quinta-feira, 19 de maio de 2011

PANAMERICANO LANÇA SEU 1º CARTÃO PRÉ-PAGO MULTIUSO

O banco PanAmericano, que tem como acionistas o BTG Pactual e a Caixa Econômica, pretende investir ainda mais no segmento de supermercados e atacadistas. Além da distribuição de cartões híbridos entre as marcas parceiras (que podem ser usados nos estabelecimento emissores e em outros locais), o banco lançou na última semana, durante a Feira APAS 2011 - 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados - o primeiro cartão pré-pago multiuso do mercado.
Diferente dos cartões pré-pagos com usos específicos, o multiuso poderá ser usado para compras em toda a rede MasterCard (no Brasil e no exterior) e vai oferecer funcionalidades de saque e transferência, visando a população não bancarizada. “Além de facilitar compras, inclusive na internet, ele facilita o controle de despesas, possui funcionalidades via celular e protege o dinheiro do consumidor, já que virá protegido por uma senha e em caso de perda e roubo pode ser bloqueado e o saldo mantido”, explica José Luiz Acar Pedro, diretor superintendente do Banco PanAmericano.
Para os varejistas, o executivo explica que a principal vantagem será dispensar a avaliação de crédito para a emissão do cartão pré-pago. “Por não requerer qualquer tipo de comprovação de renda, o cartão pré-pago é uma ferramenta de inclusão financeira. Desta forma, ao distribuí-lo, o varejista facilita o pagamento de seus consumidores”, ressalta Pedro.
O multiuso está em fase de implantação, mas no médio prazo o banco pretende estabelecer parcerias nos moldes dos cartões híbridos. “Nossos planos são formar também parcerias com supermercadistas e atacadistas de forma que eles distribuam os produtos para seus clientes e, eventualmente, façam recargas no ponto de venda. O cartão, que levaria a marca do parceiro, pode ser um canal para diversas promoções e a fidelização de consumidores”, explica Eliel Teixeira, diretor de Cartões do Banco PanAmericano.
A recarga poderá ser feita em toda a rede bancária, via boleto. Para tanto, o cliente deverá acessar o site www.prepagopanamericano.com.br e imprimi-lo. Em até 60 dias será oferecida outra opção de recarga, por meio das lotéricas da Caixa e nos checkouts dos varejistas que aderirem ao modelo de negócio. Por enquanto, o cartão pré-pago está sendo comercializado apenas na loja do PanAmericano da Av. Paulista (em São Paulo).

INOVAÇÃO NA CADEIA DE LOGÍSTICA

medida que as empresas tentam criar uma vantagem competitiva no atual mercado global com tantas opções, algumas tendem a enfatizar seus serviços, enquanto outras focam no preço e na eficiência. Mas, no final, todas têm as mesmas metas essenciais para o crescimento das vendas e da lucratividade a longo prazo: diferenciar-se e oferecer valor aos clientes.
A inovação na cadeia de fornecedores pode gerar valor para os clientes através do aumento da eficiência, garantindo fornecimento confiável e possibilidade de preços competitivos. As estratégias descritas neste artigo mostram como a Dow Corning maximizou sua capacidade de fabricação e reduziu custos, fornecendo aos clientes os produtos, os preços e a praticidade que eles desejavam por meio de um modelo de negócios na web, a XIAMETER®.

Passo a passo

A primeira estratégia deste modelo é ter regras comerciais claras que criem eficiência intrínseca. Uma dessas regras estipula requisitos obrigatórios de tempo de processamento (lead time) de pedido. Os tempos de processamento necessários baseiam-se nas estratégias de estoque e produção sob encomenda. Os clientes se adaptaram a esse processo e a quantidade de entregas atrasadas caiu, o que é uma vantagem para todos.
A segunda regra comercial que aprimorou a eficiência na cadeia de fornecimento é o requisito de pedido mínimo. Em muitos casos, o pedido mínimo obrigatório e múltiplo no Xiameter.com é de paletes cheios. A eficiência que esse requisito criou nos deu a capacidade de vender com preços mais competitivos. Embora essa abordagem não atenda diretamente às necessidades de todos os clientes, nossa rede de distribuição global oferece flexibilidade para todos que precisarem.
A terceira estratégia envolve a eficiência na padronização e na consolidação do transporte. As quantidades mínimas de pedido promovem o uso eficiente dos depósitos com a utilização total do espaço disponível. Da mesma forma, os preços são cotados com base em quantidades eficientes e lógicas de um único produto, com uma mesma data de remessa.
Com a consolidação de pedidos e entrega em caminhões ou navios cheios, podemos limitar o número de remessas e reduzir os custos de transporte. Tudo isso aprimora a utilização dos ativos. Além disso, as empresas que conseguem encontrar uma maneira de padronizar produtos e processos podem gerar economias significativas. Assim como oferece “produtos padrão”, a marca XIAMETER® oferece também “processos padrão”, como nossa estratégia padronizada para os Incoterms, por exemplo. São oferecidos “serviços padrão” de depósito, como o empacotamento termo-retrátil, mas são evitadas solicitações personalizadas, como etiquetas especiais ou lotes combinados.
Nossa quarta estratégia baseia-se na tecnologia da informação. A capacidade de chegar até os clientes online e incentivá-los com preços e ofertas especiais faz com que possamos gerenciar a demanda de acordo com o suprimento disponível e reagir rapidamente às diferentes condições do mercado. O site da XIAMETER opera em “tempo real”, vinculando diretamente o sistema de entrada de pedidos ao gerenciamento de planejamento de produção e inventário. Quando um cliente faz um pedido online, a fábrica é automaticamente notificada pelo SAP para produzir o material sob demanda.
Em troca pela conformidade com as regras comerciais, os clientes se beneficiam com os preços competitivos de mercado e a praticidade da compra online. A facilidade de uso do modelo de negócios tem sido um fator determinante na aceitação dos clientes. Eles podem conferir preços, obter informações sobre os produtos, fazer pedidos e verificar o status e histórico deles 24 horas por dia. Alguns clientes fazem pedidos à noite ou pela manhã e gostam de fazer isso a qualquer hora e em qualquer lugar. Temos inúmeros exemplos. Quando um gerente de fábrica se esqueceu de fazer um pedido antes de viajar de férias, ele fez todo o processo em poucos minutos em um cybercafé. Outra cliente fez um pedido grande pelo aparelho móvel, durante uma viagem, mantendo o estoque da fábrica cheio.
Segundos após fazer um pedido, o cliente recebe a confirmação do preço e da quantidade, junto com as condições de crédito e de frete, e a data de remessa, que é baseada na capacidade de fornecimento atual. Não há necessidade de ligar para o atendimento, enviar um fax com o pedido ou esperar a resposta. A maior parte da papelada foi eliminada, uma vez que toda a documentação relacionada ao produto e à entrega está no site e a plataforma de TI envia automaticamente confirmações, avisos de remessa, informações sobre alfândega e impostos e faturas em formato eletrônico. O trabalho termina no momento em que o cliente clica para finalizar o pedido.
Além disso, ele se beneficia da proteção de preços em seus pedidos, que podem ser feitos com até 90 dias de antecedência. Como os preços são baseados no mercado, os clientes podem fechar valores que podem estar mais baixos hoje do que no futuro. Se eles precisam de silicones padrão, pouco ou nenhum serviço técnico e podem planejar suas necessidades de material com antecedência, esse modelo de negócios é o ideal para suas necessidades. Com mais de 2.100 produtos, a empresa já é o maior portal mundial na web para a compra de materiais à base de silício padrão de alta qualidade.
A demanda para que os gerentes de cadeia de fornecimento reajam rapidamente às mudanças e reduzam os custos está mais forte do que nunca. Alinhar os negócios centrais da empresa com os recursos da cadeia de fornecimento é essencial. Além disso, é importante fazer um modelo de negócios bem sucedido desde o início e estar com os processos implantados para gerenciar as operações de acordo com condições externas sempre crescentes. A boa notícia é que as estratégias certas e a execução eficiente podem gerar um retorno imediato sobre o investimento.

