O brasileiro esteve menos otimista, em agosto, em relação ao endividamento futuro, de acordo com o Inec (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor), divulgado nesta quinta-feira (2) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
O índice que mede o endividamento atingiu 111,9 pontos no mês passado. Na comparação com o mês de julho, quando o índice registrou 113 pontos, houve decréscimo de 1%, a primeira queda após três aumentos seguidos.
Uma pontuação acima de 100 significa otimismo e, abaixo dessa marca, pessimismo.
Perspectivas
Questionados sobre qual a expectativa para os próximos meses, em relação ao próprio endividamento, 42% dos consumidores afirmaram que terão o mesmo número de dívidas dos últimos três meses.
Perfil
Na análise por renda, 28% dos consumidores que recebem até um salário mínimo declararam que estarão mais ou muito mais endividados nos próximos três meses, liderando as perspectivas pessimistas. Na outra ponta, apenas 12% dos entrevistados com renda acima de 10 de salários deram as mesmas respostas.
Quando se comparam homens e mulheres, 20% de cada dizem que ficarão mais ou muito mais endividado. Em contrapartida, 36% das consumidoras consultadas afirmam o contrário: que estarão menos ou muito menos endividadas. Entre os homens, o índice atinge 40%.
Por faixa etária, consumidores de 40 a 49 anos apresentam o maior índice entre aqueles que se declaram mais ou muito endividados, com 23% das respostas.
O Inec é elaborado a partir de pesquisa de opinião pública de abrangência nacional, conduzida pelo Ibope com 2.002 pessoas. A pesquisa tem periodicidade mensal e foi realizada entre os dias 18 a 21 de agosto, para esta última edição.
Fonte: Info Money Pessoal
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Brasileiro está menos otimista quanto ao próprio endividamento
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