quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Brasil será quinta maior potência do varejo mundial em 2025


O poder de compra dos consumidores brasileiros atingirá a cifra de 2,145 bilhões de dólares até 2025, um crescimento de 80,5% em relação à soma de 1,188 bilhão, registrada em 2009. Caso concretizada, a projeção da Accenture, empresa de consultoria, tecnologia e outsourcing, elevará o Brasil ao posto de quinta maior potência econômica do varejo mundial, atrás apenas de China, Estados Unidos, Índia e Japão.

O dado revela uma tendência positiva e também desafiadora. Segundo Juan Manuel Rebollo (foto), líder mundial de varejo da Accenture, o aumento do poder aquisitivo elevará ainda mais os gastos com itens diferenciados. “A compra online tende a crescer, sobretudo para aquisição de produtos básicos. Já na hora de ir à loja, o cliente pensará apenas nos locais dos quais realmente gosta e que oferecem experiência de compra”, afirma.

Fábio Silvestre, líder de varejo da Accenture para América Latina, reforça que esse movimento já começa a acontecer entre os mais de 30 milhões de consumidores que emergiram recentemente para a classe C. “O primeiro efeito do acréscimo na renda é a procura por produtos de maior valor agregado. O passo seguinte é a busca por entretenimento na compra”, garante.

Segundo os especialistas, a eficiência operacional é um dos principais desafios do varejo brasileiro nesse novo momento, o que deve incluir investimentos em tecnologia. Outra questão importante, conforme lembra Fábio Silvestre, é adaptar estratégias e sortimento às reais necessidades do público. Para o executivo, cada vez mais quem tentar vender “tudo a todos” poderá acabar sem vender “nada a ninguém”. Um bom caminho, segundo Silvestre, é definir um foco e buscar ser o “category killer”, ou seja, a empresa considerada a melhor opção para compra de determinados segmentos de produto.

O estudo global realizado pela Accenture mostra ainda que o ingresso em novos países é uma das principais formas encontradas pelas empresas de todos os segmentos do varejo para expandir sua atuação. Das 100 maiores companhias do varejo mundial, menos de um terço opera apenas no país de origem. Atualmente, os maiores alvos dessa expansão são os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), além de México e Coreia do Sul.

Juan Manuel Rebollo considera provável a chegada ao Brasil de novos varejistas especializados em áreas como artigos eletrônicos e esportivos. Especificamente sobre super e hipermercados, porém, o líder mundial de varejo da Accenture acredita que o principal movimento no País durante os próximos anos será de aumento na concentração de mercado, a partir de aquisições de redes médias e pequenas por parte das maiores empresas do setor.
O poder de compra dos consumidores brasileiros atingirá a cifra de 2,145 bilhões de dólares até 2025, um crescimento de 80,5% em relação à soma de 1,188 bilhão, registrada em 2009. Caso concretizada, a projeção da Accenture, empresa de consultoria, tecnologia e outsourcing, elevará o Brasil ao posto de quinta maior potência econômica do varejo mundial, atrás apenas de China, Estados Unidos, Índia e Japão.

O dado revela uma tendência positiva e também desafiadora. Segundo Juan Manuel Rebollo (foto), líder mundial de varejo da Accenture, o aumento do poder aquisitivo elevará ainda mais os gastos com itens diferenciados. “A compra online tende a crescer, sobretudo para aquisição de produtos básicos. Já na hora de ir à loja, o cliente pensará apenas nos locais dos quais realmente gosta e que oferecem experiência de compra”, afirma.

Fábio Silvestre, líder de varejo da Accenture para América Latina, reforça que esse movimento já começa a acontecer entre os mais de 30 milhões de consumidores que emergiram recentemente para a classe C. “O primeiro efeito do acréscimo na renda é a procura por produtos de maior valor agregado. O passo seguinte é a busca por entretenimento na compra”, garante.

Segundo os especialistas, a eficiência operacional é um dos principais desafios do varejo brasileiro nesse novo momento, o que deve incluir investimentos em tecnologia. Outra questão importante, conforme lembra Fábio Silvestre, é adaptar estratégias e sortimento às reais necessidades do público. Para o executivo, cada vez mais quem tentar vender “tudo a todos” poderá acabar sem vender “nada a ninguém”. Um bom caminho, segundo Silvestre, é definir um foco e buscar ser o “category killer”, ou seja, a empresa considerada a melhor opção para compra de determinados segmentos de produto.

O estudo global realizado pela Accenture mostra ainda que o ingresso em novos países é uma das principais formas encontradas pelas empresas de todos os segmentos do varejo para expandir sua atuação. Das 100 maiores companhias do varejo mundial, menos de um terço opera apenas no país de origem. Atualmente, os maiores alvos dessa expansão são os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), além de México e Coreia do Sul.

Juan Manuel Rebollo considera provável a chegada ao Brasil de novos varejistas especializados em áreas como artigos eletrônicos e esportivos. Especificamente sobre super e hipermercados, porém, o líder mundial de varejo da Accenture acredita que o principal movimento no País durante os próximos anos será de aumento na concentração de mercado, a partir de aquisições de redes médias e pequenas por parte das maiores empresas do setor.

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