quarta-feira, 29 de junho de 2011

Com preço em alta, cervejas perdem vendas

A venda de bens de consumo não duráveis no varejo cresceu em ritmo mais lento no primeiro quadrimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2010. Pesquisa da Nielsen com 134 produtos mostra um avanço de 2,3% em volume entre janeiro e abril, contra alta de 6,4% nos quatro primeiros meses de 2010.
Segundo o levantamento, o resultado reflete diretamente a queda na procura por bebidas, sobretudo cerveja, categoria cuja comercialização caiu 0,1% no primeiro quadrimestre – as vendas haviam crescido 14% no mesmo período de 2010. "Há, claro, a comparação com uma base muito alta. Mas a categoria é muito sensível a variações de preço", afirma Arlete Soares Corrêa, gerente de análises especiais da Nielsen.
O preço da cerveja, que já havia subido no final do ano, sofreu outro reajuste em abril, em razão do aumento de alguns impostos federais. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a bebida preferida dos brasileiros ficou 4,5% mais cara nos supermercados durante os primeiros meses do ano.
Na cesta de bebidas não alcoólicas, o crescimento das vendas entre janeiro e abril foi de apenas 3%. O resultado modesto tem relação com a queda na comercialização de refrigerantes no período.
Fonte: Valor Econômico

Walmart pode ser o “eterno vice” no Brasil

Com a possível união Pão de Açúcar-Carrefour, o gigante norte-americano não seria o líder de seu setor no Brasil nem se comprasse 17 concorrentes. Se realmente o Pão de Açúcar se unir ao Carrefour, o Walmart vai figurar em segundo lugar no ranking dos supermercados no Brasil.

Não há demérito na posição, mas ela não deixa de ser curiosa. O Walmart é, afinal, a maior empresa do mundo em vendas - e não apenas em seu setor. Atrás dela, nesse quesito, estão portentos como ExxonMobil e General Electric.

Com US$ 421,8 bilhões em receita em 2010 (ou R$ 675 bilhões, em valores atuais), o Walmart seria o 25º maior País do mundo, à frente da próspera Noruega. Somadas, as receitas de Pão de Açúcar e Carrefour em 2010 foram de R$ 65,1 bilhões (número que inclui os dados da Casas Bahia, agora parte do Grupo Pão de Açúcar).
Se o Walmart incorporasse todas as outras 17 redes de supermercados que compõem o grupo de 20 maiores empresas do setor no País, sua receita, com base nos dados de 2010, seria de R$ 50,65 bilhões, de acordo com as estatísticas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Fonte: Portal IG

BNDES dá R$ 4 bi para compra do Carrefour

Mesmo contra a vontade do sócio francês Casino, o empresário Abilio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar, se associou ao banco BTG Pactual e ao BNDES para comprar as operações do Carrefour no Brasil, formando um gigante sem concorrente à altura e com 32% do varejo supermercadista brasileiro. Para viabilizar o negócio, o banco BTG Pactual, de André Esteves, propôs uma complexa engenharia financeira que colocará os brasileiros na posição de maiores acionistas do Carrefour no mundo.

O dinheiro para viabilizar o negócio - que será questionado no Brasil e no mundo pela defesa da concorrência - virá do BNDESPar, braço de investimento do banco. Com o argumento de criar um "campeão nacional", o BNDES já se comprometeu a aportar R$ 3,91 bilhões - 85% do necessário -, tornando-se sócio da empreitada, com 18% da empresa que nasce. A empresa já é chamada no governo de "AmBev do varejo", em alusão à cervejaria brasileira que dominou o mercado global de bebida.

Segundo apuração do Portal Exame, o empresário Abílio Diniz só teria se decidido pela fusão com o Carrefour depois de consultar o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que por sua vez teria recebido o sinal verde da presidente Dilma Rousseff. Os R$ 690 milhões restantes (15% do total) virão de um fundo do BTG Pactual, que ainda emprestará R$ 1,15 bilhão à nova empresa.

No Brasil, Pão de Açúcar e Carrefour passarão a ter 2.386 pontos de venda em 178 municípios, com receita anual de R$ 65 bilhões. Isso se a operação for aprovada. Já a nova empresa terá 11,7% do Carrefour mundial.

Especialistas do setor temem que o poder da nova rede se reflita nos preços aos consumidores, reduza o poder de barganha de fornecedores e motive a demissão de funcionários.
Fonte: Folha de São Paulo e Portal Exame

Brasileiro teme mais volta da inflação do que a violência, diz pesquisa

O brasileiro tem mais medo da volta da inflação do que da violência urbana ou do desemprego, segundo pesquisa Pulso Brasil, divulgada nesta quarta-feira (22) pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). O levantamento foi realizado pelo Ipsus, que ouviu mil pessoas em 70 cidades de 9 regiões metropolitanas.

O questionário da pesquisa trouxe a seguinte pergunta: ‘O que faria você perder o sono?’ Do total de entrevistados, 26% escolheram a alternativa ‘a volta da inflação’, 23% ‘a violência urbana’, 20% ‘o desemprego’, 10% ‘a saúde pública’ e 7% ‘o aumento de novas taxas e impostos’.

