sábado, 26 de dezembro de 2009
A formiga e o mundo corporativo
Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho.
A formiga era produtiva e feliz.
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.
Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.
E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía:
Há muita gente nesta empresa!
E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.
É um conto... mas quantas vezes você não viu acontecer isso na sua empresa?
Quantas vezes você não esteve no lugar de um destes personagens? e nem sempre como "formiga"?
Vale para uma profunda reflexão. Quer marimbondo ou formiga, quanta pressão você é capaz de suportar? e quanta é capaz de fazer?
Um bom 2010 para todos!!!
Alessandra Jermann
texto recebido por email, autor desconhecido
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Orkut ainda lidera como canal de “desabafo” dos consumidores
O Orkut ainda é o principal canal dos consumidores para publicar depoimentos sobre a experiência com produtos e serviços, segundo pesquisa realizada pela empresa de monitoração online E.Life. Seguindo o líder, está o Twitter, que ocupava apenas a 6ª posição em 2008, mas hoje é usado em 23% dos “desabafos”.
Também foi levantada a faixa etária do usuário das redes sociais no Brasil. Segundo a E.Life, a maioria é formada por jovens entre 19 e 25 anos, seguidos pela faixa etária entre 26 e 30 anos.
Quanto às regiões de concentração, a Sudeste segue como a campeã de usuários, com 64% do total (em 2008, eram 63,6%). A Sul fica em segundo lugar com 15,6% do usuários e o Norte em último, com 2%.
A empresa de monitoração comparou o comportamento da blogosfera no Brasil entre janeiro e abril de 2008, com o mesmo período deste ano.
CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR
SERÁ? PÃO DE AÇUCAR AGORA INTERESSADO NA INSINUANTE?
"Pão de Açúcar agora pensa na Insinuante e suas 250 lojas no Nordeste
Nota na coluna do Ancelmo Gois hoje no Globo diz que Abilio Diniz (Pao de Açucar), recém saído da compra das Casas Bahia, mostrou interesse pela Insinuante, rede com 250 lojas no Nordeste."
Com mais de 50% da produção de grandes indústrias veiculadas à união do GPD com a Casas Bahia, será possível ainda uma maior ampliação ? O que será das grandes industrias nesse sentido ? E os demais players do mercado, será que ainda conseguirão ser competitivos ?
Acredito que num futuro pode até mesmo ocorrer uma compra como essa, mas nesse momento, acredito mais que estejam aproveitando a onda para aumentar o barulho no mercado, valorizar a marca, valorizar as ações do grupo, etc...
Mas como até pouco tempo atrás ninguém acreditaria numa compra como a que ocorreu, o que dizer do futuro próximo ?
CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Motivação pode aumentar produtividade do funcionário em até 50%
Um estudo realizado pela consultoria norte-americana de recursos humanos Right Management afirma que a motivação pode aumentar a produtividade dos funcionários em até 50%. A pesquisa aconteceu em mais de 15 países, entre eles o Brasil, e contou com a participação de mais de 30 mil funcionários.
Na avaliação, os participantes poderiam discordar ou concordar de mais de 90 afirmações que envolviam a empresa em que trabalhavam. As respostas do relatório do nível de motivação do funcionário foram cruzadas com o seu índice de produtividade. Os pesquisadores constataram que, quando os empregados estão motivados, há um crescimento de até 50% do seu rendimento no trabalho. Em seguida, foram analisados os dados que mais aumentavam este índice. São eles:
- Comprometimento com os valores básicos da organização em que trabalha;
- Valorização dos produtos e serviços pelos clientes;
- Opiniões levadas em consideração;
- Entendimento perfeito sobre o trabalho esperado;
- Contribuição para atender às necessidades dos clientes;
- Recompensa com justiça;
- Valorização dos colaboradores por parte dos líderes;
- Concentração na atividade desenvolvida no local de trabalho;
- Objetivos pessoais relacionados com o plano de negócios da área;
- Compreensão clara da missão da organização;
- Capacidade dos líderes em fazer da empresa um sucesso;
- Incentivo para assumir novas responsabilidades;
- Envolvimento da empresa no suporte à comunidade;
- Oportunidades de carreira na organização;
- Equilibro entre trabalho e interesses pessoais;
- A empresa permitir o equilíbrio razoável entre família e trabalho;
- Pressão razoável na função exercida;
- Investimento suficiente para bom desempenho da organização;
- Salário competitivo comparado como cargos semelhantes dentro da empresa;
- Apoio necessário do gerente imediato para realização do trabalho;
- Capacidade das pessoas em realizar seu trabalho com eficácia;
- Empresa eficaz em atrair e reter talentos;
- Autoridade necessária para realizar bem o trabalho;
- A empresa promover a saúde e o bem-estar;
- Investimento na aprendizagem e desenvolvimento das pessoas
Por Alessandra Jermann
Fonte: Revista Minha Vida
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
8 dicas pra aumentar seu conhecimento em marketing
Marketing é ciência social e como tal, não existe teoria. Teoria é aquilo que você faz quando ferve a água no nível do mar e quando atinge 100 graus ela começa a ebulir. Você pode fazer isso várias vezes e o resultado é o mesmo. Em marketing isso não acontece. Tenha isso em mente. Dito isto, vamos às 8 dicas:
1 - Leia bastante, mas não leia qualquer coisa. Se você quer ter mais conhecimento em marketing, faça como os gurus. Eles lêem bastante, são acadêmicos, quase nunca trabalharam em empresas. Mas dão palestras caras e são contratados por diversas empresas mega globais para dizer poucos conceitos genéricos e altamente estratégicos.
