quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Dieese: salário mínimo deveria ser R$ 2.227 em dezembro de 2010

O brasileiro precisaria de um salário mínimo no valor de R$ 2.227,53 em dezembro do ano passado, para conseguir arcar com suas despesas básicas, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A entidade verificou que são necessárias 4,37 vezes o valor do salário mínimo para suprir as demandas do trabalhador. O cálculo foi feito com base no mínimo de R$ 510, em vigor até o fim do ano passado. Em novembro, o valor necessário para suprir as necessidades mínimas do trabalhador era de R$ 2.222,99 - 4,35 vezes o mínimo vigente.

O salário mínimo necessário é o que segue o preceito constitucional de atender às necessidades vitais do cidadão e de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, sendo reajustado periodicamente para preservar o poder de compra. Em dezembro do ano passado, o comprometimento da renda com os gastos da cesta básica alcançava, em média, 48,51% do salário mínimo, ante os 48,52% necessários em novembro.

Botafogo ganha mais uma loja da Casa do Pão de Queijo

os cariocas vão ganhar mais uma unidade da Casa do Pão de Queijo. Localizada no Shopping Rio Sul, a loja é uma ótima opção para quem quer dar uma pausa nas compras, descansar e apreciar uma rápida e saborosa refeição.

No comando do empreendimento está o empresário Italo Calvano Junior e seus sócios Constantino Lago, Robson Soares de Azevedo e Claudia Ramos Calvano. Os empresários optaram pela Casa do Pão de Queijo pela qualidade e variedade de produtos oferecidos, que atendem aos diversos públicos, e pelo padrão elevado da marca, que deixa de ser apenas um café e se torna um agradável lugar para relaxar e degustar outros deliciosos quitutes presentes no cardápio da rede. “Por ser uma marca já consolidada no mercado, acreditamos no sucesso da loja e já estamos pesquisando demais localidades, pois pretendemos investir em outros empreendimentos com a marca Casa do Pão de Queijo”, conta Italo.

A loja, que está localizada no piso G3, local de expansão do shopping, tem uma área de 40 m² e conta com mesas e sofás que acomodam confortavelmente 22 pessoas. No local será servido todo o mix de produtos oferecidos pela Casa do Pão de Queijo, como o macio e delicioso pão de queijo, carro-chefe da casa, sanduíches, folhados, bebidas quentes e frias, além da novidade da rede, o Pastel de Forno da Vovó, elaborado especialmente para quem deseja fazer uma alimentação rápida e saudável, ideal para quem quer manter a forma com a chegada do verão.

Varejo busca personalização

Em meio à discussão sobre o futuro do varejo na 100ª edição do Congresso da NRF, em Nova York, o varejo quer mesmo, e precisa, voltar ao passado. A palavra de ordem é personalização. Num mundo cada vez mais complexo, surge a necessidade de simplificar a compra e o relacionamento com o consumidor. A tão debatida tecnologia pode, e deve, ajudar neste processo, mas como meio.

A personalização ganha importância para facilitar a vida dos consumidores. Marcas como a Macys, nos Estados Unidos, já sabem que as centenas de milhares de produtos que oferecem não são suficientes para conquistar os clientes. As pessoas não querem mais uma quantidade absurda de opções que não têm a ver com elas, desejam apenas os produtos com seu estilo. Saber o que eles querem e fazer uma oferta individual é o grande desafio.

Enquanto o varejo ainda está perdido, as pessoas já sabem o que desejam. “Quando procura por um produto, o consumidor sabe exatamente o que quer, quando quer, na hora que quer, quanto quer pagar e onde quer comprar”, aponta Cathy Green, Presidente da Food Lion Family of Banners. “Os consumidores querem uma compra personalizada”, ressalta. A busca por uma compra mais pessoal passa pela relevância.

Neste sentido, a tecnologia pode contribuir. “O desafio é fazer com que as milhares de categorias se transformem em dezenas que o consumidor possa olhar e achar relevante para ele”, afirma Peter Sachse, Diretor executivo de Marketing e CEO da Macys.com, uma divisão da Macys Inc. Para as pequenas empresas, isso já possível. O caso da Little Miss Matched é um exemplo.

A loja vende meias, um artigo comoditizado, que se transformou em sucesso em Nova York ao transformar um produto sem apelo de consumo em algo divertido. Primeiro, as meias são coloridas e em formatos diferenciados. Há muitas opções, é verdade, mas apenas algumas delas agradam a um determinado público. Segundo, os produtos podem ser personalizados. Crianças desenham seus próprios pares de meias. Os adultos também o fazem e, aliás, são um dos maiores compradores da marca.

Neste caso, a criatividade contribui para a personalização. O caso do Burger King no Brasil que estampou a foto de seus clientes na embalagem dos hambúrgueres atravessou fronteiras e veio parar nos Estados Unidos como exemplo do que as empresas podem fazer para se aproximar de seus clientes. Até a China, conhecida por copiar as marcas, já busca criar marcas originais como a esportiva Li Ning.