Bons ventos a favor das marcas próprias

té 2015, a China tomará dos Estados Unidos o posto de “Maior Mercado Varejista do Mundo”. É o que garante o analista Paul Martin, da PlanetRetail, empresa internacional de consultoria e inteligência em varejo.
Martin apresentou seu ponto de vista sobre as novas tendências globais de consumo, ao lado da colega da mesma empresa Natalie Berg, durante a APAS 2011, evento que aconteceu de 9 a 12 de maio em São Paulo. Realizado pela Associação Paulista de Supermercados, é considerado o maior do mundo nesse setor – recebeu 75 mil pessoas.

Para Martin, o foco em lucro e em ser de fato uma empresa multicanal devem mover os varejistas no cenário atual, em que EUA e Europa enfrentam tempos de “vacas magras”. Para aqueles que ambicionam cruzar as fronteiras atrás dos tão almejados mercados emergentes, ele alerta: “É preciso aceitar que nem todos os mercados estão prontos; o mercado local permanece vital”.
Natalie abordou outro tema de grande interesse para varejistas no mundo todo: marca própria. “Marca própria finalmente se tornou uma ‘MARCA’”, brincou lembrando que a Great Value, MP do Walmart, é a maior marca de alimentos nos Estados Unidos. “É inegável o quanto estes produtos evoluíram em termos de qualidade, posicionamento, embalagem e inovação. Não é só preço”, ressaltou. Até porque, em alguns casos, a MP nem é a opção mais barata. E ela dá lucro.
Natalie está envolvida em pesquisas sobre marca-própria há algum tempo e descobriu curiosidades como: hoje no Reino Unido, a marca própria da Tesco, Finest, gera mais lucro para a rede que a venda de Coca Cola. “MP não é mais apenas um produto a mais para se expor na prateleira. Ela pode concretizar todo o conhecimento sobre o consumidor e seus hábitos, bagagens que o varejista vem juntando todo esse tempo. É a prática da teoria”.

Preço de celular cai menos no Brasil, diz pesquisa

O brasileiro continua pagando por um dos serviços de celular mais caros do mundo. O alerta é da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que apontou que, enquanto o mundo viu uma redução média de 22% nos custos de celular nos últimos dois anos, no Brasil a queda foi de apenas um terço da média ou cerca de 7%. Para a entidade, o Brasil ainda não completou sua liberalização do mercado e monopólios ainda são um obstáculo.

A queda nos preços internacionais fez com que o número de celulares no planeta passasse de 4 bilhões em 2008 para 5,3 bilhões no fim de 2010, apesar da pior crise econômica mundial em 70 anos. No caso do Brasil, o País passou a ter mais celulares que habitantes. Em 2002, essa taxa era de apenas 20%. Porém, se a expansão ocorreu no País, os preços continuaram elevados. A queda no custo das chamadas é bem inferior ao que os africanos estão tendo. Em dois anos, as ligações na África tiveram redução de preços de 25%.

Em 2009, um brasileiro gastava em média 5,66% de sua renda para usar o serviço de celular, contra 7,5% em 2008. A taxa é mais de cinco vezes a que operadoras cobram na Europa. E apenas 40 países de um total de 161 analisados têm celulares mais caros que o Brasil. Em Mianmar, por exemplo, o custo do celular chega a 70% da renda média de um cidadão.

Todos os países dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e todos os sul-americanos pagam menos pelo celular que os brasileiros. Macau, Hong Kong, Dinamarca e Cingapura são os locais mais baratos para o celular, onde o serviço é responsável por meros 0,1% da renda média. Nos países pobres, a média é de 17%.
Fonte: O Estado de São Paulo

Vendas de materiais de construção recuam 1,41% em abril, diz Abramat

As vendas internas da indústria de materiais de construção caíram 1,41% em abril na comparação com igual período do ano anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Em relação ao mês de março, houve queda de 4,14%.

Este é o segundo mês consecutivo de retração para o setor no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, após 16 meses seguidos de alta. Em nota, a entidade atribui o declínio à reação do mercado a série de medidas adotadas pelo governo para conter a alta da inflação.

Ao mesmo tempo, o número de empregados na indústria aumentou 3,57% na comparação com abril do ano passado. Ante março, porém, o resultado representa queda de 2,79%.

No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, o índice aponta para leve acréscimo de 0,96% em relação a igual período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, entretanto, as vendas apresentam alta acumulada de 6,14%. Para Melvyn Fox, presidente da Abramat, isso mostra que o setor continuará crescendo, e acompanhará a tendência da economia brasileira como um todo.