2 - Tenha prazer em visitar lojas, supermercados, ouvir clientes, analisar, ver cenários e ambientes. Para conhecer mais sobre marketing, você tem que gostar de marketing. Senão não faz sentido.
3 - O Marketing, como todo conceito, se resume a poucas variáveis, o resto são variantes dessas variáveis, suas aplicabilidades e seus resultados. Descubra essas variáveis e entenderá todo o resto que ler sobre marketing.
4 - Escreva, escrever cria um senso lógico das coisas. Somos metade racionais, metade emocionais. Qualquer coisa escrita que faça sentido potencializa suas futuras ações de marketing.
5 - Sabia diferenciar o que é marketing, vendas e comunicação. Muita gente confunde marketing com vendas e principalmente com propaganda. Cuidado, o marketing é o guarda chuva que abriga tudo isso. Saiba diferenciar, assim você analisará cada macaco no seu galho.
6 - Converse com profissionais que trabalham em volta do marketing. Não precisa ser gerente ou diretor, as vezes eles mesmos não sabem todo o processo. Converse com os analistas, coordenadores, supervisores. Estes colocam a mão na massa do que é feito e sabem como medir o resultado das ações. Profissionais de vendas também são boas fontes de informações. Quando aprender a converter informações em aplicações, saberá como tirar proveito de cada conversa.
7 - Tente enxergar como era o marketing na pré-história, no período romano, na época dos Faraos, nas religiões e onde mais puder aplicar o marketing, isso exercitará a sua mente e você irá descobrir se é ou não criativo.
8 - Coloque a mão na massa. A melhor forma de aprender mais sobre marketing é praticando. Quando eu tinha 7 anos de idade eu ganhei o meu primeiro dinheiro fazendo um pedaço do marketing de uma loja de auto peças. Fique aí imaginando que parte do marketing eu fiz com 7 anos de idade, mas o importante é que eu fui lá e fiz.
Acho que com essas 8 práticas você pode começar a conhecer mais sobre marketing. Muitos profissionais que trabalham com marketing acabam fazendo só um pedaço do marketing e para a felicidade ou não deles, fazem durante 5, 6, 10 anos a mesma coisa. É como se você repetisse a receita de uma omelete com algumas variações. O produto é o mesmo, o resultado que ele vai trazer é diferente, mas o cheiro, o gosto, sempre serão iguais.
E nunca deixe de estudar, o melhor aprendizado para ter em marketing ou qualquer outro assunto é não parar nunca de aprender. Recentemente falei com um ex-superintendente do Bradesco, hoje aposentado. Aprendi com ele em uma conversa de 20 minutos e ele aprendeu comigo alguns dos meus pontos de vista. Em outra oportunidade conversei com o presidente de uma editora pequena, ele me mostrou o que muito empresário, inclusive ele, faz, tem medo de arriscar em algo que foge do comum. E no marketing, o que é comum é commoditie. Não traz um lugar ao sol, só o mesmo limite, os mesmos resultados e lembre-se, o mundo evolui dinamicamente. Como dizem, nunca almoce sozinho. Pratique!
cláudio oliveira
aluno do ivar
MUNDO VERDE abre duas novas lojas em SP e chega a Sergipe
Inauguração dupla em Bela Vista e Vila Clementino marca estratégia de destacar o estado nos planos de expansão da rede. Para 2010, estão previstas 25 novas lojas em SP, das 40 projetadas para o país
É cada vez maior o interesse do paulista por um estilo de vida mais saudável. Prova disso é que a rede MUNDO VERDE – franquia nascida há 22 anos no Rio de Janeiro e considerada uma referência no mercado de produtos naturais e orgânicos e para bem-estar no país – acaba de abrir mais duas lojas em São Paulo. Com as novas unidades de Bela Vista e Vila Clementino, na zona sul paulistana, sobe para 23 o número de franqueadas da rede no estado e 148 em todo o Brasil.
“O Mundo Verde vem realizando grandes esforços para atender aos pedidos da população de São Paulo, que deseja consumir mais produtos naturais, com conveniência e, principalmente, informação de qualidade”, afirma Marcos Leite, diretor de Operações da rede. Segundo ele, a dupla inauguração em São Paulo marca a estratégia do Mundo Verde de focar o estado em seu plano de expansão para o biênio 2010/2011.
Somente no ano que vem, a rede pretende abrir 25 novas lojas em São Paulo, do total de 40 que a rede planeja para o país – o dobro das unidades abertas este ano (20). Para sustentar esta meta, a franquia já assegurou seu lugar na Feira ABF Expo Franchising 2010, reservando um estande de 70 m2. “Atualmente, já existem cerca de 40 investidores interessados em abrir lojas no estado. A próxima a ser inaugurada será em janeiro, no bairro de Higienópolis”, antecipa o diretor.
