sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Após lucro recorde, Pão de Açúcar mira drogarias e postos de gasolina


Após lucro recorde, Pão de Açúcar mira drogarias e postos de gasolina

são paulo - Depois de atingir um lucro líquido de R$ 819,2 milhões em 2010, o que representa um crescimento de 25,2% sobre o ganho acumulado em 2009 (R$ 654 milhões), o Grupo Pão de Açúcar (GPA) não descarta a possibilidade de ir às compras em 2011, em busca de explorar nichos. O foco, no entanto, não será eletrônicos e eletrodomésticos, como aconteceu em 2008 e 2009, com a aquisição do Ponto Frio e a Casas Bahia. Em 2011, a área de postos de gasolina e drogarias estará no radar da varejista. As lojas, que atualmente estão ligadas aos supermercados da rede, poderão ser abertas de forma independente.

De acordo com Hugo Bethlem, vice-presidente executivo do grupo o GPA não descarta a aquisição de grupos de drogarias para aumentar sua atuação nesses setores. "Esse é um braço importante em que queremos crescer e profissionalizar o serviço prestado", disse.

Conforme Enéas Pestana, presidente do Pão de Açúcar, a rede identificou nas operações já existentes que ambos os negócios são lucrativos e se somam à estratégia de expansão do grupo. Atualmente, o grupo opera 81 postos de gasolina e 153 drogarias, a maioria ligados diretamente a hipermercados.

Segundo o executivo, as drogarias e postos de gasolina têm um volume de venda menor, mas com compras individuais médias de maior valor. "É uma operação que se assemelha mais ao [perfil do] Pão de Açúcar e do Extra Fácil", explica. Conforme afirmou Bethlem, o GPA pode ir às compras para drogarias, mas com relação aos postos o crescimento será orgânico. "Tivemos experiências não muito boas com relação aos postos de rua, então, não é nosso foco", disse. O executivo diz ainda que a compra de redes de eletrodomésticos mostrou que o GPA não é uma companhia "só de alimentos". "A gente pode usar nossa plataforma de varejo para ampliar nossa atuação", diz.

Marca Extra

Em termos de estratégia de marca, tanto as drogarias quanto os postos de gasolina deverão ganhar prioritariamente a marca Extra. Atualmente, os postos de gasolina, por exemplo, recebem a identificação das lojas às quais estão ligadas. Existem, atualmente, postos com a marca Compre Bem, por exemplo.Dentro da inclusão das drogarias e postos de gasolina na estratégia do grupo como um tudo, Pestana diz que é possível o desenvolvimento de lojas da rede que possam servir como operação de conveniência em postos de gasolina. "Atualmente, temos o Extra Fácil, que é vista como de conveniência, mas as unidades têm de 200 a 300 metros quadrados. Podemos desenvolver uma loja menor, para um posto de gasolina", explica

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