sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Varejo online se prepara para crescimento de 40% no Natal

De acordo com a consultoria e-bit, o setor deve movimentar R$ 2,2 bilhões apenas no período de Festas. Em parte, o salto se deve ao maior investimento das grandes varejistas – Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour – no segmento, com o objetivo de bater empresas que já nasceram com foco na internet, como a B2W, e fortalecer os laços com o cliente.
O Grupo Pão de Açúcar estreou na internet em 1995. Com a aquisição da Casas Bahia e do Ponto Frio, a empresa espera integrar os sites dessas redes com o extra.com ainda este ano, para disputar as vendas natalinas. Já o Walmart ingressou no segmento em 2008 e hoje tem 50 mil itens divididos em 21 categorias. A rede espera um aumento de 50% nas vendas online. O Carrefour lançou sua plataforma online recentemente – março deste ano – e oferece, atualmente, 17 categorias de produtos.
A consultoria americana comScore realizou um estudo neste mês sobre a situação do e-commerce na América Latina, com uma amostragem de 800 participantes. O levantamento mostra que as principais preocupações dos consumidores referem-se à segurança das transações, disponibilidade de opções de pagamento e à seleção de produtos online. “As empresas ainda não estão preparadas para atender com tranquilidade a alta quantidade de pedidos nessa época”, afirmou Alexandre Umberti, diretor de marketing e produto da e-bit. Por isso, neste Natal, com as marcas mais tradicionais do varejo no comércio eletrônico, o setor saberá quem está mais capacitado para atender o aumento da demanda.
Entre os mercados pesquisados pela comScore, o Brasil apresentou o maior porcentual de conversão de visitantes em compradores, com 94% dos internautas tendo realizado uma compra online. A Argentina veio logo depois com 89%, seguida da Colômbia, com 84%. Com as lojas e os shopping centers cada vez mais lotados e o avanço do número de computadores por domicílio, o comércio eletrônico passará por um verdadeiro teste neste Natal. Se os grandes varejistas tradicionais forem hábeis o bastante para impressionar os clientes com bons produtos, preço e entrega no prazo, terão tudo para fazê-los voltar em 2011.
Fonte: Portal Exame

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