sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Hipermercados sofrem retração de 7% nas vendas

O formato foi o único do autosserviço a registrar queda nas vendas em volume no segundo semestre deste ano em relação a igual período de 2009. Segundo a Nielsen, em faturamento, a retração alcançou 9%. O motivo é a mudança de perfil dos clientes, que têm preferido mercadinhos de bairro, pequenos e médios supermercados – cuja taxa de crescimento foi de 7%, 10% e 9% respectivamente –, por trazerem mais comodidade, além de variedade semelhante à do hiper, porém com a vantagem de estrarem mais próximos.
A pesquisa da Nielsen também aponta como destaque o formato atacarejo, que passará a ter seu desempenho medido pelo instituto a partir do ano que vem. O canal mescla o atendimento ao público transformador (pasteleiro, confeiteiro, vendedor de cachorro-quente etc) e ao consumidor final.
O instituto também constatou que, no ano passado, subiu de 17% para 22% o número de pessoas que passou a fazer compras no formato. Esses consumidores são atraídos pelos preços inferiores aos do hipermercado e pelas áreas de mercearia e perecíveis, que respondem por 60% do sortimento.
De acordo com a Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores), a receita com a venda ao consumidor final significa hoje 23% do total do faturamento dos atacarejos. O número pode até ser maior, já que Atacadão, do Carrefour, e Assaí, do GPA, não divulgam essa participação para a entidade.
Fonte: Valor Econômico

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