Centro, Méier e Tijuca registraram alta na criação de estabelecimentos; a Barra foi na contramão
Ao longo do ano passado, 300 lojistas fecharam definitivamente as portas de seus estabelecimentos em shoppings da cidade. Segundo a associação comercial, eles estão procurando outro mercado, um tanto tradicional, porém esquecido: o comércio de rua.
A principal razão para a migração é a falta de rentabilidade, muitas vezes causada pelo alto custo de se manter um comércio em shoppings.
Segundo o presidente do Clube dos Diretores Lojistas do Rio, Aldo Gonçalves, o custo operacional de uma loja em shopping pode ser até três vezes mais alto do que na rua. "O shopping é mais vantajoso para o consumidor, que tem mais comodidades", aponta.
'Cidade de sol'
Daniel Plá, diretor da Associação Comercial, diz que a geografia da cidade favorece o comércio de rua. "O Rio não tem um acesso fácil, pois é dividido por montanhas. Isso altera o comércio, que acaba sendo de microrregiões. Como é uma cidade de sol, os moradores desenvolveram o hábito de andar na rua", explica.
Para ele, achar que o consumidor vai ter medo de sair para fazer compras não deve ser um empecilho para novos empreendedores. "Movimento atrai movimento", argumenta.
Centro, Tijuca e Méier, exemplifica, vêm abrindo mais lojas de rua. A Barra, no entanto, é exceção, pois é, praticamente, refém dos shoppings.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Em um ano, 300 lojistas vão do shopping à rua
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