Segundo Marcos Leite, o principal estímulo é o aumento no faturamento da rede, que atingirá 25% este ano no Brasil, em relação a 2008, e chegará a 50% entre as 21 lojas já em operação em São Paulo. O plano ambicioso de crescimento da rede – que elegeu como focos os estados de São Paulo e Minas Gerais e a Região Sul – foi desenhado pelo grupo de sócios-investidores ligados ao Axxon Group, que assumiu o controle da franquia em agosto. O Axxon é gestor de fundos de private equity, que administra no Brasil recursos do Banco Natixis, da França.
Expansão no Nordeste e no Brasil
A rede Mundo Verde também avança no Nordeste: acaba de abrir uma unidade em Aracaju (SE) e planeja para os próximos dias a abertura de sua segunda loja em Maceió (AL). Com a recente inauguração em Sergipe, sobe para 17 o número de estados em que a marca já está presente (AL, BA, CE, ES, GO, MA, MG, PA, PR, PB, PE, RJ, RN, RS, SP, SE e SC), além do Distrito Federal. Ainda este mês, a rede abre outra loja em Ipanema, na zona sul carioca, encerrando 2009 com 150 unidades no Brasil, além de uma franquia em Portugal, na região do Porto.
A abertura, em Maceió (AL), da 24ª unidade Mundo Verde no Nordeste integra a estratégia de continuar expandindo a marca na região. “Queremos entrar em algumas capitais e cidades do interior onde ainda não estamos presentes”, explica o diretor Marcos Leite. Segundo ele, o Mundo Verde planeja abrir uma unidade em Teresina (PI) e quer ampliar sua presença em algumas capitais onde já possui lojas, como Natal (RN) e João Pessoa (PB), e em cidades de grande e médio portes no interior.
Atualmente, a marca está presente em 10 cidades nordestinas: Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Petrolina (PE), Fernando de Noronha (PE), São Luís (MA), Natal (RN), João Pessoa (PB) e Maceió (AL). Os estados do Ceará, Pernambuco e Bahia, cada qual com seis lojas, empatam na terceira colocação em número de unidades da rede. A segunda fica com São Paulo, com 23 lojas. A liderança permanece com o Rio de Janeiro, onde a marca já possui 86 lojas.
Cláudio Oliveira
aluno do ivar
O Varejo específico
RIO - Da indústria de cosméticos às academias de bairro, o varejo brasileiro já começa a se adaptar ao consumidor acima de 60 anos. Não à toa. O comércio está de olho no potencial de consumo desses idosos, estimado em R$ 255,6 bilhões ao ano, como mostrou, no último domingo, a reportagem de abertura da série "O Brasil que envelhece", que termina hoje. Segundo especialistas, ao apostar no público mais velho, o varejo faz bem: além de renda, ele tende a ser fiel.
- Uma pequena parte do varejo está preparada para atender com excelência o idoso. Nossas pesquisas apontam que, além de mais fiel, quase metade desses consumidores gasta mais do que esperado - comentou Nuno Fouto, professor do Programa de Administração do Varejo (Provar).
O setor do turismo foi um dos primeiros a apostar no nicho. Segundo pesquisa do QuorumBrasil, viajar é o desejo de consumo da maioria (58%) dos idosos. Por isso, por exemplo, o Ministério do Turismo tem há quase dois anos o "Viaja Mais Melhor Idade Hospedagem", em que o idoso paga metade do valor da hospedagem. Além disso, hoje, 60% dos passageiros de cruzeiros têm mais de 60 anos. Até o segmento de intercâmbio já se rendeu. Na agência Student Travel Bureau (STB), por exemplo, o intercâmbio para a terceira idade representa 2% dos viajantes de EUA, Canadá e Inglaterra.
- Fomos eu e uma amiga para o Canadá, onde meu filho estava, fazer um curso de inglês. Estávamos num jardim de infância: éramos, sem dúvida, as mais velhas da turma. Mas fizemos amigos de outros países, passeamos e nos divertimos muito - disse Dircea Ferreira, de 62 anos, que já sonha com o cruzeiro que fará em 2010.
Programas de condicionamento físico para idosos aparecem em academias, como a Companhia Athletica. Já o Instituto de Dança, de Dona Arlete, 73 anos, criou a aula Dança Fisio. que une dança e fisioterapeuta.
- Temos alunos com mal de Alzheimer, Parkinson, depressão e dificuldades de locomoção, porém, durante a dança e com o fisioterapeuta, eles se reintegram à arte de sorrir e vivem a juventude - conta o professor Antônio Carioca.
No segmento de beleza, a Natura mudou há alguns anos a forma de tratar esse público: em vez de estimular a beleza jovem, a empresa apresenta a beleza de cada idade. E em potes de cosméticos, há indicações para quem tem acima de 60 anos.
- Essa consumidora é exigente, não acredita em milagres e lê rótulos - explicou Renata Ortolani, gerente de Unidade de Negócios de Natura.