Considerando respostas múltiplas - quando o entrevistado pode dar mais de uma resposta - , a inflação foi citada como um dos maiores problemas por 42% dos entrevistados, atrás da violência urbana (66%), da saúde pública (51%) e do desemprego (46%). Outros 24% citaram o aumento de novas taxas e impostos.

As entrevistas foram feitas entre os dias 23 e 31 de maio. Segundo a Fiesp, foi a primeira vez que a pergunta foi introduzida no questionário da pesquisa, que não possui periodicidade fixa.

Classe social e idade

Na avaliação por classe social, a inflação é o principal fator de temor nas classes AB (36%) e C (25%). Na classe DE, desemprego foi o mais citado, com 32% do total; a volta da inflação foi citada por 14%.

Na divisão por região do país, o aumento dos preços é a principal preocupação no Sul (53%) e Sudeste (28%). No Nordeste, a violência urbana aparece em 1º lugar (36%). Já no Norte, o item mais citado foi o medo do desemprego (26%).

Ainda segundo o levantamento, 30% dos homens temem a inflação, enquanto entre as mulheres, o percentual é de 22%.

A preocupação com a elevação dos preços foi mais acentuada entre os mais velhos. Segundo a pesquisa, 39% dos entrevistados com mais de 60 anos temem a inflação em primeiro lugar.

Na faixa entre 45 e 59 anos, 34% dos entrevistados deram a mesma resposta, enquanto entre 35 e 44 anos, o número cai para 23%, abaixo do temor do desemprego (25%).

Para aqueles com idade entre 25 e 34 anos e entre 16 e 24 anos, a principal preocupação citada foi, respectivamente, o desemprego (28%) e a violência (27%).
Fonte: G1

Hortifruti lança Projeto Ícones

Fazer uma alimentação adequada para ter uma vida mais longa e saudável, evitar doenças e manter o peso em dia é a dica de médicos, nutricionistas, especialistas e até dos amigos. Mas, na maioria das vezes as pessoas não conseguem identificar quais as propriedades funcionais de cada fruta, legume e verdura que vão comprar. Para facilitar essa escolha, a Hortifruti criou o projeto “Ícones”.

O objetivo é utilizar símbolos que facilitem o reconhecimento das propriedades das frutas, legumes e verduras (FLV’s). A ideia de criar os ícones nasceu devido a demanda dos clientes da Hortifruti que sempre perguntam aos nutricionistas da rede sobre as propriedades funcionais do produto que estão comprando.

“O consumidor tem muitas informações sobre as vantagens que os FLV´s representam na sua alimentação. O difícil é se lembrar delas na hora da compra. Resolvemos isso com os Ícones que de uma maneira prática e objetiva vão responder ao consumidor a seguinte pergunta: é bom para quê?”, explica Fabio Hertel, Diretor de Comunicação e Novos Negócios da Hortifruti.

Fabio afirma, ainda, que o projeto de comunicação começa nas 22 lojas da Hortifruti, mas pretende sair da loja e se transformar em um serviço para a comunidade. “Apostamos nesse projeto como um diferencial no atendimento e na prestação de serviço, que auxilie nas escolhas dos produtos. Com os Ícones, os clientes poderão fazer suas compras certos de que estão levando os produtos mais adequados para o beneficio que buscam”, diz Fabio Hertel.

Para que os clientes possam identificar os Ícones, a Hortifruti fará uma sinalização em cada produto e disponibilizará legendas espalhadas pela loja, em cartazes, folhetos e no carrinho de compras. Os Ícones também estarão nas sacolas, no site e em vídeo explicativo nas redes sociais.

“Os Ícones darão informações preciosas sobre as propriedades funcionais de cada produto. Esta é uma interação educativa que mesmo as crianças vão adorar. Queremos passar essa informação para os clientes de forma gradual para que a alimentação saudável se transforme cada vez mais em um hábito natural e cotidiano”, completa Fabio Hertel.
Fonte: Varejista

Le Postiche abre loja conceito no Rio de Janeiro

A Le Postiche chegou ao Shopping Via Brasil, que fica em Irajá, trazendo ao Rio de Janeiro um layout diferenciado de loja. O projeto tem assinatura do escritório de arquitetura Kawara Takano.

O novo formato de loja ressalta as diferentes necessidades das mulheres de acordo com os momentos da vida. Os móveis também foram desenhados exclusivamente para organizar os produtos em nichos: dia a dia, lazer, viagem, esporte, infantil, homem, organização e presentes.

Essa ação faz parte do reposicionamento da marca, que pode ser percebida tanto nos produtos quanto na arquitetura. Essa é a 20ª loja do Rio de Janeiro e 170ª do Brasil. Com o novo formato de loja, a Le Postiche espera aumentar o volume de vendas em 30%.
Fonte: Varejista

Rede Bob´s vai gerar mais de 350 vagas de empregos

A rede Bob´s dá continuidade ao plano de expansão traçado para o ano de 2011 e confirma a inauguração, até dezembro, de 30 novos pontos de venda em todo o estado do Rio de Janeiro. Com as novas unidades, a empresa vai gerar mais 350 vagas de empregos diretos. As novas contratações são para o cargo de atendente.