Na outra ponta estão as mulheres com mais de 50 anos. Nos Estados Unidos, elas não se vêem em nenhuma marca. As empresas simplesmente não têm ofertas segmentadas, pois estas consumidoras não são mais jovens, mas também não são idosas. “Elas estão insatisfeitas com as lojas do varejo”, explica Stephen Reily, fundador e CEO da VibrantNation.com, um site específico para mulheres nascidas no pós-guerra. “Os varejistas nos Estados Unidos e no mundo todo não prestam atenção na geração baby boomer”, completa Deborah Weinswig, executiva do Citi Investment Research.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Famílias da classe C vão representar 41% da população em 2020

Junto com a classe B, elas vão formar o grupo responsável por mais de R$ 270 bilhões do poder de compra, de acordo com pesquisa da consultoria CDE, especializada no universo das classes C, D e E. Um dos motivos é o fato da classe estar crescendo. A estimativa da CDE é de que 28,7 milhões de famílias estejam inseridas nesse grupo em 2020. O aumento da distribuição de renda, de 28% para 34%, entre 2002 a 2008, também contibui para esse progresso da classe C.

O estudo também aponta o crescimento da capacidade de consumo da classe B, que mostrou evolução em todos os parâmetros. Na projeção para 2020, as famílias deste perfil passarão de 6,4 milhões para 9,1 milhões, devendo representar 13% do total.

Nos dados consolidados de 2002 a 2008, a classe B registrou crescimento de 1% tanto na massa como na distribuição de renda, que foram, respectivamente, de 22% e 12% do total.

Em relação às classes D e E, a pesquisa revela que, para 2020, o número de famílias pertencentes a esses grupos se manterá estável, respectivamente em 15,3 milhões e 11,7 milhões.

Já a massa de renda das classes D e E caiu 1% entre 2002 e 2008, representando 13% e 5% do total, respectivamente. “Mesmo com essa queda na renda e sem um crescimento absoluto na quantidade de famílias, as classes D e E representarão 39% das famílias em 10 anos, garantindo sua força de consumo”, observa Luciana.

Nessa projeção, até 2020, a classe A tende a uma pequena evolução do número de famílias, de 3,2 milhões em 2008 para 4,5 milhões, devendo representar 7% do universo de 69 milhões de famílias. Por outro lado, de 2002 a 2008, esse grupo manteve estável sua participação na distribuição de renda em 6% do total, e registrou queda de 3% na massa de renda, passando a representar 28% do total.

Brasil será quinta maior potência do varejo mundial em 2025


O poder de compra dos consumidores brasileiros atingirá a cifra de 2,145 bilhões de dólares até 2025, um crescimento de 80,5% em relação à soma de 1,188 bilhão, registrada em 2009. Caso concretizada, a projeção da Accenture, empresa de consultoria, tecnologia e outsourcing, elevará o Brasil ao posto de quinta maior potência econômica do varejo mundial, atrás apenas de China, Estados Unidos, Índia e Japão.

O dado revela uma tendência positiva e também desafiadora. Segundo Juan Manuel Rebollo (foto), líder mundial de varejo da Accenture, o aumento do poder aquisitivo elevará ainda mais os gastos com itens diferenciados. “A compra online tende a crescer, sobretudo para aquisição de produtos básicos. Já na hora de ir à loja, o cliente pensará apenas nos locais dos quais realmente gosta e que oferecem experiência de compra”, afirma.

Fábio Silvestre, líder de varejo da Accenture para América Latina, reforça que esse movimento já começa a acontecer entre os mais de 30 milhões de consumidores que emergiram recentemente para a classe C. “O primeiro efeito do acréscimo na renda é a procura por produtos de maior valor agregado. O passo seguinte é a busca por entretenimento na compra”, garante.

Segundo os especialistas, a eficiência operacional é um dos principais desafios do varejo brasileiro nesse novo momento, o que deve incluir investimentos em tecnologia. Outra questão importante, conforme lembra Fábio Silvestre, é adaptar estratégias e sortimento às reais necessidades do público. Para o executivo, cada vez mais quem tentar vender “tudo a todos” poderá acabar sem vender “nada a ninguém”. Um bom caminho, segundo Silvestre, é definir um foco e buscar ser o “category killer”, ou seja, a empresa considerada a melhor opção para compra de determinados segmentos de produto.

O estudo global realizado pela Accenture mostra ainda que o ingresso em novos países é uma das principais formas encontradas pelas empresas de todos os segmentos do varejo para expandir sua atuação. Das 100 maiores companhias do varejo mundial, menos de um terço opera apenas no país de origem. Atualmente, os maiores alvos dessa expansão são os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), além de México e Coreia do Sul.

Juan Manuel Rebollo considera provável a chegada ao Brasil de novos varejistas especializados em áreas como artigos eletrônicos e esportivos. Especificamente sobre super e hipermercados, porém, o líder mundial de varejo da Accenture acredita que o principal movimento no País durante os próximos anos será de aumento na concentração de mercado, a partir de aquisições de redes médias e pequenas por parte das maiores empresas do setor.
O poder de compra dos consumidores brasileiros atingirá a cifra de 2,145 bilhões de dólares até 2025, um crescimento de 80,5% em relação à soma de 1,188 bilhão, registrada em 2009. Caso concretizada, a projeção da Accenture, empresa de consultoria, tecnologia e outsourcing, elevará o Brasil ao posto de quinta maior potência econômica do varejo mundial, atrás apenas de China, Estados Unidos, Índia e Japão.