Nos salões de beleza, o tratamento também é diferenciado. Alfredo Pedroza, gerente do Crystal Hair, explica que suas clientes idosas compartilham vivências. Em média, gastam R$ 800 por mês. No Éclat, o movimento surpreendeu os donos:
- Tudo foi pensado para esse público. As cadeiras e lavatórios oferecem regulagem extra para oferecer mais conforto - disse Márcio Mello, sócio do Éclat.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Varejo Avança nas Vendas OnLine
sábado, 5 de dezembro de 2009
Pão de Açúcar e Casas Bahia criam gigante no varejo
Retirado do site Yahoo (Alberto Alerigi Jr. e Guillhermo Parra-Bernal)
SÃO PAULO (Reuters) - O Grupo Pão de Açúcar fechou acordo para comprar o controle das Casas Bahia, em uma transação sem desembolso de dinheiro que reforça sua presença no varejo de bens duráveis em meio à aceleração do crescimento do Brasil.
Pelos termos do negócio, cuja divulgação foi antecipada para esta sexta-feira, os negócios das Casas Bahia serão integrados à Globex (Ponto Frio) --adquirida pelo Pão de Açúcar em junho-- e às lojas Extra-Eletro do conglomerado do empresário Abílio Diniz.
A empresa combinada nasce com pouco mais de 1 mil lojas, em 337 municípios de 18 Estados brasileiros, e vendas brutas de 18,5 bilhões de reais em 2008.
Após a conclusão da transação, que deverá ocorrer em até 120 dias, o Pão de Açúcar terá 50 por cento das ações ordinárias da Globex mais uma, enquanto os atuais donos das Casas Bahia deverão chegar a ter 49 por cento do capital votante.
A expectativa é que a associação gere sinergias de 2 bilhões de reais. Trata-se da segunda grande tacada do Pão de Açúcar neste ano para se expandir no segmento não-alimentício, depois da compra do Ponto Frio em junho por 1,2 bilhão de reais em dinheiro e ações.
"Foi uma oportunidade de sinergias e busca de eficiência. Nossa intenção é ocupar não só todos os Estados, como também todos os municípios", disse Diniz a analistas e jornalistas.
Mais cedo, o diretor-executivo das Casas Bahia, Michel Klein, participou da abertura da loja gigante de Natal das Casas Bahia no Anhembi, em São Paulo, em sua sétima edição.
"O que vocês acham das Casas Bahia com 1 mil lojas? Vocês estão preparados para tocar essas 1.000 lojas?", provocou o executivo a colaboradores da rede, sem ainda mencionar o Pão de Açúcar.
Michel --que é filho de Samuel, fundador das Casas Bahia-- será o presidente do Conselho de Administração da Globex.
As ações do Pão de Açúcar e da Globex reagiam em alta expressiva à aquisição das Casas Bahia.
Às 13h25, os papéis preferenciais do Pão de Açúcar exibiam valorização de 7 por cento, a 60,93 reais, enquanto as ações ordinárias da Globex disparavam 33,8 por cento, para 19,38 reais. O Ibovespa subia 1 por cento.
Na quinta-feira, as ações da Globex dispararam cerca de 35 por cento. Segundo Diniz, o anúncio da compra das Casas Bahia seria feito na semana que vem, mas foi antecipado devido a questionamentos da CVM sobre a oscilação das ações da Globex no último pregão.
CADE
A associação ainda precisará passar pelo crivo de autoridades que regulam a concorrência do país.
O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Arthur Badin, disse que o órgão não foi informado antecipadamente sobre o negócio e que a operação só será analisada pela autarquia em meados de 2010, "na melhor das hipóteses".
Conforme Badin, o Cade poderá adotar medida cautelar para garantir a reversibilidade da operação até o julgamento pelo órgão.
Diniz, do Pão de Açúcar, disse não esperar restrições do Cade, pelo fato de o grupo não possuir participação expressiva no varejo de bens duráveis.
"Temos participação de menos de 20 por cento. Estamos falando de um mercado com 20 mil lojas e nós temos 1 mil", afirmou o chairman do Pão de Açúcar.
Porém, somando-se os supermercados e hipermercados do grupo, o Pão de Açúcar passará a contar com cerca de 1.600 lojas. O faturamento anualizado do Pão de Açúcar com Ponto Frio e Casas Bahia foi próximo de 40 bilhões de reais no ano passado.
(Reportagem adicional de Aluísio Alves e Cesar Bianconi)
Por Alessandra Jermann
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
PÁTRIA VENDE CASA DO PÃO DE QUEIJO POR R$ 70 MILHÕES
Do Valor Online
A Casa do Pão de Queijo (CQP) está mudando de mãos. A gestora de fundos de private equity Pátria Investimentos vendeu por R$ 70 milhões a participação de 70% que detinha na cadeia de lojas para o Standard Bank Private Equity, com sede na África do Sul. A transação ocorreu ontem em um leilão na BM & FBovespa.
Esse é a primeira aquisição da área de private equity do Standard Bank, que foi lançada pelo banco no Brasil em junho deste ano. "Avaliamos que a Casa do Pão de Queijo reunia duas características que buscamos em uma empresa: potencial de crescimento e boa gestão " , diz Marcelo Di Lorenzo, chefe de private equity do Standard. Para fechar a operação, o Standard se uniu aos fundadores da Casa do Pão de Queijo, a família Carneiro, em uma holding chamada Arthenia, que comprou a empresa em bolsa.
