentos e mal combinados, fritos ou ricos em gorduras saturadas, atrapalham a digestão e diminuem a disposição, principalmente se aliados ao calor.

Dê ênfase ao consumo variado de legumes, verduras e frutas, de preferência orgânicas. Estes alimentos contêm grande quantidade de água, vitaminas, minerais, substâncias antioxidantes e fibras. Além de serem refrescantes e de baixo valor calórico. Quanto mais diversificada for a alimentação, mais nutrientes serão fornecidos. As hortaliças e frutas de cores amarela e vermelha são fontes de betacaroteno, um aliado no bronzeado.

Os alimentos integrais, ricos em nutrientes e fibras, devem ser incluídos em todas as refeições. Flocos de quinua e amaranto, granola, aveia, gérmen de trigo, são excelentes sugestões que podem ser adicionadas ao iogurte, frutas ou sucos naturais. O arroz preto, a quinua e o amaranto em grãos ficam ótimos se consumidos frios, na forma de saladas.

A hidratação é fundamental para repor a perda de líquidos que ocorre através da transpiração. Lembre-se que a sede é um sinal de que seu corpo já precisa de água, portanto, mesmo sem senti-la, ingira bastante líquido. Pode ser feita através da ingestão de água, sucos de frutas orgânicas, água de coco e chás.

Proteja-se do sol. O uso de protetores solares é essencial. A pele do rosto, pescoço, colo e braços, que são áreas mais expostas no dia-a-dia, merecem atenção especial. Para protegê-la dos raios UVA, responsáveis pelo envelhecimento, devemos usar diariamente o filtro solar de fator de proteção acima de 15. Evite a exposição ao sol, entre as 10h e as 16h.

Siga essas dicas e passe em uma das lojas da Rede Mundo Verde para se preparar para um Verão 2010 com muita saúde e energia!


BLOG MUNDO VERDE

CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

RAÇÃO HUMANA - Novo aliado na perda saudável de peso. É tendência para o verão 2009/2010




Mistura de ingredientes naturais atua como coadjuvante no emagrecimento e ainda proporciona diversos ganhos à saúde, garante nutricionista da rede Mundo Verde - De tempos em tempos alguns alimentos caem nas graças dos consumidores e viram os queridinhos do momento. Cada um com suas particularidades e benefícios, mas na maioria das vezes, um dos pontos que pesa na hora desta “eleição”, é o poder que esse alimento tem de atuar como coadjuvante do emagrecimento. O novo eleito, e que promete ser uma das sensações do verão, é a ração humana.

Esse nome diferente e que causa certo espanto no primeiro contato, foi dado a uma mistura de ingredientes, entre eles cereais integrais e oleaginosas, cuja finalidade é complementar a alimentação de forma natural e saudável. A nutricionista Flávia Morais, da rede Mundo Verde, especializada em produtos naturais, orgânicos e para bem-estar, explica sobre essa novidade e orienta como a ração humana pode ser usada para perder aqueles quilinhos indesejados.

Originalmente, sua composição leva farelo de trigo, extrato de soja, linhaça, açúcar mascavo, aveia, gergelim, gérmen de trigo, gelatina, guaraná, levedo de cerveja e cacau. Mas, a receita pode ser adaptada caso a pessoa tenha restrição a algum dos ingredientes. “Se a pessoa for diabética, pode retirar o açúcar mascavo, se for celíaco pode substituir o farelo de trigo, o gérmen de trigo, o levedo e a aveia, por farelo de arroz e flocos de quinua”, orienta Flávia.

Segundo ela, a ração humana atua como coadjuvante do emagrecimento porque seus ingredientes são ricos em fibras solúveis e insolúveis, que moderam o apetite, regularizam o intestino e auxiliam no controle das taxas de colesterol sanguíneo. Além disso, é fonte de micronutrientes necessários no processo de desintoxicação do organismo, como magnésio e vitaminas do complexo B. “Além de ajudar a emagrecer, a ração humana melhora o humor e a disposição”, ressalta.