Para trabalhar em um dos restaurantes do Bob´s é necessário ter idade entre 16 e 22 anos e cursar o ensino médio. A empresa não exige experiência prévia e oferece treinamento na própria loja. Os currículos devem ser entregues nas unidades Bob´s ou cadastrados no site www.bobs.com.br.
Fonte: Varejista

Vendas do comércio do Rio voltam a crescer em maio

As vendas do comercio lojista da cidade do Rio de Janeiro registrou um aumento de 10% em maio em comparação com o mesmo mês de 2010, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, que ouviu cerca de 500 estabelecimentos comerciais. No acumulado dos cinco meses (janeiro/maio) as vendas cresceram 7,7% em comparação com o mesmo período de 2010 e em relação ao mês de abril o aumento foi de 8,1%.

“Além do quinto mês consecutivo de venda positiva, outra boa notícia é que as dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas) aumentaram 2% e as consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 10,5% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio.

A pesquisa mostra que os indicadores do mês de maio foram puxados principalmente pelo crescimento de 10,7% do Ramo Duro (Móveis, Eletrodomésticos, Jóias e Óticas) e 8,1% nas vendas do Ramo Mole (Confecções e Moda Infantil, Calçados e Tecidos). A modalidade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 10,6%, seguida da venda à vista com mais 9,5%.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 9,3%, as do Centro mais 9% e da Zona Norte mais 7%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas do Centro faturaram mais 24,4%, as do Norte mais 9,6% as da Zona Sul mais 9,4%.

Serviço de Proteção ao Crédito

A inadimplência no comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro cresceu 1,5% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio. É o maior índice registrado nos cinco meses do ano. No acumulado de janeiro a maio também houve um aumento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2010.

A boa notícia para o comércio é que as dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas) aumentaram 2% e as consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 10,5% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado (janeiro/maio) as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 6,5% e 11,1%.

Cheque

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque no mês de maio em relação ao mesmo mês do ano de 2010, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram 1,3% e 3,8%, e as consultas diminuíram 8,5%, indicando que poucos clientes utilizaram o cheque nas suas compras.

No acumulado de janeiro/maio em comparação com o mesmo período de 2010, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 0,8% e 4% e as consultas diminuíram 3,6%.
Fonte: JB Online

Inflação recua em seis das sete capitais analisadas pela FGV, com deflação em quatro

A inflação está perdendo fôlego e desacelerou em seis das sete capitais analisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas), na segunda semana de junho, sendo que em quatro delas houve deflação, conforme mostra o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal).

Emtre a semana encerrada no dia 15 de junho e a terminada no dia 22, os preços dos produtos e serviços caíram de maneira mais intensa em Salvador (-0,08%), Rio de Janeiro (-0,07%), Porto Alegre (-0,52%) e São Paulo (-0,29%).

Já em Belo Horizonte e Recife, os preços subiram, porém de maneira menos intensa que na semana anterior. Nessas cidades, a inflação passou de 0,38% para 0,08%, no primeiro caso, e de 0,73% para 0,36%, em Recife.

Apenas em Brasília o aumento dos preços foi mais intenso, e passou de 0,26% para 0,3% entre uma semana e outra.

De maneira geral, no período, a variação dos preços medida pelo IPC-S ficou negativa, em -0,15%, 0,17 ponto percentual menor que a verificado uma semana antes.

São Paulo

Os preços dos itens hortaliças e legumes (de -2,53% para -4,27%), medicamentos em geral (de 0,3% para -0,28%) e material para reparos de residência (de 0,96% para 0,7%) foram os que mais contribuíram para a deflação de 0,29% registrada na capital paulista entre uma semana e outra.

Dos grupos de produtos e serviços analisados pela FGV, os preços desaceleraram em três: Alimentação (de -0,53% para -1,02%), Habitação (de 0,46% para 0,44%) e em Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,6% para 0,57%).

Os preços dos produtos e serviços dos grupos Vestuário (de 0,66% para 0,96%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,34% para 0,53%) e Despesas Diversas (de 0,24% para 0,26%), por outro lado, aumentaram ainda mais na semana encerrada no dia 22.

No período, os preços dos itens do grupo Transportes registraram a mesma queda de 1,56% da semana anterior.

Rio de Janeiro

Na capital fluminense, dos sete grupos analisados, quatro apresentaram aceleração: Habitação (0,21% para 0,24%), Vestuário (de 1,41% para 1,6%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,70% para 0,80%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,35% para 0,4%).

Os grupos Alimentação (-0,78% para -1,11%), Transportes (de 0,17% para -0,43%) e Despesas Diversas (de 0,01% para -0,09%) apresentaram deflação.
Fonte: Info Money Pessoal

Consumidores terão preços mais competitivos, diz Diniz sobre fusão

O presidente do conselho de administração do grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, se pronunciou nesta terça-feira (28), por meio de nota, sobre a proposta de fusão com o Carrefour, segunda maior rede varejista do mundo, e disse que a operação, se aprovada, garantirá aos consumidores dos dois grandes varejistas "serviços ainda melhores a preços mais competitivos".

"Como todos sabem, estou sempre em busca de novas oportunidades de crescimento para o Pão de Açúcar, que já é, hoje, a maior empresa de varejo do Brasil e da América do Sul.
Nesse contexto, iniciei conversas com os principais acionistas do Carrefour, na tentativa de alinhar eventual negócio no Brasil, que acabou evoluindo para uma ideia de associação global."

O grupo francês Carrefour anunciou nesta terça-feira ter recebido uma proposta de fusão de ativos no Brasil com os da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), holding que detém as lojas do Pão de Açúcar, Compre Bem e Extra.