Pagamento
A família entrou com os 30% em ações que possuía da companhia, enquanto o Standard desembolsou R$ 30 milhões. Além disso, a Arthenia tomou um empréstimo de R$ 40 milhões. Com isso, completou-se os R$ 70 milhões do lance feito em bolsa. O Standard e a família Carneiro ficaram com 50% da Casa do Pão de Queijo cada. No leilão, não apareceram outros interessados. " A empresa é forte geradora de caixa e não está endividada, o que nos permitiu fazer uma operação que envolvesse a tomada de um empréstimo " , explica Di Lorenzo. De acordo com o executivo, o objetivo é fazer a companhia crescer tanto por meio da expansão das lojas - hoje são 450 - quanto pela criação de novos produtos. O Standard Bank Private Equity ainda está analisando em detalhes outros oito negócios para aquisição no mercado brasileiro, depois de observar mais de 130 empresas desde junho. O banco trouxe ao país US$ 250 milhões de capital próprio para começar a comprar participações em empresas.
No futuro, segundo Di Lorenzo, a instituição também poderá gerir recursos de terceiros. Os focos de investimento do Standard Bank são os setores de varejo, bens de consumo, logística e distribuição e serviços. Procurado pela reportagem do Valor para explicar os motivos da venda, o Pátria não retornou o pedido de entrevista. A Casa do Pão de Queijo foi adquirida pela gestora em 1999, logo depois de ela começar a operar de forma independente do banco de investimentos Salomon Brothers. A Casa do Pão de Queijo havia sido colocada à venda pela Pátria Investimentos há pelo menos seis meses. O Brasil, desde os primeiros meses deste ano, voltou a atrair a atenção fundos de participação (ou private equity) globais. No fim do primeiro trimestre, estimativas indicavam que havia em torno de US$ 11 bilhões de recursos já captados e disponíveis para aplicar em companhias locais.
FONTE - G1
PÃO DE AÇUCAR FAZ ACORDO PARA COMPRAR CASAS BAHIA
Do G1, com informações da Reuters
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Balanço mostra que lucro do Pão de Açucar cresceu 2,5 vezes
Erro em site do Ponto Frio eleva preço de computador para R$ 100 mil
O grupo Pão de Açúcar fez um acordo para adquirir o controle da rede de varejo Casas Bahia, publicou a edição online do jornal "O Estado de S. Paulo" nesta sexta-feira (4), sem citar fontes. O G1 apurou que o negócio será anunciado ainda nesta manhã.
O Pão de Açúcar informou que fará um anúncio ainda nesta sexta-feira, mas não informou detalhes. Procurada, a assessoria de imprensa das Casas Bahia informou que não tinha conhecimento do acordo publicado pelo jornal.
Confirmada a aquisição, o Pão de Açúcar se consolidará na liderança do varejo brasileiro, tomando distância do Carrefour. O anúncio oficial da operação será feito ainda durante esta manhã. Em junho deste ano, o Pão de Açúcar anunciou a compra da rede de varejo de eletrônicos e eletrodomésticos Ponto Frio, por R$ 824,5 milhões, retomando a liderança do varejo brasileiro, que havia sido perdida para o grupo francês.
FONTE - G1
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Manipulação de imagem é questionada
Carlos Thadeu, diretor de comunicação do Idec e editor da revista Idec, onde o estudo foi publicado, comenta que essa é uma prática generalizada da indústria e que a ideia de fazer o levantamento surgiu a partir das reclamações que “chegam todos os anos” ao órgão.
“Recebemos queixas fotografadas, inclusive. Os panetones são os campeões de audiência. A queixa mais comum é comprei o produto, mas ele não tem nada a ver com a caixa”, lembrou Thadeu. O diretor explica que a intenção da equipe não foi apontar esta ou aquela marca, embora a pesquisa tenha citado as marcas dos produtos pesquisados. A escolha foi aleatória.
“Sabemos que a manipulação de imagens é um recurso comum dentro da propaganda, mas o estudo deve servir como alerta porque muitas vezes a diferença entre realidade e imagem é grande e o Código é claro a respeito de alteração de características e qualidade”, disse Thadeu.
O Artigo 37 do Código do Consumidor diz: “É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades...”
Comparações
O Idec destacou que o objetivo da pesquisa foi materializar a decepção do consumidor e trazer um alerta para o meio publicitário e fabricantes. Entre as comparações do levantamento está a pizza congelada da Sadia com menos azeitonas e queijo do que na imagem da caixa. Os congelados foram preparados pelos pesquisadores seguindo as instruções das embalagens.
Os técnicos também encontraram cookies da Bauducco com menos gotinhas de chocolate do que na embalagem, esfiha do Habib’s recheada com carne bem menos corada do que a do cartaz, panetone da Visconti com menos chocolate e wafer Mabel mais pálido do que no rótulo.
A Sadia informou que todas as imagens que constam das embalagens que levam sua marca são produzidas em estúdio fotográfico e que são utilizados apenas produtos reais. “No entanto, por ser uma produção fotográfica, ocasionalmente podem ocorrer diferenças de apresentação em relação ao produto original. Por esse motivo, a Sadia informa em suas embalagens que se trata de foto ilustrativa”.
