Consumidores de paladar exigente são o público-alvo das microcervejarias especializadas na produção artesanal da bebida. Essa curiosidade por sabores bem diferentes das cervejas pilsen mais populares do mercado ganha a cada dia novos adeptos. Tanto que algumas dessas empresas nascidas com produção e estrutura enxutas, já pensam em soluções para atender o crescimento na demanda.
Exemplo disso é a Cervejaria Colorado, com sede em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Por lá já há planos para a construção de uma nova fábrica para o final do ano que vem, o que deve aumentar em até quatro vezes o volume produzido, que chega a 80 mil litros por mês durante o verão. “A partir de dezembro vamos trabalhar com a produção de um milhão de litros para o próxima ano”, afirma Marcelo Carneiro, sócio da Colorado.
A Bamberg, cervejaria da cidade de Votorantim, também em São Paulo, investe R$ 300 mil ao ano apenas para suprir o aumento de 30% nas vendas. No final de 2009, houve investimento de R$ 1,5 milhão em máquinas e infraestrutura para uma nova linha de envase. “São investimentos em cascata pois desde o início não paramos de ampliar nossa produção. Tudo o que produzimos é vendido”, garante Alexandre Bazzo, sócio e mestre-cervejeiro da Bamberg.
Juntas, as microcervejarias brasileiras produzem cinco milhões de litros por ano. Muitas delas são empresas familiares e com distribuição regional.
Fonte: Brasil Econômico
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