Segundo a nota divulgada pelo Carrefour, a proposta foi apresentada na segunda-feira (27) pela empresa brasileira Gama, que pertence ao fundo BTG Pactual, do investidor André Esteves, com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Carrefour informou ainda que seu Conselho de Administração foi informado a respeito dos termos da proposta e que irá analisá-los nos próximos dias. Se a operação for concretizada, a Gama se tornará um acionista de referência do Carrefour, número dois mundial do setor de distribuição com uma participação de 18% em seu capital.

A proposta surge depois que o Pão de Açúcar adquiriu nos últimos anos as redes de varejo Ponto Frio e Casas Bahia, operações que ainda não passaram pelo crivo do órgão de defesa da concorrência no país, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ela também acontece após semanas de rumores sobre contatos do empresário Abílio Diniz, do Pão de Açúcar, com o Carrefour na França.

"A operação será, a princípio, muito benéfica para o Carrefour, cujos resultados no Brasil são decepcionantes e que em 2010 perdeu a liderança na distribuição de alimentos para a CBD", afirma uma nota de análise do agente da Bolsa Aurel.

"As sinergias e as reduções de custos potenciais, combinada com a força de venda do novo conjunto, devem melhorar a rentabilidade da nova entidade", acrescenta o texto.

Confira a íntegra da nota divulgada por Abílio Diniz:

"Como todos sabem, estou sempre em busca de novas oportunidades de crescimento para o Pão de Açúcar, que já é, hoje, a maior empresa de varejo do Brasil e da América do Sul.
Nesse contexto, iniciei conversas com os principais acionistas do Carrefour, na tentativa de alinhar eventual negócio no Brasil, que acabou evoluindo para uma idéia de associação global.

Recentemente um fundo de investimentos do BTG PACTUAL se interessou pela potencial operação, tendo enviado à companhia, na data de hoje, proposta para uma associação entre Pão de Açúcar e Carrefour envolvendo não apenas o mercado brasileiro, mas também o mundial, o que representaria um importante passo para a internacionalização da empresa. A proposta prevê investimento do BNDESPAR, que se interessou pelo negócio.

Se aprovada, a operação implicará uma mudança significativa na dimensão da companhia. O Grupo Pão de Açúcar fortalecerá e consolidará sua posição de liderança no setor de varejo brasileiro. No mercado internacional, com a participação a ser adquirida no Carrefour França, terá condições de levar os produtos brasileiros para todos os mercados estrangeiros onde o Carrefour já está presente, colocando o Brasil como um dos protagonistas do comércio varejista global.

Com a expansão de escala e os ganhos com sinergias, os consumidores de Pão de Açúcar e Carrefour terão serviços ainda melhores a preços mais competitivos. Seus acionistas, por sua vez, terão uma companhia maior, mais eficiente, mais lucrativa e com uma governança corporativa mais moderna. Enfim, seriam ganhos para a companhia, para seus empregados e acionistas, para os consumidores e para o Brasil.

Considero que são enormes os benefícios do negócio e vou analisar a proposta juntamente com meu sócio e co-controlador, o Grupo Casino. A decisão final será tomada seguindo os trâmites de praxe, previstos na lei e nos Acordos de Acionistas, em assembléia geral de acionistas, após o exame pelo Conselho de Administração da companhia."
Fonte: G1

Pão de Açúcar e Carrefour poderão fechar lojas próximas, diz BTG

Com a operação de fusão proposta ao Carrefour aos ativos da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), holding que detém as lojas do Pão de Açúcar, Compre Bem e Extra, que foi anunciada nesta terça-feira (28), até 7% das lojas dos dois grupos que estiverem muito próximas poderão ser fechadas ou transferidas para outra região onde a concentração for menor, segundo cálculos estimados por Claudio Galleazi, sócio do BTG Pactual, fundo que apresentou a proposta do Carrefour.

"A gente estima que (poderão ser fechadas) de 5% a 7% das lojas nessas regiões onde tem superposição", afirmou o executivo, que ressaltou tratar-se de uma estimativa, já que a proposta ainda terá que passar por muitas etapas antes de sair do papel: precisa ser aprovada pelos acionistas dos grupos Pão de Açúcar, Carrefour, Casino, e ter ainda a aprovação do Conselho de Administração do BNDES. Caso os grupos cheguem a um acordo, o caso terá que ser levado também para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A maior concentração das lojas das duas companhias está em regiões metropolitanas como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde poderá haver alguma reestruturação. Porém, Galeazzi afirma que, a princípio, as marcas de todas as redes das duas companhias, incluindo os "atacarejos", serão mantidas.

"A sinergia vai trazer máximo aproveitamento de logística, redução dos estoques, redefinição de centrais de distribuição", disse o sócio.

Caso a operação seja aprovada e concluída, Pão de Açúcar e Carrefour terão de 26% a 27% do varejo no Brasil, segundo afirmou Galleazi. Considerando apenas os supermercados e hipermercados, passa para 30%.

Depois de aprovada pelos acionistas, a proposta de fusão será enviada ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, que poderá aprovar ou vetar a operação.

O Novo Pão de Açúcar (NPA), nome dado ao novo grupo, se a operação de fusão for permitida, terá 2.386 lojas, sendo 1.822 do Pão de Açúcar e 564 do Carrefour, em 178 municípios.