Para o Idec, ao utilizar a frase “foto ilustrativa” em suas embalagens, os fabricantes pretendem se exonerar da responsabilidade de fornecer um produto cuja aparência está aquém do anunciado previamente. “Trazer a frase foto ilustrativa é quase que trivial, é claro que é meramente ilustrativa. É importante observar que existe distância tão grande em alguns casos, que você está falando de produtos de qualidades diferentes”, ressaltou o diretor do Idec.
A Pandurata, proprietária das marcas Bauducco e Visconti, afirmou que “por não ter acesso à avaliação realizada pela entidade, a empresa fica impossibilitada de prestar maiores esclarecimentos neste momento”. Habib’s foi procurado, mas não respondeu à reportagem. Mabel também não respondeu.
Luciana Pellegrino, diretora executiva da Abre (Associação Brasileira de Embalagens), com 300 associados, afirma que a posição da entidade é que não seja efetuado nenhum tipo de propaganda enganosa por meio da embalagem.
A executiva faz uma ressalva de que hoje a embalagem é efetivamente ferramenta de comunicação muito importante entre empresa e consumidor. “No ponto-de-venda, a comunicação se dá principalmente através da embalagem. Por isso é importante que embalagem traga informação transparente e clara, para criar elo seguro sobre referências da marca e o consumidor”, falou Luciana.
Ela ressalta que o consumidor que se sentir lesado deve fazer uso do SAC das próprias empresas e das entidades de Defesa do Consumidor. “O contato do consumidor com as empresas através do SAC traz resultado efetivo. É importante ter a opinião dele para a empresa fazer adequações”, disse a diretora da Abre.
por Kelly Dores
McDonald's muda cor da marca na Europa
"Esta não é apenas uma iniciativa da alemanha, mas de toda a Europa", disse Martin Nowicki, porta-voz do McDonald's na Alemanha.
A franquia que possui mais de 32 mil restaurantes em 118 países tem sido alvo de ativistas que alegam que as atividades da rede são prejudiciais ao meio ambiente. Por causa disso, a rede está tentando adotar práticas "verdes", convertendo o óleo usado nos restaurantes em biodiesel, por exemplo.
"Com essa nova aparência, queremos deixar clara nossa responsabilidade na preservação dos recursos naturais. No futuro, colocaremos um foco ainda maior nisso", disse, em comunicado, Hoger Beek, vice-presidente do conselho de administração da companhia na Alemanha.O McDonald's trocou o tradicional fundo vermelho de sua marca pelo verde. A mudança reflete a tentativa da empresa de promover uma imagem mais "eco-friendly" na Europa. Cerca de 100 restaurantes da rede na Alemanha farão a mudança até o final de 2009, disse a companha nesta segunda-feira (23). Algumas franquias na Grã-Bretanha e França também já estão utilizando o novo padrão.
"Esta não é apenas uma iniciativa da alemanha, mas de toda a Europa", disse Martin Nowicki, porta-voz do McDonald's na Alemanha.
A franquia que possui mais de 32 mil restaurantes em 118 países tem sido alvo de ativistas que alegam que as atividades da rede são prejudiciais ao meio ambiente. Por causa disso, a rede está tentando adotar práticas "verdes", convertendo o óleo usado nos restaurantes em biodiesel, por exemplo.
"Com essa nova aparência, queremos deixar clara nossa responsabilidade na preservação dos recursos naturais. No futuro, colocaremos um foco ainda maior nisso", disse, em comunicado, Hoger Beek, vice-presidente do conselho de administração da companhia na Alemanha.
NATAL DEVE SER O MELHOR DA DÉCADA, INDICA PROJEÇÃO
domingo, 29 de novembro de 2009
Venda de camisas do Flamengo bate a do Real Madrid
Segundo dirigente do clube, a venda de camisas do Flamengo bate a média de vendas do Real Madrid.
A cada 14 segundo, uma camisa do Flamengo é vendida. Foram cerca de 430 mil peças vendidas em 60 dias!
quantas unidades serão vendidas, agora com o clube quase campeão?
Cláudio Oliveira
aluno do ivar
uma vez flamengo, sempre flamengo
sábado, 28 de novembro de 2009
MADE IN BAHIA
<
Todo mundo, cheio de fé ou não, já amarrou uma fitinha coloridinha, do Senhor do Bonfim, no pulso. Fez os nozinhos e, para cada um deles, um pedido especial.
Se a coisa funciona ou não, só mesmo quem foi atendido pode dizer. Mas que a onda que já existe há 200 anos agora ganhou status fashion, ninguém pode negar.
Tanto que, até no exterior, a moda já pegou. As “Brazilets”, como são chamadas por lá no mundo comercial, são vendidas com a mesma promessa de realização dos desejos assim que a fitinha do braço arrebenta. O nome vem da expressão “Brazilian wish bracelets”, ou pulseirinha brasileira dos desejos. Em 13 cores, os modelos importados e super fashion de 42 centímetros contam com um site americano e outro britânico, que as vendem, respectivamente por US$ 5 e 5 libras, o equivalente a R$ 10 e R$ 20. Por aqui, é possível encomendar um rolo (com 43 metros) de fita, por R$ 5! Bem mais barato, né?
