quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Famílias da classe C vão representar 41% da população em 2020

Junto com a classe B, elas vão formar o grupo responsável por mais de R$ 270 bilhões do poder de compra, de acordo com pesquisa da consultoria CDE, especializada no universo das classes C, D e E. Um dos motivos é o fato da classe estar crescendo. A estimativa da CDE é de que 28,7 milhões de famílias estejam inseridas nesse grupo em 2020. O aumento da distribuição de renda, de 28% para 34%, entre 2002 a 2008, também contibui para esse progresso da classe C.

O estudo também aponta o crescimento da capacidade de consumo da classe B, que mostrou evolução em todos os parâmetros. Na projeção para 2020, as famílias deste perfil passarão de 6,4 milhões para 9,1 milhões, devendo representar 13% do total.

Nos dados consolidados de 2002 a 2008, a classe B registrou crescimento de 1% tanto na massa como na distribuição de renda, que foram, respectivamente, de 22% e 12% do total.

Em relação às classes D e E, a pesquisa revela que, para 2020, o número de famílias pertencentes a esses grupos se manterá estável, respectivamente em 15,3 milhões e 11,7 milhões.

Já a massa de renda das classes D e E caiu 1% entre 2002 e 2008, representando 13% e 5% do total, respectivamente. “Mesmo com essa queda na renda e sem um crescimento absoluto na quantidade de famílias, as classes D e E representarão 39% das famílias em 10 anos, garantindo sua força de consumo”, observa Luciana.

Nessa projeção, até 2020, a classe A tende a uma pequena evolução do número de famílias, de 3,2 milhões em 2008 para 4,5 milhões, devendo representar 7% do universo de 69 milhões de famílias. Por outro lado, de 2002 a 2008, esse grupo manteve estável sua participação na distribuição de renda em 6% do total, e registrou queda de 3% na massa de renda, passando a representar 28% do total.

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