domingo, 23 de maio de 2010

Greenpeace orienta o consumo responsável e sustentável


O meio ambiente entrou definitivamente na agenda dos negócios. Companhias de todos os setores sabem que só há um caminho para se adaptar aos novos tempos: inovar para transformar a crise ambiental em vantagem competitiva. Dessa forma, vemos muitas empresas “correndo” para implementar programas ambientais ou até mesmo gastando milhões para dizer que são sustentáveis (elas ou seus produtos) e que investem na conservação do meio ambiente.

O conceito de empresa verde reflete a maneira como uma empresa trata e mantém suas operações sempre embasadas em políticas que visam a redução do impacto ambiental causado por suas atividades. Iniciativas como essas, apenas são realmente adotadas e duradouras se conseguirem penetrar no “DNA da empresa” e não apenas no discurso ou poucas ações. Para isso o apoio da alta direção é decisivo.

No Brasil, estamos engatinhando ainda com relação a isso!

A sociedade poderia e deveria ajudar consumindo produtos/serviços de empresas com boas políticas voltadas para a rsponsabilidade ambiental. Hoje ainda temos muitas empresas usando essas causas para fazer simplesmente marketing. Elas acabam gastando muito mais dinheiro em campanhas para somente dizer que “são verdes”, mas o investimento em ações focadas em responsabilidade ambiental são muito menores.

Segundo o Greenpeace, a sociedade precisa tomar consciência sobre a grande e insutentável demanda por produtos florestais. É preciso incentvar a produção sustentável de madeira, exigindo o certificado de que a extração foi feita de forma legítima. Essa é uma das melhores alternativas existentes hoje para desenvolver economicamente regiões de floresta respeitando-se aspectos sociais e ambientais.

Para a ONG, nós, consumidores, podemos ajudar a proteger a floresta tomando algumas medidas simples, como:

- Comprar apenas produtos de madeira (móveis, material de construção, papel) que tenham o selo FSC de certificação florestal.
- Se você não encontrar produtos com o selo FSC, converse com seu fornecedor sobre a importância do selo para garantir a procedência da madeira e demais produtos florestais.
- De forma geral, antes de comprar um produto de madeira, mostre-se interessado pela procedência do material. Peça garantias de que a extração de madeira não destruiu economias locais, empregou mão-de-obra infantil ou gerou impactos ambientais. Suas perguntas deixarão claro ao fornecedor que os consumidores se preocupam com a extração da madeira.

O Greenpeace também publica, a cada três meses, seu guia para eletrônicos mais verdes, o Guide to Greener Gadgets, mostrando quais empresas de tecnologia levaram adiante suas promessas para um futuro sustentável e quais não mantiveram sua palavra.

O guia se baseia em políticas para conter o desperdício eletrônico, mudanças climáticas e o uso de produtos tóxicos na composição de embalagens e produtos para compor uma espécie de relógio que vai de 0 a 10, representando os pontos alcançados pelas empresas em busca da perfeição verde.

A Nokia há quatro edições ocupa a primeira posição por estar sempre na busca da eliminação de produtos nocivos ao meio ambiente em seus aparelhos e por se preocupar com os seus itens descartados pelos consumidores ao criar um programa para recolher celulares usados. Empresas como a Sony despencaram mais de cinco posições por não cumprirem com sua palavra na eliminação de produtos químicos e a Microsoft vem sempre aparecendo nas últimas posições.

Acesse agora o Guide to Greener Gadgets.

CLÁUDIO OLIVEIRA

ALUNO DO IVAR

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