O dado revela uma tendência positiva e também desafiadora. Segundo Juan Manuel Rebollo (foto), líder mundial de varejo da Accenture, o aumento do poder aquisitivo elevará ainda mais os gastos com itens diferenciados. “A compra online tende a crescer, sobretudo para aquisição de produtos básicos. Já na hora de ir à loja, o cliente pensará apenas nos locais dos quais realmente gosta e que oferecem experiência de compra”, afirma.

Fábio Silvestre, líder de varejo da Accenture para América Latina, reforça que esse movimento já começa a acontecer entre os mais de 30 milhões de consumidores que emergiram recentemente para a classe C. “O primeiro efeito do acréscimo na renda é a procura por produtos de maior valor agregado. O passo seguinte é a busca por entretenimento na compra”, garante.

Segundo os especialistas, a eficiência operacional é um dos principais desafios do varejo brasileiro nesse novo momento, o que deve incluir investimentos em tecnologia. Outra questão importante, conforme lembra Fábio Silvestre, é adaptar estratégias e sortimento às reais necessidades do público. Para o executivo, cada vez mais quem tentar vender “tudo a todos” poderá acabar sem vender “nada a ninguém”. Um bom caminho, segundo Silvestre, é definir um foco e buscar ser o “category killer”, ou seja, a empresa considerada a melhor opção para compra de determinados segmentos de produto.

O estudo global realizado pela Accenture mostra ainda que o ingresso em novos países é uma das principais formas encontradas pelas empresas de todos os segmentos do varejo para expandir sua atuação. Das 100 maiores companhias do varejo mundial, menos de um terço opera apenas no país de origem. Atualmente, os maiores alvos dessa expansão são os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), além de México e Coreia do Sul.

Juan Manuel Rebollo considera provável a chegada ao Brasil de novos varejistas especializados em áreas como artigos eletrônicos e esportivos. Especificamente sobre super e hipermercados, porém, o líder mundial de varejo da Accenture acredita que o principal movimento no País durante os próximos anos será de aumento na concentração de mercado, a partir de aquisições de redes médias e pequenas por parte das maiores empresas do setor.

Coop adota nova estratégia para suas lojas de vizinhança

Com 30 unidades em São Paulo, a cooperativa decidiu elevar em 20% seu orçamento para 2011, totalizando R$ 30 milhões. Uma das principais estratégias para o ano é aumentar a área de vendas de suas lojas de vizinhança, caso da Zapt. É o que já está acontecendo com a filial no bairro Palmares, que será ampliada de 750 metros quadrados para 1.350 m². Depois disso, ela vai funcionar com a bandeira Coop.

A explicação é que a performance da unidade ficou aquém das demais, causando desequilíbrio nos custos operacionais. "O formato atual da Zapt não é capaz de satisfazer as necessidades dos cooperados, que sentiram falta de mix de produtos maior", diz Márcio Vale, vice-presidente da rede.Valle afirma que os novos pontos da Zapt não terão menos do que 1.000 m² de área de vendas.

Já as lojas de vizinhança de Utinga e Jardim Milena, instaladas em Santo André, não sofrerão modificações. Já a da Martim Francisco, acabou de ser fechada. Todos os funcionários foram transferidos. O formato Zapt nasceu em 2007 com a intenção de fornecer os itens mais vendidos em lojas menores, facilitando o deslocamento dos consumidores.
Fonte: Diário do Grande ABC

Restrição a crédito afeta confiança do consumidor no mês, diz Fecomercio

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) recuou 2,6% em janeiro, na comparação com o mês anterior, passando de 164,2 para 159,9 pontos. O resultado é atribuído às medidas de restrição a crédito anunciadas pelo Banco Central no final do ano passado.

Na comparação anual, o índice registrou aumento de 0,8%, ao passar de 158,7 para 159,9 pontos.

"O resultado do ICC no primeiro mês do ano demonstra a forte confiança do consumidor paulista de que a economia brasileira está bem estruturada, já que o indicador é medido em uma escala que varia de 0 a 200 pontos e denota otimismo quando acima dos 100", disse a Fecomercio, por meio de nota.

Segundo a Fecomercio, a queda verificada na comparação com dezembro é "natural", já que, após as compras relativas ao Natal, os consumidores precisam se preocupar com as contas de início de ano.

Atualmente

O Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA), um dos dois indicadores que compõem o ICC, registrou queda de 4,7% em relação a dezembro, caindo de 162,3 pontos para 154,7. Nos próximos meses, essa redução poderá ser maior. "Há a convicção de que o BC irá apertar ainda mais a política monetária", afirmou. Isso já se reflete no Índice de Expectativa do Consumidor (IEC), que registrou recuo de 1,3%, passando de 165,4 para 163,4 pontos.
Fonte: G1

Maracujá dá o tom do Verão 2011 no Lecadô

A estação mais quente do ano terá o sabor do maracujá no Lecadô. É que a rede de docerias escolheu os sundaes que misturam a fruta com chocolate e chantilly para marcar o “Festival de Verão 2011”.

O evento acontece em janeiro e fevereiro e já faz parte do calendário da rede. O doce não leva sorvete, mas não deixa de ser uma delícia gelada para comer de colherinha. O Sundae de maracujá com chantilly é elaborado com finas camadas de massa pão-de-ló, chantilly e mouse de maracujá.

