quarta-feira, 29 de junho de 2011

Brasileiro teme mais volta da inflação do que a violência, diz pesquisa

O brasileiro tem mais medo da volta da inflação do que da violência urbana ou do desemprego, segundo pesquisa Pulso Brasil, divulgada nesta quarta-feira (22) pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). O levantamento foi realizado pelo Ipsus, que ouviu mil pessoas em 70 cidades de 9 regiões metropolitanas.

O questionário da pesquisa trouxe a seguinte pergunta: ‘O que faria você perder o sono?’ Do total de entrevistados, 26% escolheram a alternativa ‘a volta da inflação’, 23% ‘a violência urbana’, 20% ‘o desemprego’, 10% ‘a saúde pública’ e 7% ‘o aumento de novas taxas e impostos’.

Considerando respostas múltiplas - quando o entrevistado pode dar mais de uma resposta - , a inflação foi citada como um dos maiores problemas por 42% dos entrevistados, atrás da violência urbana (66%), da saúde pública (51%) e do desemprego (46%). Outros 24% citaram o aumento de novas taxas e impostos.

As entrevistas foram feitas entre os dias 23 e 31 de maio. Segundo a Fiesp, foi a primeira vez que a pergunta foi introduzida no questionário da pesquisa, que não possui periodicidade fixa.

Classe social e idade

Na avaliação por classe social, a inflação é o principal fator de temor nas classes AB (36%) e C (25%). Na classe DE, desemprego foi o mais citado, com 32% do total; a volta da inflação foi citada por 14%.

Na divisão por região do país, o aumento dos preços é a principal preocupação no Sul (53%) e Sudeste (28%). No Nordeste, a violência urbana aparece em 1º lugar (36%). Já no Norte, o item mais citado foi o medo do desemprego (26%).

Ainda segundo o levantamento, 30% dos homens temem a inflação, enquanto entre as mulheres, o percentual é de 22%.

A preocupação com a elevação dos preços foi mais acentuada entre os mais velhos. Segundo a pesquisa, 39% dos entrevistados com mais de 60 anos temem a inflação em primeiro lugar.

Na faixa entre 45 e 59 anos, 34% dos entrevistados deram a mesma resposta, enquanto entre 35 e 44 anos, o número cai para 23%, abaixo do temor do desemprego (25%).

Para aqueles com idade entre 25 e 34 anos e entre 16 e 24 anos, a principal preocupação citada foi, respectivamente, o desemprego (28%) e a violência (27%).
Fonte: G1

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