Em 2010, a receita líquida dos dois grupos, juntos, chegou a R$ 65 bilhões - R$ 36 bilhões do Pão de Açúcar e R$ 29 bilhões da operação brasileira do Carrefour.

A proposta foi apresentada na segunda-feira (27) pela empresa brasileira Gama, que pertence ao fundo BTG Pactual, do investidor André Esteves, com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Aporte de até 2 bilhões de euros

Segundo o BTG, caso seja aprovada pelos acionistas, a NPA teria 50% da filial brasileira do grupo Carrefour e 11,7% da companhia francesa no mundo, virando o maior acionista. Essa participação pode crescer para até 17%. Se a fusão der certo, as ações seriam divididas com os novos sócios de Abílio.

A proposta prevê aporte de 2 bilhões de euros caso a operacao seja aprovada pelos acionistas das empresas envolvidas. Segundo o BTG e a Estáter, desse total, 1,7 bilhão de euros seriam aportados pelo BNDESpar, 300 milhões de euros pelo BTG Pactual, por meio de subscrição de ações. Também está previsto que a dívida de 500 milhões de euros seja assumida pela instituição financeira, por meio de fundo.

Hoje, o grupo Casino tem 36,9% de participação no Grupo Pão de Açúcar e Abilio Diniz, 21,4%. A holding Wilkes, criada por Diniz e o grupo Casino, detém 25,2% do Grupo Pão de Açúcar, sendo 7,8% de Diniz e 17,3% do Cassino.

Com a criação da NPA, a Wilke teria participação de 20,5%, sendo 6,4% do brasileiro e 14,1% do grupo francês. Já a participação direta de Abilio Diniz na NPA passaria de 13,6% para 10,5% e a do Casino, de 19,6% para 15,7%.

Com isso, o brasileiro teria 16,9% da nova empresa e o grupo francês 29,8%. O restante da NPA estaria dividido da seguinte forma: BNDESpar com 18%, BTG com 3,2% e 32,1% no mercado.
Fonte: G1

Fusão Pão de Açúcar/Carrefour preocupa fornecedor e sindicato

A possível aquisição da rede de supermercados Carrefour pelo grupo Pão de Açúcar preocupa fabricantes de eletroeletrônicos, alimentos e bebidas, que temem perder força nas negociações com o "gigante" do varejo que resultaria dessa união.

O negócio também causa apreensão aos sindicatos por conta de demissões nas áreas de sobreposição de lojas.

A concentração no setor varejista mina o poder de barganha da indústria e de produtores de alimentos, segundo relataram à Folha fornecedores do setor.

Hoje, as cinco maiores redes varejistas detêm 60% do mercado, segundo Claudio Felisoni, coordenador do Provar (Programa de Administração de Varejo, da Fia-USP). "Se a fusão de Carrefour e Pão de Açúcar se concretizar, essa nova empresa terá 32% do mercado."

Rogério Sobreira, professor de economia e finanças da FGV, concorda que o negócio pode trazer impactos negativos para fornecedores e consumidores. "O fornecedor é forçado a reduzir o preço [dos produtos], mas a empresa pode não repassar para o preço [final], aumentando sua margem de lucro."

Quando o grau de concentração do setor aumenta, diminui a competição por preços. Por isso, segundo ressaltam os especialistas, o papel do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) é essencial.

A possível união de Carrefour e Pão de Açúcar deve estimular novas fusões e aquisições, segundo especialistas em varejo e representantes da indústria.

"O Walmart, que é o mais afetado por essa união, deve se movimentar. Lojas regionais e pontos de venda que terão de ser fechados por esse novo gigante devem ficar na mira da rede norte-americana", diz Felisoni.

Emprego

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que representa funcionários das duas redes de supermercados, pediu uma reunião com a direção do Pão de Açúcar e do Carrefour para discutir os impactos da fusão no emprego.

"Como as duas empresas têm sede em São Paulo, há cargos administrativos que devem se sobrepor. Queremos a manutenção de empregos, como ocorreu na fusão de Pão de Açúcar com Casas Bahia e Ponto Frio", diz Ricardo Patah, do sindicato.

São ao menos 2.000 funcionários do setor administrativo do Carrefour e 5.000 do Pão, segundo o sindicalista.
Fonte: Folha Online

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Classes C, D e E perdem impulso de ir às compras