Já o sundae de maracujá com chocolate conta com finas camadas de massa de bolo de chocolate, entremeadas com mousse de maracujá e mousse de chocolate. Para os clientes que já se tornaram fãs do doce geladinho, os famosos sabores de “Chocolate com Morango”, “Brigadeiro com Morango” e “Abacaxi com Coco” também estarão no cardápio do festival.

“Ano passado, o sundae de abacaxi com coco foi o campeão de vendas no verão. Esse ano, apostamos em novos sabores do doce que é leve e refrescante”, explica Michele França, Gerente de Marketing do Lecadô.
Fonte: Varejista

Walmart abre 60 vagas para cargos de liderança

O Walmart está recrutando para suas lojas na Grande São Paulo, São Vicente e Praia Grande, no litoral paulista, e Sete Lagoas e Contagem, em Minas Gerais.

São cerca de 60 vagas para diretor de loja, gerente geral, gerente de área de perecíveis, gerente de departamento de perecíveis, encarregados de perecíveis e encarregados de operações trainee.

Os interessados devem enviar currículo até o dia 30 de janeiro para o e-mail: brchtdse@wal-mart.com.

É exigido o ensino médio completo, experiência no varejo, na área de operações, perecíveis e mercearia, e disponibilidade para mudança de cidade.

O candidato também precisa ter habilidade de relacionamentos; liderança; experiência em gestão de pessoas; resolução de problemas e tomada de decisão; organização pessoal e administração do tempo; orientação para atendimento; potencial para desenvolvimento; e capacidade de aprender e ensinar.

O processo de seleção envolve teste de matemática, português, redação, dinâmica de grupo e entrevistas com líderes das áreas. Os aprovados participarão de integração, treinamento teórico e vivência nas unidades do Todo Dia.

Os contratados terão direito a assistência médica (extensiva aos dependentes legais) e odontológica, seguro de vida e vale-transporte.
Fonte: G1

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Dilema entre moral, ética e ambição na vida profissional

Um novo ano começa, e com isso, muitas promessas de mudanças também vêm à tona. Mas será que fazer uma lista de tarefas que precisam ser cumpridas e listar reformas que devem ser realizadas é o bastante para que sua empresa deslanche em 2011?
Talvez você ainda não saiba, mas há um conflito moral entre os valores que formam o caráter dos profissionais e a cultura organizacional que rege a empresa em que trabalham. Muitos se veem em um beco sem saída, uma vez que os valores sustentados pela companhia vão de encontro a seus próprios valores.
O entrevistado Thiago de Siqueira desabafa: “Fui chamado para trabalhar em uma multinacional do ramo de telecomunicações. A proposta era perfeita, pois trabalharia na minha área, com um salário fixo altíssimo, fora o bônus. Além disso, ainda teria a oportunidade de ser transferido para o país de origem dessa empresa. Entretanto, simplesmente não pude aceitar o trabalho, pois eu não só desacredito na honestidade dessa empresa, como já entrei com processos no PROCON algumas vezes em cima dela”.
Claro que cada peso exige uma medida diferente. Ao entrevistar alguns alunos do curso de Jornalismo, a maioria concordou que estaria disposta a deixar de publicar determinado assunto, caso o mesmo fosse contrário ao interesse do jornal: “Isso acontece o tempo todo. Todos os jornalistas são obrigados a publicarem o que é de interesse do meio, e deixar de noticiar o que vai contra os negócios”, declara o jornalista Leandro Siqueira.
Números não mentem
Segundo o Barômetro Global de Corrupção 2010, uma em cada quatro pessoas em todo o mundo pagou suborno no último ano.
Mais de 91,5 mil pessoas em 86 países foram entrevistadas. A conclusão é que uma em cada quatro pessoas reportou que pagou suborno para uma em nove instituições e serviços, de saúde e educação a autoridades fiscais.
Resolução para 2011
Ter uma empresa é mais do que brincar de delegar funções. Fazer parte da equipe que compõem a empresa que você trabalha é mais do que acordar e estar presente nas reuniões e executar as tarefas diárias. Essa é a hora de arregaçar as mangas e começar uma nova cultura empresarial; uma cultura que integre funcionários, empresários, fornecedores, consumidores e stakeholders.

fonte - eu sei vender

Nunca é tarde para encontrar a profissão certa

Minha família sempre teve poucos recursos financeiros, porém, meu pai tinha o sonho de que eu me formasse em medicina. Desde pequeno, sempre fui muito estudioso e tirava boas notas. Durante o colegial me esforcei muito e acabei entrando em uma faculdade pública de medicina.

Todos ficaram muito felizes, mas eu ainda não sabia se era realmente isso que queria fazer. Sempre fui muito comunicativo, gosto de me relacionar com as pessoas e queria uma profissão que fosse bastante dinâmica.

Mesmo assim, comecei a faculdade. Como meu curso era integral, não podia trabalhar. Na época, minha família estava passando uma fase bem complicada e eu tinha pouco dinheiro para sair com meus amigos e me divertir.

Apesar dos problemas, via meu pai tão orgulhoso de mim que nem reclamava de nada, muito menos queria contar que talvez não tivesse vocação para medicina.

