terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tecnologia antiderretimento pode elevar vendas de chocolate no Nordeste

Responsável por 50% das reclamações dos consumidores, o chocolate esbranquiçado decorrente do processo de derretimento está com os dias contados. A Cargill desenvolveu uma manteiga de cacau, que, segundo a empresa, aumenta de cinco a 30 vezes a resistência do chocolate às variações de temperatura conforme o produto (ao leite, branco, com recheio). A empresa fornece insumos para as maiores fabricantes do País, como Nestlé, Kraft Foods, e Mars.

"O objetivo desse novo produto é aproveitar o crescimento da região Nordeste e ajudar o consumo de chocolates a aumentar nessa área", diz Suzanne Lamprecht, gerente de desenvolvimento de negócios da Cargill. A nova manteiga demorou cinco anos para ser desenvolvida e exigiu investimentos de R$ 5 milhões.

Segundo a Nielsen, o consumo de chocolates no Nordeste é o menor do País. No ano passado, foi de 360 gramas per capita, quatro vezes menos do que em São Paulo, onde o consumo é de 1,234 quilo do produto. Segundo a Cargill, as mudanças de temperatura explicam a baixa procura pela iguaria, cenário que pode ser revertido com a nova tecnologia antiderretimento.
Fonte: Valor Econômico

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