quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Para crescer, empresas precisam investir na classe C

E há um consenso no mercado de que, por conta disso, é necessário conhecer os desejos e o comportamento desse público. Diferentemente dos mais ricos, por exemplo, os consumidores da chamada nova classe média veem nos produtos que pretendem consumir um troféu a ser conquistado. A afirmação foi feita por Michel Klein, presidente da Casas Bahia, durante sua participação no Fórum de Marketing Empresarial, promovido semana passada pela empresa de comunicação Doria Associados e pela Editora Referência.
Enquanto para a classe B ter uma TV de plasma é algo normal, para o público com menor poder aquisitivo representa uma ascensão social. Klein lembra ainda que esses consumidores costumam ser bons pagadores. Nas lojas da Casas Bahia, o índice de inadimplência dos carnês é menos de 8%.

A consolidação da importância da classe C no consumo nacional pode ser observada na mudança de estratégia de algumas empresas de fora do setor varejista. Um exemplo é a montadora Fiat, com o lançamento da nova versão do Uno. “Fizemos isso justamente para atender aos anseios do público emergente”, explica Cledorvino Belini, presidente da Fiat. O novo modelo foi renovado com auxílio de consumidores porque, segundo Belini, a classe C é muito mais exigente e informada. Por conta disso, esses consumidores são pouco fiéis à marca. A nova versão do Uno já vendeu 2,7 milhões de unidades no Brasil. No entanto, Ivan Zurita, presidente da Nestlé Brasil, acrescenta que adaptar os produtos não basta, é preciso fazer isso com muita rapidez devido ao aumento da concorrência.
Fonte: IstoÉ

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