domingo, 25 de julho de 2010

NO ESCURINHO DO CINEMA


Você está no cinema para curtir um dos grandes lançamentos mundiais dos últimos tempos. Antes do filme começar o pequeno espetáculo ficava por conta dos trailers que já deixava um gostinho de quero mais nos espectadores. Isso foi antes, hoje as empresas, mais do que nunca, investem em cine-publicidade e algumas ações são realmente originais e aproveitam a viagem ao mundo paralelo para qual todos são transportados quando a telona se ilumina e as luzes se apagam.

A Honda, por exemplo, inovou ao colocar um apresentador na telona comentando os diferencias do novo modelo City. Ao final, ele convidava o público para um test-drive. Imediatamente, dez atores disfarçados de público se levantam e saem correndo, supostamente para uma concessionária Honda.

Já os Correios, recentemente, usaram as salas 3D para divulgar seu serviço de entrega rápida Sedex com o mote “Parece mágica, mas é Sedex”. “A sala de cinema é um ambiente em que o telespectador está completamente concentrado na mensagem a ser transmitida. Um exemplo é que, no fim do ano passado, a Circuito Digital, que também auxilia agências a criar ações multiplataformas interativas, fez nevar no Kinoplex Itaim, na Zona Sul de São Paulo, em uma ação para o Natal do Morumbi Shopping”, afirma o diretor comercial da Circuito Digital, André Porto Alegre.

Nas últimas semanas, grandes marcas como Ford, Mastercard, Unilever, Sky e LG começaram a apostar mais efetivamente na propaganda dentro das salas de cinema para “fisgar” o telespectador. De acordo com informações do portal Filme B, o mercado cinematográfico brasileiro tem conquistado recordes de arrecadação em 2010, sendo que somente no mês de maio houve um crescimento de 17,9 % em relação a maio de 2009, conseguindo atingir a marca de R$ 51,2 milhões em ingressos vendidos.

Além de a mídia cinema ter a vantagem de realizar ações publicitárias que transportam o público para o ambiente do que está sendo exibido na tela, usando espaços na própria telona, as empresas podem mostrar suas marcas nas bilheterias, bombonieres, foyers e até nos banheiros que também podem se tornar boas ações. “O cinema, como mídia, agrega uma capacidade enorme à mensagem do cliente. É uma plataforma que, além de levar entretenimento, também pode gerar informação e serviços”, finaliza o executivo.

Um outro exemplo interessante foi o teste realizado pela Coca-Cola na Espanha para promover a Coca Zero e provar que não há diferença entre a versão normal e a zero da bebida. Um ator, disfarçado de atendente coloca substitui a Coca-Cola normal dos clientes pela Zero. Depois, já no escurinho do cinema, o mesmo atendente aparece na telona dizendo que não há diferenças entre as duas e pede para que os espectadores que pediram Coca-cola normal abrissem seus copos. Dentro, uma surpresa, a Coca-Cola que eles estavam consumindo era a Zero.

FONTE : NOVAREJO

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