No balanço mensal é possível constatar também que a performance da indústria de materiais básicos permanece bem inferior a de materiais de acabamento. No mês passado, o faturamento da indústria de materiais de base registrou queda de 5,44% em relação a um ano antes, enquanto o de materiais de acabamento cresceu 7,08%. Essa diferença, conforme a entidade, se deve ao avanço das obras iniciadas na retomada de crescimento pós-crise. Frente a março foi apurada retração nos dois segmentos. Segundo Fox, como o ciclo natural de uma obra pode durar de um ano e meio a dois anos em média é provável que se atinja o equilíbrio entre os dois segmentos nos próximos meses.

Apesar da desaceleração informada em abril, a Abramat reafirma a projeção de crescimento de 7% nas vendas de materiais para este ano, com perspectiva de melhora no cenário principalmente ao longo do segundo semestre.
Fonte: O Estado de São Paulo

CNC: intenção de consumo é a menor em 16 meses

A intenção de consumo das famílias em maio registrou o menor patamar em 16 meses, revelou hoje a Confederação Nacional de Comércio (CNC). O levantamento mostra que o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 2% em maio ante abril, na quinta queda consecutiva nesta base de comparação, e atingiu 129,9 pontos - o menor nível desde o início da pesquisa, em janeiro de 2010. Pela metodologia utilizada, a pontuação máxima é de 200.

Na comparação com maio do ano passado, o ICF recuou 2,3% em maio deste ano - a primeira queda neste tipo de comparação. Todos os sete componentes do indicador apresentaram quedas neste mês na comparação com abril. Um dos destaques negativos foi a intenção de consumo de bens duráveis, como automóveis e geladeiras, que apresentou queda de 4,5% em maio ante abril e recuo de 6,5% ante maior do ano passado.

Para a confederação, o cenário menos otimista nas intenções de consumo pode ter sido influenciado pelo fato de o consumidor se posicionar menos satisfeito com o patamar atual de sua renda. Além disso, o crédito mais caro tem reduzido a intenção de consumo do brasileiro, em particular de bens duráveis, na avaliação da entidade.

A CNC não descartou a possibilidade de as vendas do comércio varejista apuradas pelo IBGE mostrarem patamar de crescimento menor este ano, por causa do menor interesse de consumo do brasileiro. Até o momento, a projeção da entidade para as vendas do comércio varejista em 2011 é de alta de 7,4%. No ano passado, as vendas do comércio subiram 10,9% - uma alta recorde na série histórica apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2001.
Fonte: O Estado de São Paulo

Fecomercio defende proibição gradativa das sacolas plásticas

A Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio) sugeriu nesta quarta-feira que a proibição no uso de sacolas plásticas seja adotada de forma gradual. A medida foi aprovada ontem pela Câmara Municipal de São Paulo e depende de sanção do prefeito Gilberto Kassab.

Pelo projeto, a medida começa a valer no dia 1 de janeiro de 2012 e fica proibida a venda e distribuição de sacolas plásticas nos comércios da cidade.

A entidade que representa o comércio afirmou que 'o assunto deveria ser debatido de maneira mais ampla, focando principalmente na reciclagem de lixo e coleta seletiva na cidade'.

Para a Fecomercio, o prazo estipulado pelo projeto é curto para conscientização da população e adaptação do comércio.

José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fecomercio, afirmou que poderia haver um período para a implantação gradativa da lei. 'As sacolas plásticas são úteis para acondicionar o lixo doméstico e é preciso pensar em soluções mais amplas para isso', disse.

Para ele, há risco de as pessoas não acondicionarem de forma devida, o que pode provocar outros tipos de problema, como enchentes. Goldemberg defende ainda mais tempo para que a indústria de sacolas reutilizáveis se adapte à crescente demanda que virá.

'A Fecomercio recomenda aos comerciantes que, aos poucos, ofereçam aos consumidores embalagens alternativas alinhadas com a preservação do meio ambiente', afirmou.
Fonte: Valor Online

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Mitos e verdades sobre a inflação

Quando o assunto é inflação, o cenário atual é preocupante. As discussões têm-se revelado inócuas e as medidas do governo, tímidas. Na população ganha corpo uma sensação de perda de controle do processo. O consenso sobre as origens do problema é nenhum. Tampouco quanto às medidas para combatê-lo. O resultado é uma espiral crescente de preocupações, alimentada por uma onda generalizada de aumentos nos setores de alimentos, serviços, produtos manufaturados e custos administrados pelo governo. Vivemos em um ambiente fértil para proliferar todo o tipo de visões catastróficas. A hiperinflação vai voltar. Os preços estão fora de controle. Os alimentos vão sumir dos supermercados. O confisco da poupança pode voltar. Existem catástrofes à vista para todos os gostos e tendências no imaginário popular.

Temores e insegurança trazidos por uma inflação crescente são veículos ideais para ressuscitar na mente da população os momentos difíceis vividos em décadas passadas até a chegada do Plano Real. Falta de alimentos, aumentos desenfreados de preços, intervenção na poupança, sequestro de gado no campo e outras práticas e situações pouco amistosas. Nascido em fevereiro de 1994 o Plano Real, ainda em sua fase adolescente, apresenta características evidentes de envelhecimento precoce, exigindo uma plástica reparadora. O Brasil do Real não tinha reservas internacionais. A taxa de desemprego era o dobro da atual. O mercado consumidor estava estagnado. A lei de responsabilidade fiscal não existia. Os bancos estaduais eram ferramenta de geração de caixa a governos estaduais perdulários. O governo arrecadava 27% do PIB. Nossa moeda estava desvalorizada. As reservas externas eram de cerca de US$ 30 bilhões. O saldo da balança de pagamentos era próximo de zero.

O quadro atual é profundamente diverso. Portanto, alguns princípios modelares do plano já não são mais tão eficazes como foram no passado. Caso típico da taxa SELIC. Para recuperar os atributos visuais do Plano Real, recomenda-se a aplicação de botox para acabar com as rugas incorporadas pelas deformações de propósitos incluídas ao longo do tempo em sua concepção original. Três pontos merecem destaque: em primeiro lugar, a taxa básica de juros perdeu sua efetividade como instrumento regulador da pressão inflacionária. O segundo ponto é que trocamos a formação de uma poupança interna pela venda de títulos públicos atrelados à Selic, captados a custos estratosféricos. O terceiro ponto é que, com a crise do sub-prime em 2008, a saída foi incrementar os gastos públicos e desonerar a carga tributária. A partir daí, o ufanismo cingiu o semblante dos políticos.