Mas não é só o lado fashion que chama a atenção dessa venda gringa das nossas fitinhas bahianas. A empresa promete que, há cada duas vendidas na Europa, por exemplo, uma árvore é plantada na mata atlântica do Brasil. “Queremos plantar um bilhão de árvores nos próximos sete anos”, declara o site, recém-lançado. A doação é feita ao projeto “Plantabillion”. “Eu me inspiro cada vez mais com a economia e o meio-ambiente afetando diretamente a vida das pessoas. E achei que seria ótimo trazer alguma coisa única e especial, conhecida pelos seus poderes milagrosos de cura. Este acessório ecologicamente correto definitivamente entrou na minha lista deste verão”, afirma Kael Robinson, fundador da empresa.
Na dele e de muito mais gente. Desde que começaram a ser vendidas nos EUA, as fitinhas ganharam o gosto das celebridades, que a consideram um acessório eco-fashionista de primeira. Susan Sarandon, Anne Hathaway e Camilla Belle já foram clicadas com suas fitinhas da sorte. Quem diria hein?
CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR
Abras realiza fórum sobre sacolas plásticas
Evento vai debater o uso e as principais tecnologias existentes para diminuir o impacto do descarte de sacolinhas no meio ambiente
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras), com o apoio do Centro de Excelência em Varejo (GVcev) da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), realizará, em 30 de novembro, segunda-feira, das 9h às 13h30, um fórum aberto para debater o uso das sacolas plásticas e as principais tecnologias existentes para reduzir o impacto do descarte do produto na natureza. O fórum Sacolas Plásticas: você está realmente informado a respeito? acontecerá na sede da Abras (Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 2872).
O evento tem o objetivo de promover uma discussão transparente e objetiva sobre o assunto. Estarão presentes na mesa de debates o presidente da Abras, Sussumu Honda; a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Crespo; o deputado federal Leandro Sampaio, autor do Projeto de Lei que versa sobre sacolas plásticas biodegradáveis; o presidente da Plastivida, Francisco de Assis Esmeraldo; o diretor da RES Brasil, Eduardo Van Roost; o deputado estadual Orlando Morando; e o coordenador do Programa de Responsabilidade Social no Varejo e vice-diretor da FGV-EAESP, Jacques Gelman.
Serviço:
Fórum Sacolas Plásticas
CLÁUDIO OLIVEIRA
ALUNO DO IVAR
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Inadimplência no varejo
Atualmente, a rede de lojas possui 18 diferentes alternativas de renegociações com os clientes. "É praticamente o dobro do que praticávamos há dois anos", conta José Antonio Rodrigues, diretor de crédito e cobrança da empresa. Outra mudança que gerou resultados positivos foi a ampliação do prazo de pagamento.
Há dois anos, a varejista permitia parcelamento em no máximo dez vezes e hoje já trabalha com pagamento em 14 vezes. A rede, através de sua financeira Midway, prepara-se para iniciar no segundo semestre a administração de seu cartão de crédito próprio com as bandeiras Visa e Mastercard. "Nosso plano prevê a emissão de cerca de um milhão de cartões por ano", afirma Rodrigues
Dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostram que a inadimplência no varejo de semiduráveis, como calçados e vestuário, foi de 9,2% em abril, considerando-se apenas os clientes novos. Em março, este índice foi de 8,1%. Em relação aos clientes antigos, a inadimplência foi de 7,6% em abril, contra 7% em março.
No varejo de bens duráveis a inadimplência também cresceu. A taxa registrada referente aos clientes novos foi de 17,9% em abril ante 16,9% em março. Já em relação aos clientes antigos, os problemas com falta de pagamento ficaram em 12,3% em abril e 11,6% em março.
Protestos
Com tíquete médio de R$ 120, a Riachuelo opta por não protestar em cartório os clientes inadimplentes. "Não vale a pena recorrer ao cartório porque nosso tíquete médio é baixo", diz Rodrigues. A Casas Bahia segue a mesma linha. "Em mais de 50 anos de existência nunca adotamos esta prática. Preferimos ter a flexibilidade de negociar com o cliente. O cartório engessa a negociação. Às vezes o cliente deve R$ 100, mas pode pagar apenas R$ 20. Com o cartório envolvido não há flexibilidade", avalia Santos.
Varejo diz que faltam eletrodomésticos
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Haley Davidson
Vendas de Harley-Davidson caem 21,3% no terceiro trimestre
Washington, 15 out (EFE).- As vendas mundiais da Harley-Davidson caíram 21,3% no terceiro trimestre do ano, o que supõe uma melhora em relação aos resultados alcançados entre abril e junho passados, disse hoje a fabricante de motocicletas.
Segunda a companhia, sua receita líquida entre julho e setembro caiu 84,1% em relação ao mesmo período de 2008, de US$ 166,5 milhões para US$ 26,5 milhões.
A queda acentuada foi provocada pela diminuição na demanda e pelos efeitos da crise sobre a Harley-Davidson Financial Services, o braço financeiro da fabricante.
"Embora o ambiente continua sendo difícil, estamos moderadamente encorajados com a redução no declive das vendas de motocicletas nas concessionárias", disse em nota o executivo-chefe da Harley-Davidson, Kevin Wandell. EFE
Loja FNAC e CONFORAMA podem estar a venda
"O mais cedo será o melhor", declarou Pinault, sem adiantar um prazo ao diário norte-americano Wall Street Journal de hoje. "Queremos transformar o grupo em qualquer coisa de mais homogéneo", disse.