Porém, adverte Flávia, de nada adianta consumir a ração humana sem antes mudar alguns hábitos. A reeducação alimentar e a prática regular de atividade física são fundamentais para que esse alimento ajude no processo de emagrecimento. “Devido ao alto teor de fibras, a ração humana aumenta a sensação de saciedade, e, desta forma, comemos menos e emagrecemos”, esclarece a nutricionista do Mundo Verde.

COMO E QUANDO USAR
Para contribuir com o emagrecimento, a sugestão é que a ração humana seja usada como substituta do café da manhã ou jantar, adicionada em bebidas como sucos, vitaminas, extrato de soja, bebida de arroz ou leite. A ingestão diária recomendada é de 20 gramas, o equivalente a duas colheres de sopa. Seu efeito é potencializado quando está inserida em um cardápio rico em frutas, verduras e legumes - de preferência orgânicos –, cereais integrais e óleo vegetais prensados a frio.

Também existe no mercado a versão light da ração humana, que não possui guaraná, cacau e açúcar mascavo. A ausência desses ingredientes quase não afeta o valor calórico, porém, por não conter cafeína e açúcar, é indicada para hipertensos e diabéticos.

A ração humana também pode ser utilizada como complemento alimentar por pessoas que não precisam emagrecer, mas querem aumentar a ingestão de nutrientes, melhorar o trânsito intestinal ou reduzir as taxas de LDL, o mau colesterol. “Como é feita de cereais integrais é boa fonte de vitaminas do complexo B, de cálcio, magnésio e fibras, por conter linhaça é fonte de ômega-3, já o cacau tem efeito antioxidante”, explica Flávia. Para essa finalidade, nenhuma refeição deve ser substituída, basta acrescentar a mistura a algum alimento.

“Para quem quer apenas enriquecer a alimentação é possível usar a ração humana em um iogurte ou saladas de frutas no lanche da manhã ou da tarde”, indica a nutricionista do Mundo Verde. Ela enfatiza a importância do aumento do consumo de água e líquidos, para que a mistura possa causar saciedade. “Se a pessoa não beber água pode não ter a fome diminuída e ainda reclamar de constipação intestinal e flatulência”, alerta.

DIVERSOS BENEFÍCIOS
Farelo de trigo: Boa fonte de fibras. Aumenta a saciedade e regulariza o funcionamento do intestino.
Extrato de soja: Fonte de proteínas e vitaminas do complexo B.
Linhaça: Rica em fibras e boa fonte de ômega-3. Auxilia na regularização do intestino e tem ação anti-inflamatória.
Colágeno: Proteína que da sustentação a pele, evita a flacidez e previne rugas e estrias. Prolonga a sensação de saciedade.
Aveia: Rica em fibras solúveis, que dá a sensação de saciedade, auxilia no controle de diabetes e colesterol. Além disso, é boa fonte de magnésio.
Açúcar mascavo: Açúcar não refinado. Contém ferro e cálcio.
Gergelim: Alimento fonte de proteínas, gorduras insaturadas e cálcio.
Gérmen de trigo: Fonte de proteínas e de vitaminas antioxidantes como a vitamina E e D.
Guaraná: Fonte de cafeína. Atua como estimulante.
Levedo de cerveja: Boa fonte de vitaminas do complexo B e cromo, nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo. Melhora o metabolismo de carboidratos.
Cacau: Fonte de polifenóis de efeito antioxidante.

RECEITA DA RAÇÃO HUMANA
Quem preferir pode fazer a ração em casa. A nutricionista Flávia Morais explica que a receita pode ser individualizada, utilizando todos os ingredientes citados, ou excluir algum conforme a preferência de cada um.

Ingredientes:
200g de farelo de trigo
100g extrato de soja
100g linhaça
100g de açúcar mascavo
100g de aveia
100g gergelim
100g gérmen de trigo
100g gelatina
25g de levedo de cerveja
25g de guaraná em pó
50g de cacau.

Modo de Preparo:
Misturar todos os ingredientes. Depois de pronta, guardar a mistura em pote bem fechado e armazenar na geladeira, durante no máximo um mês.

