Fiquei muito feliz de receber um e-mail do Prof. Dr. Rogério Calia, docente da USP Ribeirão – filosofia, sustentabilidade e estatística.
No conteúdo do e-mail, Rogério, questiona-me sobre quais competências filosóficas esperaria para os futuros administradores brasileiros.
Penso, Rogério, pela experiência de meus últimos anos – tendo atuado como executivo, conselheiro e acionista de minhas empresas –, que a necessidade do auto-conhecimento é fundamental para uma sociedade mais criativa e solidária…
Mas as empresas – em geral – não investem no auto-conhecimento de seus colaboradores, não é? Talvez, o máximo que fazem é proporcionar cursos técnicos e especializações. Ora, seria isto auto-conhecimento?
Ocorre que as Instituições criam obstáculos para a constituição criativa e Ética do sujeito, visto que estão muito ocupadas com o resultado final de suas metas.
O investimento em pequenos grupos – de até 12 indivíduos – pode ser uma alternativa para escapar da burocracia e da política Institucional, isto é, a criação de núcleos independentes mas conectados entre si…
O contado com a vida de indivíduos criativos como, por exemplo, Albert Einstein, Steve Jobs, Friedrich Nietzsche, Joseph Beuyes, Raul Seixas, Frida kahlo e outros pode servir de inspiração para quem está no caminho do auto-conhecimento…
Não sei como ensinar um sujeito a ter satisfação – disponibilidade e disposição – de Estudar, todavia, não seria uma das competências mais importantes para os futuros administradores brasileiros, isto é, gostar de Estudar?
E como ensinar um sujeito a ser solidário? Penso que antes, é necessário cuidar de si – da higiene, da alimentação, dos sentimentos, dos pensamentos –, para aí sim, quem sabe, cuidar do próximo…
Quais competências valorizo num administrador? Resumidamente, estas: cuidado de si, Ética, solidariedade e criatividade. Ora, não são estas “competências universais”?
Com respeito, Marcos Amaro
quarta-feira, 16 de março de 2011
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