O Wall Street Journal qualifica de "audacioso" o plano de François-Henri Pinault, cujo objectivo é de transformar o grupo num gigante mundial do luxo.
Para as duas marcas, Pinault dispõe de uma lista de compradores potenciais, das quais não revelou a identidade, segundo o WSJ.
No entanto, não excluiu a eventualidade de uma introdução em bolsa, como foi o caso, na semana passada, para a sua filial CFAO, líder da distribuição automóvel e farmacêutica em África.
A cessão da FNAC e de Conforama poderá render ao grupo PPR entre 4 a 5,9 mil milhões de dólares, segundo o diário norte-americano.
Pinault quer reinvestir este dinheiro na recompra de filiais especializadas nos acessórios de luxo, para completar as suas marcas, como Gucci. Nesta perspectiva, recenseou uma dúzia de marcas que o grupo poderia adquirir, indica o WSJ sem citar nomes.
aluno: Diego S. Pontes -
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Com dólar baixo, supermercados chegam a dobrar importações para o natal
Entre os produtos que o consumidor deverá encontrar com mais facilidade e a preços mais baixos estão frutas secas, vinhos, bacalhau, enfeites de Natal e brinquedos. O diretor da área de importações do Pão de Açúcar, Sandro Benelli, diz que, na média, a oferta de importados deverá crescer 40% nas lojas da rede.
Produtos exclusivos
Com o dólar baixo, a empresa investiu no desenvolvimento de produtos exclusivos em fornecedores externos. Ainda neste ano, o grupo terá bonecas importadas que foram desenvolvidas somente para o Pão de Açúcar. "[Para possibilitar o desenvolvimento de produto], o volume tem que ser muito grande, no mínimo 1 milhão de bonecas. Tem que acompanhar testar o produto na origem e quando ele chega [no Brasil]", explica Benelli.
Rio de Janeiro
A rede de supermercados Zona Sul, com 30 lojas no Rio de Janeiro, também afirma ter aumentado a importação de produtos típicos do Natal, que serão oferecidos a preços entre 15% e 20% mais baixos do que no ano passado.
Além de aumentar a compra de vinhos em 30% e a de bacalhau em 50%, a empresa também aposta no crescimento do consumo de produtos de maior valor agregado, como os panetones italianos. "Além do benefício da queda do euro, a gente tem negociação por causa dos volumes", ressalta o gerente comercial da companhia, Jaime Xavier.
Embora Xavier afirme que o crescimento real nas vendas para o ano de 2009 deverá ficar entre 4% e 5% por conta do início de ano difícil por causa da crise econômica, as expectativas de expansão para o Natal são de 15% a 20%, em relação ao mesmo período do ano passado.
RAFFA´S COMEMORA 10 ANOS DE VIA PARQUE COM AMPLIAÇÃO DA LOJA
Lojas Renner prevê vendas maiores em até dois dígitos
As vendas pelo conceito "mesmas lojas" da Lojas Renner devem crescer perto de dois dígitos em 2010, antecipou hoje (19) o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, José Carlos Hruby.
"No início de 2009, esperávamos um número perto de zero. Hoje, vemos que as vendas serão maiores até o final do ano. Já para 2010, os resultados serão ainda melhores e podem ficar mais próximos de dois dígitos", disse Hruby, em reunião realizada pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec).
No trimestre encerrado em setembro, as vendas "mesmas lojas" da companhia aumentaram em 1,3%.
Em relação à abertura de novas lojas, o executivo confirmou que, em 2010, deverão ser criadas 12 novas unidades, cujos investimentos devem ultrapassar R$ 60 milhões.
"Vamos fortalecer a presença em praças onde já atuamos. Em capitais como Recife, Fortaleza e Salvador, podemos dobrar o número de lojas que temos hoje", afirmou.
Questionado sobre a atuação em lojas de rua, Hruby ressaltou que este ainda é um desafio para a Renner, cujo atual modelo de negócios demanda áreas específicas. "Seguimos avaliando oportunidades, mas muitos dos prédios que consultamos não foram construídos para comportar uma loja como a nossa".
Ainda assim, o diretor de RI não descartou a possibilidade de uma possível integração com alguma rede varejista voltada à classe econômica.
Produtos financeiros
Segundo Hruby, a Renner segue focada no avanço de seus produtos financeiros. "Com a instituição de uma financeira própria, conseguiremos atingir maior rentabilidade desses produtos que, hoje, ainda levam a perdas para a empresa", acrescentou.
A criação de uma financeira própria deve ser concluída ainda em 2010, segundo ele.
Sobre a implantação do cartão co-branded da Renner, que contemplará as bandeiras Master Card e Visa, o executivo informou que já estão sendo realizados testes para que o produto seja lançado aos clientes em maio de 2010. A princípio, serão fornecidos 1 milhão de cartões.
Operações on-line
Em relação ao comércio eletrônico de produtos, Hruby destacou que as operações continuarão concentradas na venda de relógios, perfumes e roupas íntimas femininas apenas.
"Nos próximos meses, manteremos uma postura low profile nesse segmento. Não temos intenção de aumentar esse mix para vestuário no curto prazo", disse.