sábado, 28 de novembro de 2009

MADE IN BAHIA


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Todo mundo, cheio de fé ou não, já amarrou uma fitinha coloridinha, do Senhor do Bonfim, no pulso. Fez os nozinhos e, para cada um deles, um pedido especial.

Se a coisa funciona ou não, só mesmo quem foi atendido pode dizer. Mas que a onda que já existe há 200 anos agora ganhou status fashion, ninguém pode negar.

Tanto que, até no exterior, a moda já pegou. As “Brazilets”, como são chamadas por lá no mundo comercial, são vendidas com a mesma promessa de realização dos desejos assim que a fitinha do braço arrebenta. O nome vem da expressão “Brazilian wish bracelets”, ou pulseirinha brasileira dos desejos. Em 13 cores, os modelos importados e super fashion de 42 centímetros contam com um site americano e outro britânico, que as vendem, respectivamente por US$ 5 e 5 libras, o equivalente a R$ 10 e R$ 20. Por aqui, é possível encomendar um rolo (com 43 metros) de fita, por R$ 5! Bem mais barato, né?

Mas não é só o lado fashion que chama a atenção dessa venda gringa das nossas fitinhas bahianas. A empresa promete que, há cada duas vendidas na Europa, por exemplo, uma árvore é plantada na mata atlântica do Brasil. “Queremos plantar um bilhão de árvores nos próximos sete anos”, declara o site, recém-lançado. A doação é feita ao projeto “Plantabillion”. “Eu me inspiro cada vez mais com a economia e o meio-ambiente afetando diretamente a vida das pessoas. E achei que seria ótimo trazer alguma coisa única e especial, conhecida pelos seus poderes milagrosos de cura. Este acessório ecologicamente correto definitivamente entrou na minha lista deste verão”, afirma Kael Robinson, fundador da empresa.
Na dele e de muito mais gente. Desde que começaram a ser vendidas nos EUA, as fitinhas ganharam o gosto das celebridades, que a consideram um acessório eco-fashionista de primeira. Susan Sarandon, Anne Hathaway e Camilla Belle já foram clicadas com suas fitinhas da sorte. Quem diria hein?

CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

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