Situação semelhante ocorreu em 1973. O mundo vivia a primeira crise do petróleo e nossos governantes faziam planos mirabolantes. O Brasil era uma ilha de prosperidade. A perspectiva econômica ufanista nos levou a uma tremenda inflação, controlada só vinte anos depois. Hoje, o sobrepeso do Estado sobre a economia compromete seriamente a eficiência das medidas corretivas. Vivendo à custa de uma dieta rica em calorias, proporcionada por uma concepção de Estado onipresente e clientelista, só temos conseguido aumentar o déficit nas transações correntes em relação ao PIB. De positivo em 0,8%, em 2003, para negativo em 2,3%, em 2010. Considerados os ajustes contábeis.

Medida saneadora seria a realização de uma lipoaspiração para eliminação das gorduras localizadas. Para maior eficiência, tal procedimento precisaria ser acompanhado de cirurgia de redução do estômago para limitar o ímpeto de um Estado voraz, que consome quase metade de tudo o que se produz no País. Em cirurgias desse tipo é sempre possível uma recaída. Para evitá-la, recomenda-se que o Estado livre-se rapidamente das áreas de infraestrutura, reduzindo seu apetite por verbas, cargos e tentações inomináveis às quais a montanha de dinheiro de seus orçamentos expõe os dedicados funcionários. Privatizar aeroportos, ferrovias, portos, rodovias e hidroelétricas seria bastante saudável.

Para mantermos uma dieta menos calórica, recomenda-se a contratação de administradores com experiência comprovada nas diferentes áreas de atuação, dispensando desse trabalho milhares de gestores políticos despreparados, que fingem gerir mais de um trilhão de reais a cada ano, fruto do trabalho suado dos brasileiros. Somente com a aplicação dos conceitos de produtividade e qualidade poderemos nos livrar da falta de competência gerencial.

A situação atual não pode ser creditada a um governante específico. Tampouco, as medidas devem ser aplicadas a um ministério em especial, órgão ou empresa do governo. Devem fazer parte de uma reengenharia na forma de administrar, entender o País e projetar o futuro. Uma oportuna revisão do Plano Real poderia representar o necessário PAC da Economia para equacionarmos e colocarmos em ação algumas questões críticas do Brasil, para que não venhamos a passar vexame nos eventos de 2014 e 2016.

Neste conjunto de situações, não é menor a responsabilidade de milhões de eleitores que, ano após ano, a partir de visões locais, interesses regionais ou partidários, outorgam cargos e grandes responsabilidades a políticos desqualificados. Alguns dirão ser esse o preço da democracia. Caso seja esse seu entendimento, pare de se preocupar com a inflação, viva feliz e sem reclamar da incapacidade até agora demonstrada pelo governo de adotar as medidas necessárias.

. Por: Carlos Stempniewski, mestre pela FGV, administrador e consultor, é professor de economia e política das Faculdades Integradas Rio Branco.

Vem aí a ABF Franchising Expo 2011

A maior e mais esperada feira de franquias da América Latina acontecerá entre 08 e 11 de junho, no pavilhão Vermelho no Expo Center Norte, na capital paulista. A 20ª edição deve bater mais um recorde de público, chegando a 45 mil visitantes, num espaço de 30.000 m². São 420 expositores e co-expositores, e expectativa da ABF é movimentar cerca de R$130 milhões em negócios.

A ABF Franchising Expo já conta com a confirmação de 13 delegações de entidades e empresários de países como Uruguai, Rússia, Índia, China (Macau), México, Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Portugal, Espanha, Grécia, África do Sul e Austrália, interessados em expandir seus negócios por aqui ou levar as redes brasileiras para o mercado internacional.

Para interessados em ampliar seus conhecimentos sobre o franchising, a ABF Franchising Expo 2011 realizará cursos rápidos, que serão ministrados durante os quatro dias da feira. A programação tem como objetivo principal ampliar o conhecimento do público visitante sobre o atual mercado de franquias. Cada curso terá uma taxa de R$ 10,00. Na programação estão as palestras: Passos para comprar sua franquia, Avaliando a franquia do seu sonho, Cuidados ao montar a empresa, entre outras.

Serviço
ABF Franchising Expo
Data: De 08 a 11 de junho de 2011
das 13h às 21h (sábado,das 12h às 18h)
Endereço: Expo Center Norte - Pavilhão Vermelho
Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - SP

Inadimplência do consumidor tem alta de 15%

O aumento é referente ao mês de abril comparado a março, conforme dados da Serasa Experian. Esse é o segundo aumento consecutivo. Em março ante fevereiro deste ano, houve um crescimento de 3,5%. Na comparação de abril com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência aumentou 17,3%.

De acordo com os economistas da Serasa, a renda cada vez mais comprometida com as dívidas e os gastos realizados em decorrência dos feriados prolongados elevaram a inadimplência do consumidor em abril. Eles ressaltam que o mês passado teve apenas 19 dias úteis, o que contribuiu para um crescimento menor, quando relacionado com sua base de comparação – março –, com 21 dias úteis.

As dívidas não bancárias (cartões de crédito, com financeiras, lojas em geral e empresas prestadoras de serviços, como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) e as bancárias, que representam juntas quase 87% do indicador, foram as responsáveis pelo crescimento do índice, ambas com contribuição de 1,7%. Em contrapartida, as dívidas com os títulos protestados (-12,6%) e os cheques sem fundos (-14,6%) caíram e contribuíram negativamente com 0,2% e 1,7%, respectivamente.
Fonte: Valor Econômico

Varejo teve expansão em 20 regiões frente a março de 2010

As vendas no comércio varejista cresceram em 20 das 27 unidades da federação em março frente ao mesmo mês do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em volume, as maiores altas foram registradas no Tocantins (16,5%), Roraima (14,6%), Paraíba (11,0%), Maranhão (10,3) e Ceará (10,0%).

Mas, em relação à participação na composição da Pesquisa Mensal de Comércio, os destaques foram São Paulo (4,7%), Minas Gerais (8,5%), Rio de Janeiro (4,2%), Ceará (10,0%) e Rio Grande do Sul (2,1%).

Tendo como base o varejo ampliado, que inclui os resultados das vendas de veículos e motos, partes e peças, além de material de construção, houve expansão nas vendas de dez estados. As maiores taxas foram verificadas em Roraima (13,8%), Espírito Santo (12,8%), Acre (8,9%), Tocantins (8,8%) e Mato Grosso (5,3%). Entre as unidades que registraram desempenho negativo frente a março de 2010 estão Piauí (-13,2%), Sergipe (-10,8%), Distrito Federal (-10,4%) e Rio Grande do Norte (-9,4%). Os maiores impactos negativos na pesquisa do varejo ampliada foram de São Paulo (-3,5%), Rio de Janeiro (-5,3%), Distrito Federal (-10,4%), Bahia (-6,2%) e Pernambuco (-5,2%).

