quarta-feira, 11 de maio de 2011

Perfil do consumidor do futuro em debate na Convenção Estadual do Comércio Lojista

Melhor informado e mais seletivo, o consumidor do futuro exigirá muito esforço das empresas de varejo para ser conquistado. O tema é o ponto central da 43ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, de 26 a 28 de maio, em Chapecó (SC), iniciativa da Federação das CDLs de Santa Catarina e Câmara dos Dirigentes Lojistas de Chapecó.

“Muitas mudanças serão rápidas e irreversíveis”, alerta Sergio Medeiros, presidente da FCDL SC, “em especial o crescimento do comércio eletrônico e as técnicas de venda nas lojas físicas, além da diversidade de modalidades de pagamento”.

Ele pondera, entretanto, que o conceito de comércio eletrônico evoluiu e não se limita a vender por meio de um site. “As tecnologias de informação representam um recurso essencial para se relacionar e fidelizar os clientes”, diz o dirigente lojista. Em médio prazo, segundo Sergio Medeiros, a venda por meio virtual de itens como materiais esportivos, perfumes e cosméticos, livros, eletroeletrônicos, joias e relógios será equivalente ou superior às praticadas no comércio físico.

“O desafio das lojas físicas será transformar as compras em experiências, valorizar a presença dos clientes e criar meios de relacionamento”, recomenda o presidente da FCDL/SC.

Os meios de pagamento igualmente evoluirão – já existem cartões de crédito e débito agregados aos smart phones e a tendência é a substituição do dinheiro por formas virtuais. “A acirrada competição das grandes empresas de cartões envolverá diretamente lojistas e consumidores e precisamos estar preparados para isso”, lembra Mauro Finco, empresário que responde pela vice-presidência de Eventos da Federação das CDLs catarinense.

Finco também adverte que o balanço social de quem produz ou vende será um diferencial para o consumidor do futuro: “ainda nesta década os lojistas conviverão com uma ampla parcela de clientes que escolherão os produtos de acordo com a origem das matérias-primas ou se as empresas são socialmente responsáveis”.

O vice-presidente da FCDL/SC acredita que as massivas campanhas de educação ambiental estão formando uma geração mais informada, mais educada e seletiva.
Fonte: Varejista

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