MAIS SOBRE O MUNDO VERDE
Maior rede de lojas especializadas em produtos naturais e para bem-estar da América Latina, o Mundo Verde oferece conceito em alimentação e não simplesmente alimentos naturais (light, diet, integrais, sem glúten etc.) e orgânicos (livres de agrotóxicos). Os vendedores são treinados para dar informações nutricionais e deixar os consumidores à vontade, em um ambiente que estimula o relaxamento, com música e incensos. A empresa, que possui mais de 150 lojas em todo o Brasil – sendo 87 no Rio de Janeiro –, e franquia em Portugal, também enfatiza os princípios ecológicos, o comércio justo, o consumo consciente e a responsabilidade social, cultural e ambiental.


CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR

Venda de cerveja deve ultrapassar 10 bilhões de litros



Com a expansão das vendas, veio uma safra de bons resultados para a indústria
O mercado de cerveja vai romper este ano no País a barreira dos 10 bilhões de litros. A retomada da rota de crescimento do setor, iniciada há dois anos, chega após quase dez anos de estagnação no patamar de 8,5 bilhões de litros e esquenta ainda mais a disputa no setor.

Com a expansão das vendas, veio uma safra de bons resultados para a indústria. A líder AmBev, dona das marcas Skol Brahma e Antarctica, cresceu 5,1% em volume no primeiro trimestre. A Femsa, com as marcas Kaiser e Sol, triplicou suas vendas no mesmo período. E, embora não divulguem balanços, tanto a Schincariol quanto a Cervejaria Petrópolis (Crystal e Itaipava) também conquistaram mais consumidores.

Todas ainda melhoraram a rentabilidade por causa da queda do dólar, que barateia matérias-primas importadas, em especial malte, lúpulo e alumínio para as embalagens.

No primeiro trimestre, o mercado cresceu 6,7%. Mas quem mais ocupou espaço, ampliando sua presença e tirando o terceiro lugar do conglomerado mexicano Femsa, foi a Petrópolis, que passou a deter 8,1% de participação de mercado em abril, segundo a A/C Nielsen.

O avanço da Petrópolis, porém, acendeu o sinal de alerta na concorrência e abriu a discussão sobre o rápido crescimento da companhia que, há quatro anos, tinha metade da participação atual. Entre os executivos do mercado especula-se que a eficiência das vendas nesse negócio, assim como a possibilidade de sonegação fiscal (que permitiria trabalhar com preços menores), passam necessariamente pelo sistema de distribuição.

A cerveja gelada na mesa do bar é essencial para a rentabilidade desse negócio, que movimenta R$ 24 bilhões ao ano, dos quais 35% são recolhidos em forma de impostos.

Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja (Sindicerv), 67% da venda da cerveja acontece em bares e restaurantes, em garrafas de 600 ml. As latas, garrafas long neck e barris de chope ficam com o restante. Para quem acompanha o setor, as margens das vendas em redes varejistas são muito estreitas. Na informalidade dos botecos é que estaria o lucro.

"Com a nota para apenas uma caixa de cerveja o distribuidor entrega quatro ou cinco no boteco da periferia das cidades ou Estados menos visados pela Receita Federal", diz um consultor, que prefere o anonimato. Todas as companhias garantem que, de suas fábricas, os caminhões saem com a documentação exigida.

Os arquivos policiais estão recheados de denúncias de sonegação na distribuição de cerveja. Também são comuns boletins de apreensão de caminhões de entrega sem as notas fiscais.

Em Mato Grosso, o Ministério Público formalizou no final do ano passado um pedido de instauração de inquérito a partir da investigação de denúncias anônimas contra uma dezena de distribuidores por fraude fiscal. Todas a serviço da Petrópolis. "A Secretaria da Fazenda do Estado deu uma busca e não confirmou qualquer irregularidade", diz a promotora que coordena a investigação, Ana Cristina Bardusco. "As filias da distribuidora Praiamar, a principal denunciada, no Estado são todas novas e apresentaram a documentação exigida."

A Praiamar, da qual o presidente da Petrópolis, Walter Faria, já foi sócio, hoje está registrada na Junta Comercial de São Paulo como pertencente à empresa uruguaia Cadnell Company S A, junto com um sócio minoritário, Roberto Luís Lopes. Faria faz questão de assegurar que trabalha com 117 revendas, todas terceirizadas.