Na faculdade, era amigo de todos os alunos, tanto dos meus colegas de da sala como dos veteranos. O pessoal sempre marcava vários programas e eu quase nunca podia estar presente, pela falta de dinheiro.

Até que um dia, tive uma idéia que mudou radicalmente a minha vida:

comecei a vender algumas coisas que tinha. Primeiro foi meu vídeo- game, que era de última geração, pois uma tia com boas condições financeiras havia me dado quando passei na faculdade.

Com o dinheiro que ganhei, resolvi guardar uma parte, comprar algumas coisas legais e depois revendê-las. Cheguei até a comprar ingressos para shows e festas da faculdade e repassá-los aos outros alunos.

Assim, os anos foram passando, até que completei o curso. Então pude sentar com meu pai e confessar que não queria ser médico e que havia cursado os seis anos porque não tive coragem de contar isso a ninguém.

No começo sofri muito, minha família não me deu apoio, ninguém acreditava que eu pudesse agüentar seis anos cursando algo que não serviria para minha carreira. Mas, aos poucos, as coisas foram se ajeitando, logo consegui um emprego como auxiliar de vendas na empresa de um conhecido e ali comecei a perceber o que queria para o resto da minha vida.

Comecei a me especializar na área, completei vários cursos e até iniciei a faculdade de administração, mas acabei largando porque meu trabalho passou a ocupar todo o meu tempo.

Hoje sou diretor comercial de uma metalúrgica multinacional, me casei e tenho dois filhos na faculdade. Sou totalmente realizado em minha profissão e tenho certeza que apesar de todo o esforço feito naquela época, a decisão de desistir de tudo e procurar o meu caminho foi a melhor coisa que já fiz.

Desde que meus filhos são pequenos, conto a eles essa história e ambos sempre puderam fazer suas escolhas, de acordo com o tempo e a maturidade de cada um. Acredito que desta forma as chances de erro sejam menores.

fonte- eu sei vender

Consumidores aguardam as liquidações de 2011 para comprar produtos eletrônicos mais caros

Pesquisa sobre Consumo de Eletroeletrônicos conduzida pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico, Eletrônicos e Eletrodomésticos do Município do Rio de Janeiro (Simerj), em parceria com a Fecomercio-RJ, revela que a maioria dos entrevistados (68,39%) optaram por aguardar o início de 2011 para efetuar as compras de eletroeletrônicos. Produtos como a máquina de lavar (78,75%), geladeira (75,27%) e ar condicionado (74%) serão os mais desejados pelos consumidores neste ano.

“Os consumidores estão aguardando as liquidações do início do ano para comprar os produtos com preços mais altos, como é o caso de máquinas de lavar, geladeiras e aparelhos de ar condicionado”, afirma o presidente do Simerj, Antônio Florêncio de Queiroz Junior.

O levantamento ouviu 2.905 pessoas entre os dias 10 e 17 de novembro, em cinco locais da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Fonte: Varejista

Schincariol vai levar Devassa para outras regiões

Restrita aos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, a cerveja deve começar a circular em outras praças já nos próximos meses. Segundo Luiz Claudio Taya, diretor de marketing da empresa, o produto será levado a novos mercados em esquema de "ensaio". “Há planos de expansão, mas sempre com muita cautela. Vamos fazer alguns ensaios já no primeiro semestre deste ano, mas queremos ter isso guardado a sete chaves", diz, sem revelar quais serão os novos mercados.

Ele acrescentou, porém, que o foco do produto continua sendo o Sudeste. "Queremos consolidar o lançamento tanto no Rio quanto em São Paulo, ganhar mais corpo, mais distribuição, tornar a marca mais presente na mente do consumidor".

Aquisições
Sem dar muitos detalhes, Taya revelou que a Schincariol pode fazer novas aquisições em 2011. "Há essa possibilidade. Temos que estar sempre abertos. O mundo é globalizado e as empresas menores acabam se associando às grandes", afirma. "Podemos ter associações que sejam estratégicas para nós, porque não produzimos só cerveja, mas também água, refrigerante e suco", completa.

De acordo com o executivo, a empresa aumentará sua capacidade produtiva, especialmente das unidades no Norte e no Nordeste, para atender à crescente demanda por bebidas. "Temos de estar preparados para o consumo que o País terá. Vai ser um grande oxigênio", diz Taya, atribuindo a expansão da demanda à melhoria da renda da população.
Fonte: O Estado de S. Paulo

Lojas Americanas vai se incorporar à B2W

A varejista está se preparando para adquirir o total de ações em circulação no mercado de sua controlada B2W e, com isso, fechar seu capital provavelmente ainda neste trimestre. Hoje, a Lojas Americanas possui 54,94% do capital da empresa de comércio virtual, resultado da fusão da Submarino com a Americanas.com. A preços de mercado, a operação seria de cerca de R$ 1,7 bilhão.

A transação se tornou atrativa agora que expirou o acordo que estabeleceu que, por quatro anos, a Lojas Americanas estaria impedida de adquirir ações adicionais da B2W que superassem 10% dos papéis em circulação no mercado sem a aprovação prévia da maioria dos membros independentes do conselho de administração. O acordo foi assinado em dezembro de 2006, quando foram unidas as operações de Submarino e Americanas.com.

A Lojas Americanas tem diversas alternativas para realizar a operação, mas a expectativa é de que ela aconteça por meio de uma incorporação - na qual não há oferta pública e nem desembolso de caixa. E nesse caso, segundo a orientação do parecer 36 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ou o controlador não vota para aprovar os termos da transação ou existe a necessidade da criação de um comitê de membros independentes para negociar a relação de troca. Ou seja, o poder de decisão dos minoritários é grande.

A ideia é concluir primeiro uma reestruturação em andamento na B2W para depois realizar a incorporação. Essa reformulação inclui a integração de todos os sites sob a bandeira B2W e está envolvendo diversos dirigentes da empresa. Ela só termina no final de janeiro.Hoje, o valor de mercado da B2W está em R$ 3,68 bilhões e as ações estão cotadas a R$ 32. Em seu pior momento em bolsa, quando o mercado ainda vivia a crise de crédito global, em 2009, chegou a R$ 19, menor valor histórico. Em dezembro de 2009, a ação perdeu de vez a casa dos R$ 50 após o anúncio da associação do Pão de Açúcar e Globex.

A Lojas Americanas está avaliada na bolsa em R$ 11,16 bilhões e tinha caixa total - incluído contas a receber de cartões de crédito e débito, aplicações financeiras etc. - de R$ 3,23 bilhão em setembro. A companhia de varejo registrou receita de R$ 6,5 bilhões e lucro de R$ 104,6 milhões nos nove primeiros meses do ano passado. A B2W teve receita de R$ 3,02 bilhões de janeiro a setembro, enquanto o ganho líquido foi de R$ 11,8 milhões.
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Consumo de cerveja baterá recorde em 2010

As estimativas do mercado são de que o volume vendido no País ultrapasse os 126 milhões de hectolitros, ou seja, 14 milhões de hectolitros a mais do que em 2009. Além de mais gente comprando cerveja, o brasileiro passou a beber mais. De acordo com dados do instituto Euromonitor, o consumo per capita de cerveja passou de 54 litros em 2007 para os atuais 64,4 litros. Um crescimento de 19,2% no volume por habitante, o que fez o Brasil passar de 48º colocado no ranking global de 2007 para a 23ª posição em 2010. “O consumo dessa bebida nunca cresceu tanto. Será um recorde”, diz Douglas Costa, gerente de marketing do Grupo Petrópolis, dono da marca Itaipava.

Segundo ele, a estabilidade econômica, a oferta maior de tipos de cervejas e de novas embalagens foram os principais impulsionadores no aumento do consumo por habitante. "Claro que a Copa do Mundo ajudou, mas a alta no consumo é sustentada", diz Costa. "Mesmo depois do Mundial, as vendas continuaram em alta e devem seguir crescendo em 2011 porque o brasileiro está bebendo mais", afirma. A Petrópolis, segundo ele, deve fechar o ano com volume entre 11% e 12% maior. A expectativa é manter esse ritmo no ano que vem.

O clima também contribuiu positivamente com o mercado, na avaliação da Ambev, líder da categoria com participação de 68%. "O ano foi quente, o que favorece as vendas de cerveja. Além disso, o fator renda foi positivo e a indústria também colaborou, com muitas inovações", afirma Alexandre Loures, gerente de comunicação da companhia. Só no Brasil, nos três primeiros trimestres do ano, a Ambev acumulava 59,913 milhões de hectolitros de cerveja vendidos – 14,1% a mais do que o total dos primeiros nove meses de 2009.

Brasil não está entre maiores do ranking
Mas, mesmo com o aumento do consumo per capita, o Brasil ainda não está entre os maiores do ranking mundial. A campeã de consumo continua sendo a República Tcheca, apesar da queda de 160 litros por habitante em 2007 para 151,2 litros em 2010, conforme o instituto Euromonitor. A Alemanha vem em segundo, com 108,2 litros por pessoa (há três anos eram 120 litros). Os Estados Unidos vêm em 10º lugar, com 77,3 litros em 2010 (contra os 89 litros per capita de 2007). A diminuição do consumo nesses países é reflexo da crise econômica mundial que, pelo menos no campo da cerveja, ainda surte efeitos negativos.

Na América Latina, o Brasil ainda está atrás dos venezuelanos, que figuram em 16º no ranking global e em primeiro na região. No país vizinho, o consumo está em 70 litros por pessoa. Há três anos, esse volume era bem maior – 84 litros por pessoa. Na Argentina, o consumo cresceu – embora ainda seja menor que o do Brasil. Por lá, o total por habitante subiu de 41,4 litros em 2007 para 46,4 litros, colocando o país na 31ª colocação no ranking global.
Fonte: Valor Econômico

Até 2014, 60% dos brasileiros serão da classe C

Três em cada cinco brasileiros serão da classe C, grupo com renda familiar entre quatro e dez salários mínimos – a classificação muda conforme a metodologia –, até 2014. Essa nova classe média registra a maior expansão da pirâmide social brasileira. Enquanto isso, a classe A permanece estagnada e a B em crescimento moderado.

Segundo levantamento da consultoria Data Popular, além de maioria absoluta na população, o crescimento da classe C resultará na quase extinção da classe E. "Já ficou claro até aqui que as empresas que ignorarem a nova classe média não sobreviverão", reforça Renato Meirelles, diretor da Data Popular.