Um dos principais motivos é a inadimplência. Mais endividada e com os ganhos corroídos pela inflação, essa parcela da população começa a atrasar as prestações. Em maio, a inadimplência cresceu pelo quarto mês seguido, avançando 8,21% em relação ao mesmo mês de 2010. O maior volume de atrasos está nos financiamentos com prestações baixas: 75,74% dos inadimplentes no mês passado tinham prestações atrasadas de até R$ 250, sendo que aqueles com parcelas de até R$ 50 representavam 32,67% do total, um salto em relação aos 24,97% de calote nesses contratos em janeiro.
Apenas no Estado do Rio de Janeiro, 15,7% dos entrevistados da classe C disseram ter alguma prestação atrasada (contra 12,1% de um ano antes) e 21,6% afirmaram que o orçamento familiar será deficitário após o pagamento das despesas, de acordo com o PEC (Perfil Econômico do Consumidor Brasileiro), da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro.
Segundo Christian Travassos, economista da instituição, nesses casos, a gordurinha do orçamento não foi suficiente para lidar com a alta da inflação e um forte acúmulo de consumo nos últimos anos. Esses consumidores assumiram compromissos além de sua capacidade de pagamento e agora vão reduzir as compras para conseguir pagar as dívidas.
Pesquisa realizada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), também de maio, mostra que o índice de confiança da classe C caiu 6,5% e chegou aos 144 pontos, próximo da média do País, de 143 pontos. Foi a segunda vez este ano que o indicador dessa classe de renda se aproxima da média nacional, fenômeno que não ocorreu em todo o ano passado. “A classe C foi a mais afetada pelas medidas do Banco Central para encarecer o crédito, justamente porque depende mais dos parcelamentos para poder comprar”, afirma Emílio Alfieri, economista da ACSP.
Atenta a todos esses sinais, a Fecomércio-SP já trabalha com a perspectiva de uma estagnação nas vendas no primeiro semestre em relação à primeira metade de 2010. Os dados da pesquisa conjuntural do comércio varejista na Região Metropolitana de São Paulo mostram um crescimento de apenas 0,1% no faturamento do varejo de janeiro a abril, comparado a igual período do ano passado.
A Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, divulgada na semana passada, registrou a primeira queda nas vendas em 11 meses. Outro fator que pesou nas contas foi o encarecimento dos alimentos, que consomem boa parte dos R$ 1,3 mil que ganha a classe C. Um levantamento da consultoria Kantar Worldpanel em 8,2 mil domicílios mostrou desaceleração no consumo de todas as camadas da população no primeiro trimestre, frente ao mesmo período do ano passado. Entre o público C, o consumo por unidade continua subindo, mas em ritmo menor: 3% de janeiro a março, ante taxa de 16% nos primeiros três meses de 2010.
Fonte: O Globo-RJ

Julgamento da união Sadia-Perdigão é adiado

Atendendo ao pedido da BRF – Brasil Foods, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu que não irá julgar o processo de fusão entre Sadia e Perdigão hoje, 15/06, como estava previsto.
Depois de se reunir durante toda a tarde de ontem, 14/06, com os outros integrantes do órgão que participam do julgamento, o conselheiro Ricardo Ruiz achou melhor dar mais prazo para tentar que o Cade e a empresa cheguem a um acordo, o que evitaria a dissolução do negócio. Ainda não foi divulgada uma data para o próximo julgamento.
Fonte: Folha de S. Paulo

Produção de alimentos orgânicos deve crescer 40% em 2011

Com a entrada neste ano da lei que regulamenta o cultivo desses produtos no Brasil, o mercado deverá ganhar um impulso. Estima-se que o faturamento dos agricultores de alimentos orgânicos poderá crescer cerca de 40% em 2011. Com isso, eles deverão fechar o ano com uma receita de R$ 700 milhões.
Segundo a Brasillbio (Associação Brasileira de Orgânicos), o setor já havia tido alta de 40% no ano passado, chegando a faturar R$ 500 milhões. A explicação para esse crescimento é o consumidor estar mais consciente dos benefícios oferecidos por esses alimentos.
De acordo com a lei sancionada em janeiro de 2011, os produtos aprovados como orgânicos pelo Ministério da Agricultura ganham um selo de identificação. A ideia é que o consumidor reconheça mais facilmente esses alimentos nas gôndolas dos supermercados e outros canais de vendas.
Mesmo com o ritmo acelerado de crescimento, os orgânicos ainda representam uma pequena fatia de 0,2% da produção agrícola brasileira, que movimenta R$ 255,3 bilhões ao ano, segundo a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

Provador digital permite ver como ficará a roupa antes de vesti-la

A Intel demonstrou esta semana, durante o Research@Intel Day 2011 – seu evento anual de inovação – uma tecnologia que pretende alterar o modo como as pessoas provam roupas. Trata-se de um “provado virtual”, que permite que o consumidor veja como uma peça lhe cai antes de vesti-la de fato.

O protótipo apresentado é semelhante a um espelho – bem mais espesso, no entanto. A tela, em vez de exibir o reflexo de quem estiver à sua frente, constrói um avatar 3D baseado em suas medidas, mostrando-o em seguida.

As roupas da loja deverão ser inseridas no sistema. Assim, o cliente poderá selecioná-las e experimentá-las – apenas com gestos. A ideia é que os consumidores possam provar uma grande quantidade de peças com mais comodidade e velocidade, já que eles só levariam ao provador aquelas que lhe servissem em suas versões virtuais.

Caso a tecnologia caia no gosto dos varejistas – e entregue o que promete – não seria surpresa se fosse adotada para as compras online. Afinal, uma vez elaborado o avatar, ele poderia ser salvo no sistema, tornando desnecessária sua recriação. O usuário, a partir daí, poderia acessá-lo pelo computador, vestindo-o com as roupas que desejar.

Vale lembrar que dos 74 milhões de internautas brasileiros, apenas 1,47 milhão costuma comprar roupas pela Internet – de acordo com pesquisa do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi). O número é pequeno se comparado aos 23 milhões de usuários que utilizam serviços de e-Commerce.
Fonte: IDG Now!