Mudanças na distribuição - A distribuição, considerada o coração do negócio da venda de cerveja, passa por mudanças. A terceirização, recurso mais usado pelas empresas até há pouco tempo, começou a perder espaço há quatro anos, quando a AmBev iniciou seu plano de assumir a distribuição. Hoje, mais da metade da distribuição da empresa é própria.

"Nos grandes centros fazemos economia de escala e temos ganhos de produtividade com essa logística", diz o diretor de trade marketing da companhia, Michel Dimitrios. "Mas ainda mantemos cerca de 200 revendas para nos atender no interior, porque essas empresas têm conhecimento de mercado local."

Na Femsa, a distribuição se dá por meio do sistema Coca-Cola - os mexicanos detêm uma parte da operação da Coca-Cola no Brasil. Mas há 16 outras empresas independentes que engarrafam e distribuem Coca. Os executivos na Femsa evitam falar com a imprensa. Nesse caso, limitam-se a informar que a Femsa Cerveja "está se esforçando para oferecer um portfólio de produtos que represente as demandas do consumidor".

Os concorrentes interpretam essa declaração como uma admissão subliminar de que a empresa enfrenta problemas para fazer suas cervejas chegarem ao varejo. A questão essencial está em convencer as 16 outras empresas dos Sistema Coca a se empenharem em entregar as marcas Kaiser e Sol, que representam apenas 5% do seu negócio. Para contornar a dificuldade, a Femsa estaria negociando a venda de cerca de 15% da Femsa Cerveja do Brasil aos engarrafadores de Coca-Cola. A empresa não confirma nem nega a informação.

A Schincariol contratou um executivo para tentar profissionalizar sua distribuição - especialmente após o escândalo da Operação Cevada, que chegou a prender boa parte da cúpula da empresa por crime de sonegação. Procurada, a empresa preferiu não falar sobre o assunto

CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

PESQUISA DA IBM MOSTRA COMO A TECNOLOGIA MUDA HÁBITOS DE CLIENTES E VAREJO





Entre o estado da economia e o crescimento tecnológico, os consumidores estão, mais do que nunca, abraçando a internet, os telefones móveis e outras tecnologias para encontrar formas de mudar a maneira de fazer compras. Para atender a essas demandas, e não perder espaço, as redes varejistas devem responder com promoções e ofertas cada vez mais personalizadas.
Essas afirmações fazem parte de um estudo divulgado pela IBM em sua National Retail Federation Annual Convention & Expo 2010, evento que acontece em Nova York.

Baseado em entrevistas com 32 mil consumidores em seis países, o levantamento revela que compras baseadas em conhecimento tecnológico não são mais apenas um nicho.

“Em todos os mercados, de todos os grupos de idade e segmentos de varejo que estudamos, de guloseimas às lojas especializadas em roupas, descobrimos grande uso de tecnologia entre os consumidores”, afirmou a líder de indústria de varejo da IBM, Jill Puleri.

A surpresa do estudo é que o uso da tecnologia era mais pronunciado em mercado de crescimento elevado como Índia, China e Brasil , que em mercados mais estabilizados como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

“O mundo emergente tem percentual superior de entrevistados que usam duas ou mais tecnologias para comprar”, afirma Puleri. A internet e os celulares foram as opções mais citadas, respectivamente.

Mas como os consumidores querem usar essas tecnologias?

- 79% querem usar os sites para acessar e imprimir cupons;
- 75% dos entrevistados desejam utilizar os celulares para encontrar onde estão as lojas mais próximas;
- 66% gostaria de saber quais mercadorias estão em estoque antes de chegarem a algum ponto de venda;
- 78% dos consumidores disseram que contribuiriam ou co-criariam com os varejistas por meio de feedbacks.

Para extrair inteligência de um grande volume de comentários, como pesquisas por e-mail ou posts em blogs e redes sociais, como Facebook ou Twitter, essas redes e também as fabricantes estão cada vez mais aderindo a análise das informações dos clientes. Essas novas aplicações de Business Intelligence (BI) podem, rapidamente, encontrar documentos, pesquisas, comentários e avaliá-los por meio de palavras negativas ou positivas associadas a uma marca em particular, produtos ou serviços.

Fonte: InformationWeek EUA, traduzido e publicado no Brasil pela IT WEB

CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR