quarta-feira, 28 de outubro de 2009

COMO IDENTIFICAR MEUS CONCORRENTES?

A concorrência pode ser definida de forma ampla como todas as empresas formais e informais que atendem às mesmas necessidades do mesmo público-alvo do seu empreendimento. Portanto, para ser considerada concorrente, uma empresa precisa cumprir as duas condições: possuir produtos e serviços que atendam necessidades iguais àquelas para as quais os seus produtos e serviços são orientados e ter como foco o mesmo perfil de clientela.
Uma empresa pode fabricar ou vender produtos muito parecidos com os seus e não ser um concorrente direto. Basta que ela posicione seus produtos para um público-alvo de outra faixa etária ou renda, por exemplo. Por outro lado, mesmo produtos e serviços muito distintos podem ser concorrentes, desde que atendam a mesma necessidade, por exemplo: restaurantes, lanchonetes e padarias, que em muitas situações oferecem opções diferentes de refeiçõespara um mesmo tipo de clientes.
Para identificar os concorrentes, é necessário realizar uma pesquisa de mercado que pode iniciar com o uso de uma lista telefônica da cidade. Em cidades ou bairros onde existam associações comerciais e industriais atuantes, também é possível adquirir uma lista de empresas associadas, facilitando a busca pelos concorrentes. Porém, a forma mais segura de identificar a concorrência é uma detalhada visita ao local do empreendimento. Deve-se percorrer rua por rua da região, marcando a localização dos potenciais concorrentes. em um mapa que poderá ser usado depois para a escolha do ponto comercial, por exemplo, ou mesmo para a forma de atuação.

FONTE - SEBRAE RJ
CLÁUDIO OLIVEIRA
MUNDO VERDE BPS

A ARTE DE LIDAR COM DISCÓRDIAS

Você lidera equipes de vendas? Acha que o grupo não tem se entendido muito bem? Quem lidera vendedores sabe muito bem que sempre há problemas de relacionamento para serem superados, mas nem sempre é fácil identificar e lidar eficazmente com eles.
O que muitos líderes de equipes de vendas se esquecem é que muitas vezes, as divergências podem ser construtivas se forem identificadas e usadas como desafios para o grupo. No entanto, muitos cuidados se devem ter ao lidar com elas. A mais importante de todas é não permitir que o conflito se prolongue, pois quando isso ocorre, a produtividade será, inevitavelmente, comprometida e a moral do grupo abalada.
Para evitar que os conflitos comprometam o desempenho da equipe, pode-se agir da seguinte forma:
1 – Identifique as causas do problema – Nem sempre os pontos que a equipe discute é, realmente, a raiz do problema. Muitas vezes a discórdia em sí é o resultado de acontecimentos ocorridos há muito tempo. As pessoas tendem a valorizar o último acontecimento, que em boa parte das vezes foi apenas a “gota d’água”;
2 – Planeje antes, aja depois – Relacione todas as possibilidades de solução e identifique a melhor resolução possível. Tenha um plano bem arquitetado para superar o mal estar da equipe e discuta-o antes com seus pares. Qualquer erro será fatal para as suas pretenções. Portanto, não seja negligente nas ações e nem confuso nas colocações.
3 – Evite tomar partido – Na condição de líder você não deve tomar partido a menos que saiba muito bem o que está fazendo. Caso contrário, vai correr o risco de agravar o conflito ou mesmo desagradar uma das partes. O mais recomendado é servir de mediador envolvendo a equipe na solução do problema. Deixe claro que a cooperação de todos para encontrar a solução é obrigatória e rancores não serão tolerados.
4 – Encerre o assunto – assim que a situação for superada, não permita mais que se volte a ele. Caso contrário, estará colocando “lenha na fogueira”.
O líder comercial deve ajudar a equipe a encontrar os caminhos alternativos para viabilizar vendas e lucros, mantendo em mente que o futuro não ocorre por acaso e sim, com time embuído em busca de resultados ousados, “plantado”, primeiramente, na mente de cada um e se multiplicando pelo poder da sinergia do grupo.
Afinal de contas, já dizia Thomas J. Watson: “O homem que não tem orgulho do seu próprio desempenho, não realiza nada para se orgulhar”.
Pense nisso e ótima semana!
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FONTE - SEBRAE RJ
CLÁUDIO OLIVEIRA
MUNDO VERDE BPS

O QUE FAZER COM O SEU 13º ?

O pagamento do 13o salário gera expectativas em todo mundo. Com o bolso recheado de dinheiro, o desejo de presentear fica maior, o que desperta o interesse do comércio varejista, que aguarda com ansiedade os mais de 80 bilhões de reais que o 13o despeja na economia do país. Mas em ano de incertezas financeiras, como o de 2009, de que forma as pessoas devem se planejar para gastar bem esse ganho adicional? A VOCÊ S/A ouviu três especialistas em planejamento financeiro familiar e eles dão suas dicas. Uma delas pode servir para você. Como gastar o 13o salário? “Para os endividados não há dúvidas que o melhor a fazer é se livrar dos juros do cartão, do cheque especial ou de outro financiamento de longo prazo. Mesmo que as prestações caibam no seu orçamento, não é inteligente comprar um carro, por exemplo, em 72 ou 84 meses. É o mesmo que pagar por dois carros e levar só um. Tente criar um projeto de dívida zero, negociando descontos com os credores. Poupe antes e barganhe o preço depois.” – Augusto Saboia, personal finance da Saboia Advisors, em São Paulo.E quem não tem dívidas? “Para os não endividados, sugiro dividir o 13o salário em três partes: a primeira é para gastar, pois você merece. A segunda é para lembrar que no início do ano temos gastos como IPTU, IPVA, matrícula dos filhos e material escolar. A terceira é para pensar no futuro. Se esse dinheiro for o pontapé inicial para sua reserva financeira, recomendo a poupança. Para quem já tem uma reserva e quer garantir o futuro, a opção são os títulos do governo por meio do Tesouro Direto, escolhendo opções para seis, sete ou oito anos. Se quiser arriscar um pouco mais, pode aplicar em um fundo de ações, ou comprar ações de uma empresa de sua preferência.” – Erasmo Vieira, consultor financeiro da Planilhar Planejamento Financeiro, em São Paulo. Quais as dicas para economizar nas compras de final do ano? “Para economizar nos presentes de Natal e Ano-Novo, as dicas são: comprar com antecedência porque os preços estão mais baixos; fazer uma lista com os nomes das pessoas que serão presenteadas; definir o valor das compras. Com a lista em mãos e o orçamento definido, você poderá comparar e pesquisar preços. Se possível, parcele apenas no cartão sem juros e evite financiamentos, pois a conta pode sair muito mais cara do que você espera.” – Carla dos Santos, sócia da CDS Brasil Soluções Financeiras.Existe algum percentual que o consumidor pode gastar? “Cada caso é um caso. O ideal é que haja programação financeira durante o ano todo. Se você poupou todo mês 10% do seu salário para gastos de final de ano, terá a liberdade para fazer o que quiser agora com o seu 13o salário.” – Augusto Saboia, personal finance da Saboia Advisors, em São Paulo.

FONTE - VOCÊ S/A

CLÁUDIO OLIVEIRA
MUNDO VERDE BPS

O LIDER ACIDENTAL

UMA NOVA PERSPECTIVA PARA QUEM AGORA É LIDER
Seguindo a discussão sobre Poder - ou o modo como exercemos influência sobre os outros - hoje abordaremos a terceira e última modalidade que envolve algum tipo de ascendência apoiada numa relação hierárquica explícita. Por força do cargo que ocupa, o chefe tem a prerrogativa de impôr determinadas condições a seus subordinados, seja através da sua Autoridade ou pelo Controle sobre as Recompensas. Sua posição permite-o, também, aplicar Punições àqueles que comanda, os quais, por receio de sofrê-las, seguem o que lhes é dito.
Ainda que este instrumento pareça um tanto quanto bárbaro ou arcaico, ele ainda é empregado nas melhores famílias. Tais pressões podem ser ser explícitas, sob a forma de medidas disciplinares como advertências e suspensões, ou variações ainda mais drásticas e definitivas, como uma demissão. Como estas são mais facilmente identificáveis e não precisam de maiores explicações passemos, então, às mais sutis e talvez até mais perniciosas.
As punições assumem, às vezes, disfarces vários, formas dissimuladas, falsos contornos. Mas não são menos prejudiciais por causa disso. Algumas decisões corriqueiras, aparentemente inofensivas e naturais até, podem esconder maquiavélicas intenções. Para quem você reclama se for escalado para o plantão noturno da firma exatamente no dia do seu aniversário? Como você questiona ser repentinamente transferido para Itaberabinha do Norte, logo ali onde Judas perdeu o Band-Aid? Ou não ter suas férias aprovadas para fazer aquela viagem planejada com a família?
Tais exemplos, tão exagerados quanto cruéis, representam extremos que acabam tornando o ambiente de trabalho insuportável e cujo único objetivo parece ser mostrar quem manda - de uma forma ou de outra. Antes de atingir o objetivo do exercício do Poder (lembremos: fazer com que algo seja realizado), punições severas demais costumam ter efeito contrário, gerando discórdia, semeando conflitos, alimentando medo e desconfiança.
Em meados do século passado o psicólogo americano B. F. Skinner já havia demonstrado que as punições não funcionam como método de ensino/aprendizado. Para ele, a melhor maneira de se incentivar algum tipo de comportamento é através do reforço positivo, isto é: elogios.
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É preciso reconhecer, por outro lado, que determinadas atitudes não podem passar em branco, sob pena de se perder o controle do ambiente como um todo, transformando-o numa anarquia. O natural complexo de perseguição de quem sofre uma punição, vez ou outra não se justifica. Sansões são instrumentos de controle e disciplina; não de capricho nem muito menos de vingança.
Ainda assim, há alternativas. Muitas vezes, deixar de aplicar uma punição - o que na maioria das situações é uma opção do líder - resulta em extraordinário efeito motivacional, instrumento de reflexão, auto-aprendizado e, incrivelmente, de ganho de confiança.
FONTE : VOCÊ S/A
CLÁUDIO OLIVEIRA
MUNDO VERDE BPS

CUSTO DE VIDA REGIONAL


São Paulo, Manaus e Rio de Janeiro são as cidades mais caras do país, enquanto Salvador e Recife são as mais baratas
Quem está fora de São Paulo e do Rio de Janeiro e quer saber se a remuneração está adequada ao cargo, pode usar como base o estudo da Mercer, consultoria de RH, que avalia o custo de vida em 15 localidades do país. Segundo o levantamento, a diferença entre a cidade mais cara (São Paulo) e a mais barata (Salvador) não passa de 20%. As diferenças salariais de um lugar para outro seguem a mesma tendência, ou seja, não devem ultrapassar os 20%. “Em empresas médias e pequenas, o salário costuma variar na mesma base”, diz Marcelo Ferrari, diretor da Mercer. Marcio Lopes, da empresa de recrutamento Organiza Consultoria, de Salvador, afi rma: “Aqui, a remuneração média tem valores entre 15% e 20% abaixo da do Sul e do Sudeste”, diz. Segundo Marcio, há uma exceção quando se trata de cargos de diretoria e alta gerência de companhias locais familiares. “Nesses casos, os valores chegam a ser 50% menores do que os praticados em São Paulo”, diz. Quando falamos de grandes empresas com presença nacional, no entanto, o cenário é outro. “Aquelas que têm gerentes em todas as regiões oferecem a mesma estrutura salarial para quem está no Sudeste ou no Nordeste”, diz Marcelo. As maiores regalias são observadas quando os profi ssionais são transferidos de cidade. Nesses casos, muitas empresas se encarregam de custos com mudança e aluguel.
FONTE: VOCÊ S/A
Cláudio Oliveira
MUNDO VERDE BOTAFOGO PRAIA SHOPPING

Classe C aumenta compras na internet. Estratégia varejista


A fórmula é simples, dê educação e eles responderão ao seu plano inicial. Os computadores a preços populares e a oferta de crédito deram à classe média poder de compra no varejo eletrônico. Simples. Dê à vara de pescar, ensine ele a pescar e terá fartura para sempre.


Mais da metade dos 64,8 milhões dos usuários de internet no país são das classes C, D e E, segundo dados do Ibope Nielsen Online.

Medidas de inclusão digital e a forte concorrência no setor de informática fizeram com que a classe C puxasse seguidos crescimentos na base de internautas no Brasil. Hoje é possível comprar em prestações os desktops ou os micros de mesa por menos de R$ 1 mil. Claro que por incentivos do governo federal. Não se iluda. Micros abaixo de R$ 1000 fazem parte da política de industrialização do Brasil, que incluem entre outras coisas, a fiscalização para diminuir o "mercado cinza" de informática. Ou para uma linguagem mais comum, o mercado de contrabando de informática.

Analista de mídia do Ibope Nielsen Online, José Calazans, explica que, embora o computador já esteja ao alcance nesta parcela da população há pelo menos dois anos, só agora as compras pela internet começam a decolar. Mas isso também se deve à oferta de lojas do mundo real no mundo virtual, confiança e lastro físico (MKTmais.com).

– As pessoas com renda mais baixa estão dominando a internet há pouco tempo, isso por causa das lan houses, que facilitaram bastante esse acesso. Agora que estão conseguindo comprar o primeiro computador. Ter uma máquina própria significa mais segurança na hora da opção pelo comércio eletrônico. Esse mercado só tem a crescer – garante ele.

O desafio das empresas é repensar a estratégia online. Que o diga as Casas Bahia, maior rede varejista do país, que lançou o seu site de comércio eletrônico em fevereiro. Com investimentos de R$ 3,7 milhões, a meta da loja online é responder por até 2% do faturamento na rede no primeiro ano de funcionamento. O Walmart já fincou o pé na net e parece que o Carrefour será o último gigante varejista a entrar nesse canal de venda.

Jony Lan
Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
Fonte: DiárioCatarinense
por Cristina Soares de Melo
Provarejo Univar

terça-feira, 27 de outubro de 2009

CAI INADIMPLÊNCIA DE FAMILIAS , MAIS EMPRESAS AMPLIAM ATRASOS

Segundo o BC, em setembro a inadimplência geral caiu para 5,8%, ante 5,9% em agosto e em julho. Esse patamar, porém, ainda está distante da média de 4% apresentada em setembro de 2008, ante da crise financeira global
Por Valor OnLine


BRASÍLIA - Apesar de recuo bem delineado há três meses na inadimplência de pessoas físicas, as empresas ainda mostram dificuldade para saldar compromissos bancários. O Banco Central (BC) aponta que o aumento do crédito e a retomada da atividade são fatores a favorecer a tendência de normalização nos pagamentos.

Segundo o BC, em setembro a inadimplência geral caiu para 5,8%, ante 5,9% em agosto e em julho. Esse patamar, porém, ainda está distante da média de 4% apresentada em setembro de 2008, ante da crise financeira global.

Os atrasos nos empréstimos e financiamentos superiores a 90 dias corresponderam a 8,2% do total das operações de pessoas físicas. Essa taxa diminuiu dos 8,4% apontados na média de agosto, retornando ao patamar verificado em janeiro deste ano O recorde, de 8,6%, foi atingido em maio e em junho.

Mas a inadimplência das empresas subiu para o recorde de 4%, ante 3,9% no mês anterior, o dobro da taxa verificada em janeiro. E também acima de 1,6% apurados um ano antes.

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Taxa de inadimplência com cheques no país cai 1% em setembro
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Inadimplência deve se manter em queda até janeiro, estima Serasa
Inadimplência de empresas cai 12,7% entre julho e agostoO chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel, explica que a contração na inadimplência das pessoas físicas já era esperada, pela autoridade monetária e pela comunidade financeira.

Isso porque, após a aceleração no início do ano, as famílias passaram a apresentar redução nas parcelas em atraso, principalmente nos prazos inferiores a três meses.

Maciel lembra que a crise secou a liquidez bancária, dificultando o refinanciamento de dívidas gerais e ampliando a inadimplência.

"Ocorre que há uma alta no crédito em geral, principalmente para empresas, o que dá certo alívio", comentou ele. "O recuo de 0,1 ponto percentual ainda é modesto, mas marca a reversão no movimento de alta" que se verificava na inadimplência geral, comentou o executivo do BC.

Os dados divulgados hoje apontam que houve uma expansão de 1,2% nas operações de crédito livre direcionadas às empresas em setembro, principalmente para capital de giro, com a impulsão da atividade econômica neste segundo semestre.

Pela média diária, as concessões de crédito a pessoas jurídicas cresceram 4,7% no mês passado sobre agosto. No ano, esse mesmo indicador aponta um recuo acumulado de 8,9%, espelhando o crédito curto dos bancos às empresas durante o período crítico da crise.



CLÁUDIO OLIVEIRA
MUNDO VERDE
BOTAFOGO PRAIA SHOPPING

10 TÁTICAS PARA AVANÇAR NA CARREIRA

O que as melhores companhias esperam de seus funcionários – para contratar, promover e dar recompensas
Thiago Cid
Houve um tempo em que as companhias se contentavam com funcionários que exibissem experiência e sólido conhecimento técnico. Com o ritmo de mudanças aceleradas implantado pela globalização e pela era digital, elas passaram a buscar quem combinasse a tal base de conhecimentos com a capacidade de aprender continuamente. Isso já não basta. O profissional ideal agora precisa exibir algo bem mais intangível: o comportamento adequado. Personalidade, postura, engajamento e adesão aos valores da empresa viraram pré-requisitos. “Hoje, atributos comportamentais têm o mesmo peso que a bagagem técnica na hora de contratar ou promover um funcionário”, afirma Suely Agostinho, diretora de recursos humanos da fabricante de máquinas Caterpillar. É claro que a postura ideal de um empregado varia de acordo com a cultura da empresa. O funcionário-padrão da AmBev, um ambiente de altíssimas taxas de cobrança e recompensa, será sempre diferente do funcionário ideal da Serasa Experian, que valoriza o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Mesmo assim, é possível mapear características que são valorizadas em qualquer boa empresa. Nós as esmiuçamos a seguir, a partir do depoimento de chefes de RH de algumas das 100 Melhores Empresas para Trabalhar.

1. TEM DE SABER FAZER TUDO
Fazer bem o trabalho habitual não é suficiente. O funcionário precisa se mostrar capaz de realizar múltiplas funções. “Nosso profissional de vendas também deve saber montar uma base de dados com informações de mercado e traçar uma estratégia de marketing com essas informações”, afirma Deli Matsuo, diretor de RH do Google. Funcionários da base, como atendentes em lanchonetes do McDonald’s, também devem aprender de tudo se tiverem pretensões de ascender. “Um atendente pode chegar a executivo, mas antes deve aprender todas as funções”, diz Sheila Leme, gerente nacional do McDonald’s.


2. TENHA O ESPÍRITO DA GERAÇÃO Y
Apesar de o conceito restringir esse grupo às pessoas nascidas a partir de 1980, ou ainda depois, é possível ter características da geração Y em qualquer idade. Faz parte desse grupo quem consegue realizar várias tarefas ao mesmo tempo, desafia regras a fim de inovar, gosta de estruturas flexíveis e assimila facilmente mudanças tecnológicas, sociais e comportamentais. Apesar de o Google rejeitar o rótulo, a maior parte de seus funcionários se enquadra na descrição. “Esperamos que nossos funcionários contestem as decisões de seus líderes, que não se contentem com o convencional e acompanhem o ritmo de mudanças da sociedade”, afirma Deli. (Atenção: em empresas tradicionais e hierárquicas, seguir esse conselho pode ser prejudicial.)


3. SIM, BONS RESULTADOS AINDA CONTAM MUITO
Em qualquer empresa, os primeiros a ser promovidos são os que consistentemente apresentam bons resultados. Nas mais agressivas, como a AmBev, isso é claro: as metas de produtividade devem ser quebradas constantemente (o que exige esforço extraordinário). Para compensar os sacrifícios, esse tipo de empresa tende a oferecer salários e benefícios bem acima da média. “Para vencer aqui, é preciso estar alinhado com nossa política de superação de metas”, afirma Thiago Porto, diretor de desenvolvimento de pessoas da AmBev.


4. GANHA MAIS QUEM SE PREOCUPA COM OS OUTROS
Cada vez mais as empresas vêm valorizando quem se envolve realmente com programas sociais e ambientais transformadores. “Nós sondamos as opiniões dos candidatos sobre os temas sociais e damos prioridade aos que tiveram algum engajamento, como trabalho em ONGs e programas de voluntariado”, afirma Milton Pereira, da Serasa Experian. Faz sentido. Esse profissional geralmente é mais apto a fazer com que os produtos e serviços da companhia atendam às necessidades do mercado.


5. EMPREENDEDOR OU EMPREGADO? OS DOIS
A aparente contradição já faz parte do vocabulário do RH de quase todas as empresas. Elas promovem e recompensam os funcionários capazes não só de detectar problemas, mas também de resolvê-los por conta própria. “Tudo o que ocorre na empresa é responsabilidade do funcionário. Não queremos que ele acione o chefe por qualquer coisa”, afirma Deli, do Google. A Caterpillar incrementou o tradicional sistema de sugestões dos funcionários com metas: cada funcionário deve apresentar anualmente 14 propostas, todas assinadas. Para detectar se o candidato é empreendedor, muitos recrutadores esperam que ele seja capaz de dar sugestões para melhorar ou inovar.

6. NÃO PROMETA, MOSTRE O QUE JÁ FEZ
“Quando um candidato chega me prometendo esforço e comprometimento, eu desanimo”, afirma Shane Smith, da Coca-Cola. “Quero que me convençam com provas de competência, não com promessas.” O que ele diz é que exemplos de tarefas bem-sucedidas valem mais que uma hipotética demonstração de talento. O mesmo vale para as promoções. Melhor que jurar que se sairá bem nos novos desafios é assumi-los, ser pró-ativo, e depois pedir o reconhecimento da empresa.


7. TEM DE ATUAR NO TIME DOS OUTROS
As estruturas das empresas não são tão verticais quanto antes. Muitas trabalham por demanda, com estruturas fluidas, e o tamanho das equipes é determinado de acordo com cada projeto. O profissional, portanto, deve saber trabalhar sozinho e em equipe, coordenar e ser coordenado. Essa é a mentalidade que impera na Promon. “Cada funcionário tem de valer por uma equipe inteira, seja na realização das competências, ou, mais ainda, na capacidade de trabalhar sozinho ou em equipe”, diz Márcia Fernandes, diretora de relações humanas da companhia.


8. É PRECISO TER PAIXÃO PELA MARCA
Trata-se de algo mais difícil que o velho “vestir a camisa da empresa”, que podia ser feito com mera obediência cega a ordens. Agora, companhias como Embraer, Google e Coca-Cola esperam que seus funcionários assimilem sua filosofia de trabalho. “A Coca-Cola está associada a momentos de sonho e otimismo”, afirma Smith. “Se o funcionário ligar esses sentimentos à empresa, o resultado será um trabalho feito com paixão e qualidade.” A Embraer procura o mesmo nível de envolvimento. “Queremos pessoas com aderência a nossos valores, como a inovação constante e a visão de longo prazo”, diz Eunice Batista, diretora de RH da companhia.


9. ENCONTRE SENTIDO NO TRABALHO
Pela nova cartilha das empresas, um funcionário que não vê sentido no que faz dificilmente entregará o resultado esperado. Suely Agostinho, da Caterpillar, diz que os funcionários acreditam que contribuem com um projeto maior. “Por isso, eles sabem que o trabalho de cada um é fundamental para que o todo prospere.”


10. QUALQUER QUE SEJA SEU CARGO, SEJA UM LÍDER
“Esperamos que todos os nossos funcionários sejam líderes, mesmo os estagiários”, diz Milton Pereira, da Serasa Experian. Para ele, um líder tem três características: conhece a estrutura e os processos da empresa; atua como educador, ao orientar e ouvir as pessoas; e mostra capacidade de transformar.


DARGIE
ALUNA DO UNIVAR

COMO TRANSFORMAR SEU AMBIENTE DE TRABALHO

Não espere que a empresa mude sozinha. Seja qual for seu cargo, há atitudes que você pode adotar agora para torná-la um lugar melhor
Mauro Silveira
Um dos principais objetivos da publicação de uma lista como a das 100 Melhores Empresas para Trabalhar é seu poder de disseminação de bons exemplos. O prêmio influencia mais empresas a apostar na valorização de seus profissionais. Mais que isso, os exemplos das melhores e a metodologia da pesquisa ajudam a guiar as empresas no caminho da melhora. Mas esse não é um caminho a ser trilhado exclusivamente pela direção da empresa. Com a ajuda de Andrea Veras, diretora de desenvolvimento de lideranças do Great Place do Work Institute; de Gutemberg de Macêdo, da Gutemberg Consultores, especialista em recolocação profissional e aconselhamento de executivos; e de Karin Parodi, diretora-geral do Career Center, uma consultoria de carreira, listamos 12 atitudes que qualquer funcionário pode adotar para ajudar a melhorar o clima a seu redor.


1 - CELEBRE AS CONQUISTAS
Você bateu a meta do mês? Sua área superou as expectativas da diretoria? Seu colega fez um trabalho excepcional? Celebre esses momentos. Não é preciso ser chefe para organizar a festa. Chame a turma para uma happy hour, um almoço especial ou um simples cafezinho. Seus colegas se sentirão reconhecidos – e tentados a repetir o comportamento de celebração das vitórias, um dos pilares de um bom ambiente de trabalho.

2 - TRADUZA A EMPRESA, INFORME, ORIENTE
A comunicação clara, ágil e eficiente é uma das marcas das 100 Melhores Empresas para Trabalhar. Os bons líderes são próximos das equipes e procuram transmitir as informações necessárias para que cada um execute bem seu trabalho. Mas essa não é a norma. Na maioria das empresas, comunicação é um dos principais problemas. Quando detectam falhas na empresa em relação à comunicação, as pessoas em geral se calam também – e reclamam da empresa. Essa atitude não ajuda. Mesmo num ambiente contaminado pela desconfiança, um profissional pode se destacar promovendo a comunicação. Questione seu chefe, o RH e até seus colegas. Sem confrontar a estrutura da empresa, tente contribuir com ideias e sugestões de melhorias. Você também pode dar conselhos profissionais a seus colegas de maneira construtiva, para ajudá-los a corrigir falhas e melhorar seu desempenho.

3 - ELOGIE OS COLEGAS
Poucas pessoas têm o hábito de elogiar um trabalho realizado com qualidade. Por outro lado, a maioria não pensa duas vezes antes de criticar alguma falha. Não procure nem aponte culpados quando algo de errado acontecer. Prefira reconhecer o esforço e a dedicação das pessoas a seu redor, elogie quando for merecido, reconforte quando surgir alguma falha e aponte caminhos e soluções quando for possível.

4 - TREINE O RESPEITO
Embora se trate de um princípio básico, as pessoas estão se esquecendo de algumas regras de educação. Há pessoas que até se surpreendem quando ouvem alguém pedir licença ou por favor, ou mesmo dizer obrigado por algo. Estamos vivendo um processo de brutalização dentro das empresas. Ao ser educado, você cativará as pessoas e elas passarão a se policiar para agir de maneira parecida. Haverá mais respeito entre todos.

5 - SEJA POLÍTICO
No bom sentido. O político é a pessoa voltada à vida em comunidade, aos relacionamentos. Esse é um dos talentos mais valorizados hoje na vida profissional. Um bom político sabe extrair o melhor de cada pessoa da equipe, funciona como agregador rumo a um objetivo comum. Para fazer isso, você precisa conhecer as pessoas com quem trabalha, a forma como reagem a diversas situações e como lidar com elas. Só há um jeito de aprender essas coisas: ouvindo as pessoas, observando-as, valorizando suas contribuições. Essas ações ajudam a criar empatia no ambiente de trabalho.

6 - NÃO SEJA POLÍTICO
No mau sentido. Fuja dos joguinhos políticos que existem em todas as empresas. Muitos profissionais perdem um tempo precioso envolvidos com fofocas, querendo roubar o lugar de alguém e falando mal das pessoas, do chefe e da empresa. Eles se defendem dizendo agir dessa maneira por uma questão de sobrevivência, já que todos fazem o mesmo. É difícil realmente não ser engolido por esse tipo de comportamento. Não minta, não manipule as informações e não tente controlar as pessoas. O melhor a fazer é seguir um princípio simples: só faça aos outros aquilo que você quer que os outros façam com você. Agir assim é ter uma postura generosa. Mas não faça isso esperando algo em troca, e sim porque você tem bom coração e acredita que isso ajudará a empresa na construção de um ambiente de trabalho mais saudável.

7 - ACEITE AS MUDANÇAS
O ambiente de trabalho atual é lotado de mudanças: de produtos, de técnicas, de estratégia, de equipes. Mas toda mudança tem um componente de estresse. Nas melhores empresas, as mudanças são comunicadas com clareza, e as pessoas são mais bem preparadas para elas. Se esse não é o caso em sua empresa, você sempre pode ajudar a minimizar os danos. Evite apegar-se a uma situação confortável demais, porque em geral ela significa acomodação profissional.

8 - RESPEITE SEUS LIMITES
Dedicar-se ao trabalho é crucial. Mas as pessoas tendem a passar mais tempo que o necessário no escritório, em atividades pouco produtivas. Se você se concentrar mais no que realmente importa (diminuindo o número de ligações telefônicas desnecessárias, por exemplo), conseguirá sair mais cedo, descansar, fazer uma atividade física, ler e conversar com os amigos. Levar uma vida equilibrada eleva o humor e diminui o estresse. E gente bem-humorada contamina os outros com alegria.

9 - CRIE UMA ILHA DE EXCELÊNCIA
Se a sua empresa não é um lugar ideal, construa esse ambiente, ainda que seja num microcosmo. Comece tratando seus subordinados e pares de um modo transparente, aberto. Mesmo se você só tiver influência sobre uma parte muito pequena da empresa, o exemplo pode se espalhar.

10 - AJUDE SEU COLEGA
Você percebe que a pessoa a seu lado está atolada de trabalho, mas não faz nada para ajudar. Cada um por si, certo? Errado. Mesmo que você esteja passando pelo mesmo sufoco, pergunte se pode ajudar de alguma maneira. Muitas vezes, uma simples dica ou uma orientação pode fazer uma grande diferença para seu colega. Se as pessoas que trabalham na empresa fazem parte de um único time, então você será visto como alguém que sabe trabalhar em equipe. Melhor ainda: passará a contar com a solidariedade da pessoa que ajudou e poderá receber ajuda quando precisar.


11 - AJUDE A DESENVOLVER TALENTOS
O conhecimento adquirido por um profissional vale muito pouco se ele não é colocado em prática e compartilhado com os colegas. Ensine o que sabe, troque experiências, dê apoio aos que estão aprendendo alguma atividade que você domina, oriente aqueles que acabaram de ser admitidos. Ensinar é também uma forma de se desenvolver como pessoa e como profissional. Seu “aluno” será grato e você passará a ser visto como um funcionário valioso. O ambiente com troca de conhecimentos que você estimula com essa atitude será mais estimulante e descontraído.

12 - APROXIME-SE DE QUEM É DIFERENTE
Nós temos a tendência de conviver mais com as pessoas que têm o mesmo perfil que o nosso. Existe uma atração natural entre profissionais parecidos. O ideal seria você não abandonar aquelas que pensam e agem de forma diferente da sua. Isso pode ajudá-lo a avaliar seus problemas sobre outros ângulos – e impedirá a formação de panelinhas. Quanto mais você entender a posição do seu colega, maior a chance de trabalhar em harmonia.



DARGIE
ALUNA DO UNIVAR

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

OS SEGREDOS DA MARCA DE SUCESSO

O que faz uma marca ser forte? O volume de investimentos? Ofertas de produtos e serviços otimizados? Alta credibilidade junto ao mercado? Contar com poderosa estratégia de diferenciação? Provavelmente, tudo isso e muito mais. Não é de hoje que se estudam os padrões das marcas vitoriosas. Daí, não serem poucas as teorias que norteiam o tema.

A marca pode ser entendida como o relacionamento dos consumidores com a empresa, seus produtos e políticas. Alguns gurus do marketing afirmam que a marca é um ativo estratégico do qual as organizações não podem prescindir. A construção da marca não depende apenas de como ela será vista pelos clientes externos, mas também, pelos funcionários, investidores, fornecedores, sociedade, governo e representantes. Ela é amplamente percebida à medida que os consumidores interagem com os seus produtos, serviços e, sobretudo, com experiência de compra.


Com os produtos nivelados em preço, qualidade, oferta, etc, o que mais conta, nos dias atuais, é justamente a experiência vivida pelo consumidor. Ao comprar um carro, por exempo, ele não compra apenas um bem, mas, também, os serviços de financiamento, de pós-venda (afinal de contas, ele terá que fazer a manutenção do carro), o atendimento e os valores empresariais.


Ao longo de meus mais de 30 anos de atuação no varejo, tenho percebido que as marcas vencedoras são aquelas capazes de conquistar equilíbrio entre os fatores quantitativos e qualitativos. Observando o cenário global, não será difícil encontrar organizações com estrutura fabril moderna, produtos de alta qualidade, preços competitivos, marketing agressivo, sem, porém, transformar todos esses diferenciais em números favoráveis.


Como sabemos, são muitos os fatores que contribuem para o sucesso da marca. No setor automobilístico, por exemplo, a cadeia de distribuição funciona como divisor entre o fracasso e o sucesso. Sempre haverá alguém liderando, graças aos produtos de alta qualidade, preços atrativos e benefícios generosos. Não raro, grandes campanhas de marketing apoiam o fortalecimento da marca. O problema é que muitos olham para o sucesso das vendas e esquecem de avaliar se os resultados são oriundos de vendas ou compras de produtos. Uma pequena sutileza, que para ser percebida não basta ser uma empresa grande, é preciso ser uma grande empresa.


Quase sempre quando vivemos a bonança, esquecemos de nos preparar para as tempestades, que invariavelmente ocorrem. E quando ela chega, não raro, sentimos-nos enfraquecidos, injustiçados e impotentes para reagir. Daí, parece ser mais fácil dizer que a marca já não é mais a mesma, que os “erros de estratégias” dos outros foram os “verdadeiros” responsáveis, que o negócio não presta mais, a política de governo é cruel, etc.


Pode ser que isso seja real e haja inclusive muitas outras verdades. Mas, quantos de nós temos a humildade de fazer autocrítica para saber se o “dever de casa” foi feito como deveria? Quais investimentos foram realizados para manter o negócio atrativo? O quanto foi investido em treinamento e desenvolvimento da equipe?


Dia 3/9/2009, o jornal Automotive News, dos Estados Unidos, divulgou que a GM está liberando recursos para os dealers que investirem em treinamento e outras ações que contemplem a otimização das vendas. Aí vai um bom exemplo. Mas, se ela estivesse nos seus melhores momentos, estaria agindo da mesma maneira? Aquele que hoje está “surfando a crista da onda” e se sentindo o “rei da cocada preta” acha mesmo que será assim a vida toda? O que temos feito para prevenir possíveis dias de “vacas magras” da marca?


Lembre-se do que disse Bill Russel: “Sucesso é o resultado da prática constante de fundamentos e ações vencedoras. Não há nada de milagroso no processo, nem sorte envolvida. Amadores aspiram, profissionais trabalham”.


Pense nisso e ótima semana!


* Evaldo Costa

Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil

Escritor, consultor, conferencista e professor.

Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”

CLÁUDIO OLIVEIRA
MUNDO VERDE
BOTAFOGO PRAIA SHOPPING
Consumidor terá mais crédito à disposição para compra natalina

Se você planeja adquirir algum eletroeletrônico neste fim de ano, vai deparar com melhores condições de financiamento, com juros ligeiramente mais baixos e menor exigência dos varejistas para conceder crédito. O cenário econômico animador levou as redes a incentivar o uso do financiamento como forma de atrair a clientela, já que esta é uma época em que as pessoas usam o dinheiro do 13º salário para quitar dívidas.

O Wal Mart, presente no Grande ABC com as marcas Sam''s Club, Maxxi e Todo Dia, garante para os clientes com cartão Hipercard R$ 23 bilhões em crédito para o final de ano, volume 30% maior que em 2008. A estratégia é aproveitar a alta na confiança do consumidor e fazer campanhas diferentes a cada mês. Em outubro, o mote é dar ao cliente a primeira parcela paga nas compras de linha branca, informática e LCD, feitas em 13 vezes sem juros.


Segundo Nuno Fouto, coordenador do Provar (Programa de Administração do Varejo), passar a mensagem de que o preço está bom e que ele cabe no bolso do cliente é um fator importante. "O poder de compra do brasileiro cresceu, além de o prazo de pagamento estar maior e os juros, menores."


Neste trimestre, o Carrefour decidiu alongar os planos de pagamento. "A oferta de crédito seguirá em franco crescimento, com destaque para a linha branca, em 18 vezes sem juros", diz Ricardo da Cruz Barrote, diretor do Carrefour Soluções Financeiras.

CENÁRIO - Levantamento do Provar apontou que a intenção de usar o crediário para comprar bens duráveis ou semiduráveis subiu em diversas categorias de produtos, especialmente na linha branca, que ficou em 77,6% neste trimestre, alta de 1,5 ponto percentual ante igual período de 2008.


A Casas Bahia, conhecida pela política agressiva de concessão de crédito, mantém por tempo indeterminado a campanha de vender alguns itens em 17 vezes sem juros. De acordo com a empresa, o volume de crédito será 10% maior neste ano, assim como o volume nas vendas natalinas.


Há pouco mais de um mês, a Casas Bahia iniciou ação de reabilitação de crédito que segue até janeiro de 2010. Na primeira quinzena deste mês, o programa já soma 50 mil clientes.

CLÁUDIO OLIVEIRA
MUNDO VERDE
BOTAFOGO PRAIA SHOPPING

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

cara a cara com o cliente

O cliente está aqui, ali, em todos os lugares. Mas então, por que ainda existem empresários que apontam a falta de clientes como uma das principais dificuldades responsáveis pelo insucesso de um empreendimento? O que é que faz com que uma empresa tenha preferência, já que os produtos estão cada vez mais iguais, com relação aos oferecidos pela concorrência? Dois grandes atributos devem ser considerados: a Razão, que leva em consideração os preços baixos, os amplos sortimentos, canais de distribuição; e o outro é a Emoção, que diz respeito diretamente a todas as formas de relacionamento com este cliente que não se contenta apenas em ver suas necessidades saciadas. Ele deseja que suas expectativas sejam superadas. Para isso as empresas precisam estudar a fundo o que de fato atinge o lado emocional dos indivíduos que estão do outro lado do balcão, da vitrine, do telefone, da rua, da cidade, e do mundo.

Existem algumas recomendações básicas para identificar e estabelecer um relacionamento duradouro com este universo de pessoas, a começar pela criação de um bom banco de dados, contendo seu perfil e preferências, preparação dos produtos a serem ofertados, qual o momento certo de chamá-lo para visitar a loja, o controle das visitas, e a identificação dos canais que ele prefere ser informado sobre as novidades. Mas isto por si só não é suficiente. É preciso manter este cliente por anos e anos, fiel a sua empresa. Isso geralmente é considerado por muitos como o mais difícil. É o que chamamos o pós venda ou atendimento continuado. Significa dizer que as vendas não devem ser encerradas após a entrega dos produtos. Demonstrar um cuidado nesse momento certamente trará resultados satisfatórios. E são coisas simples, que não requerem grandes investimentos: agradecer pela preferência é uma delas. Avaliar a satisfação de uma compra efetuada , se há alguma dúvida quanto a instalação, e intervir caso seja necessário; oferecer serviços adicionais e diferenciados; desenvolver contatos periódicos sem a intenção de vendas, em ocasiões tais como aniversário, casamento, datas especiais… Mas, muito cuidado para não bombardeá-lo com assédios excessivos.
Por fim, que tal medir os resultados? Busque saber como ficou o percentual das vendas fechadas, com relação ao número de pessoas que visitaram a loja; quantidade de unidades vendidas por cliente em relação a um determinado produto; valor médio de vendas em relação a um produto específico; venda média por atendente; dentre outros dados cujos cruzamentos podem dar subsídios importantes para a tomada de decisão, na busca do sucesso do empreendimento.

Feito isso, você poderá encontrar formas eficazes de estar cara a cara com o cliente, e mantê-lo cativo apesar do forte apelo do seu concorrente.
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do SEBRAE/CE.
Este texto é de responsabilidade do seu autor não refletindo, necessariamente, a opinião do Sebrae/RJ

CLÁUDIO OLIVEIRA
MUNDO VERDE BOTAFOGO PRAIA SHOPPING

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

VAGAS PARA O NATAL 2009

começam as contratações para as vagas temporárias que se abrem nos shoppings. Para atender à demanda de vendas do fim do ano, muitas lojas estão contratam temporários e investem na especialização dos efetivos. O Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca, por exemplo, começou a fazer inscrições este mês. Com a abertura de mais dez lojas em todos os segmentos até o fim do ano, o shopping prevê a abertura de 180 novas vagas temporárias. Para concorrer, é importante que o candidato tenha mais de 18 anos e experiência na área de vendas. Os interessados podem se inscrever através do site www.viaparqueshopping.com.br, e procurar por vagas em aberto no campo “Oportunidade”.
Com a crise econômica, a contratação de temporários será uma boa oportunidade de recolocação no mercado profissional. “Com a chegada do Natal, há uma retomada de confiança por parte do consumidor, que no início do ano foi marcado por um período de incertezas por conta da crise financeira mundial. Esses fatores influenciam as vendas, que exigem mais contratações”, afirma o superintendente do Via Parque Shopping, Amaury Veras.

Os shoppings da Zona Oeste também se preparam para receber reforços para o atendimento nas lojas. No Passeio Shopping, em Campo Grande, a estimativa é de que sejam contratados 150 funcionários temporários. Os currículos podem ser enviados, a partir de outubro, pelo site www.passeioshopping.com.br ou podem ser entregues na administração do mall. Algumas lojas dão preferência a pessoas já qualificadas, que tenham trabalhado em vendas, mas há lojas grandes, como a Insinuante, que optam por candidatos jovens e até sem experiência, já que oferecem treinamento.

As áreas mais procuradas pelos temporários são as de vendas e atendimento ao público. De acordo com Douglas Oliveira, gerente de Marketing do Passeio Shopping, essas vagas são uma boa uma oportunidade para quem deseja se recolocar no mercado, já que o varejo foi um dos poucos setores que não sofreram oscilações em nem perdas com a crise mundial. “No entanto, a qualificação é sempre imprescindível para a formação de um bom profissional”, completa Douglas.

No Shopping Grande Rio, algumas lojas já trazem em suas vitrines cartazes solicitando currículos. A loja de vestuário masculino Cia do Terno é um exemplo. Para se inscrever, é preciso ter idade acima de 25 anos e morar próximo ao local. Não é exigida experiência em vendas.


Marcadores: Empregos, madureira shopping
CLÁUDIO OLIVEIRA
MUNDO VERDE
BOTAFOGO PRAIA SHOPPING

NOVA LOJA MUNDO VERDE NO RIO DE JANEIRO

NOVA LOJA MUNDO VERDE NO RIO DE JANEIRO.

Rede abre sua nona loja na Barra da Tijuca, desta vez no Parque das Rosas.
É a 86ª unidade da rede no estado e a 146ª no Brasil

A Barra da Tijuca ganhou mais uma Mundo Verde. A maior rede de produtos naturais, orgânicos e de produtos para o bem-estar da América Latina inaugurou no ultimo sábado (17) sua nona loja no bairro que mais cresce no Rio de Janeiro. Localizada no Parque das Rosas, uma das áreas de maior convergência de pessoas na Barra, a loja Mundo Verde oferece uma opção completa para quem procura alimentação e estilo de vida saudáveis.

Esta é a sétima loja Mundo Verde aberta somente este ano no Rio de Janeiro, estado que concentra cerca de 70% da operação da rede, com um total de 86 das 146 lojas. A inauguração no Parque das Rosas faz parte da estratégia da franquia de consolidar a marca no estado onde nasceu em 1987. Outras unidades estão em negociação, especialmente em regiões fora da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Cláudio Oliveira
MUNDO VERDE
BPS

O sorriso do relógio




Este pessoal do Marketing pensa em tudo mesmo, tudo é válido para reduzir a dissonância cognitiva do consumidor e captar a atenção dos interessados . Vocês já repararam que nos anúncios dos relógios os ponteiros sempre estão marcando 10h e 10 min. Esta posição proporciona uma "simpatia" a mais ao produto , pois está simbolizando um sorriso. Interessante , não?

Helcio Fiszpan
Aluno Univar
Fonte Revista Galileu

sábado, 17 de outubro de 2009

CAROS COLEGAS DO VAREJO
Recebi ontem, via email, uma matéria sobre a penetração da classe C na internet. Resolvi enxugar e cruzar com dados de outra, publicada no site do Sebrae, sobre o neoconsumidor.
Vejamos: Quem você acha que infla os números brasileiros do orkut (27,3 milhões de visitantes únicos em julho) ou mantém a atividade febril do MSN, com seus 32,1 milhões de usuários? E segue com uma previsão, quase uma de cada duas pessoas emergentes surfará na web até o final do ano. No início desse ano, a Fundação Getúlio Vargas estimava essa turma ascendente — gente com renda familiar mensal entre 1.064 e 4.561 reais — em 97,2 milhões de pessoas. Para absorver essa demanda toda foram vendidos 12 milhões de computadores em 2008 e outros 4,8 milhões no primeiro semestre deste ano. A banda larga deu em 2008 um salto de 45,9% em relação a 2007.
E dai? Dai que quase três quartos (73%) dos brasileiros utilizam sites especializados em comparação de preços, contra 52% da média global, enquanto 53% (o índice mais alto do mundo) ficam desapontados quando suas lojas preferidas não vendem pela WEB.
O Brasil possui 60 milhões de internautas e 160 milhões de usuários de celulares, contra 46 milhões de linhas fixas.
Agora eu pergunto: o que você está fazendo para convencer este novo consumidor a entregar-lhe parte do seu suado dinheiro? Como irá posicionar ou reposicionar seu negócio frente a esta realidade?

Cláudio Oliveira
Aluno do IVAR RJ

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

dia dos mestres

Aos Mestres,
Nosso agradecimento por repartir seus conhecimentos, colocando em nossas mãos as ferramentas com asas quais abriremos novos horizontes, rumo à satisfação plena dos ideais humanos e profissionais.
Turma Provarejo

IBGE: vendas do varejo crescem pelo quarto mês consecutivo



O volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,7% em agosto na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da quarta alta consecutiva do setor.
Na série sem ajuste sazonal, o volume de vendas cresceu 4,7% em relação a agosto de 2008, acumulando alta de 4,7% no ano e de 5,4% nos últimos 12 meses. Na comparação mês a mês, a receita nominal do setor cresceu 0,8%. No ano e nos últimos 12 meses, registra altas de 9,6% e 10,7%.
Cinco das 10 atividades analisadas pelo IBGE para a elaboração da pesquisa registraram aumento no volume de vendas em agosto: Veículos e motos, partes e peças
(2,5%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%); Material de construção (1,1%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,8%) e Móveis e eletrodomésticos (0,6%).
Em contrapartida, registraram desempenho negativo as atividades: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,7%); Combustíveis e lubrificantes (-0,7%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,8%); Tecidos, vestuário e calçados (-2,0%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,9%).
Comércio ampliado - As vendas do comércio varejista ampliado - que inclui o desempenho do comércio de veículos e motos, partes e peças e material de construção apenas no varejo - cresceram 3,3% em relação a agosto. Na mesma base de comparação, a receita nominal avançou 2,1%.
O volume de vendas de Veículos, motos, partes e peças subiu 9,4% em relação a agosto de 2008, acumulando no ano e nos últimos doze meses taxas de 4,4% e 2,4%, respectivamente. De acordo com o IBGE, a política de redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) vem incentivando as vendas de automóveis, afetadas a partir do último trimestre de 2008 pelas restrições de crédito.
Regiões - Vinte e três Estados tiveram resultados positivos na comparação entre agosto deste ano com agosto de 2008, sendo as taxas mais significativas observadas em: Piauí (23,9%); Sergipe (17,5%); Ceará (8,0%); Alagoas (7,4%) e São Paulo (6,0%). Em relação ao varejo ampliado, as maiores taxas em volume de vendas foram no Piauí
(19,5%); Sergipe (17,8%); Acre (17,7%); Alagoas (10,0%); Pará (8,9%) e Ceará (7,6%).
Fonte: www.dgabc.com.br - por Alessandra Jermann

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Contratações temporárias no final deste ano devem superar as de 2008


RIO - Outubro chegou e as atenções imediatas do varejo estão no Dia das Crianças, comemorado na próxima segunda-feira, dia 12. Mas, passada a data, os olhos se voltam para uma comemoração muito especial: o Natal. Tradicionalmente, nos meses finais do ano - em especial, outubro e novembro - aumenta o número de contratações temporárias no comércio.

A Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem) prevê que sejam abertas 123 mil vagas de trabalho temporário para o Natal de 2009, isto é, 7% a mais em relação ao ano passado, quando foram abertas 115 mil vagas. A entidade acredita que a média de efetivação ficará em torno de 17% após a vigência do contrato temporário, o que representará emprego novo para 21 mil pessoas. Em 2008, mesmo com a crise financeira global, a efetivação ficou em 28%. Já os jovens em busca do primeiro emprego devem responder por 27% dos contratos previstos para este ano.

Especialista dá dicas para transformar o emprego temporário em efetivo

Mais otimista, a Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) acredita que haverá um aumento de 25% nas vagas temporárias para o período de fim de ano apenas shoppings, o que significa um total de 180 mil novas vagas apenas nos shoppings. Hoje, o setor já gera 721 mil empregos diretos em 385 shoppings espelhados pelo Brasil.

De acordo com a Abrasce, a expectativa se baseia na demanda natalina, intensificada pela retomada das vendas no período pós-crise.

- A volta do otimismo dos consumidores é uma das razões para esta expectativa. Os varejistas estão confiantes no aumento das vendas e, para isso, precisam de profissionais capacitados para atender essa demanda - explica Luiz Fernando Veiga, presidente da Abrasce.

Confecções, eletrodomésticos e veículos serão destaque

De acordo com Vander Morales, presidente da Asserttem, neste Natal, além do setor de confecções, que sempre lidera as vendas de fim de ano, os eletrodomésticos e os automóveis também terão destaque na lista de presentes, ainda por conta da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Para Morales, "a oferta de crédito, a diminuição dos juros e a retomada da confiança do consumidor são fatores que influenciam o crescimento nas vendas, refletindo no aumento dos postos de trabalho".

Diferentemente do que ocorreu em 2008, quando os segmentos B e C foram o foco das vendas, as classes C, D e E serão as grandes consumidoras deste Natal na opinião do presidente da Asserttem. Ele lembra que o benefício Bolsa Família representou ganho de quase 80% na renda destas pessoas.

Funções mais solicitadas

De acordo com a Asserttem, há dois perfis de funcionários que disputam vagas sazonais nessa época: os que esperam permanecer no emprego e os que procuram apenas uma renda extra no final do ano. As funções mais solicitadas são papai noel, fiscais de loja, empacotadores, atendentes, estoquistas, etiquetadores, operadores de telemarketing, auxiliar de crédito e analista de crédito.

globo.com de segunda 12/09/2009 por @luizbneves

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Comércio e indústria também crescerão com Olimpíadas, diz Ministério do Turismo


A escolha do Rio de Janeiro como cidade-sede das Olimpíadas de 2016 foi muito comemorada pelo setor de turismo devido à uma exposição que trará ao Brasil e ao incentivo à vinda de estrangeiros. Porém, esse não será o único setor beneficiado.
Conforme lembrou o ministro interino do Turismo, Airton Pereira, em entrevista à InfoMoney, todo país que já sediou uma Olimpíada registrou um impacto positivo do evento no PIB. (Produto Interno Bruto).
Ele ressalta que o turismo irá aumentar sim, e que isso trará como consequência um crescimento da indústria e do comércio brasileiro. " Um quarto de hotel tem ar condicionado, frigobar, insumos e roupa de banho", disse Pereira, lembrando que para equipar os dormitórios com esses produtos, a indústria brasileira terá uma grande demanda.

Construção civil hotéis
Além desses setores, a construção civil, deverá ser beneficiada com a realização do evento no Brasil. "O volume de obras para infraestrutura irá impactar na construção civil e na indústria de base, reforçando a tendência de crescimento", afirmou.
Essa tese é reforçada pelo fato de que novos hotéis deverão ser construídos no Rio de Janeiro para atender a exigência do COI (Comitê Olímpico Internacional) de aumento na capacidade hoteleira da cidade. "A candidatura apresentou 45.000 novos leitos, sendo 28.000 de quartos de hotelaria. A isso somam-se os cruzeiros".

Setor Privado
O ministro interino também informou que, para os investimentos necessários para a realização das Olimpíadas, o setor privado deverá ter grande participação, "Boa parte dos investimentos virão da parceria com o setor privado, que deverá ser atraído para isso", considera.
Sobre o uso das instalações que serão construídas para o evento, Pereira afirma que, após o término dos jogos, elas seguirão o mesmo modelo do Pan-Americano de 2007. "A vila do Pan foi toda comercializada. Os equipamentos desse evento e da Copa de 2014 vão ser aproveitados. O próprio COI falou do bom aproveitamento das instalações na cidade", ressalta.

Retirado do site Empreendedor.com.br, por Alessandra Jermann