quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CASO VERDADE - Celular emprestado virou sofá vendido

A última coisa que eu quero no mundo é ter dor de cabeça com quem me atende. Por isso, trato vendedores, garçons, balconistas, todos muito bem. Espero um bom tratamento de volta e foi o que recebi quando fui comprar um sofá para o meu apartamento.
Tratei a vendedora muito bem. E ela falava com a propriedade de uma decoradora. O problema é que como moro sozinho, sofás são geralmente caros demais para mim. Queria um de dois lugares, mas mesmo assim o preço estava salgado.
Fiquei sem graça de dizer que não levaria nada depois de quase uma hora fazendo a mocinha me mostrar cada opção de sofá. Inventei então que ligaria para a minha esposa (que eu não tenho) para ver se ela aprovava. Diria que estava sem sinal o meu celular e pronto. Sairia da loja sem levar o sofá.
Minha surpresa foi quando a vendedora me ofereceu o celular dela. Insistiu tanto que acabei aceitando. E quando ela disse: “já que emprestei o celular, deixe que eu convença a sua esposa”, eu não consegui seguir na mentira. Topei fazer a compra.
Levei o sofá mais barato e até hoje não me arrependo.
Análise do Caso
A venda foi fechada porque a vendedora fez o que estava no script. Conhecia bem os produtos e apresentou cada uma das opções. Daniel já sabia qual era o mais barato quando decidiu fazer a compra.
Além de tudo isso, ela foi além do que se exige de um vendedor. Foi solícita além do ponto e, somente depois de ser mais simpática do que precisava, podia ser mais inconveniente do que se espera e pediu para falar com a mulher de Daniel.

Por: Daniel Novaes

FONTE- EU SEI VENDER

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