A baixa renda cresceu, ganhou um certo status e, principalmente, muito poder de compra. Com isso, virou alvo de estratégias do varejo. No entanto, só conseguem cativar esse público as lojas que sabem se comunicar com ele. Segundo Heloísa Omine, professora de pós-graduação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), pontos de venda voltados a essa faixa da população – e também às classes D e E – devem oferecer simplicidade na exposição de produtos, com espaço para empilhamento de mercadorias e utilização de bancas.
Para a especialista em comunicação e organização do PDV, é comum entre as pessoas de menor renda o hábito de procurar produtos por conta própria, daí a necessidade de passar uma ideia de disputa pelo item de melhor qualidade e bom preço.
O mesmo raciocínio foi desenvolvido recentemente por Frederico Trajano, diretor comercial do Magazine Luiza, em artigo veiculado no jornal Meio & Mensagem. Na opinião dele, um erro comum aos executivos do varejo é utilizar as referências estéticas e de comunicação às quais estão acostumados. Como esses decisores costumam pertencer às classes A e B, terminam por definir padrões fora da realidade das pessoas de baixa renda.
Para Trajano, os consumidores das classes C, D e E ainda preferem visual alegre e colorido. “Ambientes de loja muito sofisticados e ‘arrumadinhos’, por exemplo, têm sido avaliados por nossas pesquisas como frios e exclusivistas”, escreveu.
Fonte: Portal Exame
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Sucesso com a classe C depende de comunicação visual apropriada
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