Hoje, a classe C movimenta R$ 881,2 bilhões por ano somando-se salários, benefícios e crédito. Entre 2003 e 2009, os rendimentos individuais do brasileiro cresceram, em média, 3,8% ao ano. No mesmo período, os mais pobres tiveram alta de renda duas vezes maior do que a média. As classes de menor poder aquisitivo também aumentaram o tempo de estudo em 5,19%, enquanto o número de anos dedicados à educação cresceu menos de 1% entre os mais ricos. Paralelamente, as horas de trabalho dos integrantes das classes C e D diminuíram, o que mostra que os brasileiros da base da pirâmide estão ganhando mais sem ampliar a carga horária de trabalho. Isso significa que o índice de emprego e a qualificação melhoraram.

Se a classe C recebeu nos últimos anos o reforço de mais de 30 milhões de consumidores, a classe B receberá, até o final de 2012, mais seis milhões de integrantes. Para o economista chefe da consultoria Ativa, o número reforça a percepção de que o País terá uma classe média mais refinada em termos de consumo. Segundo ele, o crescimento médio da renda fará com que, dentro de cinco anos, a classe C tenha o mesmo padrão de consumo da classe B de 2008.
Fonte: O Estado de S. Paulo

Grupo Pão de Açúcar lança novo conceito de drogaria no RJ

O formato, chamado de Botica, foi implantado em Niterói (RJ). A drogaria traz uma releitura das antigas farmácias, com inspiração nas boticas europeias. Possui elementos de decoração e layout que utilizam a madeira para transmitir sensação de aconchego e a cor verde para conectar a ideia de medicina e de natureza. Com investimentos de cerca de R$ 500 mil, o projeto foi criado com base no perfil do consumidor contemporâneo, que procura equilíbrio entre valores emocionais e racionais.

A nova drogaria, que já está em atividade, tem 72 m² de área de vendas e oferece 10 mil produtos, entre fármacos isentos de receita (MIP), toda linha de genéricos e tarjados de prescrição médica, perfumaria e também equipamentos para controle e diagnóstico. No novo conceito, ganha destaque a linha de dermocosméticos, cuja presença é superior em relação às drogarias tradicionais do Grupo Pão de Açúcar. Entre as marcas comercializadas estão Vichy, La Roche Posay e Roc.

Atualmente, a companhia conta com 156 drogarias, distribuídas em 19 estados brasileiros, mais Distrito Federal. São Paulo e Rio de Janeiro lideram em número de pontos, com 70 e 51 unidades, respectivamente.

Empresas ainda têm preconceito em relação à classe C

É o que revela pesquisa do Instituto Data Popular. De acordo com o estudo, sete em cada dez empresas que atuam no mercado popular admitem existir algum tipo de preconceito ou resistência interna em suas organizações para atender o consumidor de baixa renda. Somente 20% dos profissionais consideram estar de fato preparados para fazer negócios em um mercado que movimenta cerca de R$ 900 bilhões, se considerada somente a massa de renda dos brasileiros das classes C (com renda familiar de 3 a 10 salários mínimos) e D (de 1 a 3).

Entre as principais dificuldades para atingir o mercado em ascensão estão a falta de conhecimento e a comunicação inadequada. Segundo Renato Meirelles, sócio e diretor do instituto, o mundo corporativo não fala a mesma língua do consumidor popular. Não adianta apenas baixar o preço, diminuir a embalagem ou piorar a qualidade dos produtos.

Tanto é que para 69% dos entrevistados, os fornecedores de serviços de marketing entendem pouco ou nada sobre a baixa renda, o que dificulta a aproximação com esse público. "Ou você fala diretamente para esse público ou, ao assistir a uma propaganda, ele vai pensar: esse produto é bom para o meu patrão", diz Eduardo Aron, diretor de marketing da Kimberly-Clark, fabricante de produtos de higiene, ao relembrar erros e acertos para mostrar aos consumidores, principalmente da classe D, a fralda mágica da Turma da Mônica, lançada no ano passado.

O produto tem um cinto reutilizável, que reduziu o uso de matéria-prima em 25% e o preço para R$ 0,37 por unidade, quase um quarto a menos dos modelos mais baratos da própria empresa.
"Foi preciso remover bloqueios culturais e conceitos e até aprender a medir as vendas de uma outra forma, já que o atacadista vende no picadinho para pequenos comércios de regiões centrais e do interior", diz o executivo.

Desafios
O desafio para as multinacionais é entender, diz Aron, que as margens de lucro serão menores se comparadas às dos produtos vendidos a outros públicos. "A empresa erra porque "se breca" no lucro, mas esquece que vai ganhar na quantidade. Tem de haver uma mudança de cultura na cabeça dos gestores", afirma o diretor. A falta de humildade em querer aprender a lidar com a baixa renda também distancia parte das indústrias do consumidor. A dica é não "espantar" o novo consumidor da loja.

Só 38% adotam estratégia para atingir classe C
Apesar de 76% dos executivos concordarem que estratégias diferenciadas devem ser adotadas para lidar com os consumidores emergentes, somente 38% deles as adotam em suas companhias. "E, entre as empresas que usam práticas diferenciadas de venda, 65% percebem que os clientes populares são fiéis à marca", diz Meirelles, do Data Popular.

