terça-feira, 12 de abril de 2011

Franquia de serviço é boa opção de investimento

A cada início de ano, investidores costumam ir em busca de informações que apontem quais os mercados mais interessantes para se atuar. Em se tratando de franchising, Melitha Novoa Prado, consultora jurídica e estratégica que acompanha o sistema há duas décadas, é categórica: franquias de serviços – como lavanderias; costura e sapataria; serviços financeiros, turismo, entre outros – são boas opções.

É a tão comentada ascensão econômica da classe C, um polpudo grupo composto por cerca de 100 milhões de habitantes, que sustenta a visão da consultora. “A classe C realmente entrou com tudo no mercado. Almejam viver e consumir como a classe B, seu espelho. E, ainda que seja em ‘suaves prestações’, estão adquirindo imóveis, veículos, notebooks e eletrônicos, entre outros desejados itens.”

Melitha afirma que a indústria vem aumentando sua capacidade produtiva para atender a demanda – algo normal no mercado. Porém, o país está carente de infraestrutura – e é por esta razão que novas franquias de serviços são bem-vindas. “Diante desta realidade é impossível negar que tais negócios podem ser considerados extremamente atrativos”.

A consultora vai além: o setor de serviços não deve apenas atrair a classe C como consumidora, mas também, como potenciais investidores. “Eles são o futuro do varejo. As marcas devem se preparar para essa nova classe emergente, não apenas com produtos e serviços mas também com estrutura de atendimento. Isso é fundamental.”.

E o setor de alimentação?

O setor de alimentação é sempre um dos mais procurados por investidores interessados em abrir uma franquia. Porém, trata-se de um negócio que requer sacrifício pessoal. “Não é fácil trabalhar duro enquanto todos se divertem”, resume a consultora.

Outra questão que vem comprometendo novos negócios na área de alimentação é a exigência ou preferência de algumas franqueadoras por operações em shopping centers. “São pontos muito disputados e caríssimos. Muitos investidores acabam desanimando e partindo para outros setores”, finaliza.

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