Na comparação de março frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal, 17 estados registraram expansão no varejo. As maiores variações foram em Piauí (5,8%), Alagoas (4,3%), Sergipe (3,8%), Espírito Santo (3,8%) e Rio de Janeiro (3,1%).
Fonte: O Estado de São Paulo

Nova tecnologia agiliza fila nos supermercados

Com dinheiro em mãos, o brasileiro vai mais frequentemente às compras. Os varejistas comemoram o aumento do consumo, mas já estão atentos à consequência quase que inevitável do sucesso nas vendas: as indesejáveis filas. Um novo sistema que agiliza a leitura do código de barras das mercadorias antes mesmo do cliente passar pelo caixa está sendo apresentado no estande da Toledo durante a maior feira supermercadista do país, a Apas.

Com baixo custo e sem necessidade de espaço físico adicional, o sistema, apelidado de Papa-Fila, funciona com o software PreScan, da Datalogic. Enquanto o cliente aguarda na fila, o operador utiliza um leitor sem fio para conferir os códigos dos produtos que estão nos carrinhos e cestas. Os dados são transmitidos a um cartão de identificação e armazenados na memória do leitor.

No checkout, o consumidor apenas entrega o cartão ao caixa e faz o pagamento. Para implementar o conjunto, formado por leitores (Magellan 2300 HS) e scanners bióticos (com ou sem balança), não há necessidade de modificações no espaço físico.

“O cliente fica satisfeito, pois a leitura dos itens é feita enquanto ele está na fila, reduzindo bastante o tempo de espera. Para o supermercado, a rapidez das operações é convertida em aumento de vendas, gerenciamento do tráfego em horários de pico e redução do número de checkouts. Antes do Papa-Fila, isso era um objetivo difícil de ser atingido”, destaca o gerente de vendas para o mercado comercial da Toledo, Mário Pandolfo.
Fonte: Varejista

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mulheres alavancam índice de vendas no setor varejista

As mulheres estão surpreendendo o Walmart. Diferentemente do que ocorria anos atrás, hoje é o sexo feminino que compra mais produtos de tecnologia. De acordo com pesquisa realizada pela rede varejista americana, 63% das compras realizadas na área de tecnologia de suas lojas são feitas por mulheres. Além de consumir mais do que os homens, o público feminino também influencia a decisão de compra em mais de 80% dos casos. O fator pode ser considerado um incremento importante nas vendas efetuadas no Dia das Mães, o mais rentável dos últimos nove anos, com crescimento de 12,4%. "Especificamente em tecnologia, o perfil da consumidora no Brasil está mais próximo do que era exclusivo aos homens em outras épocas. Não à toa as empresas se mostraram bastante preocupadas em atender ao público feminino com linhas de produtos exclusivos", explica Cláudio Felisoni de Angelo, coordenador de pesquisa do Programa de Administração do Varejo (Provar).



Em outros setores, como higiene e beleza, limpeza, alimentos, bebidas e telefonia móvel, o consumo feito por mulheres também proporcionou crescimento nas vendas no varejo. Relatório de tendência do consumidor organizado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) mostra que nas vendas de celulares, as mulheres foram responsáveis por alta de 14% nas vendas em 2010. Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009, a cesta de beleza e higiene cresceu consideravelmente se destacada a classe C. De dois anos atrás para 2010, o volume aumentou 7%, índice pouco inferior aos 8% constatado nas classes D e E.



Esta pequena fatia do levantamento ilustra o otimismo do setor supermercadista para 2011, que prevê avanço de 4% nas vendas gerais em comparação a 2010. Na carona dos ótimos resultados de vendas obtidos junto ao público feminino, o setor varejista registrou alta de 6,53% nas vendas do Dia das Mães, segundo apuração da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Os dados foram coletados junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e ficaram acima do esperado pela Fecomércio (4%) e abaixo do que projetavam os comerciantes pesquisados pelo Serasa Experian (9,6%).



A variação foi calculada com base nas vendas entre o último sábado de abril e o primeiro de maio, que se concentraram nos segmentos de vestuário e calçados, perfumaria, e jóias e semijoias. Segundo dados da entidade, o tíquete médio foi de R$ 80,00. Em relação ao otimismo dos varejistas, 52% esperavam aumento de 10% nas vendas e 28% previam crescimento maior do que 10%. O índice acompanhou a tendência apontada pelo Serasa Experian, em sua Pesquisa de Expectativa Empresarial, com 59% dos comerciantes otimistas em relação ao período.



"As promoções do varejo, baseadas no parcelamento com valores cada vez menores, foram um importante estímulo para as vendas. Já são comuns, por exemplo, as parcelas mínimas de R$ 10. Os dias de frio no sul e sudeste favoreceram as vendas de confecções, que ofereceram várias opções de preços", registraram os economistas da Serasa Experian no documento de divulgação da pesquisa divulgada.



Investimentos

O presidente do Walmart Brasil, Marcos Samaha, anunciou na última semana os planos de investimento da empresa para 2011. Serão 80 novas lojas com investimento de R$ 1,2 bilhão ao longo do ano. "O Brasil é um mercado extremamente estratégico para o Walmart. Com a estabilidade econômica dos últimos anos, a empresa vê um excelente potencial de crescimento no nosso mercado e por isso vai continuar investindo em expansão", diz Samaha. Nos últimos 5 anos, o Walmart já somou R$ 6 bilhões em investimentos no País, com a construção de 177 lojas e cerca de 25 mil empregos gerados.



Os recursos serão destinados prioritariamente para a abertura de 80 novas lojas compreendidas nos formatos hipermercados, supermercados, lojas de atacado, clubes de compras e lojas de vizinhança. A maior parte delas será voltada para as classes C, D e E, com as bandeiras Todo Dia (varejo) e Maxxi (atacado). "Nosso plano de expansão vai continuar apoiando o desenvolvimento socioeconômico da população brasileira", afirma Samaha. "O foco nos formatos direcionados à classe média emergente será ainda mais forte em 2011", acrescenta.