Para ele, o desafio também não está em somente entender e se aproximar desse mercado.
"As empresas que têm sucesso com o consumidor criaram canais específicos para se relacionar, distribuem seus produtos e serviços das mais variadas formas, são didáticas, usam referências próximas à realidade desse consumidor e adotam preços justos com aquilo que entregam", diz.

A Arcor, empresa de chocolates e doces, por exemplo, faz todo ano, em parceria com atacadistas, um café da manhã para camelôs. O objetivo, de acordo com Gabriel Porciani, diretor de marketing da companhia, é mostrar a relação favorável entre o custo e o benefício de seus produtos para aqueles que atuam em um dos canais de distribuição, que atende especificamente os consumidores populares.

No levantamento foram ouvidos 117 executivos, em cargos de comando, de cem empresas com faturamento anual a partir de R$ 100 milhões e que já oferecem produtos e serviços para a nova classe média.
Fonte: Folha de S. Paulo

Ricardo Eletro promove saldão

A Ricardo Eletro promove, de 6 a 9 de janeiro, o tradicional saldão de início do ano, com descontos de até 80% em todas as linhas. O evento acontece em todas as lojas da rede no Brasil e os produtos disponíveis são os de mostruários e saldo. Segundo Rodrigo Nunes, vice- presidente da Ricardo Eletro, a expectativa é vender 17% a mais em relação ao saldão do ano passado.

O estoque do saldão serão as mercadorias disponíveis nas lojas, portanto, os consumidores devem chegar cedo para garantir os preços atrativos de produtos, como eletrodomésticos, eletrônicos e eletroportáteis.

O horário de funcionamento das lojas de rua durante o saldão será de 8h às 19h. As lojas de shopping abrirão de 10h às 22h. Os clientes que possuem o cartão da rede terão o benefício de ter acesso aos produtos uma hora antes da abertura da loja para o público.
Fonte: Varejista

Varejo brasileiro inicia período de liquidações

Logo após o melhor Natal da década para o comércio, grandes redes varejistas começaram o ano com uma guerra de liquidações. Além de descontos que chegam a 80% sobre o preço de etiqueta de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e artigos de vestuário, entre outros, são oferecidas facilidades de pagamentos, como o parcelamento em até 18 meses sem juros no cartão, com a entrada só em março.

Os chamados saldões de Natal viraram tradição nos meses de janeiro, período em que normalmente os lojistas renovam seus estoques e dão cabo das mercadorias que não foram vendidas nas festas de fim de ano. Nos últimos anos, contudo, a motivação tem sido outra. Diante de resultados favoráveis do varejo em dezembro e dos estoques enxutos nas lojas, as liquidações passaram a fazer parte das estratégias para o comércio impulsionar as vendas em janeiro, que até pouco tempo atrás era considerado o pior mês do ano para as lojas.

Para o consumidor que voltou às lojas para trocar algum presente ou deixou para ir às compras depois do Natal, pode ser uma boa oportunidade aproveitar os descontos. As lojas Extra, por exemplo, oferecem TVs de 42 polegadas, que custavam R$ 2.100, por R$ 1.599. As ofertas vão até o dia 9 e incluem outros eletroeletrônicos.

No Carrefour, a campanha começou ontem, com oferta de descontos de até 80% em diversos produtos nos setores de bazar, eletro e têxtil. A rede espera um incremento nas vendas de 50% nas categorias ofertadas. No Walmart, o saldão vai até o dia 5 de janeiro e inclui produtos eletroeletrônicos, eletrodomésticos e de informática com descontos de até 70%.

A Casas Bahia também iniciou ontem a primeira grande liquidação do ano. Todas as linhas de produtos são oferecidas com descontos variáveis até 70%. A campanha, válida para todas as lojas nos mercados em que a rede atua, seguirá enquanto durarem os estoques.
Fonte: O Estado de São Paulo

Atividade do comércio cresce 10,3% em 2010, aponta Serasa

A atividade do comércio acumulou expansão de 10,3% em 2010 na comparação com o ano anterior, de acordo com o indicador da Serasa Experian divulgado nesta terça-feira.

O setor de material de construção foi o destaque em 2010, com alta de 17% em relação ao ano anterior. Os ramos de móveis, eletroeletrônicos e informática (14,9%) e veículos, motos e peças (10,9%) aparecem em seguida.

A oferta de crédito em condições favoráveis, o elevado grau de confiança dos consumidores e o bom momento vivido pelo mercado de trabalho foram as principais causas que fundamentaram o desempenho positivo, afirmam os economistas da Serasa.

Considerando apenas dezembro, a atividade registrou acréscimo de 2,9% em relação ao mês anterior, já descontadas as influências sazonais, e de 12,8% ante o mesmo período em 2009.

Para este ano, na opinião dos analistas da entidade, as expectativas são de crescimento em taxas mais moderadas do que as exibidas ao longo de 2010. As medidas de aperto no crédito baixadas pelo Banco Central no início de dezembro, os prognósticos de aumentos nas taxas de juros e as promessas do novo governo de uma política fiscal mais austera em 2011 tenderão a proporcionar um avanço menos acelerado do consumo.
Fonte: Folha Online