sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Alimentos diet e light crescem 20% ao ano

Só no segmento de chocolates diet, os fabricantes faturaram cerca de R$ 31 milhões em 2009, com um volume de 600 toneladas. Carlos Gouvêa, presidente da ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres), afirma que o investimento em tecnologia explica a evolução do mercado. “Atualmente temos novos ingredientes que conseguem dar equilíbrio ao produto final e adoçam sem deixar o sabor residual que existia antigamente.”
Mesmo com o mercado em expansão, os fabricantes ainda encontram limitações para expandir a capacidade produtiva, já que o processo exige equipamentos específicos e análises para evitar a contaminação cruzada com o açúcar.
A fabricante Spali, entretanto, aposta no nicho e hoje fabrica seis tipos de tabletes, além de bombons e uma linha para redes de confeitaria. “Quando começamos a fabricar chocolate diet, na década de 1990, só existia a Pan. Hoje, qualquer supermercado, padaria ou farmácia tem esses produtos”, afirma Renato da Cruz Abaurre, sócio-proprietário da Spali. Ele acredita que o mercado continuará em expansão, já que o número de diabéticos tem crescido assustadoramente. São 171 milhões de diabéticos no mundo, e a estimativa é que dobre até 2030. Só no Brasil, 8% da população entre 30 e 69 anos sofre do problema.
Fonte: Brasil Econômico

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