Além da abertura das novas unidades, Samaha ressalta que parte dos recursos será destinada à reforma de unidades antigas, melhorias no sistema logístico e em tecnologia. Ao todo, os investimentos vão permitir a geração de mais 7 mil empregos diretos e mais de 20 mil indiretos em 2011. "Estamos investindo não apenas em novas lojas, mas ampliando também o programa de apoio a fornecedores regionais, programas de responsabilidade social e projetos de preservação do meio ambiente", completa Samaha. Em 2010, a companhia abriu 45 novas lojas e gerou 6 mil postos de trabalho.

Perfil do consumidor do futuro em debate na Convenção Estadual do Comércio Lojista

Melhor informado e mais seletivo, o consumidor do futuro exigirá muito esforço das empresas de varejo para ser conquistado. O tema é o ponto central da 43ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, de 26 a 28 de maio, em Chapecó (SC), iniciativa da Federação das CDLs de Santa Catarina e Câmara dos Dirigentes Lojistas de Chapecó.

“Muitas mudanças serão rápidas e irreversíveis”, alerta Sergio Medeiros, presidente da FCDL SC, “em especial o crescimento do comércio eletrônico e as técnicas de venda nas lojas físicas, além da diversidade de modalidades de pagamento”.

Ele pondera, entretanto, que o conceito de comércio eletrônico evoluiu e não se limita a vender por meio de um site. “As tecnologias de informação representam um recurso essencial para se relacionar e fidelizar os clientes”, diz o dirigente lojista. Em médio prazo, segundo Sergio Medeiros, a venda por meio virtual de itens como materiais esportivos, perfumes e cosméticos, livros, eletroeletrônicos, joias e relógios será equivalente ou superior às praticadas no comércio físico.

“O desafio das lojas físicas será transformar as compras em experiências, valorizar a presença dos clientes e criar meios de relacionamento”, recomenda o presidente da FCDL/SC.

Os meios de pagamento igualmente evoluirão – já existem cartões de crédito e débito agregados aos smart phones e a tendência é a substituição do dinheiro por formas virtuais. “A acirrada competição das grandes empresas de cartões envolverá diretamente lojistas e consumidores e precisamos estar preparados para isso”, lembra Mauro Finco, empresário que responde pela vice-presidência de Eventos da Federação das CDLs catarinense.

Finco também adverte que o balanço social de quem produz ou vende será um diferencial para o consumidor do futuro: “ainda nesta década os lojistas conviverão com uma ampla parcela de clientes que escolherão os produtos de acordo com a origem das matérias-primas ou se as empresas são socialmente responsáveis”.

O vice-presidente da FCDL/SC acredita que as massivas campanhas de educação ambiental estão formando uma geração mais informada, mais educada e seletiva.
Fonte: Varejista

Expo Noivas & Festas começa hoje no Rio de Janeiro

Começa hoje, no Rio de Janeiro, a Expo Noivas & Festas, maior feira de casamentos do Brasil, que atua há 17 anos no mercado com muito sucesso. O evento apresenta todas as tendências de serviços e produtos para o segmento, sempre trazendo ao público o que há de mais interessante e inovador no mercado de casamentos, desde os convites até a lua-de-mel. São mais de 280 empresas expositoras concentradas no Pavilhão 2 do Riocentro, até o dia 15 de maio.

O espaço será palco de muitas novidades de serviços e produtos para o setor, que movimentou no Brasil em 2009 cerca de R$ 10 bilhões, segundo José Luiz de Carvalho Cesar, diretor e organizador da Expo Noivas & Festas. Já a última pesquisa do IBGE aponta que a taxa de nupcialidade legal no Brasil apresentou, em 2008, o seu maior índice desde 1999. De acordo com o estudo Síntese de Indicadores Sociais 2010, a taxa chegou a 6,7 por mil, entre a população com mais de 15 anos.

Além de estarmos em maio, o famoso Mês das Noivas, o mercado de casamentos está borbulhando com novidades e inspirações por conta do casamento do Príncipe Willian com Kate Middleton, que aconteceu em Londres, no dia 29/04. A Expo Noivas & Festas reúne vários expositores que apostam no Casamento Real como uma nova tendência para o setor. Segundo o organizador da feira, a expectativa é a de que o mercado impulsione cerca de 10% em 2011 por influência do casamento de Willian e Kate Middleton.

“Esse foi o casamento mais esperado e comentado do século e com certeza vai impulsionar ainda mais nosso segmento”, comenta José Luiz de Carvalho Cesar.
Fonte: Varejista

Pesquisa revela produtos que são preferência de consumidores

Pesquisa realizada pelo Simerj (Sindicato que representa o Comércio Varejista de Materiais Elétricos, Eletrônicos e Eletrodomésticos no Município do Rio de Janeiro), em parceria com a Fecomércio, revela as preferências de compras de consumidores.

Foram ouvidas 2900 pessoas, entre os dias 11 e 17 de março de 2011, em cinco locais da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (Centro da Cidade, Copacabana, Duque de Caxias, Madureira e Niterói), que avaliou a pretensão de compra de dez produtos eletroeletrônicos. Entre os itens pesquisados estão: ventilador, televisão, telefone celular, computador e máquina de lavar.

A pesquisa apontou que os consumidores que têm a intenção de adquirir um ventilador, uma máquina de lavar e um celular, comprarão os produtos ainda este ano. O ventilador tradicionalmente apresenta intenção de compra no curto prazo. Isto se dá devido às altas temperaturas e o preço médio relativamente menor. No entanto, no caso do telefone celular, o forte apelo à troca é motivado pela constante evolução tecnológica.

Em relação ao mercado de computador, o portátil do tipo notebook que, desde a pesquisa de dezembro de 2009 vem sendo apontado como o mais desejado, está subindo cada vez mais na preferência dos consumidores. Cerca de 70% dos entrevistados manifestaram a intenção de adquirir este produto. Ainda de acordo com a pesquisa, o consumidor pretende gastar em média R$ 1.624,89 na compra do computador ideal.

Já no que diz respeito aos televisores, quando questionados sobre o valor, a maioria dos entrevistados manifestou o interesse de gastar R$ 1.749,61 para adquirir a televisão certa.
Fonte: Varejista

Pequeno varejo deve apostar em relacionamento para aproveitar maior frequência de consumidores

Lojas e supermercados devem pautar sua atuação pelo relacionamento com o cliente para aproveitar a maior frequência deles nas lojas.

Essa é a opinião do professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing Ricardo Pastore.

Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (9/5), durante feira da Associação Paulista de Supermercados, aponta que o número de vezes que o cliente vai às compras anualmente subiu de 106 para 123.

Nesse cenário, degustações, demonstrações de novos produtos e cartão com a bandeira da loja são algumas ações que o pequeno varejista pode adotar para que o cliente volte mais vezes ao local.

Promoções podem entrar na estratégia, mas devem ser customizadas, seguindo o perfil de cada consumidor, aleta Pastore. "Os clientes não se mobilizam tanto em busca do menor preço", assinala.

O empresário também precisa cuidar do atendimento - inclusive nos bairros populares, onde a população tem baixa renda. Nesses locais, destaca o professor, a confiança do consumidor na empresa é fundamental para o sucesso.

Outra medida a ser adotada - principalmente para enfrentar a concorrência crescente das grandes redes - é a operação em rede, em que diversos lojistas se associam em centrais de negócios para aumentar o poder de negociação com os fornecedores.
Fonte: Folha Online

Defesa do consumidor e representantes do comércio discutem Lei da Entrega

A Comissão de Defesa do Consumidor vai realizar, a partir das 14h30 desta quarta-feira (11), audiência pública para discutir a chamada Lei da Entrega, que obriga as empresas a definirem data e turno para entrega de produtos ou serviços adquiridos.

De acordo com a Agência Câmara, as normas são motivo de polêmica. De acordo com o deputado Eli Correa Filho (DEM-SP), que solicitou o debate, a regra é necessária hoje porque muitos consumidores perdem dias de trabalho esperando a chegada de produtos, como eletrodomésticos e móveis.

Para o presidente da Comissão Especial de Defesa do Consumidor da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Hércules Saraiva do Amaral, a medida busca equilibrar a relação entre o fornecedor e consumidor.

"Em um contrato de compra e venda, estão previstas várias obrigações para os consumidores, como valores das prestações e prazos de pagamento. É importante que as obrigações dos fornecedores também sejam previstas, afinal, quando eu compro uma geladeira, por exemplo, não adquiro só um produto, mas também sua garantia e a data de entrega, entre outros itens", afirmou Amaral.

Empresas

Do ponto de vista das empresas, elas alegam que não há como garantir data e hora para entrega de produtos. O economista-chefe da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Marcel Solimeo, argumentou que cidades como São Paulo têm problemas de trânsito e infraestrutra que estão além dos limites de atuação dos fornecedores.

"Ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, a empresa não sai para entregar uma encomenda, mas um grande número delas. Fatores diversos como congestionamento e ausência de elevador em um determinado edifício, por exemplo, prejudicam todo o cronograma previsto", disse Solimeo.

De acordo com o economista, as novas regras vão gerar aumento de custos e até mesmo elevação de preços. "Caso isso, se estabeleça, vai ser preciso aumentar a frota e contratar pessoal e o consumidor é que vai acabar pagando por isso", declarou.

Muitas empresas questionam a Lei da Entrega. No estado de São Paulo, onde uma lei deste tipo está em vigor desde outubro de 2009, algumas já conseguiram liminares que afastam a aplicação de multas, em caso de descumprimento do prazo de entrega.

Participantes da audiência

Foram convidados para o debate o diretor-executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Lencioni Góes, o coordenador do Comitê Jurídico da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico de São Paulo, Leonardo Palhares, o presidente da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Rogério Amato, que será representado por Marcelo Solimeo, a autora da Lei da Entrega de São Paulo, deputada estadual Vanessa Damo, e o representante da OAB, Hércules Saraiva do Amaral.
Fonte: Info Money Pessoal

terça-feira, 3 de maio de 2011

Seis capitais registram avanço da inflação no final de abril

O IPC-S – Índice de Preços ao Consumidor Semanal – aumentou novamente, com aceleração em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), na quarta semana de abril. O IPC-S de 30 de abril cresceu 0,15 ponto percentual em relação ao aferido na semana anterior, fechando a semana em 0,95%.

Brasília foi a única capital a apresentar recuo da inflação semanal, cujo índice caiu de 0,86% para 0,58%. Entre as demais capitais avaliadas, o maior avanço foi observado em Belo Horizonte, capital onde o IPC-S passou de 0,75% na semana de 22 de abril para 0,97% no período encerrado em 30 de abril.

Em São Paulo, o indicador subiu de 0,80% para 0,93% no mesmo período. Também houve aceleração da terceira apuração para a medição final de abril em Salvador (de 0,64% para 0,81%), Recife (de 0,63% para 0,81%), Rio de Janeiro (0,99% para 1,14%) e Porto Alegre (0,56% para 0,67%).
Fonte: Infomoney

Consumo da classe E deve cair em 2011

É o que aponta o estudo IPC Maps, da IPC Marketing. De acordo com o levantamento, a classe E, com renda familiar média de R$ 490, é a única que apresentará recuo no consumo neste ano. Em 2010, o consumo dessa faixa de renda ficou em cerca de R$ 4,512 bilhões. A estimativa para 2011 é que esse montante caia para aproximadamente R$ 3,634 bilhões, uma retração de 19,46%.

Entre as demais classes, a A1, que representa apenas 0,5% dos domicílios brasileiros, é a que será responsável pelo maior crescimento em 2011. O consumo da população com renda média familiar mensal de R$ 13,1 mil deverá ter um avanço de 31,22%, saindo de R$ 66,697 bilhões em 2010 para R$ 87,523 bilhões este ano.
Na lista de potencial de consumo por classe social, aparece em seguida a C1, que deve aumentar o consumo em19,60%, C2 com alta de 18,02% e a B2, cujo avanço será de 12,52%.
O consumo das classes A2, B1 e D também deve expandir, mas de forma mais modesta, com índices crescimento de 0,34%, 2,42% e 0,31%, respectivamente.
Fonte: Portal Uol

Shoppings do Rio lançam promoções do Dia das Mães

Sete shoppings administrados pela BRMALLS no Rio de Janeiro dão início às ações do Dia das Mães com campanhas para proporcionar experiências inesquecíveis e prêmios aos seus clientes e mães. Center Shopping Rio, Ilha Plaza, NorteShopping, Plaza Shopping, Recreio Shopping, Shopping Tijuca e West Shopping prepararam campanhas diferenciadas que vão até o dia 8 de maio.