Burger King anuncia novo sócio de olho na expansão no Brasil

A Burger King Corporation e a Vinci Partners fizeram uma joint-venture para a criação de uma empresa que se tornará a master franqueada da marca no país.

A Burger King do Brasil será responsável por toda a gestão e desenvolvimento do negócio. Atualmente a rede conta com 108 restaurantes e o plano é atingir mil nos próximos cinco anos.

Iuri Miranda, diretor-geral da marca no Brasil, assumirá o comando, sendo nomeado CEO da Burger King do Brasil. "Agora vamos trabalhar com nossos franqueados para expandir as operações da empresa", afirmou.

Presente em mais de 70 países e territórios, a Burger King Corporation é controlada pelo fundo 3G, de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, que comprou o controle da rede em outubro do ano passado. A receita supera US$ 2,5 bilhões anuais.
Fonte: Folha Online

Vendas de smartphones crescem no primeiro trimestre

De acordo com o Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, as vendas de dispositivos móveis totalizaram 427,8 milhões de unidades no primeiro trimestre de 2011, o que representa um aumento de 19% na comparação com o mesmo período de 2010. A comercialização de smartphones cresceu em ritmo mais acelerado do que os demais dispositivos no período, e o mercado competitivo levará a uma adoção em massa destes dispositivos.

“Os smartphones responderam por 23,6% das vendas totais de celulares no primeiro trimestre de 2011, um aumento de 85% em relação ao último ano", disse Roberta Cozza, analista de pesquisa do Gartner. "Essa participação poderia ter sido ainda maior, mas os fabricantes anunciaram uma série de dispositivos mais sofisticados durante o primeiro trimestre de 2011 que não seriam lançados até ao segundo trimestre de 2011. Acreditamos que alguns consumidores adiaram as compras para esperarem por estes modelos”.

Globalmente, o terremoto e o tsunami no Japão terão um efeito menor sobre o mercado de dispositivos de comunicação móveis do que o inicialmente previsto. O Gartner estima que as vendas dos fabricantes para os canais cairão no segundo trimestre de 2011.As vendas da Nokia nos três primeiros meses de 2011 chegaram a 107,6 milhões de unidades.

A participação de mercado da companhia registrou uma queda de 5,5% no período, levando-a ao menor patamar de vendas desde 1997. Desta forma, a Nokia adotará uma política agressiva de reduzir preços médios de vendas (ASPs) de seus produtos em mercados onde os provedores de serviços de comunicações (CSPs) controlarem os canais de vendas. Com isto, a empresa pretende manter a distribuição de dispositivos Symbian enquanto espera o seu primeiro telefone Windows 7 chegar ao mercado. No entanto, a Nokia enfrentará desafios de concorrentes Android e de algumas restrições de oferta do Japão.
Fonte: JB Online

Multicoisas é eleita a melhor franquia de 2011

A Multicoisas, rede especializada em soluções para o dia a dia, acaba de ser premiada como a Melhor Franquia do Ano pela Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

A empresa, que atualmente possui 117 lojas, e pretende abrir outras 35 ainda esse ano, ampliando 33% o seu faturamento, também foi pentacampeã como melhor franquia na categoria Casa Decoração e Presentes.
Fonte: Varejista

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Roque: O Vendedor (Desmotivado) - Por Diogo Francischini

Compras online já foram feitas por 19% dos internautas brasileiros, diz Ipea

Dezenove por cento dos internautas brasileiros já fizeram compras de produtos e serviços pela internet. Esse porcentual representa 11,97 milhões de pessoas de um universo de 63 milhões que acessaram a web em 2009, segundo a sondagem "Vendas Online no Brasil: uma Análise do Perfil dos Usuários e da Oferta pelo Setor de Comércio", realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com a pesquisa, divulgada hoje (2) em Brasília, o perfil do consumidor que faz compras online é de homem que pertence à classe A, tem entre 35 e 44 anos, possui ensino superior completo, mora na zona urbana e está empregado.

Por região, os internautas do Nordeste são os que menos utilizaram a web para o consumo de produtos e serviços - apenas 12%. No Sudeste é onde se encontra a maior proporção de compradores online entre os internautas (23%). A região é seguida de perto pelo Sul (20%), Norte (19%) e Centro-Oeste (19%). Além disso, os homens estão mais abertos a compras pela web que as mulheres. Do total de internautas em 2009, 22% dos homens fizeram compras online; entre elas, foram 17%.

A pesquisa do Ipea mostra que as compras pela internet já fazem parte do cotidiano de mais da metade dos internautas da classe A: 59% adquiriram produtos e serviços por meio do comércio eletrônico. Na classe B, 33% já compraram online; na classe C, 13%; e nas classes D e E, 5%.

Esses dados são parecidos quando o nível de educação do consumidor é analisado. Enquanto o comércio online já tem a adesão de 41% dos internautas com ensino superior, ele está presente na vida de apenas 7% dos usuários que têm só o ensino fundamental e de 18% dos que cursaram ensino médio.

A faixa etária que mais recorre ao comércio de produtos e serviços pela internet vai dos 35 aos 44 anos (29%), acompanhada de perto pelos que têm entre 45 a 59 anos (26%) e dos que estão entre os 25 e 34 anos de idade (26%). Vêm em seguida os internautas com mais de 60 anos (22%) e os da faixa que vai dos 16 aos 24 anos (18%). Já na faixa entre 10 e 15 anos, só 4% dos usuários já compraram pela internet.
Fonte: O Estado de São Paulo

Quase metade dos brasileiros possui novos modelos de TV

As novas tecnologias desenvolvidas nos aparelhos de televisão vêm ganhando terreno nos lares brasileiros. Estudo da CVA Solutions com 7 mil entrevistados mostra que 45,4% deles possuem um aparelho do tipo Flat (LCD, LED, Plasma e 3D). Um ano antes, o índice era de 31%.

Em contrapartida, a penetração desses modelos entre os consumidores faz com que a presença dos modelos Tubo venha amargando quedas: de 69%, em 2010, para 54,6% neste ano.

“A próxima fronteira para o crescimento do mercado de televisores será o caminho em direção à TV 3D e à Smart TV, cuja premissa é a interatividade. As empresas, no entanto, terão que melhorar seus custos para aumentar sua participação no mercado”, adianta Sandro Cimatti, sócio diretor da CVA Solutions, empresa de pesquisa de mercado e consultoria, subsidiária da norte-americana CVM.

Custo

Na análise sobre custo-benefício percebido, o segmento de televisores conquistou uma nota de 8,30 (em uma escala que varia de 1 a 10) entre 23 setores da economia pesquisados. A nota deixou para trás áreas como bancos, aparelhos e telefonia celular e planos de saúde.

O valor percebido para os setores pesquisados pela CVA se baseia na nota de custo-benefício percebido e tem como melhor segmento o de eletrodomésticos, com nota 9,28, e o pior o de planos de saúde, com 6,39.
Fonte: Info Money Pessoal

Americanas.com não cumpre decisão, e Justiça aumenta multa

Apesar de proibida por decisão judicial, a Americanas.com segue vendendo para o Rio de Janeiro.

Por isso, a desembargadora Helda Lima Meirelles, da 5ª Câmara Cível do TJ (Tribunal de Justiça do Rio) decidiu ontem ampliar o valor da multa estabelecida semana passada em liminar pedida pelo Ministério Público do Rio: de R$ 20 mil para R$ 100 mil diários.

Em ação civil pública, o MP-RJ busca resolver o problema dos atrasos nas entregas de produtos vendidos pelo site. A Americanas.com foi proibida de efetuar novos negócios no Rio até que as entregas em atraso sejam normalizadas.

A Americanas.com informou que não comenta processos em andamento.

Na decisão, havia sido estipulada multa de R$ 20 mil caso a determinação de suspender as vendas fosse descumprida. Como elas seguem sendo feitas normalmente no site, a desembargadora determinou que a multa fosse quintuplicada.

O processo contra a Americanas.com corre na 7ª Vara Empresarial do Rio desde janeiro. Não há previsão para o julgamento. O promotor Júlio Machado pediu a suspensão das vendas devido ao número de reclamações crescentes contra o site.

O MP pediu ainda, na última terça, bloqueio de R$ 860 mil da Americanas.com, referentes a multas retroativas pela decisão da Justiça tomada em fevereiro, que obrigava a empresa a normalizar todas as entregas atrasadas.
Fonte: Folha Online

Walmart debate consumo consciente em seminário da FNQ

A rede de supermercados Walmart participa de um painel de debate sobre a necessidade de uma mudança na cultura do consumo, realizado durante o 19º Seminário Internacional em Busca da Excelência, que a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) promove nos dias 9 e 10 de junho, em São Paulo. Por meio de palestras e apresentação de cases de sucesso, o evento aborda os desafios de gestão das organizações para promover a inovação voltada para o crescimento sustentável.

Sob o tema “Gestão da inovação para sustentabilidade”, o seminário ainda pretende debater a insustentabilidade do atual modelo econômico, em que o foco dos esforços da sociedade e das organizações ameniza provisoriamente os sintomas e não soluciona totalmente as causas dos problemas da humanidade, que atualmente é fundamentada na cultura de consumo e no uso exponencial dos recursos naturais.

O evento contará com a palestra da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e as apresentações do ex-secretário do Meio Ambiente do México Victor Lichtinger e do professor da Fundação Getúlio Vargas, Renato Orsato, autor do livro “Estratégias de Sustentabilidade: quando vale a pena ser verde?”.

Haverá ainda painéis de debates com a apresentação dos cases das empresas de energia Grupo AES e Elektro, da petroquímica Braskem, do Instituto Akatu de Consumo Consciente, do banco Itau Unibanco e da empresa de alimentos e bebidas PepsiCo, que mostrarão suas boas práticas de inovação e suas contribuições para a sustentabilidade.

Para o diretor executivo da FNQ, Ricardo Correa, é preciso que as organizações e a sociedade saibam cooperar e promover a inovação na gestão para conquistar a sustentabilidade.

“Vivemos em uma sociedade de consumo que alimenta a economia. Essa combinação é insustentável e traz um desafio de gestão, que demanda muito mais do que a criação de produtos que não poluem o ambiente. Para conquistarmos uma economia mais sustentável, é fundamental que haja uma mudança de cultura e de atitude das pessoas e das organizações, reduzindo assim o consumo e usando de maneira consciente os recursos naturais”, destaca.

Para mais informações e inscrições, acesse www.fnqsebeinternacional2011.com.br.
Fonte: Varejista