quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Varejistas terão mais verba para Natal

O maior movimento consumista no setor varejista animou financeiras, que já estimam alta na oferta de crédito de 20% no fim deste ano. O objetivo das empresas é aproveitar a disposição de compra do consumidor, que na região é alta por conta do pagamento do 13º salário que deve injetar R$ 1,8 bilhão, para expandir negócios.

De olho no público interessado em trocar eletrodomésticos e comprar computadores de última geração, em especial a classe C, ‘menina dos olhos'' das financeiras, a Losango anunciou ontem que colocará R$ 1 bilhão à disposição de lojista de todo o País para atender aos consumidores. Com isso, a promotora espera aumentar seu volume de negócios em 20% em relação a 2009.

Para Hilgo Gonçalves, a ampliação do crédito para o setor varejista é importante para aproximar o grupo do consumidor e enaltecer a marca no mercado. "O varejista quer um parceiro que entenda e atenda as suas necessidades e as de seus clientes e que apresente soluções práticas para o seu negócio com agilidade. É exatamente o que oferecemos, pois o nosso objetivo é estar cada vez mais próximo ao cliente" explica o executivo.

A Coop, em parceria com o Bradesco, também ampliou sua disponibilidade de crédito para os consumidores financiarem as compras de Natal em 20% sobre o ano passado. Este é mais um passo na estratégia de crescer 12% em 2010.

O segmento de eletro é a maior aposta da empresa para este último bimestre. E junto aos demais produtos, a expectativa é de alta na demanda de financiamentos de até 15%, ante mesmo período de 2009.

Segundo o gerente-geral financeiro da Coop, Antonio Carlos Cattai, o bom momento que o País passa, com crescimentos mensais no crédito, ajudou na decisão de expandir a disponibilidade de recursos para os clientes. Até dezembro, a companhia tem limite de R$ 300 milhões. "Este valor foi calculado sobre a previsão de alta na demanda. Acredito que será suficiente", afirma Cattai.

Crédito X Juros

A queda dos índices de inadimplência em financiamentos também animou o setor a investir mais no crédito varejista. Com valores menores e parcelas de até 12 vezes sem juros, o consumidor, que dificilmente tem o dinheiro para bancar o valor total à vista, também vê vantagem em aproveitar o crédito ofertado pelas financeiras na hora da compra para poupar o limite do cartão para situações mais urgentes. A média de crédito para esse tipo de financiamento dificilmente ultrapassa os R$ 5.000, valor mínimo para monitoramento de operações.

Parcelas

Além do segmento de eletro, a Coop espera elevada procura pelos setores de confecção e brinquedos. Assim, aumentou o máximo de parcelas do cartão Coop Fácil.

Usuários do ‘plástico'' têm acesso a pagamentos desses produtos em 12 vezes sem juros, 18 vezes com taxa de 1,99% ao mês e 24 vezes com juros mensais de 3,49%.

As compras em geral serão financiadas em até três vezes com juros de 2,99% ao mês. Essas não devem ultrapassar 50% da renda dos clientes. Os cheques também serão meio de crédito. A Coop oferece opção de compensação após 30 dias.
Fonte: Diário do Grande ABC

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