Center Shopping Rio

O Center Shopping Rio, em Jacarepaguá, preparou uma surpresa para este Dia das Mães. Os clientes que realizam compras no valor de R$200,00 ganham um cupom para participar da promoção “Sua mãe merece um descanso”, que irá presentear duas mães com uma semana inteira no Salus Per Acqua Spa, com direito a um acompanhante cada. O sorteio será realizado no dia 9 de maio, às 10h, no próprio shopping.

Ilha Plaza

Os clientes do Ilha Plaza irão concorrer a dois porta-retratos digitais por dia, em promoção válida pelo Dia das Mães. A cada R$200,00 em compras, o consumidor ganhará um cupom para participar dos sorteios, que acontecerão às 14h e às 20h, de segunda a sábado, e às 16h e às 20h, aos domingos, sempre na entrada principal do shopping. Os porta-retratos irão exibir declarações de amor para as mães e os cupons são cumulativos até o último dia da promoção.

NorteShopping

O NorteShopping também lança a promoção ‘Mãe feliz vive aqui’, que vai sortear um vale-compras de três mil reais por dia, até 8 de maio. Os interessados em participar deverão realizar R$200,00 em compras - nas lojas aderentes à promoção - e trocar as notas fiscais por um cupom em dois postos de trocas: um em frente à loja Siberian, no 2º piso, e outro próximo à Casa & Vídeo, no 1º piso do shopping.

Plaza Shopping

Em parceria com a Sensória, o Plaza Shopping inicia a promoção do Dia das Mães. A cada nota única de R$250,00 nas lojas do shopping ou R$150,00 em compras na Sensória, o cliente ganha um kit exclusivo da marca. O trio de sabonetes poderá ser escolhido pelo consumidor nos aromas: Amêndoas com própolis, Capim limão, Limão com eucalipto, Morango com pitanga, Pêra com avelã e Sal grosso com rosas.

Shopping Tijuca

O Dia das Mães do Shopping Tijuca proporcionará momentos inesquecíveis para três mães e suas famílias que serão sorteadas na promoção ‘Você escolhe o presente, sua mãe escolhe a viagem’ e poderão escolher entre três destinos para realizar uma viagem: Buenos Aires, na Argentina, Trancoso, na Bahia, ou o Resort Breezes em Búzios, litoral do Rio de Janeiro.

Para concorrer a essa experiência, é necessário acumular R$200,00 em compras, apresentar as notas fiscais e trocar por um cupom. O posto de troca estará localizado no 2º piso, ao lado da loja Opção e a urna para depósito dos cupons estará na entrada principal do shopping, no 1º piso.

West Shopping

O West Shopping, em Campo Grande, comemora o Dia das Mães distribuindo sete mil rosas para as clientes do shopping. Quem visitar o mall neste dia, também conhecerá a nova campanha desenvolvida pela agência WMcCann. A ação faz parte da nova campanha institucional do West Shopping, que tem como objetivo fortalecer o elo emocional entre os moradores da região.
Fonte: Varejista

Sudeste deve representar mais da metade do consumo no Brasil em 2011

A região Sudeste vai manter a liderança no ranking do consumo nacional, apesar de ter sido a única a perder participação, de acordo com a pesquisa realizada pela IPC Marketing. Enquanto no ano passado ela registrou 52,7% de participação, em 2011, deve chegar a uma parcela de 52,2%.

Em quase todas as demais regiões do Brasil, verifica-se leve incremento da participação. A Sul passou de 16,5% para 16,6% na mesma base comparativa, enquanto que o Centro-Oeste pulou de 7,7% para 7,9%, e a Norte, de 5,3% para 5,4%.

A região Nordeste, por sua vez, permanece com o percentual de 17,7% e com a segunda colocação no ranking, verificados em 2010.

Metade do consumo com 50 cidades

Os 50 maiores municípios brasileiros responderão por 44% do consumo nacional, em 2011. No ano passado, eles foram responsáveis por uma parcela maior, de 45,8%.

As oito cidades no topo do ranking perderam participação. São Paulo tinha 9,64%, em 2010, e fechará 2011 com 9,49%. Já a capital carioca tinha 5,87% de participação e passa para 5,42%, na mesma base comparativa.

O destaque positivo no ranking dos 10 maiores mercados fica para Curitiba, que, apesar de ter perdido participação no potencial de consumo entre 2010 e 2011, passou a ocupar a 5ª colocação, ultrapassando Salvador, que estava nessa posição ano passado.

Entre as capitais, Goiânia também merece destaque, pois entrou para o Top 10, ao apresentar um crescimento significativo entre 2010 e 2011. Ela passou a ser responsável por 0,98% do consumo nacional, ante participação de 0,83% no ano anterior.
Fonte: Info Money Pessoal

Encomenda do varejo para Dia das Mães cresce até 15%

Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos compraram da indústria volumes de produtos para revender neste Dia das Mães até 15% maiores na comparação com a mesma data de 2010, aponta um levantamento da Associação Nacional de Fabricantes de Eletroeletrônicos (Eletros) feito a pedido da reportagem. "Vai ser um ótimo Dia das Mães", afirma o presidente da Eletros, Lourival Kiçula. Ele pondera que, se o governo não tivesse baixado medidas para contenção do crédito, o desempenho poderia ser ainda melhor.

De acordo com o levantamento feito com fabricantes, a indústria vendeu 15% a mais de eletroportáteis e de equipamentos de áudio e vídeo para a data neste ano, em relação ao registrado em 2010, e apresentou um acréscimo entre 8% e 10% nas encomendas de geladeiras, fogões e máquinas de lavar. Kiçula lembra que se trata de um crescimento em relação a um patamar de vendas alto. No caso de eletroportáteis, no ano passado as vendas do Dia das Mães, o "segundo Natal" para o comércio, haviam crescido 25%.

Apesar das medidas para segurar o consumo, o vigor do varejo, indicado pelas compras da indústria, também aparece nos dados de vendas a prazo apurados pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Depois de arrefecer na primeira quinzena do mês, o número de consultas para vendas a prazo encerrou abril com crescimento anual de 7,4%, o mesmo ritmo registrado no primeiro trimestre do ano em relação a igual período de 2010.

Emílio Alfieri, economista da ACSP, explica que o ritmo de vendas foi retomado na segunda quinzena do mês passado por causa das vendas da Páscoa e do Dia das Mães, que foram antecipadas neste ano, com promoções agressivas, especialmente em lojas de bens duráveis. "Não sentimos a desaceleração mensal que normalmente costuma acontecer quando o Banco Central eleva juros", observa.
Fonte: O Estado de São Paulo